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Slides Aula 7 - Balança de Poder

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Alianças e Balança de poder 
 
• Dilema de segurança – ameaça à segurança nacional 
• Liberais: criação de instituições 
• Realistas: Abordagens militares para manter a 
segurança --- aumentar as capacidades: adquirir 
armas ou aliados 
• 1) Estados devem se armar; 2) formar alianças; 3) 
negociar controle de armamentos 
Alianças 
 
•Aumentar aliados é menos custoso do que aumentar 
armamento 
•Alianças funcionam como forma de contrabalançar uma 
ameaça percebida no sistema anárquico 
 
 COMO? 
•Aumento da dissuasão e das capacidades de defesa 
Alianças: conceito 
•Uma aliança é uma coalizão de países que coordenam 
as suas ações para alcançar algum fim. 
- Dizem respeito a uma ameaça comum e questões 
relacionadas à segurança internacional 
Alianças 
• Acordos formais para coordenar o comportamento em 
caso de emergências militares 
• Dois ou mais Estados combinam capacidades 
militares --- Segue a regra realista que diz que os 
Estados devem atuar no sentido de aumentar suas 
capacidades 
Formação de alianças 
 
• Aumentam a proteção, mas reduzem capacidade de 
realinhamento ... LOGO, 
•Devem ser realizadas de modo a serem rapidamente desfeitas 
quando ameaça é reduzida Estado é ator auto-interessado e, 
portanto, não deve ter inimigos ou aliados eternos 
• Isso reduz o rico de manter os Estados atados a acordos que 
podem trazer desvantagens no futuro 
Propósito das alianças 
 
•Aumenta o poder dos seus membros 
• Partilha os custos entre os membros da aliança 
- São formadas como respostas a ameaças percebidas 
-Unem as capacidades de dois ou mais Estados que passam a exercer 
maior influência em sua negociação com outros Estados. 
- Para os Estados menores, as alianças podem ser um importante 
elemento de aumento de poder 
•Coesão da Aliança 
A facilidade com que os membros mantem uma aliança 
tende a ser elevada quando: 
- os interesses nacionais convergem; e/ou 
- a cooperação dentro da aliança se torna 
institucionalizada e habitual. 
Críticas ao sistema de alianças 
• Pode aumentar as capacidades dos Estados agressivos 
• Ameaça inimigos em potencial que podem formar contra-
alianças: redução mútua da segurança 
• Estados que antes eram neutros podem se engajar na coalizão 
oposta 
• Deve tentar controlar o comportamento dos aliados 
• Aliado de hoje pode ser inimigo de amanhã 
• Monitorar comportamento dos aliados é algo custoso 
Críticas ao sistema de alianças 
 
•reduz adaptabilidade às mudanças 
•Estados podem ter que “comprar” as disputas de 
aliados 
• Ressentimento de Estados fora da aliança 
•Preserva as rivalidades existentes 
Balança de poder 
• Para alguns autores, a sobrevivência dos Estados e a 
manutenção da ordem devem estar baseadas em um 
sistema de alianças militares cambiantes comumente 
referida como Balança de poder 
• Paridade/ estabilidade 
• Política/ comportamento para dissuasão 
• Modelo de PEX (como agir – configuração de alianças) 
Balança de Poder 
• 
 
 
•Política/comportamento de um ou mais Estados que combinam o seu poder para alcançar a 
proteção e o equilíbrio. 
• Estados podem implementar uma política de equilíbrio de poder de duas maneiras: 
aumentando seu próprio poder (corrida armamentista ou aquisição de território) ou via 
política de alianças. 
• Caráter fundamental da formação de alianças: Mais rápido, mais barato e mais eficaz do que 
a criação de capacidades próprias 
 
Balança de poder 
• Ideia de que a paz é mais provável de ser mantida 
quando o poder militar é distribuído de modo que 
nenhum Estado ou bloco possa dominar os demais 
• Fraqueza convida ao ataque, assim o poder de 
compensação deve ser utilizado para deter agressores 
em potencial 
• Se um Estado ou bloco ameaça outros, há incentivos 
para superação das diferenças e engajamento em 
alianças defensivas 
O processo de BP 
•No processo de BP, medo encoraja alinhamento, i.e. Estado 
ameaçado se une aos demais 
•Papel de BALANCER: uma grande potência que não está 
imediatamente ameaçada, mas que se coloca ao lado dos mais fracos 
para impedir que o Estado expansionista domine 
 
Teoria do equilíbrio de poder 
 
 
 
- 
 
 
- Counterbalancing ocorre regularmente e mantém a estabilidade do sistema internacional. 
-Estabilidade não implica necessariamente em paz, mas, sim, na manutenção do sistema internacional/ preservação da ordem 
- BP é mais eficaz quando as alianças são fluidas, i.e. são formadas ou quebradas em função da conveniência, independentemente de valores, 
religião, história, ou forma de governo. 
 
 
 
 
Regras para a eficácia 
• Identificar corretamente as ameaças e capacidades 
• Buscar aliados quando você não pode competir com os 
armamentos de um adversário 
• Manter-se flexível nas alianças 
• Oposição a qualquer Estado expansionista ou com anseios 
hegemônicos 
• Vitória deve ser moderada e capacidades dos Estados deve ser 
aproximadamente a mesma 
Críticas à BP 
•Assume-se que os políticos possuem informações precisas e 
oportunas sobre os outros estados 
•Pode desencadear uma corrida armamentista. 
•Assume-se que os decisores são avessos aos riscos 
• Estados, por vezes, optam por bandwagon ao invés de balancing 
•É de fato eficaz? Controvérsias: BP como causa da guerra (I GM) 
 
Alternativas à BP 
• Teoria da estabilidade hegemônica 
• Sistema de segurança coletiva: Woodrow Wilson – pós-
IGM 
• Sistema de segurança global ou regional acordado 
entre as grandes potências para manter a paz 
• Agressão a um é considerada como agressão a todos 
e deve obter resposta militar automática 
• Evitar a guerra pela ameaça da ação coletiva 
Modelos de distribuição do poder 
• Unipolaridade: EUA pós-II GM 
• Bipolaridade: EUA e Rússia/ OTAN e Pacto de 
Varsóvia 
• P.s. bipolaridade versus polarização (cluster) 
Futura Multipolaridade? 
 
 
•EUA 
•China 
•Rússia 
•UE 
•Japão 
•Brasil 
•Índia 
A expansão da OTAN 
• 28 membros; engloba Europa Ocidental e América do 
Norte 
• Fundada em 1949 para deter o poder soviético na 
Europa 
• Artigo V, considerado o coração da OTAN, pede aos 
membros para vir para a defesa de outro que esteja 
sob ataque. 
• Fim da GF: conversão da OTAN em uma aliança 
militar feita contra um inimigo pré-determinado em 
uma ampla comunidade de segurança coletiva 
• Adoção de uma abordagem mais ampla de segurança 
• Tentativa de conter guerras civis, encorajar o 
desarmento e manter o envolvimento dos EUA em 
questões de segurança na Europa 
Figure 2.5 
• Aliança versus segurança coletiva 
• Aliança é contra alguém 
• SC: envolve todos os Estados e não há um inimigo 
específico contra quem lutar. Qualquer um dos 
Estados do sistema pode ser possível agressor e todos 
os outros se unirão contra ele --- Indivisibilidade da 
paz 
• Na teoria, o poder de dissuasão da SC seria maior, ma 
na prática não é isso que ocorre 
• BP: grandes potências X SC: todos os Estados (fortes 
ou fracos)

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