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Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem HIGIENE Refere-se às práticas que promovem a saúde por intermédio do asseio pessoal. Banho, cuidado oral, limpeza e manutenção das unhas dos pés e das mãos, lavagem dos cabelos e pentear-se. Além do cuidado e manutenção de objetos como óculos e aparelhos auditivos, de modo a garantir seu funcionamento adequado e contínuo. Práticas e necessidades de higiene diferem de acordo com idade, características inerentes ao cabelo e pele, valores culturais e estado de saúde. PRÁTICAS DE HIGIENE O tegumento contem muitas glândulas secretoras que produzem odores e atraem resíduos, e os dentes podem cair se não forem cuidados quanto a isso. Dessa forma, as medidas de higiene são benéficas à manutenção do asseio pessoal e das estruturas tegumentares saudáveis. FATORES QUE INFLUENCIAM A PRÁTICA DE HIGIENE Práticas sociais – cultura, hábitos familiares Condição socioeconômica – limitações, adaptações Conhecimento Preferências pessoais Condição física e mental – Idosos* (Demência, depressão, negligência) DOENÇA E HOSPITALIZAÇÃO X NECESSIDADES DE HIGIENE Limitações Percepção da necessidade Diminuição da tolerância para a atividade (fadiga, redução da força muscular) Mecânica corporal, posicionamento e movimento Equilíbrio Coordenação motora Visão Dor PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA A HIGIENE 1 Manter a proteção contra a contaminação Iniciar a higiene do menos contaminado para o mais contaminado (paciente com evacuação no leito retirar a fralda ou limpar com papel higiênico ou pano úmido antes de começar a higiene corporal. Trocar luvas) Usar hamper. Não colocar a roupa suja no chão Encaminhar a roupa suja para local adequado Usar precauções padrões antes, durante e após o procedimento 2 Conservar energia Organizar todo o material necessário Fechar portas e janelas Usar água morna Manter o paciente coberto semiologia CUIDADOS DE ENFERMAGEM HIGIENE DO PACIENTE mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem Não demorar na realização do cuidado para não cansar o paciente 3 Favorecer a privacidade para o paciente Usar biombos nas enfermarias Colocar aviso na porta e fechá-la Permitir, se possível que o paciente faça a sua própria higiene íntima Se necessário, solicitar ajuda de outro profissional 4 Ofertar conforto físico e psicológico Explicar, orientar, conversar com o paciente Coordenar a higiene com outras atividades Perguntar se o paciente quer urinar/evacuar antes de iniciar o banho Estimular a participação do paciente Não o deixar sozinho ou desamparado 5 Prevenir acidentes, danos Avaliar a capacidade funcional (nível de independência) e necessidade de outras pessoas para realizar o procedimento Prevenir quedas do leito e no banheiro Prevenir desmaios Prevenir queimaduras HIGIENE ORAL 1 Paciente consciente acamado Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Material de higiene pessoal (escova de dente com cerdas macias, escova para língua, creme dental, antisséptico oral, fio dental, protetor labial, toalha, espátula de plástico, gazes). - Bandeja, copo com água, cuba rim, impermeável. - Biombo - Recipiente para lixo. TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente. - Reunir material necessário. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Colocar o paciente em posição de fowler, lateralizando a cabeça ou o paciente poderá ficar sentado conforme condição clínica. - Colocar papel toalha ou impermeável sobre o tórax do paciente. - Colocar a cuba-rim abaixo do maxilar do paciente. - Realizar a inspeção da cavidade oral com a lanterna clínica. - Colocar creme dental na escova de dente ou umedeça- a na solução antisséptica. - Escovar os dentes do cliente com movimentos circulares ou oriente-o como fazê-lo. - Oferecer copo com água para o cliente bocejar e enxaguar a boca sempre que necessário e descartando na cuba-rim. - Aproximar cuba-rim para o descarte do conteúdo da boca. - Escovar a língua com movimentos bem leves (o oriente se possível). - Oferecer água novamente e solicite que descarte na cuba-rim. - Peça para bocejar a solução antisséptica. - Enxugue os lábios do cliente com toalha. - Lubrifique os lábios, se necessário. - Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. Recolher o material - Retirar as luvas de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). 2 Paciente inconsciente Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Escova de dente com cerdas macias e creme dental, antisséptico oral. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem - Hastes flexíveis algodoadas, espátulas de plástico envolvidas com gazes (em caso de presença do tubo orotraqueal), protetor labial e toalha. - Bandeja, copo com água, seringa 20 ml, cuba rim. - Soro fisiológico 0,9%. - Lanterna clínica. - Sonda de aspiração. - Aspirador. - Biombos. - Recipiente para lixo. TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Colocar o paciente em posição de semi-fowler, lateralizando a cabeça, se permitido. - Colocar papel toalha sobre o tórax do paciente. - Colocar a cuba-rim abaixo da maxila do paciente. - Realizar a inspeção da cavidade oral com auxílio da espátula e da lanterna clínica (pacientes com tubo orotraqueal deve-se realizar procedimento com cuidado para não movimentar o tubo). - Colocar creme dental na escova de dente ou umedeça- a na solução antisséptica (quando não há a presença do tubo orotraqueal) ou envolver gaze não estéril na espátula e umedecê-la com solução antisséptica bucal. - Abrir a boca e separar os dentes com auxílio da espátula (caso não tenha dentes realizar o procedimento com espátula e gazes). - Friccionar levemente com a espátula envolta com gaze, os dentes a gengiva, o palato, a língua, trocando a espátula e repetindo quantas vezes necessárias (se não houver presença de tubo orotraqueal poderá utilizar a escova). - Instilar água na boca com seringa de 20 ml, aspirar sempre que necessário. - Recolher a cuba rim, enxugar a boca com a toalha. - Lubrifique os lábios se necessário. - Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. - Recolher o material. - Descarte os materiais utilizados adequadamente - Retirar as luvas de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). OBSERVAÇÕES: Ofertar higienização pelo menos 1 vez a cada 2 horas, se necessário. Prevenir broncoaspiração durante o procedimento. Os pacientes inconscientes ou que utilizam sonda orogástrica ou nasogástrica para alimentaçãonecessitam da higiene oral com maior frequência (após cada dieta ou conforme necessário). Caso haja presença de secreção orotraqueal realizar aspiração antes de higienizar ou fazer a retira com os dedos em pinça, caso possível. Sempre avaliar a condição clínica do paciente para a realização e ajustes no procedimento Verificar a angulação da posição de decúbito do paciente. Embora ainda não existam estudos em relação à posição do paciente no momento da higiene bucal, recomenda-se 30° para evitar pneumonia aspirativa. As próteses dentárias deverão ser higienizadas em água corrente e recolocadas na boca do paciente. Retirar apenas para higiene e a noite para dormir colocando em recipiente com água. Pacientes com discrasias sanguíneas precisam ser submetidos a uma escovação cuidadosa, com escova de cerdas macias, para evitar sangramento gengival. Observar integridade dos dentes, presença de monilíase (é uma infecção da cavidade oral, causada por fungos da espécie Candida Albicans) ou lesões na mucosa oral, com auxílio de uma lanterna. HIGIENE DO COURO CABELUDO E CABELOS Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Bandeja, jarra para água, balde, bacia ou outro recipiente, impermeável, saco plástico. - Soro fisiológico 0,9% para higienizar lesões, se presentes. - Álcool em gel a 70%. - Toalhas, sabonete líquido ou shampoo, condicionador, creme para pentear, pente. - Bolas de algodão. - Biombos. - Recipiente para lixo. TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Retirar o travesseiro e proteger a área superior da cama com uma toalha e impermeável, cobrir o tórax e ombros do paciente com impermeável ou outra toalha. - Posicionar o paciente para a lateral da cama, se possível. Caso não seja possível colocar o impermeável, toalha e bacia sob a cabeça. - Colocar a toalha envolta no saco plástico sob o pescoço do cliente, deixando a extremidade dentro do balde. - Colocar bolas de algodão nos ouvidos do cliente. - Inspecionar cabelo e couro cabeludo (lesões, caspa, seborreia, pediculose). - Irrigar os cabelos com água e aplicar o shampoo, lavar massageando o couro cabeludo com as pontas dos dedos. Observar formação de espuma. Repetir aplicação, se necessário. - Enxaguar retirando todo o shampoo. - Utilizar condicionador (se indicado). Não aplicar diretamente no couro cabeludo ou se o paciente apresentar pediculose (nesses casos utilizar shampoo específico e não utiliza o consicionador). Enxaguar, retirando-o. - Utilize soro fisiológico 0,9% para higienizar lesões, se presentes. - Retirar impermeável ou outro dispositivo utilizado para drenagem. - Enxugar os cabelos com a toalha. Retirar as bolas de algodão dos ouvidos do cliente. - Pentear, prender ou arrumar os cabelos conforme preferência do paciente. Usar creme para pentear se necessário. Caso seja possível o paciente pode realizar esta etapa. - Deixar o cliente confortável e a unidade em ordem. Recolher e desprezar adequadamente o material. - Retirar as luvas de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). OBSERVAÇÕES: Tente usar o estilo de penteado preferido do paciente. Use pentes com dentes largos e comece na extremidade do cabelo, caso o mesmo esteja embaraçado. Amarre o cabelo para evitar emaranhados e nos. Evite o uso de grampos ou presilhas que possam machucar o couro cabeludo. Em pessoas que apresentem pediculose, a higiene do couro cabeludo poderá ser acompanhada por aplicação de medicação (shampoo ou soluções) levando em consideração sempre a prescrição médica. Utilizar produtos de higiene pessoal da preferência do paciente. A rotina da frequência de higiene de couro cabeludo deve ser realizada uma vez a cada dois dias, devendo respeitar a preferência do paciente sempre que possível. Durante a higienização do couro cabeludo, inspecionar deformidades e lesões, anotando no prontuário e comunicando ao enfermeiro em caso de alterações. CUIDADOS COM AS UNHAS Mantê-las limpas e aparadas Orientações: Mergulhe as mãos ou pés em água morna para amolecer a queratina e soltar resíduos Limpe embaixo das unhas com a espátula Empurre a cutícula Use lixa Evite deixar pontas afiadas ou irregulares que possam ferir a pele adjascente Aplique hidratante Estimular uso de chinelos firmes, meias limpas e sapatos confortáveis HIGIENE DE ÓRTESES (LENTES DE CONTATO) Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Estojo para lentes identificado com direito e esquerdo. - Gaze e soro fisiológico a 0,9% para higiene ocular, se necessário. - Toalha. - Bandeja. - Solução desinfectante para lentes de contato. - Biombos. - Recipiente para lixo. TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem - Avalie alterações oculares (sinais de irritação e infecção) e realize higiene ocular com soro fisiológico e gaze, se necessário. - Elevar a cabeça do paciente e colocar toalha sobre o tórax para evitar que alguma lente seja perdida ou danificada. - Para remover lente gelatinosa, movimenta-se a lente de córnea em direção à esclera, posicionando-a delicadamente com um dedo enluvado e limpo, enquanto o paciente olha para cima. Ao reposicionar a lente, ele comprime as margens da pálpebra, de forma conjunta, contra a lente permitindo que ela se dobre de forma flexível e o ar a desprende da superfície do olho - Para remover lentes rígidas, o método de piscar é a técnica mais comum. Coloca-se o polegar e outro dedo no centro das pálpebras inferior e superior, aplica pequena pressão sobre elas, instruindo o paciente a piscar, o que faz a lente rígida se desprender da córnea. Caso o método de piscar não seja bem sucedido, utiliza- se ventosa de sucção oftálmica sobre a lente e uma suave aspiração suspende a lente do olho. - Capturar gentilmente a lente solta entre o polegar e o dedo indicador, para removê-la. - Logo após a retirada, deve-se colocá-la na palma da mão colocar a solução e friccionar higienizando ambos os lados. Coloque-as imersas numa solução própria, dentro do recipiente previamente preparado por 8 a 12 horas. - Retirar as luvas de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). OBSERVAÇÕES: Nas lentes gelatinosas o movimento de retirada deve direcionado para a carúncula lacrimal. Lentes rígidas posicionar os polegares acima e abaixo do globo ocularcom leve pressão e pedir para o cliente piscar para a lente soltar e ser retirada utilizando polegar e indicador de sua mão dominante. Caso o paciente consiga retirá-la sozinho oriente a higienização das mãos e auxilie no armazenamento das lentes. Pacientes hospitalizados voltam a usar temporariamente os óculos de grau ou optam por dispensar uso de recurso visual. Certifique-se da limpeza do estojo da lente e o substitua regularmente. Trocar a solução do estojo a cada armazenamento. As lentes podem ser armazenas no estojo fechado com solução por no máximo 30 dias. Atentar para recomendações de armazenamento e uso das soluções para lentes de contato. Nunca lave as lentes com água da torneira ou soro fisiológico. HIGIENE DE ÓRTESES (ÓCULOS) Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Lenços de limpeza. - Pano limpo e macio. - Sabão ou detergente neutro. - Água corrente. - Biombos. - Recipiente para lixo. TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Segure os óculos pela armação, na parte que encobre o nariz, ou pelas hastes. - Deixe correr a água morna sobre ambos os lados das lentes (a água quente danifica as lentes plásticas). - Lave as lentes com sabão ou detergente. Também posem ser utilizados lenços e substâncias específicas para a higienização de óculos. - Enxague-as com água corrente. - Seque-as com um pano limpo e macio, como um lenço de tecido, por exemplo. Não usar lenços de papel, pois alguns contêm fibras da madeira ou substâncias que podem riscar as lentes. - Retirar as luvas de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). OBSERVAÇÕES: Não usar lenço de papel. Evitar riscar ou quebrar as lentes. Quando não estiver sendo utilizado, armazenar em recipiente adequado. HIGIENE DE PRÓTESES OCULÁRES Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Gazes estéreis. - Água ou solução salina. - Recipiente para lixo. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Avalie alterações oculares (sinais de irritação e infecção) e realize higiene ocular com soro fisiológico e gaze, se necessário. - O enfermeiro pressiona a pálpebra inferior, até que sua extremidade seja aumentada o suficiente para permitir que o olho artificial salte para fora. - Irrigar a conexão de encaixe com água ou solução salina antes de sua reinserção. - Higienizar cavidade ocular com solução salina e gazes e secar antes da reinserção (quando indicada). - Retirar Luva de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). APARELHOS AUDITIVOS Aparelhos internos, pequenos, autossuficientes e ficam dentro do canal auditivo externo Tipos de aparelhos auditivos: Auxílios ao canal se ajustam profundamente no canal auditivo e ficam escondidos. Difícil remover e ajustar Usados na parte de trás da orelha (microfone e amplificador) passa o som para receptor no canal auditivo Aparelhos usados junto ao corpo com componentes elétricos inseridos no interior da caixa colocada em algum lugar do corpo, transmitem o som por um fio conectado a um receptor com formato de orelha Direito-D ou ponto vermelho Esquerdo-E ou ponto verde Bateria dura 100-200h Cuidados: Manter estoque de baterias Evite expor os componentes elétricos ao calor exagerado, água, substâncias químicas ou Spray para cabelo Esfregue eventualmente com pano limpo a superfície externa do aparelho junto com ao corpo ou atrás da orelha Remover cerume aderido ao fone com instrumento especial que vem com o aparelho ou agulha fina Desligue o aparelho quando não estiver usando Verifique a bateria antes de inserir o aparelho auditivo Guarde o aparelho em local protegido, onde não possa cair ou perder HIGIENE ÍNTIMA FEMININA Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Impermeável - Biombos - Recipiente para lixo. - Bacia ou balde com água. - Sabonete. Toalhas. Lençóis (caso seja necessária troca). - Gazes. - Comadre. - Absorvente (caso paciente esteja utilizando). - Fralda descartável (caso paciente esteja utilizando). - Papel higiênico, compressas, toalhas ou lenços para higiene íntima. - Material para tricotomia (lâmina e cabo de bisturi, aparelho elétrico ou aparelho para barbear) TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Prepare o ambiente (biombo, recipiente para lixo). Fechar portas e janelas e utilizar biombo. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Coloque o paciente em decúbito dorsal, elevar a cabeceira (se possível), posição ginecológica e cubra-o com lençol. - Colocar impermeável e ou toalha sobre as nádegas ou paciente sobre a comadre. - Dobrar os joelhos do paciente e separar suas pernas. - Examinar a genitália e região retal do paciente. - Atentar para a presença de cateteres e curativos, o uso de absorventes, fraldas descartáveis, lesões de pele, secreção, presença de fezes e urina. - Realizar tricotomia, se necessário. - Caso haja fezes realize a limpeza, descarte as luvas, higienize as mãos e calce outra luva de procedimento. - Comece lavando púbis, os grandes lábios, separe as dobras dos lábios e lave pequenos lábios, períneo em direção ao ânus. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem - Caso a paciente esteja usando cateter urinário, remover as sujidades do lado de fora do cateter. - Coloque o paciente em decúbito lateral para fazer a limpeza do períneo e ânus. - Enxague e seque. - Retire a comadre, toalha e impermeável. - Retire as luvas, higienize as mãos, calce outra luva e troque os lençóis e roupas, calcinha, fralda ou absorventes. - Reposicionar o paciente de modo confortável. - Retire e descarte os materiais utilizados no lixo adequado. - Reunir os materiais e deixar o ambiente em ordem. - Retirar luva de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). OBSERVAÇÕES: Caso seja possível mudar o paciente paradecúbito lateral para higienizar região posterior das nádegas após retirar a comadre. Caso haja material fecal ou curativo, esses devem ser retirados antes da higienização e o curativo realizado após seu término. Não utilizar talco. Caso a paciente esteja menstruada ou no pós-parto utilizar absorventes após a higienização. Caso a paciente utilize fraldas colocá-las ao final da higienização. HIGIENE ÍNTIMA MASCULINA Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Impermeável - Biombos - Recipiente para lixo. - Bacia ou balde com água. - Sabonete. Toalhas. Lençóis (caso seja necessária troca). - Gazes. - Comadre. - Papagaio. - Fralda descartável (caso paciente esteja utilizando). - Papel higiênico, compressas, toalhas ou lenços para higiene íntima. - Material para tricotomia (lâmina e cabo de bisturi, aparelho elétrico ou aparelho para barbear) TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Prepare o ambiente (biombo, recipiente para lixo). Fechar portas e janelas e utilizar biombo. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Coloque o paciente em decúbito dorsal, elevar a cabeceira (se possível), posição ginecológica e cubra-o com lençol. - Oferecer papagaio, caso não use sonda vesical de demora. - Colocar impermeável e ou toalha sobre as nádegas ou paciente sobre a comadre. - Dobrar os joelhos do paciente e separar suas pernas. - Examinar a genitália e região retal do paciente. - Atentar para a presença de cateteres e curativos, o uso de absorventes, fraldas descartáveis, lesões de pele, secreção, presença de fezes e urina. - Realizar tricotomia, se necessário. - Caso haja fezes realize a limpeza, descarte as luvas, higienize as mãos e calce outra luva de procedimento. - Segure o pênis, retraia o prepúcio, limpe a glande do pênis com movimentos circulares. Reposicionar o prepúcio. - Caso a paciente esteja usando cateter urinário, remover as sujidades do lado de fora do cateter. - Coloque o paciente em decúbito lateral para fazer a limpeza do períneo e ânus. - Enxague e seque com uma toalha (pênis, púbis, escroto e região perianal). - Retire a comadre, toalha e impermeável. - Retire as luvas, higienize as mãos, calce outra luva e troque os lençóis e roupas, calcinha, fralda ou absorventes. - Reposicionar o paciente de modo confortável. - Retire e descarte os materiais utilizados no lixo adequado. - Reunir os materiais e deixar o ambiente em ordem. - Retirar luva de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). OBSERVAÇÕES: Caso seja possível mudar o paciente para decúbito lateral para higienizar região posterior das nádegas após retirar a comadre. Caso haja material fecal ou curativo, esses devem ser retirados antes da higienização e o curativo realizado após seu término. Não utilizar talco. Caso o paciente utilize fraldas colocá-las ao final da higienização mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem BANHO TIPOS DE BANHO Imersão - na banheira; Aspersão - com chuveiro; Parcial no leito – higienizar regiões que provocam desconforto quando ficam sem banho; *Ablução - colocar pequenas porções de água sobre o corpo; Completo no leito – administrado em clientes dependentes Banho de toalha – uso de toalha única; ** BANHO SECO – Compressas de algodão umedecidas com solução de limpeza sem enxague. Banho de sacola – Kit de 8 a 10 panos umedecidos embalados Banho de assento – Imersão de nádegas e períneo em bacia com água BANHO NO LEITO Materiais - Equipamentos de proteção individual. - Biombos; - Roupas: Lençóis, capa impermeável, carrinho de banho/procedimento, fronha, colcha, cobertor, toalhas de banho e rosto. - Utensílios e materiais: bacia, balde, jarra com água, pente, sabonete líquido, antitranspirante, cuba rim, algodão ou compressas para banho, creme hidratante para pele e saco de lixo, material para higiene oral, material para higiene ocular e nasal (S/N), material para barbear e para tricotomia de pelos pubianos (S/N), material para higiene íntima, material para lavagem dos cabelos, material para higiene das mãos e pés, álcool a 70% (líquido e gel), soro fisiológico 0,9%, seringa de 10ml ou 20ml, gazes. TÉCNICA - Higienizar as mãos. - Utilizar Equipamentos de proteção individual. - Explicar o procedimento ao acompanhante e cliente, independente do seu nível de consciência, orientando-o no que poderá ajudar. - Reunir material necessário. - Prepare o ambiente (biombo, recipiente para lixo). Fechar portas e janelas e utilizar biombo. - Realizar higienização simples das mãos e ou fricção alcoólica com álcool em gel a 70%. - Calçar as luvas de procedimento. - Pergunte ao paciente quais materiais de higiene ele costuma utilizar e qual a temperatura que costuma usar no seu banho. - Arrumar a roupa de cama e do cliente (limpa) a ser utilizada após terminar o procedimento. - Colocar o material a ser utilizado próximo ao paciente. - Colocar água morna na jarra ou bacia, testar a temperatura na face interna do antebraço. - Solte as roupas de cama, retire travesseiro e fronha, desprezando a roupa suja em local apropriado. - Realizar a higienização simples das mãos ou antissepsia com álcool a 70%. - Calce as luvas de procedimento. - Manter cliente coberto com lençol (ir descobrindo as áreas a serem higienizadas preservando a privacidade do paciente). Utilizar impermeável e ou toalhas sob o cliente se disponíveis. - Inicie pelos cabelos. (Sob a cabeça utilize impermeável e toalha, bacia ou saco plástico para lavagem dos cabelos e couro cabeludo). Inspecione quanto à presença de lesões, pediculose, caspa, seborréia, lesões de pele (quando presentes lavar com soro fisiológico 0,9%, realizar tricotomia e ou curativo posteriormente S/N). Vê POP sobre higiene de cabelo e couro cabeludo. - Lavar, enxaguar e secar o rosto, orelhas e pescoço: coloque o impermeável e ou a toalha sob a cabeça e inicie lavando o rosto do paciente. Molhe um pano macio, compressas ou pedaço grande de algodão. Comece pelos olhos na altura do canal lacrimal (pode utilizar gazes S/N), limpando do canto interno para o externo (inspecione olhos quanto à presença de secreção, órteses e próteses devem ser retiradas e higienizadas adequadamente). Higienize nariz e cavidade nasal (realizar instilação de soro fisiológico com seringa se indicado) lave a face, ao redor da boca, pavilhão auditivo e pescoço. Atenção: utilizar sabão se adequado para o rosto. Pescoço e orelhas utilizam sabão, retirando em seguida e secando. Caso o paciente seja do sexo masculino aproveite o momento da higiene da face para barbear S/N. - Proteger tórax do paciente (impermeável e ou toalha) e fazer higiene oral (conforme condição clínica- vê POP sobre higiene oral). - Remover a camisola ou camisa do pijama, mantendo o tórax protegido com o lençol. - Imergir mãos em água na cuba-rim. Lavar e enxugar os membros superiores com movimentos longos e firmes (sentido contrário ao pelo ou unidirecional) do punho a axila. Corte e lixe as unhas, higienize as mãos. Coloque o antitranspirante após higienizar e avaliar a axila.- Descer os lençóis que cobrem o tórax até a região pubiana. - Lavar e enxugar o tórax e abdome, com movimentos circulares, ativando a circulação, observando as condições da pele e mamas. Lavar, enxaguar e secar o tórax. Proteger com toalha limpa se disponível. - Descobrir os membros inferiores do cliente, deixando o lençol sobre a região pubiana. - Imergir pés em água na cuba-rim. Lavar, enxaguar e secar os membros inferiores do tornozelo até a coxa. Secar e proteger. Massagear MMII. - A higiene dos pés deve ser feita da mesma forma com que foi descrita a higiene das mãos. Colocar os pés dentro da bacia, lavando-os e massageando-os um de cada vez. - Secar principalmente os espaços interdigitais. mailto:batistamillena@gmail.com Millena Batista / batistamillena@gmail.com / P4 – Enfermagem - Posicione a comadre e realizar higiene íntima conforme POPs de Higiene intima masculina ou feminina. – Colocar o cliente em decúbito lateral. Trocar água. Higienizar, secar e massagear dorso (Essa etapa pode ser realizada também após a higiene de tórax caso o paciente tenha tolerância para mudanças de decúbitos frequentes). - Limpar o colchão com álcool a 70% e trocar a roupa de cama. - Retire as luvas, higienize as mãos, calce outra luva e troque os lençóis e roupas. - Hidratar pele, vestir e pentear o paciente. - Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem. Recolher e desprezar adequadamente o material. - Retirar luva de procedimento. - Higienizar as mãos e realizar educação em saúde com o paciente e ou acompanhante. - Realizar as anotações de enfermagem (chegar prescrição de enfermagem com data e hora, procedimentos realizados, tipo e extensão, reações do paciente, achados do exame físico observados durante o procedimento). OBSERVAÇÕES: Preservar autonomia e privacidade do paciente. Não utilize água fria. Pergunte ao paciente se utiliza algum sabonete, loção ou outros produtos de higiene especiais. Lavar primeiro as áreas do corpo mais limpas e depois as mais sujas. Troque a água, as luvas e higienize as mãos sempre que necessário levando em consideração a troca de áreas a serem higienizadas. Encoraje o paciente a participar em qualquer nível, à medida que for adequado e necessário. Monitore a tolerância à atividade. Lave bem e seque completamente toda a pele após o enxágue. Atenção entre dobras da pele. Lave áreas mais sujas por último (genitália e ânus). Retire todo o resíduo de sabonete. Reponha a água à medida que esfriar e ou estiver suja. Sempre que possível, o banho no leito deve ser feito por duas pessoas. Durante o procedimento, devem ser observadas as condições da pele e das saliências ósseas, para evitar lesões. Em seguida, registrar na anotação de enfermagem e instituir medidas de prevenção. Toda vez que o profissional sair da beira do leito, eleve a grade de proteção. Se o paciente for idoso, evite fricção, pois sua pele é mais suscetível à lesão. Sempre que o paciente tiver condições, estimule o autocuidado. No momento da higienização de mãos e pés, aproveite para cuidar das unhas, cortando e lixando, se necessário. Após o término do banho no leito, realize a limpeza concorrente do leito, de mobiliários e equipamentos. Troque todos os curativos e fixações conforme a prescrição de enfermagem imediatamente após o término do banho. Em caso de pacientes com lesões de pele extensas (p. ex., queimaduras, modifique o banho, utilizando material estéril, clorexidina degermante). Em banho pré-operatório, utilize clorexidina degermante. Ações no caso de não conformidades: Pacientes debilitados em risco de quedas, oferecer segurança por meio da utilização de grades laterais. Não submergir os pés de pacientes com Diabetes Mellitus, isso pode levar ao ressecamento da pele, causando rachaduras e ulcerações. Utilizar movimentos curtos e rápidos quando lavar as pernas de um paciente com risco de TVP. Movimentos amplos e firmes podem mobilizar um coágulo, resultando em tromboembolismo. Não massagear áreas avermelhadas por sobre proeminências ósseas, a fim de evitar a diminuição da circulação sanguínea e surgimento de lesões mailto:batistamillena@gmail.com
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