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DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACEUTICA A relação da Lei nº 13.021 de 2014 e a Resolução nº 585 de 2013 (CFF) Profa. Dra. Gabriella Freitas Discente: Letícia Guedes Morais A Lei nº 13.021 de 08 de agosto de 2014 estabelece, dentre outras coisas, que a farmácia é “uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva (...)” e que deve ser de responsabilidade técnica de farmacêutico habilitado na forma de lei. Além disso, autoriza a disposição de “medicamentos, vacinas e soros que atendam ao perfil epidemiológico da sua região demográfica”. Tal lei, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, determina também que o farmacêutico deve: “notificar os profissionais de saúde e os órgãos sanitários competentes, bem como o laboratório industrial, dos efeitos colaterais, das reações adversas, das intoxicações, voluntárias ou não, e da farmacodependência observados e registrados na prática da farmacovigilância”, “organizar e manter cadastro atualizado com dados técnico-científicos das drogas, fármacos e medicamentos disponíveis na farmácia”, “estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos e correlatos, visando a assegurar o seu uso racionalizado, a sua segurança e a sua eficácia terapêutica”, “estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente”, além de “prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação benefício e risco, a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a importância do seu correto manuseio”. Cabe ao farmacêutico também garantir, na dispensação de medicamentos, a eficácia e segurança da terapêutica prescrita, observando aspectos legais e técnicos. A resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013 vem como uma forma de complementar e regulamentar a lei, principalmente quanto as atribuições clinicas do farmacêutico, constituindo seu direitos e responsabilidades. Por mais que a resolução foi divulgada e sancionada um ano antes à lei, é possível enxergar como as duas se relacionam, de forma a contribuir para a profissão. Antes de tudo, é importante esclarecer que tais atribuições clínicas visam à promoção, proteção e recuperação da saúde, além da prevenção de doenças e de outros problemas de saúde. Também se faz necessário pontuar que o farmacêutico presta cuidados à saúde, em todos os lugares e níveis de atenção, tanto em serviços públicos ou privados e que ele tem o “dever de contribuir para a geração, difusão e aplicação de novos conhecimentos que promovam a saúde e o bem-estar do paciente, da família e da comunidade”. Na farmácia, como estabelecimento de saúde, as atribuições clínicas que ali podem e devem ser praticadas são: “analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e técnicos” estabelecido pelo artigo 14º da lei nº 13.021/14, além de realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico quando notar alguma falha nesta prescrição. Ainda na farmácia pode-se realizar a consulta farmacêutica como estabelecida pelo inciso VII do artigo 7º da resolução nº 585/13, sendo que nessa consulta pode-se organizar, interpretar e resumir dados do paciente, além de ter a autorização de solicitar exames laboratoriais no âmbito da sua competência profissional. Em acordo com o artigo 13º da lei nº 13.021/14, os incisos XV e XVI do artigo 7º da resolução nº 585/13 estabelece como atribuição clínica do farmacêutico a prevenção, identificação, avaliação e intervenção nos incidentes relacionados aos medicamentos e/ou à farmacoterapia, como também interações medicamentosas indesejadas e significantes. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BRASIL. Lei nº 13.021, de 08 de agosto de 2014.Dispoe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. Brasília, DF. Ago., 2014. 2. BRASIL. Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 585, de 29 de agosto de 2013. Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providencias. Brasil. Ago., 2013. DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACEUTICA A relação da Lei nº 13.021 de 2014 e a Resolução nº 585 de 2013 (CFF) Profa. Dra. Gabriella Freitas Discente: Letícia Guedes Morais A Lei nº 13.021 de 08 de agosto de 2014 estabe lece, dentre outras coisas, que a farmácia é “uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva (...) ” e que deve ser de responsabilidade técnica de farmacêut ico habilitado na forma de lei. Além disso, autoriza a disposição de “ medicamentos, vacinas e soros que atendam ao perfil epidemiológico da sua região demográfica” . Tal lei, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, determina também que o farmacêutico d eve: “notificar os profissionais de saúde e os órgãos sanitários competentes, bem como o laboratório industrial, dos efeitos colaterais, das reações adversas, das intoxicações, voluntárias ou não, e da farmacodependência observados e registrados na prática da farmacovigilância” , “organizar e manter cadastro atualizado com dados técnico - científicos das drogas, fármacos e medicamentos disponíveis na farmácia” , “ estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos e correl atos, visando a assegurar o seu uso racionalizado, a sua segurança e a sua eficácia terapêutica ”, “ estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente ”, além de “ prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação benefício e risco, a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a impo rtância do seu correto manuseio”. Cabe ao farmacêutico também garantir, na dispensação de medicamentos, a eficácia e segurança da terapêutica prescrita, observando aspectos legais e técnicos. A resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013 vem como uma forma de comp lementar e regulamentar a lei, principalmente quanto as atribuições clinicas do far macêutico, DEONTOLOGIA E LEGISLAÇÃO FARMACEUTICA A relação da Lei nº 13.021 de 2014 e a Resolução nº 585 de 2013 (CFF) Profa. Dra. Gabriella Freitas Discente: Letícia Guedes Morais A Lei nº 13.021 de 08 de agosto de 2014 estabelece, dentre outras coisas, que a farmácia é “uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva (...)” e que deve ser de responsabilidade técnica de farmacêutico habilitado na forma de lei. Além disso, autoriza a disposição de “medicamentos, vacinas e soros que atendam ao perfil epidemiológico da sua região demográfica”. Tal lei, sancionada pela presidente Dilma Rousseff, determina também que o farmacêutico deve: “notificar os profissionais de saúde e os órgãos sanitários competentes, bem como o laboratório industrial, dos efeitos colaterais, das reações adversas, das intoxicações, voluntárias ou não, e da farmacodependência observados e registrados na prática da farmacovigilância”, “organizar e manter cadastro atualizado com dados técnico-científicos das drogas, fármacos e medicamentos disponíveis na farmácia”, “estabelecer protocolos de vigilância farmacológica de medicamentos, produtos farmacêuticos e correlatos, visando a assegurar o seu uso racionalizado, a sua segurança e a sua eficácia terapêutica”, “estabelecer o perfil farmacoterapêutico no acompanhamento sistemático do paciente”, além de “prestar orientação farmacêutica, com vistas a esclarecer ao paciente a relação benefício e risco, a conservação e a utilização de fármacos e medicamentos inerentes à terapia, bem como as suas interações medicamentosas e a importância do seu corretomanuseio”. Cabe ao farmacêutico também garantir, na dispensação de medicamentos, a eficácia e segurança da terapêutica prescrita, observando aspectos legais e técnicos. A resolução nº 585 de 29 de agosto de 2013 vem como uma forma de complementar e regulamentar a lei, principalmente quanto as atribuições clinicas do farmacêutico,
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