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Fibromialgia: Dor Crônica e Fadiga

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FIBROMIALGIA
Fibromialgia (FM) é definida pela dor crônica generalizada e cansaço inexplicável e é uma
doença muito parecida com os sintomas de Síndrome de fadiga crônica (SFC). A FM é mais
frequente nas mulheres e existe um aumento progressivo com a idade, sendo mais
frequente a partir dos 60 anos.
· A FM é resultado de um processamento sensorial anormal no SNC, sendo um déficit do
controle inibitório como uma atividade aumentada nas áreas somatossensoriais do cérebro
na ressonância magnética (RM).
Fisiopatologia: é baseada nos somatório dos impulsos nervosos neurais temporais, isso
acontece quando as fibra da dor (C desmielinizadas) são repetidamente estimuladas, esse
estímulo resulta numa despolarização dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA), o que
vai gerar alterações afetando o processo da dor, causando uma sensibilidade central de
alguns indivíduos.
Os inputs nociceptivos entram no corno dorsal espinal através das fibras aferentes primárias
que fazem sinapse para os neurônios transmissores. As fibras de projeção ascendem
através do trato espinotalâmico contralateral. As projeções ascendentes atingem o tálamo, e
as projeções contralaterais também atingem os núcleos mesencefálicos, incluindo o DRt, o
RVM e o PAG do mesencéfalo. As projeções descendentes do DRt são um componente
crítico da via DNIC. As projeções rostrais do tálamo atingem as zonas que incluem locais
corticais e a amígdala. A parte capsular lateral do CeA (“amígdala nociceptiva”) recebe
inputs nociceptivos do tronco cerebral e medula espinal. Os inputs do tálamo e córtex
entram através das amígdalas lateral (AL) e basolateral (ABL). O CeA envia outputs para
locais corticais e o tálamo, nos quais as percepções cognitivas e conscientes da dor são
integradas. A modulação descendente da dor é mediada através de projeções para o PAG,
que também recebe inputs de outros locais, incluindo o hipotálamo, e se comunica com o
RVM, bem como com outros núcleos medulares que enviam projeções descendentes para o
corno dorsal espinal através do DLF. O locus ceruleus (LC) noradrenérgico recebe inputs do
PAG, comunica-se com o RVM e envia projeções inibitórias noradrenérgicas descendentes
para a medula espinal. As projeções espinopetais antinociceptivas e pronociceptivas do
RVM modulam positiva e negativamente os inputs nociceptivos e fazem parte de um
sistema endógeno de regulação da dor. Os tratos ascendentes (em vermelho) e
descendentes (em azul) são ilustrados esquematicamente. Zonas legendadas “I a IV” no
pequeno diagrama correspondem a detalhes legendados do diagrama maior.
Quadro clínico:
· Dor
· Fadiga
· Alteração do sono
· Disfunção cognitiva
· Disfunção psicológica
· Problemas associados: síndrome de sensibilidade central, síndrome do intestino irritável,
síndrome da bexiga hiperativa, doença da dor temporomandibular, dor pélvica, cefaléia
crônica diária e síndrome de hipersensibilidade química.
Diagnóstico: O diagnóstico da FM é baseado na classificação do American College of
Rheumatology, o qual requer sintomas persistentes com pelo menos 3 meses de duração e
dor generalizada:
Tratamento:

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