2021 - SEMANA CULTURAL

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curso de pedagogia
4º SEMESTRE
BRENDA CRISTINA MASCARENHAS DE ARROIO
DENISE PAZ PEREYRA DA COSTA
LUCIENE DA SILVA PENHA
SEMANA CULTURAL VIRTUAL
CORUMBÁ-MS
2021
BRENDA CRISTINA MASCARENHAS DE ARROIO
DENISE PAZ PEREYRA DA COSTA
LUCIENE DA SILVA PENHA
SEMANA CULTURAL VIRTUAL
Trabalho do Curso de Pedagogia da turma do 4º semestre apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Educação e Artes Aprendizagem da Língua Portuguesa; Aprendizagem de Ciências Naturais; Literatura Infantojuvenil; Legislação Educacional; Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento; Aprendizagem da Geografia e da História; Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Tutora a distância: Lilian Sayuri Yasuda Silva.
Tutora Presencial: Yula Baruki.
CORUMBÁ-MS
2021
SUMÁRIO
	01
	INTRODUÇÃO.............................................................................................
	03
	02
	PROFESSORA GABRIELA: APLICAÇÃO DO PROJETO “SEMANA CULTURAL VIRTUAL”...............................................................................
	
04
	03
	CONSIDERAÇÕES FINAIS.........................................................................
	09
	
	REFERENCIAS............................................................................................
	11
1. INTRODUÇÃO
A externanização do aprendizado acadêmico se dá através da descrição detalhada dos trabalhos acadêmicos. O desenvolvimento dos conhecimentos nas repartições públicas ou privadas, adquiridos pelos alunos no ambiente acadêmico, alinha a teoria com a prática e promove uma análise dos pontos fortes e fracos da instituição, apresentando sugestões para uma melhoria organizacional. Ademais, o plano de aula pode ser entendido como uma integração das disciplinas, levando os discentes a promover hipóteses em diversificados cenários, bem como os levam a formulação de ações. Esta atende a uma formação global, promove o aprendizado através das oportunidades de reflexão neste espaço.
Como habilidades e objetivos tem-se realizar trabalhos em grupo, promovendo a capacidade de adaptação, comunicação e integração do espírito de equipe; refletir sobre a importância de articular as práticas pedagógicas ao meio social, político, cultural e econômico dos alunos; possibilitar a vivência artística no ambiente escolar estimulando uma postura investigativa e de análise crítico reflexiva; elaborar uma proposta de Projeto interdisciplinar que viabilize a realização de uma Semana Cultural Virtual a ser vivenciada com alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental, interpretar os fundamentos teóricos apresentados nos textos indicados; refletir sobre a atuação do pedagogo na proposição de vivências de propostas interdisciplinares; e identificar 	as 	especificidades 	do 	trabalho 	a 	ser desenvolvido nos anos iniciais do ensino fundamental articulando as diferentes áreas do conhecimento.
Segundo as instruções será preciso se colocar no lugar de uma professora, refletir sobre as particularidades do trabalho a ser desenvolvido e elaborar um projeto de intervenção para motivar os alunos, tal projeto será denominado “Virada Cultural”. 
Os conteúdos das disciplinas abordadas serão: Educação e Artes Aprendizagem da Língua Portuguesa; Aprendizagem de Ciências Naturais; Literatura Infantojuvenil; Legislação Educacional; Práticas Pedagógicas em Pedagogia: Práticas de Alfabetização e Letramento; Aprendizagem da Geografia e da História; Estágio Curricular Obrigatório II: Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Voltado para o desenvolvimento de uma ação critico-reflexiva, o conteúdo curricular complementador da identidade profissional deve ser planejado e implementado de modo sistemático. 
2. PROFESSORA GABRIELA: APLICAÇÃO DO PROJETO “SEMANA CULTURAL VIRUTAL”
A estrutura curricular nacional é regulamentada por documentos normatizadores, tais como Os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Orientações Curriculares, que, em sua configuração geral, apresentam a literatura destinada exclusivamente ao ensino médio. O Parâmetro Curricular Nacional apresenta aspectos da literatura dentro das discussões de língua portuguesa, em que há a relação direta das duas disciplinas; já as Orientações Curriculares, embora estejam na mesma área, de linguagens, são temas distintos e abordadas separadamente. Os dois documentos apresentam como ideias principais as relações intrínsecas das duas disciplinas, mas divergem na ênfase dada a autonomia delas.
A partir das Diretrizes Curriculares Nacionais, a Base Nacional Comum Curricular, documento regulador com objetivo de unificar e superar a fragmentação das políticas educacionais e ser balizadora da qualidade da educação no Brasil, está em fase de elaboração e visa apresentar o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais e indicar as competências e conhecimentos que se espera que seja desenvolvido em todos os estudantes ao longo da escolaridade. Assim, esse documento visa superar os documentos normatizadores anteriores e formular um único capaz de centralizar as orientações educacionais. (BRASIL, 2017, p 7). Para Santos, Rosa e Darroz (2019, p.143), há colaboração para o processo de aprendizado dos alunos com o uso de projetos interdisciplinares como metodologia de ensino, além de promover a motivação na construção e seus conhecimentos. Todavia, a implementação dessa metodologia tem encontrado entraves. Mesmo assim, fica evidente a possibilidade que não requer grandes demandas pelo corpo docente e da escola, o que permite viabilizar uma abordagem interdisciplina, desmistificando a visão das disciplinas isoladas e individualizadas que tem sido a tônica do ensino escolar. 
Um dos objetivos mais citados no trabalho com Arte está no desenvolvimento criativo. É valido ressaltar que não se pode confundir criatividade com mera espontaneidade, bem como a livre expressão infantil. Uma aula de Arte requer uma intencionalidade pedagógica, um planejamento. A compreensão do processo artístico é “combustão” para a criatividade. Apoia-se como base e repertório para a ação posterior, o “fazer criativo” levando em conta a vivencia infantil em um contexto cotidiano. Um docente com formação em Arte, ao promover o ensino de Arte na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental desacortina uma oportunidade formativa de excelência conforme a legislação pertinente, e que ocorre em muitas escolas do país. É fundamental a intencionalidade do fazer pedagógico como toda prática educativa, evitando que o ensino de Arte como trabalho incidental, recreativo ou decorativo. Em meados de 1.960, a legislação vigente já previa o trabalho pedagógico como atividade complementar, com vistas à iniciação científica, mas foi somente em meados dos anos de 1.970 que a Arte permaneceu como atividade complementar a ser trabalhada sob o nome de Educação Artística, à guisa de especificações de linguagens a serem contempladas. Com a implantação da Lei de Diretrizes e Bases, Lei n. 9.394/96/99, a legislação passou a considerar o ensino de Arte como componente curricular, tendo como aporte as suas divers linguagens tais como: Artes Visuais, Teatro, Música e Dança. 
É no desenvolvimento focado no experimento, na tríade proposta por Ana Mae Barbosa (ler, fazer, contextualizar) que encontra o campo da Arte, e independe da linguagem artística em vigor em uma determinada proposta didática. A Base Nacional Comum Curricular afere em seu documento que o trabalho pedagógico não compartimente as linguagens. Contraditoriamente, proponha que se trabalhe conforme as especificidades de cada uma, desde que se invista em atividades didáticas que possam ser chamadas de “Artes Integradas”. A mediação docente nas atividades pedagógicas deve considerar que se reprima uma intervenção excessiva na busca de algo esteticamente “adequado”. Não há de se pensar em recomendaçãopostural de, meramente, “deixar de fazer”, mas no compromisso com uma interlocução adequada, com formação de perguntas que promovem desafios e motivação que são traduzidas naquilo que se poderia char de assistência pedagógica positiva. Esta, por sua vez, deve promover auxilio e desafios com a mesma intensidade. Para Lima (2020), todo objetivo de autonomia que se pretende que as crianças alcancem necessita de uma adequada e bem medida atuação docente. Para que se possa discutir sobre a tecnologia aplicada à educação de forma efetiva, faz-se necessário promover uma análise das mídias no âmbito escolar para a formação do discente e do docente, tomando como aporte uma linha de ensino colaborativo, onde ambos atuam de modo autônomo no processo de ensino -aprendizagem. No país, o maior desafio está na formação de professores capacitados para trabalhar com tecnologias na educação de modo que se possa contribuir para uma melhora da qualidade da educação. Através deste prisma, Barroso e Antunes (2015), apontam para qualificação profissional que possa promover a facilitação e o enriquecimento dos conteúdos escolares, diante de uma geração de alunos que sofrem influência do contexto tecnológico e, por conseguinte, permeia por um modelo de que inclua as mídias na educação em sua forma ativa.
A síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), fez com que líderes mundiais, bem como suas formas de gestão fossem colocadas à prova. A pandemia de Covid-19, de forma alarmante, inesperada e sem distinção de cor, raça, religião e classe social, tem ceifado milhares de vidas. Os holofotes voltaram para ao campo científico e a população mundial anseia por novidades acerca da propagação e atuação do vírus, os avanços nos ensaios clínicos de modo que se faça o combate que permite minimizar os impactos promovidos pela síndrome. 
Neste cenário encontra-se a professora Gabriela, personagem destaque da “Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)”, pedagoga e professora nos anos iniciais do ensino fundamental em uma escola que deu continuidade ao ano letivo por meio do ensino remoto. Segundo a Situação Geradora de Aprendizagem os alunos e os professores se adaptaram as aulas remotas, mas Gabriela percebeu que eles estão um pouco desmotivados e cansados da rotina escolar. Além disso, a professora também notou que as relações culturais e artísticas estão sendo pouco exploradas no contexto de ensino e de aprendizagem. 
A partir dessas percepções, a professora apresentou à coordenação pedagógica uma proposta de realizar uma Semana Cultural Virtual.
	Tema do projeto 
	Poemas em mídias audiovisuais
	Público-alvo 
	Alunos do ensino fundamental 4º série
	Justificativa 
	Considerando a relevância das práticas culturais desenvolvidas no ambiente escolar e a necessidade de criar estratégias de ensino para oportunizar a aprendizagem diante do contexto da pandemia, torna-se necessário elaborar meios de comunicação entre alunos no ambiente escolar com utilização da interdisciplinaridade nos processos de ensino. 
	Objetivo geral 
	Oportunizar aos alunos o contato com diferentes expressões artísticas
	Objetivos específicos 
	Explorar e analisar, criticamente, diferentes meios e equipamentos culturais de circulação da produção cultural;
Analisar criticamente, por meio da apreciação audiovisual, usos e funções de rimas em diversos contextos de produção e circulação;
Relacionar as práticas artísticas às diferentes dimensões da vida social, cultural, política, histórica, econômica;
Promover integração com outras disciplinas e outras turmas.
	Metodologia 
	O projeto ocorrerá de forma interdisciplinar com as disciplinas de “História” e “Português” que ocorrerá durante a exposição da aula on-line.
Aos alunos será solicitado que elaborem vinhetas de apresentação das disciplinas. Será apresentado aos mesmos a vinheta de um programa da TV Cultura conhecido como “Castelo Rá Tim Bum”, diferentes aspectos da vinheta serão explorados como: rimas, imagens, etc. O portfólio deverá evidenciar o registro do processo de construção da atividade. 
A forma de registro inclui ferramentas digitais (foto, vídeo e ou áudio) ou escritas manualmente em caderno convencional.
O material precisa estar identificado com dados como nome, série, ano, disciplina etc. Os relatos em si podem ser nomeados, cujo título pode expressar o sentimento mais evidente daquele momento; 
Os registros podem conter trabalhos de pesquisa, textos individuais/coletivos, considerados interessantes, acrescidos de uma reflexão sobre avanços e dificuldades pessoais; 
Os alunos irão produzir vinhetas apresentando as disciplinas existentes e ou as apresentações de outras turmas.
	Recursos didáticos 
	Cadernos, livros, material impresso com orientações do professor, vídeos, aparelhos de gravação de áudio e vídeo, busca textual on-line.
	Avaliação 
	Tipo de Avaliação: Formativa
Instrumento Avaliativo: trabalho redigido e entregue virtualmente ou fisicamente com busca textual sobre os sons e suas manifestações, relatório virtual de como coletou os sons, qual aplicativo utilizado para gravação e mixagem de som e, quais desafios encontrados, escuta de vinhetas reelaboradas. 
	Referências 
	VITA, Sandra Regina Moreira da Silva. A Percepção Visual do Espaço Arquitetônico e sua Representação no Espaço Televisivo: O Caso do Castelo Rá-Tim-Bum. Dissertação (mestrado) – Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2009. Disponível em < (Microsoft Word - A Percep\347\343o Visual do Espa\347o Arquitet\364nico e sua Representa\347\343o no Espa\347o Televisivo.doc) (usjt.br)
3.0 Considerações finais 
Foi possivel promover uma reflexão acerca do papel dos educadores na apresentação da vivência e na mostra artística, apurar o detalhamento do trabalho a realizar no início do ensino básico e esclarecer as diferentes áreas do conhecimento. A possibilidade de intervenção do docente está diretamente relacionada com a possibilidade de pensar no conteúdo teórico. Desta forma o presente texto aponta para alguns tópicos como aprendizagem em espaços tidos como não escolares, bem como não escolares de conteúdos como matemática, português, ciências naturais, geografia e história.
A formulação de uma proposta de ensino de forma interdisciplinar, ensinar claramente a expressão artística ao processo de ensino e desenvolver a cooperação grupal para melhorar a capacidade de adaptação, comunicação e adaptação tonou-se necessário para que os objetivos públicos fossem alcançados, bem como solucionar os temas elencados. Essa proposta visa integrar o espírito de equipe; refletir e esclarecer a importância da prática docente para o ambiente social, político, cultural e econômico dos alunos; proporcionar experiência artística no ambiente escolar, estimulando atitudes investigativas e análise de reflexão crítica. 
O trabalho não está esgotado e, portanto, não se infere que as atividades aqui apresentadas são suficientes. Desta forma, este trabalho necessita de trabalhos complementares de modo que se possa promover a harmonização da realidade apresentada com os conteúdos desenvolvidos por meio de atividades específicas que tornem o cotidiano real dos alunos. 
Salienta-se que não há garantida de que a teoria do ensino esteja correta ou errada, pois esta apoia um determinado objetivo, que otimiza o processo de inteligência, emoção e desenvolvimento humano. 
Alcança-se o objetivo, como acadêmico de pedagogia, promover o conhecimento durante o período de formação acadêmica e combiná-lo com as possíveis necessidades da escola para formar uma parceria frutífera.
É possivel que a formulação da proposta do plano de ação é essencial para que possamos realizar as atividades de acordo com as circunstâncias específicas, o que leva a uma maior interação e reflexão do grupo e seus membros. 
REFERÊNCIAs
BARROSO, Felipe; ANTUNES, Mariana. Tecnologia na educação: ferramentas digitais facilitadoras da prática docente. Pesquisa e debate em educação, Juiz de Fora, v. 5, n. 1, 2015. Disponível em: http://revistappgp.caedufjf.net/index.php/revista1/issue/view/12.Acesso em: 21 mar. 2021. 
BRASIL. BNCC – Base Nacional Comum Curricular. 2018. Disponível em <http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#infantil/os-campos-de-experiencias>. Acesso em 20 mar. 2021.
BRASIL. 	Temas 	contemporâneos 	transversais 	na 	BNCC. 	2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporan eos.pdf. Acesso em: 17 mar. 2021. 
LIMA, João Francisco Lopes de. O Pedagogo docente e o ensino de Arte na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Educação em Foco, Belo Horizonte, ano 23, n. 41, set./dez. 2020. Disponível em: https://revista.uemg.br/index.php/educacaoemfoco/article/view/4838. 
Acesso em: 20 mar. 2021. 
SANTOS, Melina Nymann dos.; ROSA, Cleci Teresinha Werner da; DARROZ, Luiz Marcelo. Interdisciplinaridade no contexto escolar: relato de uma atividade envolvendo um estudo sobre diferentes países. Vivências. Vol 15, n. 28: p. 135-144, Mai. 2019. Disponível em: http://revistas.uri.br/index.php/vivencias/article/view/21. Acesso em: 22 mar. 2021.