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SERVIÇOS FARMACEUTICOS

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DEONTOLOGIA E 
LEGISLAÇÃO 
Lisiane Mezzomo
Serviços farmacêuticos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Identificar os serviços farmacêuticos.
  Explicar as atribuições clínicas do farmacêutico.
  Reconhecer os aspectos legais da prescrição farmacêutica.
Introdução
A farmácia é definida como uma unidade de prestação de serviços 
destinada à assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação 
sanitária, na qual se processa a manipulação e/ou a dispensação de 
medicamentos magistrais, oficinais, farmacopeicos ou industrializa-
dos, cosméticos e insumos farmacêuticos, produtos farmacêuticos 
e correlatos. Essa definição, dada pela Lei nº. 13.021, de 8 de agosto 
de 2014, elencou diversas obrigações do farmacêutico no serviço de 
cuidado e trouxe um novo marco para a saúde no âmbito do papel 
do farmacêutico no acompanhamento dos pacientes e na orientação 
sobre o uso dos medicamentos. 
Nesse contexto da assistência farmacêutica e da farmácia clínica, 
surgem os serviços farmacêuticos e a prescrição farmacêutica. O foco 
das ações do farmacêutico inserido nesse novo conceito passa a ser o 
bem-estar e a qualidade de vida do paciente. Com isso, o profissional 
farmacêutico assume um papel fundamental para a promoção da saúde, 
atuando de forma integrada à equipe multidisciplinar.
Neste capítulo, você vai ler sobre os serviços farmacêuticos direta-
mente destinados ao paciente, à família e à comunidade, fundamen-
tado pelo modelo de prática chamado de cuidado farmacêutico. Além 
disso, você verá os aspectos legais da prescrição farmacêutica, que 
está diretamente envolvida com a prática de atenção farmacêutica e 
a farmácia clínica.
Serviços farmacêuticos
O conceito de assistência farmacêutica abordado na Lei nº. 13.021/2014 (BRA-
SIL, 2014) envolve o conjunto de ações e de serviços que buscam assegurar 
a assistência terapêutica integral e a promoção, a proteção e a recuperação 
da saúde nos estabelecimentos públicos e privados, tendo o medicamento 
como insumo essencial e visando ao seu acesso e ao seu uso racional. Assim, 
a publicação dessa lei defi ne a farmácia como um estabelecimento de saúde, 
ao mesmo tempo que o farmacêutico assume um papel essencial na promo-
ção do uso racional de medicamentos e na orientação aos pacientes sobre 
os medicamentos e as interações medicamentosas. Essas ações contribuem 
para a inserção do farmacêutico no sistema de saúde, seguindo a tendência 
de outros países.
Nesse contexto, insere-se o conceito de serviços farmacêuticos, que é o 
cuidado prestado pelo farmacêutico ao paciente e à sociedade. Esses serviços 
constituem parte dos serviços de saúde, que envolvem a prevenção, o diagnós-
tico e o tratamento de doenças e de outras condições, bem como a promoção, 
manutenção e recuperação da saúde. 
A Resolução do Conselho Federal de Farmácia (CFF) nº. 499 (BRASIL, 2008), de 17 de 
dezembro de 2008, dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias 
e drogarias e estabelece que somente o farmacêutico inscrito no Conselho Regional 
de Farmácia (CRF) poderá prestar serviços farmacêuticos. 
São serviços farmacêuticos:
  elaboração do perfil farmacoterapêutico;
  avaliação e acompanhamento da terapêutica farmacológica de usuários 
de medicamentos;
  determinação quantitativa do teor sanguíneo dos parâmetros bioquímicos 
como glicose, colesterol total e triglicerídeos, mediante coleta de amostras 
de sangue por punção capilar, utilizando-se de medidor portátil;
  verificação de pressão arterial;
Serviços farmacêuticos2
  verificação de temperatura corporal;
  aplicação de medicamentos injetáveis;
  execução de procedimentos de inalação e nebulização;
  realização de curativos de pequeno porte;
  colocação de brincos;
  participação em campanhas de saúde;
  prestação de assistência farmacêutica domiciliar.
Assim, durante a prestação de serviços farmacêuticos, podem ser realiza-
dos diversos procedimentos, a fim de agregar informações sobre o paciente 
ou subsidiar a aplicação de recursos terapêuticos necessários ao processo de 
cuidado em saúde (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2016)
Essa legislação estabelece ainda que, para que o farmacêutico possa exercer 
essas atividades, é necessária a comprovação das habilitações e qualificações 
profissionais por meio de certificado expedido pelo CRF, o qual deverá ficar ex-
posto no estabelecimento. Além disso, para a disponibilização desses serviços, 
a farmácia ou drogaria deve estabelecer os procedimentos operacionais-padrão 
(POPs) correspondentes a cada um dos serviços farmacêuticos, devidamente 
acompanhados dos seus formulários. Além disso, os serviços farmacêuticos 
realizados e os resultados obtidos deverão ser registrados, monitorados, ava-
liados e arquivados.
Assim, para garantir a qualidade e a segurança dos procedimentos reali-
zados pelo farmacêutico, este deverá:
  seguir processos padronizados;
  cumprir normas;
  documentar os serviços realizados;
  utilizar equipamentos validados clinicamente;
  cumprir a legislação pertinente.
Os serviços farmacêuticos foram regulamentados pela Resolução da 
Diretoria Colegiada (RDC) nº. 44/2009 (BRASIL, 2009) da Agência Na-
cional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre as boas práticas 
farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da dispensação, 
da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos 
em farmácias e drogarias. 
Essa lei estabelece que o ambiente destinado à realização dos serviços 
farmacêuticos deve ser diverso daquele destinado à dispensação e à circula-
3Serviços farmacêuticos
ção de pessoas em geral. O estabelecimento de saúde deve dispor de espaço 
específico para esse fim, com as seguintes características:
  ambiente para prestação dos serviços que demandam atendimento 
individualizado deve garantir a privacidade e o conforto dos usuários, 
possuindo dimensões, mobiliário e infraestrutura compatíveis com as 
atividades e serviços a serem oferecidos;
  lavatório contendo água corrente e toalha de uso individual e descartável, 
sabonete líquido, gel bactericida e lixeira com pedal e tampa;
  acesso ao sanitário, caso exista, não deve ser por meio do ambiente 
destinado aos serviços farmacêuticos;
  conjunto de materiais para primeiros-socorros identificado e de fácil 
acesso.
Esses serviços podem ser realizados em diferentes lugares, incluindo:
  farmácia comunitária;
  leito hospitalar;
  farmácia hospitalar;
  serviços de urgência e emergência;
  serviços de atenção primária à saúde;
  ambulatório;
  domicílio do paciente;
  instituições de longa permanência.
A Resolução nº. 586 (BRASIL, 2013a), de 29 de agosto de 2013, define o estabelecimento 
farmacêutico como aquele estabelecimento sustentável centrado no atendimento 
das necessidades de saúde do indivíduo, da família e da comunidade, por meio da 
prestação de serviços farmacêuticos e da provisão de medicamentos e outros produtos 
para a saúde, que visem à promoção e recuperação da saúde, à prevenção de doenças 
e de outros problemas de saúde.
Serviços farmacêuticos4
Nesse contexto, ainda segundo a RDC nº. 44/2009 (BRASIL, 2009), o 
profissional farmacêutico contemporâneo pode desenvolver os seguintes 
serviços e procedimentos farmacêuticos.
  Atenção farmacêutica domiciliar — consiste no serviço de atenção 
farmacêutica disponibilizado pelo estabelecimento farmacêutico no 
domicílio do paciente.
  Aferição dos parâmetros fisiológicos e bioquímicos — é permitida ao 
farmacêutico com o objetivo de subsidiar informações quanto ao estado 
de saúde do paciente e a situações de risco, assim como de permitir o 
acompanhamento ou a avaliação da eficácia dos tratamentos prescritos 
por profissional habilitado. Quando oferecida na farmácia e drogaria, 
deve ter como finalidade fornecer subsídios para a atenção farmacêutica 
e o monitoramento da terapia medicamentosa, visando à melhoria da 
sua qualidade devida, não possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo 
de diagnóstico. Envolve:
 ■ pressão arterial e temperatura corporal;
 ■ glicemia capilar (deve ser realizada por meio de equipamentos de 
autoteste);
 ■ administração de medicamentos;
 ■ perfuração do lóbulo auricular para colocação de brincos (com apa-
relho específico para esse fim e que utilize o brinco como material 
perfurante).
A Anvisa exige que, após a prestação do serviço farmacêutico, deve ser entregue a 
declaração de serviço farmacêutico ao paciente, emitida em duas vias, sendo que 
a primeira deve ser entregue ao usuário e a segunda deve permanecer arquivada 
no estabelecimento. Essa declaração documenta o atendimento farmacêutico e se 
caracteriza como um padrão de qualidade do serviço prestado. Além disso, deve ser 
elaborada em papel com identificação do estabelecimento, contendo nome, endereço, 
telefone, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) e identificação do usuário ou 
de seu responsável legal.
5Serviços farmacêuticos
O Quadro 1 apresenta alguns exemplos de declaração de serviços 
farmacêuticos.
Serviço de atenção 
farmacêutica
  Medicamento prescrito e dados do pres-
critor (nome e inscrição no conselho 
profissional).
  Indicação de medicamento isento de pres-
crição e a respectiva posologia.
  Valores dos parâmetros fisiológicos e 
bioquímicos dosados, seguidos dos respec-
tivos valores considerados normais. 
  Frase de alerta, quando houver medição 
de parâmetros fisiológicos e bioquímicos: 
“ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALI-
DADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A 
CONSULTA MÉDICA OU A REALIZAÇÃO DE 
EXAMES LABORATORIAIS”. 
  Dados do medicamento administrado: 
nome comercial, exceto para genéricos; 
denominação comum brasileira (DCB); 
concentração e forma farmacêutica; via de 
administração; número do lote; e número 
de registro na Anvisa. 
  Orientação farmacêutica. 
  Plano de intervenção. 
  Data, assinatura e carimbo com inscrição 
no CRF do farmacêutico responsável pelo 
serviço. 
Serviço de perfuração 
do lóbulo auricular para 
colocação de brincos
  Dados do brinco: nome e CNPJ do fabri-
cante e número do lote. 
  Dados da pistola: nome e CNPJ do fabri-
cante e número do lote. 
  Data, assinatura e carimbo com inscrição 
no CRF do farmacêutico responsável pelo 
serviço.
Quadro 1. Exemplos de declaração de serviços farmacêuticos
Serviços farmacêuticos6
A Figura 1 apresenta um modelo de declaração de serviços farmacêuticos.
Figura 1. Modelo de declaração de serviços farmacêuticos.
Fonte: Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais ([2018], documento on-line) 
Atribuições clínicas do farmacêutico
Originária no âmbito hospitalar nos Estados Unidos a partir da década de 
1960, a farmácia clínica atualmente expande-se a todos os níveis de atenção 
à saúde. Essa atividade — que objetiva a aproximação do farmacêutico ao 
paciente e à equipe de saúde — ocorreu, em parte, como resposta ao fenômeno 
da transição demográfi ca e epidemiológica observado na sociedade, uma 
vez que a crescente morbimortalidade relativa às doenças, aos agravos não 
transmissíveis e à farmacoterapia repercutiu nos sistemas de saúde e exigiu 
um novo perfi l do farmacêutico. 
7Serviços farmacêuticos
Um exemplo foi o trágico episódio do uso indiscriminado da talidomida e as graves 
consequências de seu uso. Nessa época, começaram a surgir ciências como a farma-
coepidemiologia e a farmacovigilância, que visam aumentar a segurança dos usuários 
e a vigilância do uso dos medicamentos. 
A Resolução nº. 338 (BRASIL, 2004), de 6 de maio de 2004, aprova a 
política nacional de assistência farmacêutica como parte integrante da Política 
Nacional de Saúde, envolvendo um conjunto de ações voltadas à promoção, 
proteção e recuperação da saúde e garantindo os princípios da universalidade, 
integralidade e equidade, fundamentos do sistema público de saúde no Brasil. 
Esse conjunto de ações tem o medicamento como insumo essencial e visa ao 
acesso e ao seu uso racional. 
Além disso, a atenção farmacêutica — também referida atualmente como 
cuidado farmacêutico — visa à prevenção, detecção e resolução de problemas 
relacionados a medicamentos, bem como à promoção do seu uso racional, com 
a finalidade de melhorar a saúde e qualidade de vida dos pacientes.
A Resolução do CFF nº. 585 (BRASIL, 2013b), de 29 de agosto de 2013, constitui o amparo 
legal para a atuação clínica do farmacêutico e regulamenta as suas atribuições, que, 
por definição, constituem os direitos, as responsabilidades e as competências do 
farmacêutico no desenvolvimento das atividades clínicas e nos serviços farmacêuticos.
Nesse contexto, a Resolução nº. 585/2013 (BRASIL, 2013b) define que a 
atuação do farmacêutico contemporâneo está no cuidado direto ao paciente, 
na promoção do uso racional de medicamentos e de outras tecnologias em 
saúde, redefinindo a sua atuação a partir das necessidades dos pacientes, da 
família, dos cuidadores e da sociedade.
Serviços farmacêuticos8
A farmácia clínica pode ser desenvolvida em hospitais, ambulatórios, 
unidades de atenção primária à saúde, farmácias comunitárias, instituições de 
longa permanência e domicílios de pacientes, entre outros. Alguns conceitos 
importantes sobre o tema são os seguintes.
  Farmácia clínica — área da farmácia voltada à ciência e prática do uso 
racional de medicamentos, na qual os farmacêuticos prestam cuidado 
ao paciente, de forma a otimizar a farmacoterapia, promover saúde e 
bem-estar e prevenir doenças.
  Consultório farmacêutico — lugar de trabalho do farmacêutico para 
atendimento de pacientes, familiares e cuidadores, no qual se realiza 
com privacidade a consulta farmacêutica. Pode funcionar de modo 
autônomo ou como dependência de hospitais, ambulatórios, farmácias 
comunitárias, unidades multiprofissionais de atenção à saúde, insti-
tuições de longa permanência e demais serviços de saúde, no âmbito 
público e privado 
  Medicamento — produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou ela-
borado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de 
diagnóstico.
  Prescrição — conjunto de ações documentadas relativas ao cuidado 
à saúde, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, bem 
como à prevenção de doenças e outros problemas relacionados.
  Prescrição de medicamentos — ato pelo qual o prescritor seleciona, 
inicia, adiciona, substitui, ajusta, repete ou interrompe a farmacoterapia 
do paciente e documenta essas ações, visando à promoção, proteção e 
recuperação da saúde, bem como a prevenção de doenças e de outros 
problemas de saúde.
  Uso racional de medicamentos — processo pelo qual os pacientes 
recebem medicamentos apropriados para suas necessidades clínicas, 
em doses adequadas às suas características individuais, pelo perí-
odo de tempo adequado e ao menor custo possível, para si e para a 
sociedade. 
  Uso seguro de medicamentos — inexistência de injúria acidental 
ou evitável durante o uso dos medicamentos. O uso seguro engloba 
atividades de prevenção e minimização dos danos provocados por 
eventos adversos, que resultam do processo de uso dos medicamentos.
9Serviços farmacêuticos
A Portaria do Ministério da Saúde nº. 3.916 (BRASIL, 1998), de 30 de outubro de 1998, 
define assistência farmacêutica como todas as atividades relacionadas aos medica-
mentos. Ela engloba:
  abastecimento de medicamentos;
  a sua conservação e o seu controle de qualidade;
  segurança e eficácia terapêutica;
  acompanhamento e avaliação da sua utilização;
  obtenção e difusão de informação sobre medicamentos;
  educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade 
para assegurar o uso racional de medicamentos.
Já a definição de atenção farmacêutica pela Resolução do Ministério da Saúde nº. 
338 (BRASIL, 2004), de 6 de maio de 2004, abrange um modelo de prática farmacêu-
tica desenvolvida no contexto da assistência farmacêutica. Envolve atitudes, ética, 
comportamentos, habilidades, compromissos ecorresponsabilidades na prevenção 
de doenças, promoção e recuperação da saúde, de forma integrada à equipe. É a 
interação direta do farmacêutico com o indivíduo/paciente, visando a uma farmaco-
terapia racional e à obtenção de resultados definidos e mensuráveis, voltados para a 
melhoria da qualidade de vida.
Estas são as atribuições clínicas do farmacêutico de acordo com a Resolução 
nº. 585/2013 (CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, 2013b):
  Estabelecer e conduzir uma relação de cuidado com foco no paciente. 
  Desenvolver, em colaboração com os demais membros da equipe de 
saúde, ações para a promoção, proteção e recuperação da saúde.
  Participar do planejamento e da avaliação da farmacoterapia, para que 
o paciente utilize de forma segura os medicamentos de que necessita, 
nas doses, frequência, horários, vias de administração e duração 
adequados.
  Analisar a prescrição de medicamentos quanto aos aspectos legais e 
técnicos. 
  Realizar intervenções farmacêuticas e emitir parecer farmacêutico a 
outros membros da equipe de saúde, com o propósito de auxiliar na 
seleção, adição, substituição, ajuste ou interrupção da farmacoterapia 
do paciente. 
  Participar e promover discussões de casos clínicos de forma integrada 
com os demais membros da equipe de saúde.
Serviços farmacêuticos10
  Prover a consulta farmacêutica em consultório farmacêutico ou em 
outro ambiente adequado, que garanta a privacidade do atendimento. 
  Fazer a anamnese farmacêutica, bem como verificar sinais e sintomas, 
com o propósito de prover cuidado ao paciente. 
  Acessar e conhecer as informações constantes no prontuário do paciente.
  Organizar, interpretar e, se necessário, resumir os dados do paciente, 
a fim de proceder à avaliação farmacêutica. 
  Solicitar exames laboratoriais, no âmbito de sua competência profis-
sional, com a finalidade de monitorar os resultados da farmacoterapia.
  Avaliar resultados de exames clínico laboratoriais do paciente, como 
instrumento para individualização da farmacoterapia. 
  Monitorar níveis terapêuticos de medicamentos, por meio de dados de 
farmacocinética clínica. 
  Determinar parâmetros bioquímicos e fisiológicos do paciente, para 
fins de acompanhamento da farmacoterapia e rastreamento em saúde.
  Prevenir, identificar, avaliar e intervir nos incidentes relacionados aos 
medicamentos e a outros problemas relacionados à farmacoterapia. 
  Identificar, avaliar e intervir nas interações medicamentosas indesejadas 
e clinicamente significantes.
  Elaborar o plano de cuidado farmacêutico do paciente. 
  Pactuar com o paciente e, se necessário, com outros profissionais da 
saúde, as ações de seu plano de cuidado.
  Realizar e registrar as intervenções farmacêuticas.
  Avaliar, periodicamente, os resultados das intervenções farmacêuticas 
realizadas, construindo indicadores de qualidade dos serviços clínicos 
prestados.
  Realizar, no âmbito de sua competência profissional, administração de 
medicamentos ao paciente. 
  Orientar e auxiliar pacientes, cuidadores e equipe de saúde quanto à 
administração de formas farmacêuticas.
  Fazer a evolução farmacêutica e registrar no prontuário do paciente.
  Elaborar uma lista atualizada e conciliada de medicamentos em uso 
pelo paciente durante os processos de admissão, transferência e alta 
entre os serviços e níveis de atenção à saúde. 
  Dar suporte ao paciente, aos cuidadores, à família e à comunidade com 
vistas ao processo de autocuidado, incluindo o manejo de problemas 
de saúde autolimitados.
  Prescrever, conforme legislação específica, no âmbito de sua compe-
tência profissional. 
11Serviços farmacêuticos
  Avaliar e acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento, e realizar 
ações para a sua promoção. 
  Realizar ações de rastreamento em saúde, baseadas em evidências 
técnico-científicas e em consonância com as políticas de saúde vigentes.
Outras atribuições do farmacêutico baseadas na Resolução nº. 585/2013 
(BRASIL, 2013b) são:
  Comunicação e educação em saúde — inclui o fornecimento de infor-
mação sobre medicamentos à equipe de saúde, aos pacientes, à família, 
aos cuidadores e à sociedade e sobre demais temas relacionados à 
saúde, ao uso racional de medicamentos e a outras tecnologias em saúde. 
O farmacêutico tem a competência de elaborar materiais educativos 
destinados à promoção, proteção e recuperação da saúde e prevenção 
de doenças e de outros problemas relacionados, bem como atuar no 
processo de formação e desenvolvimento profissional de farmacêuticos.
  Gestão da prática, produção e aplicação do conhecimento — fazem 
parte a coordenação, supervisão, auditoria, acreditação e certificação 
de ações e serviços das atividades clínicas do farmacêutico. Também 
compete ao farmacêutico clínico participar de comissões e comitês no 
âmbito das instituições e serviços de saúde voltados para a promoção do 
uso racional de medicamentos e da segurança do paciente, bem como o 
planejamento, a coordenação e a execução de estudos epidemiológicos 
e demais investigações de caráter técnico-científico na área da saúde, 
incluindo comitês de ética em pesquisa.
Aspectos legais da prescrição farmacêutica
Os modelos de assistência à saúde passam por transformações devido à 
demanda por serviços e à incorporação de novas tecnologias. A ideia de 
expandir para outros profi ssionais — entre eles, o farmacêutico — uma 
maior responsabilidade no cuidado dos pacientes surgiu da necessidade de 
ampliar a cobertura dos serviços de saúde e incrementar a sua capacidade 
de resolução. 
Assim, surge o modelo de prescrição focada nas necessidades de cui-
dado do paciente, com as responsabilidades e limites de atuação de cada 
profissional. Isso melhora o acesso e aumenta o controle sobre os gastos, 
Serviços farmacêuticos12
reduzindo os custos com a farmacoterapia racional, além de propiciar 
melhores resultados terapêuticos. Nesse contexto, surge o conceito de 
consultório farmacêutico como o lugar de trabalho do farmacêutico para 
atendimento de pacientes.
A prescrição tem por objetivo esclarecer as instruções aos pacientes e 
demais profissionais de saúde, garantindo a fidelidade da interpretação e a 
objetividade da informação. A prescrição, junto com a consulta farmacêutica, 
introduz um novo papel ao profissional de aconselhamento farmacêutico e 
ainda abre caminho para a prestação de outros serviços farmacêuticos, como 
o acompanhamento e a monitorização do paciente.
No Brasil, o CFF publicou, em 2013, uma resolução que transformou a 
prescrição farmacêutica em realidade: a Resolução nº. 586/2013 (BRASIL, 
2013a), que regula a prescrição farmacêutica. Essa resolução modifica a 
ideia de prescrição como a ação de recomendar algo ao paciente, permite 
ao farmacêutico — que antes apenas indicava terapias farmacológicas e não 
farmacológicas ao paciente — prescrevê-las. Com isso, o farmacêutico fica 
habilitado a fazer a seleção de opção terapêutica, a oferta de serviços farma-
cêuticos ou o encaminhamento a outros profissionais ou serviços de saúde.
A Resolução CFF nº. 586/2013 (BRASIL, 2013a) considera a prescrição como uma atri-
buição clínica do farmacêutico, define sua natureza, especifica e amplia o seu escopo 
para além do produto e descreve seu processo na perspectiva das boas práticas, 
estabelecendo seus limites e a necessidade de documentar e avaliar as atividades 
de prescrição.
A prescrição farmacêutica, definida pela Resolução nº. 586/2013 (BRA-
SIL, 2013a), é ato pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias 
farmacológicas e não farmacológicas, bem como outras intervenções re-
lativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e 
recuperação da saúde e à prevenção de doenças e de outros problemas de 
saúde. Constitui uma atribuição clínica do farmacêutico e deve ser realizada 
com base nas necessidades de saúde do paciente, nas melhores evidências 
científicas, em princípios éticos e em conformidade com as políticas de 
saúdevigentes.
13Serviços farmacêuticos
O farmacêutico pode realizar a prescrição de medicamentos e outros produ-
tos com finalidade terapêutica, cuja dispensação não exija prescrição médica, 
incluindo medicamentos industrializados e preparações magistrais (alopáticos 
ou dinamizados) plantas medicinais, substâncias vegetais e outras categorias 
ou relações de medicamentos que venham a ser aprovadas pelo órgão sanitário 
federal para prescrição do farmacêutico. Entretanto, não cabe ao farmacêutico 
modificar a prescrição de medicamentos emitida por outro prescritor, salvo 
quando previsto em acordo de colaboração.
A Resolução CFF nº. 586/2013 (BRASIL, 2013a) permite que o farmacêutico prescreva 
medicamentos cuja dispensação exija prescrição médica (possível desde que con-
dicionado à existência de diagnóstico prévio e apenas quando estiver previsto em 
programas, protocolos, diretrizes ou normas técnicas, aprovados para uso no âmbito 
de instituições de saúde ou quando da formalização de acordos de colaboração com 
outros prescritores ou instituições de saúde).
O CRF exige o reconhecimento de título de especialista de profissional farmacêutico 
na área clínica, com comprovação de formação que inclua conhecimentos e habilidades 
em boas práticas de prescrição, fisiopatologia, semiologia, comunicação interpessoal, 
farmacologia clínica e terapêutica. 
Para a prescrição de medicamentos dinamizados, é exigido pelo CRF o reconheci-
mento de título de especialista em homeopatia ou antroposofia.
O processo de prescrição farmacêutica é constituído das seguintes etapas: 
  identificação das necessidades do paciente relacionadas à saúde; 
  definição do objetivo terapêutico; 
  seleção da terapia ou de intervenções relativas ao cuidado à saúde, 
com base em sua segurança, eficácia, custo e conveniência, dentro do 
plano de cuidado; 
  redação da prescrição; 
  orientação ao paciente; 
  avaliação dos resultados; 
  documentação do processo de prescrição.
Serviços farmacêuticos14
A prescrição farmacêutica deverá ser redigida por extenso, de modo legível, obser-
vando-se a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem emendas ou 
rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos: 
  identificação do estabelecimento farmacêutico ou do serviço de saúde ao qual o 
farmacêutico está vinculado; 
  nome completo e contato do paciente; 
  descrição da terapia farmacológica, incluindo as seguintes informações: 
 ■ nome do medicamento ou formulação, concentração/dinamização, forma 
farmacêutica e via de administração;
 ■ dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; 
 ■ instruções adicionais, quando necessário. 
  descrição da terapia não farmacológica ou de outra intervenção relativa ao cuidado 
do paciente;
  nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no CRF; 
  local e data da prescrição.
No âmbito privado, o CFF recomenda que se adote preferencialmente a 
DCB ou denominação comum internacional (DCI), mesmo não sendo obri-
gatório. Já no Sistema Único de Saúde (SUS), a prescrição de medicamentos 
deverá adotar a DCB ou, na falta dela, a DCI. É proibido ao farmacêutico:
  prescrever sem identificar-se ou identificar o paciente;
  prescrever de forma ilegível, codificada ou abreviada;
  assinar folhas de receituário em branco;
  utilizar a prescrição como propaganda ou publicidade.
O Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na Atenção à Saúde 
(Profar), lançado pelo CFF, tem o objetivo de contribuir para a disseminação 
de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades para o exercício da 
prática profissional. Assim, o programa disponibiliza modelos da documenta-
ção necessária ao processo de cuidado do paciente com o objetivo padronizar 
ações entre os farmacêuticos com atuação clínica.
A prescrição farmacêutica, regulada pela Resolução CFF nº. 586/2013 
(BRASIL, 2013a), é uma das atribuições clínicas do farmacêutico relativas ao 
15Serviços farmacêuticos
cuidado à saúde. Um dos campos prevê a possibilidade de encaminhamento do 
paciente a outro profissional ou serviço de saúde. A Figura 2 mostra o modelo 
de prescrição farmacêutica com indicações de preenchimento.
Figura 2. Modelo de prescrição farmacêutica com indicações de preenchimento.
Fonte: Adaptada de Conselho Federal de Farmácia (2015).
Serviços farmacêuticos16
1. A Anvisa regulamenta a prestação de 
serviços farmacêuticos em farmácias 
e drogarias por meio da RDC nº. 
44/2009, a qual define quais são e 
como devem ser prestados esses 
serviços. Com base nessa resolução, 
assinale a alternativa correta.
a) É considerada serviços farmacêu-
ticos a determinação de testes 
laboratoriais rápidos, como vírus da 
imunodeficiência adquirida (HIV), 
vírus da hepatite viral C (HCV), mar-
cador sorológico para hepatite B 
(HBsAg), glicose e colesterol, desde 
que registrados na Anvisa.
b) É permitida a aferição de pa-
râmetros fisiológicos e bioquí-
micos, como medida da pressão 
arterial, dosagem de glicose e 
determinação de batimentos 
cardíacos.
c) O ambiente destinado aos 
serviços farmacêuticos deve 
ser diverso daquele destinado 
à dispensação e à circulação de 
pessoas em geral.
d) É vedada a perfuração do lóbulo 
auricular pela Anvisa nas depen-
dências da farmácia.
e) A administração de medica-
mentos pode ser realizada 
apenas para medicações de via 
oral. Os medicamentos injetáveis 
devem ser administrados em 
ambiente hospitalar.
2. Assinale a alternativa que apresenta 
uma atribuição do farmacêutico 
voltada para o paciente (também 
chamada de atribuição clínica).
a) Manipulação de formas magis-
trais e oficinais.
b) Farmacovigilância.
c) Elaboração do manual de boas 
práticas de dispensação.
d) Controle de qualidade de in-
sumos farmacêuticos.
e) Armazenamento e estocagem de 
medicamentos.
3. Assinale a afirmativa correta em 
relação à atuação clínica do farma-
cêutico.
a) A farmácia clínica é a atividade 
farmacêutica com foco nas 
necessidades do paciente e na 
comunidade.
b) As ações de farmácia clínica são 
privativas da farmácia como 
estabelecimento de saúde e não 
podem ser desenvolvidas em 
hospitais.
c) A atuação clínica do 
farmacêutico restringe-se 
à farmacoterapia, sendo as 
demais atividades de cuidado 
específicas para cada atuação 
profissional.
d) O consultório farmacêutico é o 
local para a consulta farmacêu-
tica exclusivamente dentro das 
farmácias e drogarias, segundo a 
legislação vigente.
e) O farmacêutico não está habili-
tado a verificar os sinais e sin-
tomas do paciente.
17Serviços farmacêuticos
4. Em relação aos incidentes com 
medicamentos e à eficácia dos 
tratamentos nesses casos, assinale a 
alternativa que apresenta uma ativi-
dade do farmacêutico clínico.
a) Solicitar exames laboratoriais 
para o diagnóstico correto, caso 
o farmacêutico identifique incon-
sistência no tratamento.
b) Prevenir e identificar, mas não in-
tervir nos acidentes relacionados 
a medicamentos.
c) Participar da avaliação da farma-
coterapia, mas o planejamento 
não faz parte das suas atribuições.
d) Identificar, avaliar e intervir nas in-
terações medicamentosas indese-
jadas e clinicamente significantes.
e) Acessar e conhecer as informa-
ções constantes no prontuário do 
paciente, mas o registro é priva-
tivo dos médicos e enfermeiros.
5. Conforme a Resolução CFF nº. 
586/2013, a prescrição é uma atri-
buição clínica do farmacêutico. Com 
base nessa legislação, assinale a 
alternativa correta.
a) O ato da prescrição farmacêu-
tica poderá ocorrer apenas em 
farmácias.
b) O farmacêutico poderá assinar um 
bloco de receituário em branco e 
disponibilizá-lo na farmácia para 
eventuais necessidades.
c) Se o farmacêutico identificar 
problemas na interação medica-
mentosa, ele poderá modificar a 
prescrição de medicamentos do 
paciente feita por outro profis-
sional prescritor.
d) O farmacêutico pode prescrever 
medicamentos industrializados 
e preparações magistrais (alo-
páticos ou dinamizados)plantas 
medicinais e substâncias vegetais 
isentas de prescrição.
e) A prescrição envolve apenas a 
orientação de intervenções não 
medicamentosas relativas ao 
cuidado à saúde do paciente.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução nº. 
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vel em: <http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2009/pdf/180809_rdc_44.pdf>. 
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cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/499.pdf>. Acesso em: 10 dez. 2018.
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Oficial da União, Brasília, DF, 25 ago. 2013b. Disponível em: <http://www.cff.org.br/
userfiles/file/resolucoes/585.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2013.
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Diário Oficial da União, Brasília, DF, 26 set. 2013a. Disponível em: <http://www.cff.org.
br/userfiles/file/resolucoes/586.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2013.
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paciente, à família e à comunidade: contextualização e arcabouço conceitual. Brasília: 
Conselho Federal de Farmácia, 2016. 200 p. Disponível em: <http://www.cff.org.br/
userfiles/Profar_Arcabouco_TELA_FINAL.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2018.
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serviço farmacêutico. Belo Horizonte, [2018]. Disponível em: <http://www.crfmg.org.br/
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Leituras recomendadas
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Pharmacotherapy, v. 28, n. 6, p. 816–817, jun. 2008. Disponível em: <https://www.
accp.com/docs/positions/commentaries/Clinpharmdefnfinal.pdf>. Acesso em: 
19 dez. 2018.
CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA. Guia de prática clínica: sinais e sintomas não es-
pecíficos: febre. Brasília: Conselho Federal de Farmácia, 2018. 122 p. (Guias de prática 
clínica para farmacêuticos, 3). Disponível em: <http://www.cff.org.br/userfiles/Profar-
-vol3-Febre_TELA_pgdupla%20-%20final.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2018.
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www.cff.org.br/userfiles/file/pdf/Servi%C3%A7os%20farmac%C3%AAuticos%20
contextualiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20arcabou%C3%A7o.pdf>. Acesso em: 19 
dez. 2018.
19Serviços farmacêuticos
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