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Resistência e Estabilidade Estabilidade e Estaticidade u A estabilidade e a estaticidade devem ser estudadas simultaneamente. u Quanto à Estabilidade as estruturas podem ser classificadas como: u Estáveis: Quando o sistema de forças reativas for capaz de equilibrar qualquer sistema de forças ativas. u Instáveis: Quando as forças reativas forem em número insuficiente. u Quanto à Estaticidade as estruturas podem ser classificadas como: u Hipostáticas: sempre instáveis; u Isostáticas: sempre estáveis; u Hiperestáticas: sempre estáveis; Grau de Estaticidade u Uma estrutura será estática quando o número e a posição dos apoios forem suficientes para o equilíbrio da mesma. u Essa “estaticidade” pode ser definida pelo número de solicitações existentes (incógnitas) e pelo número de equações disponíveis para sua análise, visto que, nessa análise, será gerado um sistema de equações, que pode ser determinado ou indeterminado. Estruturas externamente Isostáticas u Quando os apoios de uma estrutura, em equilíbrio estável, são em número estritamente necessário para impedir todos os seus possíveis movimentos. Estruturas externamente Hiperestáticas u Quando os apoios de uma estrutura, em equilíbrio estável, são em número superior ao estritamente necessário para impedir seu movimento. Estruturas externamente Hipostáticas u Quando o número de apoios de uma estrutura é insuficiente para estabelecer o equilíbrio. Estruturas Reais u Ao Engenheiro Civil/ Técnico somente interessa as estruturas estáveis. Isostáticas Hiperestáticas u A grande maioria é Hiperestáticas Objetivo da Análise Estrutural u Determinação das reações de apoios. u Determinação dos esforços solicitantes internos. u Estruturas Isostáticas: determinação do comportamento interno das estruturas. Esforços internos u Esforços internos em uma estrutura caracterizam as ligações internas de tensões, isto é, esforços internos são integrais de tensões ao longo de uma seção transversal de uma barra. u Esforços internos representam o efeito de forças e momentos entre duas porções de uma estrutura reticulada resultantes de um corte em uma seção transversal. u Os esforços internos correspondentes de cada lado da seção seccionada são iguais e contrários, pois correspondem uma ação e a reação correspondente. u Ex: Estrutura Isostáticas u As componentes dessas resultantes são denominados esforços seccionais ou esforços solicitantes internos ou simplesmente esforços internos. u N: Esforço ou força normal u V ou Q: Esforço ou força cortante u M: (Esforço) Momento Fletor u T: (Esforço) Momento de Torção u N: Esforço ou força normal u V ou Q: Esforço ou força cortante u M: (Esforço) Momento Fletor u T: (Esforço) Momento de Torção Convenção de sinais dos ESI e Tipos de solicitações u N: Tração / Compressão u M: Flexão u V ou Q: Cisalhamento u T: Torção Esforços Mecânicos u Compressão u Tração u Torção u Flexão u Cisalhamento Tração u Alongamento direção força. A tração é a força aplicada sobre um corpo numa direção perpendicular à sua superfície. Uma peça estará sendo tracionada quando a força axial (relativo ao eixo) aplicada estiver atuando com o sentido dirigido para o seu exterior. Compressão u Redução direção força. A compressão ocorre quando a força axial aplicada estiver atuando com o sentido dirigido para o interior da peça. A compressão pode ser denominada como tal quando a peça estiver sendo "empurrada", ao contrário da tração, onde ela está sendo "puxada". Flexão u Deformação direção perpendicular à da força. Flexão é um esforço físico em que a deformação ocorre perpendicularmente ao eixo do corpo, paralelamente à força atuante. A linha que une o centro de gravidade de todas as seções transversais constitui-se no eixo longitudinal da peça, e o mesmo está submetido a cargas perpendiculares ao seu eixo. Torção u Forças perpendiculares ao eixo tendendo a girar. Torção é a deformação de um sólido em que os planos vizinhos (transversais a um eixo) sofrem, cada um deles, um deslocamento angular relativo aos outros planos, ou seja, é a deformação que um objecto sofre quando se lhe imprime um movimento de rotação, fazendo-se girar em sentido contrário as suas partes constituintes. Flambagem u Esforço de compressão em barra de seção transversal pequena em relação ao comprimento, tendendo a curvar a barra. A flambagem ou encurvadura é um fenômeno que ocorre em peças esbeltas (peças em que a área de seção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando submetidas a um esforço de compressão axial. A flambagem acontece quando a peça sofre flexão transversalmente devido à compressão axial. A flambagem é considerada uma instabilidade elástica, assim, a peça pode perder sua estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão de escoamento. Cisalhamento u Tensão de cisalhamento (Cisalhamento é o ato de cisalhar, isso significa cortar ou causar deformação numa superfície ), tensão tangencial, ou ainda tensão de corte ou tensão cortante é um tipo de tensão gerado por forças aplicadas em sentidos iguais ou opostos, em direções semelhantes, mas com intensidades diferentes no material analisado. A tesoura é o objeto mais popular para representar a tensão de cisalhamento. Tipos de Apoio u Móvel u Fixo u Engaste Móvel ou Rolete u Tem-se o que o primeiro tipo de apoio, conhecido como apoio móvel ou rolete, é um tipo de apoio simples, ou seja, temos uma estrutura sob a outra, em que a reação de apoio existente é uma força perpendicular ao plano apoiado (normal). u Esse apoio impede o movimento na direção normal do plano, porém permite a liberdade para movimentar no sentido paralelo ao plano e permite uma rotação sob o apoio. u O desenho A representa os apoios como roletes, assim estes deslizam sob o plano. O desenho B mostra a condição de reação desses roletes. O desenho C indica esquematicamente como normalmente esse tipo de apoio é representado nos exercícios de RM. u O apoio móvel apresenta um tipo de reação nomeado de Ry. Apoio Fixo ou Pinos u Apoio fixo é um tipo de apoio que impede o movimento nas direções normal e paralela ao plano, porém mantém o apoio livre para rotação, dessa forma, pode ter força de reação de apoio no sentido horizontal e vertical. u No desenho A, mostra que nestes apoios, normalmente são utilizados pinos, parafusos ou similares nas conexões entre a estrutura e o apoio. No desenho B, apresenta a condição de reação do apoio fixo. No desenho C, representante esquematicamente como normalmente esse tipo de apoio é representado nos exercícios de RM. u No apoio fixo existem dois tipos de reações apresentados por Rx e Ry. Engaste u O apoio de engaste é um tipo de apoio que impede o movimento nas direções normal e paralela ao plano, e também não permite a rotação sob o apoio, dessa forma, pode ter força de reação de apoio no sentido vertical e horizontal e reação de momento. u Para a condição de engaste, normalmente as estruturas partem de dentro dos apoios. u O desenho A, podemos atribuir alguns sinônimos para a condição engastada, tais como: chumbada, concretada, soldada etc. O desenho B, apresenta a condição de reação no apoio engastado. O desenho C, representa esquematicamente como normalmente esse tipo de apoio é representado nos exercícios de RM. u O engaste apresenta 3 reações de apoio Rx, Ry e M. Tipos de Carregamentos u Força concentrada u Carga uniformemente distribuída u Carga uniformemente variável u Momento concentrado Força Concentrada Carga Uniformemente Distribuída Carga Uniformemente Variável Momento Concentrado Classificação das Vigas u Simplesmente apoiadas u Bi engastadas (fixas) u Engastada – apoiada u Em balanço u Em balanço nas extremidades Simplesmente Apoiadas Bi engastadas (Fixas) Engastada - Apoiada Em balanço Em balanço nas extremidades Equações de Equilíbrio Estático Σ Fx = 0Σ Fy = 0 ΣM =0 a ou b Revisando áreas das figuras geométricas u Retângulo u Quadrado u Triângulo u Paralelogramo u Trapézio u Losango u Triângulo Equilátero Retângulo A = h.b Quadrado A = L² ou A = L.L Triângulo A = a.h 2 Paralelogramo A = b.h Trapézio A = (B + b).h 2 Losango A = D . d 2 Triângulo equilátero A = l² . √3 4
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