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DOENÇAS PSIQUIÁTRICAS

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DOENÇAS
PSIQUIÁTRICAS
E os CUIDADOS
de enfermagem
ESCOLA DE ENFERMAGEM SÃO BERNARDO
PROFª: EDSONINA GALVÃO
ALUNA: ANDRÉA ALVES GOMES N° 02
CARAPICUÍBA, 28 DE MAIO DE 2021.
2
ÍNDICE
Introdução 5
Esquizofrenia 6
Causas da Esquizofrenia 6
Sinais e Sintomas 7
Tipos de Esquizofrenia e seus Sintomas 7
Tratamento 8
Cuidados de Enfermagem ao paciente Esquizofrênico 9
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) 9
Causas do TOC 10
Sinais e Sintomas do TOC 11
Tratamento 12
Cuidados de Enfermagem à Pacientes com TOC 12
Somatização 13
Causas da Somatização 13
Sinais e Sintomas 14
Tratamento 14
Cuidados de Enfermagem 15
Depressão 15
Causas da Depressão 15,16
Sinais e Sintomas da Depressão 16,17
Tipos de Depressão 17,18,19
Tratamento 19
Medicamentos para Depressão 19
Cuidados de Enfermagem a pacientes com Depressão 20
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade(TDAH) 20
Causas 21
Sinais e Sintomas da TDAH 21
Tratamento 22
Medicamentos 22
Cuidados de Enfermagem à pacientes com TDAH 23
Autismo 23
Tipos de Autismo 24
Causas de Autismo 25
Sinais e Sintomas de Autismo 25,26
Tratamento 26
Cuidados de Enfermagem ao Autista 27
Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) 27
Causas do TAG 27
3
Sinais e Sintomas do TAG 28
Tratamento 28
Medicamentos 29
Cuidados de Enfermagem à pacientes com TAG 29
Transtorno de Estresse Pós - Traumático (TEPT) 30
Causas 30
Sinais e Sintomas 30
Tratamento 31
Cuidados de Enfermagem ao paciente com TEPT 31
Transtorno Bipolar 32
Causas 33
Sinais e Sintomas do Transtorno Bipolar 33
Tratamento 34
Cuidados de Enfermagem ao paciente com transtorno 35
Demência 35
Causas de Demência 36
Sinais e Sintomas de Demência 37
Tratamento 37
Cuidados de Enfermagem à pacientes com Demência 38
Conclusão 39
Referências Bibliográficas 40,41,42
4
INTRODUÇÃO
Estima-se que 450 milhões de pessoas no mundo sofram de transtornos mentais,
com elevado custo para indivíduos e sociedade. Percentual de 14% do fardo de
doenças é atribuível aos transtornos neuropsiquiátricos, principalmente em
decorrência da natureza crônica e incapacitante da depressão e de outros
transtornos psiquiátricos comuns. Pessoas com doenças mentais graves lutam
contra dois problemas: os sintomas, que interferem na autonomia, independência e
qualidade de vida, e o estigma social. O estigma associado à doença mental é dos
mais importantes e difíceis obstáculos para a recuperação e reabilitação do
indivíduo; afeta negativamente o tratamento; nega oportunidade de trabalho; impede
a autonomia e a realização de objetivos de vida. É capaz de prejudicar a qualidade
de vida, inclusive da família e da equipe de saúde que lida com as doenças
psiquiátricas. A discriminação pode ser tão incapacitante quanto a própria doença.
Além disso, viver em ambiente estigmatizante frequentemente acarreta o auto
estigma, que junto com o estigma são dois obstáculos fundamentais à integração
social e à vida plena em sociedade. O combate ao estigma é primordial para que o
portador de doença mental viva de forma independente e autônoma, tenha
oportunidades de trabalho, persiga suas metas e usufrua de oportunidades com
dignidade e plena inserção social.
5
ESQUIZOFRENIA
Um distúrbio que afeta a capacidade da pessoa de pensar, sentir e se comportar
com clareza.
A causa exata da esquizofrenia não é conhecida, mas uma combinação de fatores,
como genética, ambiente, estrutura e química cerebrais alteradas, pode influenciar.
A esquizofrenia é caracterizada por pensamentos ou experiências que parecem não
ter contato com a realidade, fala ou comportamento desorganizado e participação
reduzida nas atividades cotidianas. Dificuldade de concentração e memória também
são sintomas.
A esquizofrenia, ou distúrbio da mente dividida, é marcada por surtos em que o
mundo real acaba substituído por delírios e alucinações e o transtorno afeta cerca
de 2 milhões de brasileiros.
CAUSAS DA ESQUIZOFRENIA
Até hoje, não foi descoberta a causa da esquizofrenia, mas a combinação de alguns
fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear a doença.
Fatores hereditários - parentes de primeiro grau de um esquizofrênico têm mais
chances de desenvolver a doença do que as pessoas em geral. É o fator de risco
mais significativo.
Fatores ambientais - complicações da gravidez e do parto, infecções e outras
doenças que possam ter alterado o desenvolvimento do sistema nervoso no período
de gestação.
Alterações neuroquímicas - problemas com certas substâncias químicas do
cérebro, incluindo neurotransmissores chamados dopamina e glutamato, podem
contribuir para a esquizofrenia. Assim como o uso de drogas psicoativas, que
alteram a mente.
6
SINAIS E SINTOMAS
Os sintomas da esquizofrenia geralmente começam entre 15 e 35 anos. Em alguns
casos raros, é possível que crianças também tenham. Os sintomas se dividem em
três categorias: positiva, negativa e cognitiva.
Apesar de ser mais comum entre os 15 e 35 anos, a esquizofrenia pode surgir em
qualquer idade, e costuma se manifestar através tipos diferentes, como paranoide,
catatônica, hebefrênica ou indiferenciada, por exemplo, que apresentam sintomas
que variam desde alucinações, ilusões, comportamento anti-social, perda da
motivação ou alterações da memória.
Tipos de Esquizofrenia e seus Sintomas:
Esquizofrenia Paranoide
Sintomas: alucinações, delírios, sensação de perseguição e pensamentos sobre
conspirações.
Esquizofrenia Catatônica
Os sintomas predominantes nesse tipo da doença são os distúrbios do movimento.
Os esquizofrênicos catatônicos podem apresentar considerável redução na
execução de movimentos corporais, a ponto de a movimentação voluntária cessar
completamente.
Esquizofrenia Hebefrênica
Os sintomas são caracterizados por um comportamento mais infantil, com respostas
emocionais inadequadas e pensamentos incoerentes. Nesse tipo, as alucinações e
os delírios são menos comuns, apesar de não serem sintomas excluídos dessa
classificação.
Esquizofrenia Residual
É o tipo que apresenta alguns sintomas isolados, como alterações no convívio em
sociedade, comportamento ou nas emoções.
Esquizofrenia Indiferenciada
Apresenta sintomas que variam desde alucinações, ilusões, comportamento
antissocial, perda da motivação ou ainda alteração de memória.
7
TRATAMENTO
O tratamento da esquizofrenia é orientado pelo psiquiatra, com medicamentos
antipsicóticos, que ajudam a controlar principalmente os sintomas positivos, como
alucinações, delírios ou alterações do comportamento.
Além disso, é necessária a realização de psicoterapia e terapia ocupacional, como
forma de contribuir para uma melhor reabilitação e reintegração do paciente ao
convívio social. A orientação à família e o acompanhamento por equipes de apoio
social e comunitárias também são medidas importantes para melhorar a eficácia do
tratamento.
O tratamento da esquizofrenia tem como objetivo o controle dos sintomas e a
retomada da rotina, trabalho e relacionamento com amigos e familiares. O controle
da esquizofrenia é feito por meio de duas abordagens: medicamentosa e
psicossocial.
Tratamento medicamentoso - a maioria dos pacientes precisa utilizar a medicação
de forma contínua para não ter novas crises. Os medicamentos se dividem em
antipsicóticos ou neurolépticos e têm duas funções principais:
➢ Alívio dos sintomas na fase aguda da doença;
➢ Prevenção de novos episódios da doença.
Terapia comportamental cognitiva - é necessária para atingir os benefícios do
tratamento com medicamentos e reintegrar a pessoa com esquizofrenia à
sociedade.
O tratamento da esquizofrenia é orientado pelo psiquiatra, com medicamentos
antipsicóticos, como:
➢ Risperidona
➢ Quetiapina
➢ Olanzapina
➢ Clozapina
➢ Haldol
8
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ESQUIZOFRÊNICO
A pessoa em sofrimento psíquico que possui transtorno esquizofrênico, possui uma
desorganização de pensamento, que pode alterar muito a sua rotina de vida.
Sabendo disso, o profissional de enfermagem deve:
➢ Dar atenção ao discurso do usuário sem julgamento;
➢ Manter expressão corporal adequada diantedas queixas e discurso da
pessoa;
➢ Avaliar as à necessidade de realizar falas de negação para a pessoa,
verificando sempre a questão do vínculo e empatia relacionado;
➢ Caso haja necessidade de contenção física, espacial ou medicamentosa,
explicar a pessoa a função terapêutica, nessa condição o usuário deve ser
avaliado de 1 em 1 hora;
➢ Toda medicação administrada deve ser explícita e informada a pessoa com
sofrimento psíquico;
➢ Avaliar as questões familiares da pessoa;
➢ Constituir projeto terapêutico singular ou imediato junto com a pessoa em
sofrimento e se possível com a participação dos envolvidos;
➢ Estimular o usuário a fazer atividades terapêuticas.
TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO (TOC)
O transtorno obsessivo-compulsivo é caracterizado por pensamentos e medos
irracionais (obsessões) que levam a comportamentos compulsivos.
O TOC costuma se concentrar em temas como o medo de germes ou a necessidade
de organizar os objetos de uma maneira específica. Os sintomas geralmente
começam de modo gradual e variam ao longo da vida.
O tratamento inclui psicoterapia, medicamentos ou ambos.
Para essas pessoas, a única forma de controlar esses pensamentos e aliviar a
ansiedade que eles provocam é por meio de rituais repetitivos, que podem muitas
vezes ocupar o dia inteiro e trazer consequências negativas na vida social,
profissional e pessoal.
9
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) é um pouco mais frequente em mulheres
que em homens e afeta entre 1% e 2% da população. Em média, o TOC tem início
entre os 19 e 20 anos de idade, porém, mais de 25% dos casos começam antes dos
14 anos de idade ({blank} Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e transtornos
relacionados em crianças e adolescentes). Até 30% das pessoas com TOC têm ou
já tiveram um transtorno de tique.
Nesse ponto, o TOC difere dos transtornos psicóticos, nos quais a pessoa perde o
contato com a realidade. O TOC também é diferente do transtorno de personalidade
obsessiva-compulsiva, embora pessoas com esses transtornos possam apresentar
as mesmas características, como ser metódico, confiável ou perfeccionista.
Existem dois tipos de TOC:
● Transtorno obsessivo-compulsivo subclínico: as obsessões e rituais se
repetem com frequência, mas não atrapalham a vida da pessoa;
● Transtorno obsessivo-compulsivo propriamente dito: as obsessões persistem
até o exercício da compulsão que alivia a ansiedades.
CAUSAS DE TOC
As causas do transtorno obsessivo-compulsivo ainda não são totalmente
compreendidas, mas incluem três fatores principais:
➢ Biologia – TOC pode ser um resultado de alterações na química natural do
seu corpo ou funções cerebrais;
➢ Genética – TOC pode ter um componente genético, mas genes específicos
ainda não foram identificados;
➢ Meio Ambiente – Alguns fatores ambientais, como infecções, são sugeridos
como desencadeantes do TOC, mas são necessárias mais pesquisas.
10
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-da-sa%C3%BAde-mental-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes/transtorno-obsessivo-compulsivo-toc-e-transtornos-relacionados-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-da-sa%C3%BAde-mental-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes/transtorno-obsessivo-compulsivo-toc-e-transtornos-relacionados-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos-em-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-tourette-e-outros-dist%C3%BArbios-de-tique-em-crian%C3%A7as-e-adolescentes
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-obsessivo-compulsiva-tpoc
https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-de-sa%C3%BAde-mental/transtornos-de-personalidade/transtorno-de-personalidade-obsessivo-compulsiva-tpoc
SINAIS E SINTOMAS DE TOC
Os sintomas do TOC envolvem alterações do comportamento (rituais ou
compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (preocupações excessivas,
dúvidas, pensamentos de conteúdo impróprio ou “ruim”, obsessões) e das emoções
(medo, desconforto, aflição, culpa, depressão).
Em relação à compulsão, estão os comportamentos e atos mentais repetitivos
relativos a essa sua obsessão desenvolvida.
Ou seja, a pessoa com TOC não consegue controlar esses pensamentos obsessivos
e acaba por adotar atitudes repetitivas que, de certa forma, alivia essa necessidade
e os sintomas de ansiedade causadas pela doença.
As obsessões comuns incluem:
Preocupação com contaminação (por exemplo, supor que tocar em
maçanetas provocará alguma doença)
Dúvidas (por exemplo, supor que a porta da frente não foi trancada)
Preocupação com objetos que não estão perfeitamente alinhados ou
uniformes.
Referente às Compulsões:
➢ Rituais e repetições;
➢ Indecisão;
➢ Lentidão para realizar tarefas;
➢ Aflição;
➢ Medo;
➢ Culpa.
11
https://zenklub.com.br/blog/saude-bem-estar/ansiedade/
https://zenklub.com.br/blog/saude-bem-estar/medo-nao-se-deixe-levar-por-ele/
TRATAMENTO
O tratamento de TOC pode ser medicamentoso e não medicamentoso. O
medicamentoso utiliza antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina. São
os únicos que funcionam.
A terapia cognitivo-comportamental é uma abordagem não medicamentosa com
comprovada eficácia sobre a doença. Seu princípio básico é expor a pessoa à
situação que gera ansiedade, começando pelos sintomas mais brandos. Os
resultados costumam ser melhores quando se associam os dois tipos de abordagem
terapêutica.
Medicamentos Indicados
Os inibidores da reabsorção de serotonina (IRSs) e os inibidores seletivos da
recaptação da serotonina (ISRS) são usados para ajudar a reduzir os sintomas do
TOC. Exemplos de medicamentos que têm sido comprovadamente eficazes tanto
em adultos como em crianças. Alguns deles são:
➢ Fluoxetina
➢ Fluvoxamina
➢ Sertralina
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À UM PACIENTE COM TOC
➢ A equipe de enfermagem que irá prestar assistência a esses pacientes deve:
➢ Planejar junto com o paciente as atividades do dia, incluindo tempo e horário;
➢ Estimular e manter o paciente ocupado com atividades que lhe dê prazer;
➢ Permanecer junto a ele quando apresentar o ritual, não impedindo ou
apressando a realização do ato, nesse momento, sugerir que ele analise com
calma a situação, evitando ansiedade;
➢ Aplicar técnicas de terapia cognitiva comportamental (exposição e
dessensibilização);
➢ Dar apoio em momentos críticos, permanecer junto ao paciente quando
necessário;
➢ Promover orientação aos familiares propondo estratégias conjuntas.
12
https://www.vittude.com/blog/fluoxetina/
https://www.vittude.com/blog/sertralina/
SOMATIZAÇÃO
Somatização é uma tendência a sofrer um desarranjo psicológico que se manifesta
mediante sintomas somáticos exigindo intervenção médica. Grosso modo, a
somatização expressa-se pela geração de sintomas físicos de uma condição
psiquiátrica tal como a ansiedade.
A somatização pode acontecer quando nosso estado emocional está abalado e,
então, nosso organismo responde a isso com sintomas físicos. Quando isso
acontece com frequência é chamado de transtorno de somatização.
O corpo somatiza em resposta a emoções, como quando você está ansioso por algo
que vai acontecer, por problemas de saúde na família, por perder o emprego, por
estresse do cotidiano, entre outras coisas.
CAUSAS DA SOMATIZAÇÃO
Não se sabe porque a circunstância elevará, mas os peritos acreditam que
determinados fatores podem ser envolvidos, como o seguinte:
➢ Tendo uma personalidade negativa - uma tendência pensar negativamente
pode influenciar como uma pessoa percebe a doença e sintomas físicos.
➢ Sensibilidade aumentada - alguns povos são fisicamente e emocionalmente
mais sensíveis do que outro a determinadas sensações tais como a dor
➢ Antecedentes familiares - os antecedentes familiares podem influenciar a
probabilidade de desenvolver SSD, uma influência que possa ser genética
e/ou ambiental.13
SINAIS E SINTOMAS
A alteração no estado emocional pode promover o aparecimento de doenças como:
dor de cabeça – inclusive enxaqueca ,resfriados frequentes, asma, gastrite, dores no
corpo sem causa aparente, problemas cardiorrespiratórios, queda no sistema
imunológico, ganho de peso, acometimento da pele por processos alérgicos entre
outros.
TRATAMENTO
O tratamento para estas doenças pode envolver o uso de medicamentos como
analgésicos, anti-inflamatórios e anti-histamínicos para aliviar seus sintomas, no
entanto, é importante o acompanhamento de um psicólogo ou psiquiatra, para
aprender a controlar as emoções, e tratar a verdadeira causa do problema. A terapia
cognitivo-comportamental pode ajudar a aliviar os sintomas associados aos
transtornos de somatização, corrigindo pensamentos distorcidos, crenças irrealistas
e comportamentos que estimulam a ansiedade na saúde.
Alguns medicamentos podem ajudar nos sintomas de somatização:
➢ Sertralina
➢ Fluoxetina
14
https://www.abc.med.br/p/psicologia-e-psiquiatria/1326478/terapia+cognitivo+comportamental.htm
https://www.abc.med.br/p/psicologia-e-psiquiatria/1326478/terapia+cognitivo+comportamental.htm
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
➢ Abordar o paciente sem pressa e proporcionar uma atmosfera de aceitação e
sem críticas;
➢ Ter em mente a saúde física do paciente;
➢ Ocupar o paciente com atividades que proporcionem realizações positivas que
aumentem sua confiança e auto-estima;
➢ Realização de exames físicos;
➢ Ajudar o paciente a lidar melhor com seus problemas pessoais através de
técnicas terapêuticas;
➢ Reduzir estresse e angústia dos pacientes;
➢ Identificar os tópicos de conversa perturbadores que refletem pavor ou ansiedade
DEPRESSÃO
A depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica que tem como
sintomas tristeza profunda, perda de interesse, ausência de ânimo e oscilações de
humor. Muitas vezes é confundida com ansiedade e pode levar a pensamentos
suicidas. Assim, é essencial diagnosticar a doença e iniciar acompanhamento
médico.
A doença mental atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as idades no
mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é
que 5,8% da população seja afetada pela doença.
CAUSAS DA DEPRESSÃO
As causas possíveis incluem uma combinação de origens biológicas, psicológicas e
sociais de angústia. Cada vez mais, as pesquisas sugerem que esses fatores podem
causar mudanças na função cerebral, incluindo alteração na atividade de
determinados circuitos neuronais no cérebro.
15
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao
https://www.who.int/eportuguese/countries/bra/pt/
A sensação persistente de tristeza ou perda de interesse que caracteriza a
depressão pode levar a uma variedade de sintomas físicos e comportamentais.
Estes podem incluir alterações no sono, apetite, nível de energia, concentração,
comportamento diário ou autoestima. A depressão também pode ser associada a
pensamentos suicidas.
Suicídio e Depressão
O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as pessoas que
apresentam um transtorno depressivo têm o risco de cometer suicídio. Geralmente a
pessoa manda uma série de sinais através do comportamento, mas que nem
sempre são percebidos ou, então, não são levados a sério.
Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um quadro
depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não mencione se matar),
é um candidato em potencial ao suicídio.
SINAIS E SINTOMAS DE DEPRESSÃO
Os sintomas de depressão devem estar presentes por pelo menos duas semanas
para que um indivíduo seja diagnosticado.
Os principais sintomas da depressão são:
➢ Humor triste, ansioso ou “vazio” persistente;
➢ Sentimentos de desesperança, luto ou pessimismo
➢ Irritabilidade
➢ Perda de interesse ou prazer pela vida, hobbies e atividades
➢ Diminuição da energia ou fadiga
➢ Mover ou falar mais devagar
➢ Sentir-se inquieto ou ter problemas para ficar sentado
➢ Dificuldade de concentração, lembrança ou tomada de decisões
➢ Dificuldade para dormir, despertar de manhã cedo ou dormir demais
➢ Apetite e / ou alterações de peso
➢ Pensamentos de morte ou suicídio, ou tentativas de suicídio.
16
https://www.vittude.com/blog/tristeza-como-superar/
https://www.vittude.com/blog/luto/
https://www.vittude.com/blog/terapia-corporal-reichiana/
https://www.vittude.com/blog/insonia-quando-procurar-tratamento/
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/terapia-cognitivo-comportamental-e-o-mindful-eating-no-auxilio-da-perda-de-peso/
https://www.vittude.com/blog/fala-psico/prevencao-do-suicidio/
Além dos sintomas emocionais, a depressão também dá sinais físicos. Entre eles:
➢ Dores de barriga
➢ Azia
➢ Constipação
➢ Flatulência
➢ Tensão na nuca e nos ombros
➢ Dores de cabeça
➢ Dores no corpo
➢ Pressão no peito
➢ Queda da imunidade
TIPOS DE DEPRESSÃO
Entre a alegria pura e a tristeza mais profunda, há um espectro de sentimentos e
manifestações capazes de repercutir na vida e exigir o olhar de um profissional de
saúde. Conheça, abaixo, alguns dos principais tipos do transtorno:
Depressão Profunda (Transtorno Depressivo Maior)
Se uma pessoa começa a ter quadros depressivos recorrentes ou mantém os
sintomas de depressão por mais de seis meses com uma intensificação do quadro,
pode-se considerar que ela esteja passando por uma depressão profunda (ou
transtorno depressivo maior).
Depressão Bipolar
As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são consideradas um
subtipo de depressão. Os sintomas apresentados na fase de tristeza são os mesmos
de um episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode apresentar
17
sintomas como: agitação, obsessão com determinados assuntos, aumento de
impulsividade, aumento de energia, desatenção e hiperatividade.
Depressão Sazonal
É um transtorno de humor que acontece todos os anos, ao mesmo tempo. Uma
forma rara de depressão sazonal, conhecida como “depressão de verão”, começa no
final da primavera ou início do verão e termina em queda. Em geral, porém, a
desordem afetiva sazonal começa no outono ou inverno e termina na primavera ou
início do verão.
Depressão Pós-parto
A depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem tristeza e
desesperança. Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de
choro após o nascimento do bebê, que se desvanecem rapidamente. Essas
mudanças de humor acontecem principalmente devido às alterações hormonais
decorrentes do término da gravidez. Porém, algumas mães experimentam esses
sintomas com mais intensidade, dando origem à depressão pós-parto.
Depressão Psicótica
A depressão psicótica alia os sintomas de tristeza a outros menos típicos, como
delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de depressão grave, mas
costuma ser raro. No entanto, qualquer pessoa pode desenvolvê-lo e não só quem
tem histórico de psicopatia na família.
Depressão na Adolescência
A depressão na adolescência é caracterizada pelos mesmos sintomas da depressão
profunda. A única e importante diferença é que normalmente, no lugar da tristeza,
costumam apresentar irritabilidade.
No Brasil, cerca de 20% dos adolescentes entre 14 e 15 anos apresentavam
depressão leve a moderada; e quase 9%, depressão grave.
18
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/depressao-pos-parto
A depressão grave costuma ser mais comum em adolescentes com ansiedade,
abuso de drogas, além de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.
Distimia
Distimia é uma forma crônica de depressão, porém, menos grave do que a forma
mais conhecida da doença. Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar
um longo período de tempo - muitas vezes,dois anos ou mais. O paciente com
distimia costuma: perder o interesse nas atividades diárias normais, Sentir-se sem
esperança, ter baixa autoestima, sentir-se inadequado, ser excessivamente crítico,
ser incapaz de se divertir.
TRATAMENTO
Vamos conhecer alguns dos principais tratamentos paradepressão, mas lembre-se
sempre de consultar o seu médico antes de tomar qualquer decisão.
➢ Psicoterapia
➢ Medicação
➢ Experiência interativa deprexis
➢ Tratamentos naturais
➢ Tratamentos alternativos
➢ Eletrochoques
MEDICAMENTOS PARA DEPRESSÃO
Todo paciente com depressão deve consultar um psiquiatra, pois ele poderá
indicar se há ou não necessidade de medicação para o tratamento da
doença. Essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa
eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não
incapacita ou entorpece o paciente. Os medicamentos mais usados para o
tratamento de depressão são:
19
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/tdah
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/hiperatividade
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/distimia
➢ Amitriptilina
➢ Ansitec
➢ Citalopram
➢ Clomipramina
➢ Clonazepam
➢ Daforin
➢ Donaren
➢ Dual
➢ Exodus
➢ Fluoxetina
➢ Lexapro
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DEPRESSÃO
O enfermeiro deve atuar no bem-estar físico, mental e social visando,
fundamentalmente, melhorar a qualidade de vida do paciente e da família,
amenizando o sofrimento causado pela depressão e compreender o problema do
paciente psíquico, entender suas atitudes e ter habilidade e perspicácia para dar
assistência ao mesmo.
Observa-se que a relação interpessoal é uma ferramenta que o enfermeiro pode
utilizar para identificar, descrever e avaliar o efeito dos cuidados ao paciente, a
família e comunidade, com vista a promover, prevenir ou enfrentar a experiência da
família.
TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO HIPERATIVIDADE – TDAH
O TDAH - Transtornos de Déficit de Atenção com Hiperatividade é uma síndrome
causada por desatenção, hiperatividade e impulsividade causando prejuízos e
levando a dificuldades emocionais e de relacionamento, tendo consequência, o
baixo rendimento escolar. Estima-se que de 30% a 50% das crianças com TDAH
mantêm o transtorno na fase adulta se não for bem tratado e controlado.
O transtorno é subdividido em três tipos: TDAH com predomínio de sintomas de
desatenção; TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e;
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https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/26-cloridrato-de-fluoxetina-capsula
http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/89-transtorno-do-deficit-de-atencao-com-hiperatividade-tdah
TDAH combinado. A confirmação do diagnóstico é considerado pelo menos 6 dos
sintomas de desatenção e/ou 6 dos sintomas de hiperatividade. Referentes aos
sintomas de desatenção, as crianças são mais impulsivas, cometem mais erros por
serem desatentas, estabanadas, inquietas, egoístas e têm dificuldades de
organização.
O transtorno é subdividido em três tipos: TDAH com predomínio de sintomas de
desatenção; TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade e;
TDAH combinado. A confirmação do diagnóstico é considerado pelo menos 6 dos
sintomas de desatenção e/ou 6 dos sintomas de hiperatividade. Referentes aos
sintomas de desatenção, as crianças são mais impulsivas, cometem mais erros por
serem desatentas, estabanadas, inquietas, egoístas e têm dificuldades de
organização.
CAUSAS
Diversas pesquisas realizadas em vários países reforçam a hipótese que o TDAH
tem um caráter hereditário significativo. As causas do TDAH são variadas e parecem
resultar de uma combinação entre fatores biológicos, ambientais, sociais e
genéticos. De acordo com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção, estudos já
relacionaram o TDAH com causas hereditárias, substâncias ingeridas na gravidez,
sofrimento fetal, exposição ao chumbo, entre outros fatores.
Ainda de acordo com a Associação, apesar de algumas teorias sugerirem que
problemas familiares poderiam causar TDAH, até o momento, acredita-se que o
quadro pode ser agravado em um indivíduo, mas não causado devido a esses
problemas.
SINAIS E SINTOMAS DA TDAH
São pessoas que se distraem com facilidade e frequentemente esquecem o que
tinham para fazer ou onde colocaram seus pertences. Não conseguem também
prestar atenção em detalhes, demoram para iniciar as tarefas e cometem erros por
absoluto descuido ou distração, o que pode prejudicar o processo de aprendizagem
e a atuação profissional.
21
Nos casos em que prevalece a hiperatividade, os portadores do distúrbio são
inquietos, agitados e falam muito. Dificilmente conseguem participar de atividades
sedentárias e manter silêncio durante as brincadeiras ou realização dos trabalhos.
Se é a impulsividade que se destaca os sinais mais marcantes são a impaciência, o
agir sem pensar, a dificuldade para ouvir as perguntas até o fim, a precipitação para
falar e a intromissão nos assuntos, conversas e atividades alheias. Na adolescência
e na vida adulta, os sintomas de hiperatividade costumam ser menos evidentes, mas
as outras dificuldades permanecem inalteradas e os prejuízos se acumulam no dia a
dia com reflexos negativos sobre a autoestima.
TRATAMENTO
O TDAH deve ser tratado de modo múltiplo, combinando medicamentos,
psicoterapia e fonoaudiologia (quando houver também transtornos de fala e ou de
escrita); orientação aos pais e professores e ensino de técnicas específicas para o
paciente compõem o tratamento.
Isso significa que o acompanhamento de especialistas é fundamental para o
sucesso dos procedimentos na vida da criança ou adolescente. A partir desses
primeiros contatos, os médicos e os terapeutas vão encaminhar o caso para os
procedimentos que atendem as demandas da pessoa.
MEDICAMENTOS PARA O TDAH
O TDAH pode ser tratado por meio de remédios que controlam os efeitos do
transtorno. Essas substâncias são responsáveis por diminuir os principais sintomas,
como a impulsividade e a desatenção.
– Psicoestimulantes, como Metilfenidato (Ritalina).
– Antipsicóticos: Tioridazina ou Risperidona, por exemplo, são úteis apenas em
casos específicos para controle do comportamento, especialmente quando há
retardo mental.–
Antidepressivos: Imipramina, Nortriptilina, Atomoxetina, Desipramina ou Bupropiona
22
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TDAH
Enfermeiros e profissionais de enfermagem desempenham um papel-chave na
gestão de cuidados às crianças com TDAH. O enfermeiro como membro da equipe
multidisciplinar, frente a essa criança pode solucionar problemas para atender suas
necessidades de assistência à saúde, o que envolve avaliação, coleta de dados,
diagnóstico, planejamento, implementação e investigação, com as modificações
subsequentes sendo utilizadas como mecanismos de feedback que promovam a
resolução dos diagnósticos de enfermagem diante do problema. A psicoterapia
contribui apenas como uma parcela, para a melhora deste paciente, pois para um
tratamento eficaz é necessário um esforço multidisciplinar, onde o profissional de
enfermagem contribui notoriamente com efetividade no cuidado de enfermagem, que
vai desde a admissão do paciente a unidade, até sua efetiva alta do paciente devido
sua melhora clínica. Alguns desses cuidados desenvolvidos pelo profissional de
enfermagem são:
- Administração de Medicamentos;
- Monitorar a eficácia das doses dos medicamentos;
- Avaliar a resposta da criança à droga;
- Diagnóstico das alterações, apoio à família, tratamento e acompanhamento
ao indivíduo;
- Pesquisas e estudos sobre as causas do transtorno de TDAH.
AUTISMO
O autismo — nome técnico oficial: Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) — é
uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social
(socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse
restrito e movimentos repetitivos). Além disso, é muito comum a presença de
“manias”, posturas ou atos repetitivos, rituais e interesses restritos, que podem
prejudicar o desenvolvimento de habilidades importantes para as tarefas cotidianas.
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Muitas crianças com autismo apresentam hipersensibilidade com determinados
barulhos, ruídos, luzes, agrupamento de pessoas, cores ou ambientes. Por outro
lado, podem ter dificuldade em reconhecer pessoas, em interpretar as funções dos
brinquedos,em seguir regras ou alterar suas rotinas.
Não há só um, mas muitos subtipos do transtorno.
TIPOS DE AUTISMO
Síndrome de Asperger
É considerada a forma mais leve entre os tipos de autismo e é três vezes mais
comum em meninos do que em meninas. Normalmente, quem possui a síndrome
conta com uma inteligência bastante superior à média e pode ser chamado também
de autismo de alto funcionamento.
Se a Síndrome não for diagnosticada na infância, o adulto com Asperger poderá ter
mais chances de desenvolver quadros depressivos e de ansiedade.
Transtorno Invasivo do Desenvolvimento
Essa é uma fase intermediária, já que ela é um pouco mais grave que a Síndrome
de Asperger, mas não tão forte quanto o Transtorno Autista. Nesse caso, os
sintomas são muito variáveis. Porém, de uma maneira geral o paciente apresentará:
➢ quantidade menor de comportamentos repetitivos;
➢ dificuldades com a interação social;
➢ competência linguística inferior à Síndrome de Asperger mas superior ao
Transtorno Autista.
Transtorno Autista
São aqueles que apresentam sintomas mais graves que os dois outros tipos de
autismo. Neste caso, várias capacidades são afetadas de forma mais intensa, como
os relacionamentos sociais, a cognição e a linguística. Esse é o tipo “clássico” de
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https://blog.psicologiaviva.com.br/sindrome-de-asperger/
https://blog.psicologiaviva.com.br/sindrome-de-asperger/
autismo e que costuma ser diagnosticado de forma precoce, em geral antes dos 3
anos. Os principais sinais que indicam a condição são:
➢ falta de contato com os olhos;
➢ comportamentos repetitivos como bater ou balançar as mãos;
➢ dificuldades em fazer pedidos usando a linguagem;
➢ desenvolvimento tardio da linguagem.
Transtorno Desintegrativo da Infância
É considerado o tipo mais grave do espectro autista e o menos comum. Em geral, a
criança apresenta um período normal de desenvolvimento, porém a partir dos 2 aos
4 anos de idade, ela passa a perder as habilidades intelectuais, linguísticas e sociais
sem conseguir recuperá-las.
CAUSAS DE AUTISMO
➢ Deficiência e anormalidade cognitiva de causa genética e hereditária, pois
observou-se que alguns autistas apresentam cérebros maiores e mais pesados e
que a conexão nervosa entre suas células era deficiente;
➢ Fatores ambientais, como o ambiente familiar, complicações durante a gravidez ou
parto;
➢ Alterações bioquímicas do organismo caracterizadas pelo excesso de serotonina no
sangue;
➢ Anormalidade cromossômica evidenciada pelo desaparecimento ou duplicação do
cromossomo 16.
SINAIS E SINTOMAS DO AUTISMO
São muitos os sintomas do espectro autista, em geral são observados logo na
infância, muitas vezes o problema pode se alastrar até a vida adulta.
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➢ entre 8 a 10 meses, a criança autista pode apresentar falta de resposta quando for
chamada e desinteresse com as pessoas ao redor;
➢ apresentam dificuldades em participar de brincadeiras em grupo, preferindo sempre
brincar sozinhas e dificuldades em interpretar expressões faciais e gestos;
➢ atraso anormal na fala;
➢ quando começam a falar, os autistas podem ter dificuldades para combinar palavras
em frases que façam sentido ou repetir a mesma frase várias vezes;
➢ quando adultos, os autistas podem se tornar obsessivos por determinados temas,
como datas, números ou assuntos.
TRATAMENTO
O tratamento do autismo, apesar de não curar esta síndrome, é capaz de melhorar a
comunicação, a concentração e diminuir os movimentos repetitivos, melhorando
assim a qualidade de vida do próprio autista e também da sua família.
Para um tratamento eficaz, é indicado que seja feito com uma equipe composta por
médico, fisioterapeuta, psicoterapeuta, terapeuta ocupacional e fonoaudiólogo, que
indicam terapias específicas para cada paciente, e muitas vezes devem ser feitas
por toda vida. Além disso, cuidados com a alimentação e atividades como
musicoterapia e equoterapia também podem contribuir muito para a melhora dos
sintomas. Assim, algumas estratégias importantes para o tratamento do autismo,
seja em casos leves ou graves, incluem:
➢ Remédios
➢ Alimentação
➢ Fonoaudiologia
➢ Psicoterapia
➢ Psicomotricidade
➢ Equoterapia
➢ Musicoterapia
Quando o autista – em especial, crianças e adolescentes – apresenta
comportamentos agressivos, o medicamento mais indicado é a Risperidona.
26
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO AUTISTA
O profissional de enfermagem no cuidado dos pacientes autistas, deve conhecer
com afinco sobre o TEA (Transtornos do Espectro Autista) , para acompanhar e
auxiliar as famílias com algum membro autista, dando assistência, com ênfase no
bem-estar do portador, e esclarecendo dúvidas pertinentes. Lembrando que o
tratamento do autismo precisa ser em consonância com a equipe multidisciplinar.
Além disso, a Assistência do Enfermeiro à pessoa autista é apontada como
fundamental no desempenho do processo de trabalho de enfermagem. Revela a
necessidade de um olhar cuidadoso, desprovido de preconceitos, atento às
necessidades do outro e ao seu sofrimento, visto que na maioria das vezes haverá a
dificuldade de expressão oral por parte do autista, cabendo ao enfermeiro a escuta e
prestação de assistência holística.
TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é caracterizado pela ansiedade
excessiva e preocupação exagerada com os eventos da vida cotidiana sem motivos
óbvios. Pessoas com sintomas de transtorno de ansiedade generalizada tendem
sempre a esperar um desastre e estão sempre extremamente preocupadas com
saúde, dinheiro, família, trabalho ou escola.
O transtorno da ansiedade generalizada pode afetar pessoas de todas as idades,
desde o nascimento até a velhice. Em geral, as mulheres são um pouco mais
vulneráveis do que os homens.
CAUSAS
As causas exatas do Transtorno de Ansiedade Generalizada não são totalmente
conhecidas, mas uma série de fatores – incluindo genética, química do cérebro e
elementos estressores ambientais – podem contribuir para o seu desenvolvimento.
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SINAIS E SINTOMAS DA TAG
A ansiedade se caracteriza por apreensão, medo e desconforto diante de situações
corriqueiras, de forma que seja desproporcional ao estímulo recebido. Pode causar
sintomas físicos como palpitações e dor no peito.
Sintomas Psicológicos
Pessoas com ansiedade tendem a apresentar sensações como dificuldade de
concentração, excitabilidade, hiperatividade, excesso de medo ou de agitação,
pensamentos de catástrofe, preocupação exagerada, isolamento social, dificuldade
de esquecer o que a aflige, insônia, falta de confiança diante de momentos que
fujam do previsto e falta de estabilidade emocional quando algo foge ao planejado.
Sintomas Físicos
Aumento da pressão sanguínea, hiperventilação, palpitações, aceleração dos
batimentos cardíacos, forte dor no peito, sudorese, falta de ar, ondas de calor,
tremores, calafrios, dor de estômago, diarreia, musculatura tensa, sensação de
desmaio.
TRATAMENTO
O tratamento do TAG é feito através de acompanhamento por:
➢ Tratamento da causa, caso seja adequado
➢ Psicoterapia
➢ Farmacoterapia
➢ Tratamento de outros distúrbios ativos
➢ Meditação
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MEDICAMENTOS UTILIZADOS PARA TAG
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso,
bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Os medicamentos mais
usados para o tratamento de transtorno de ansiedade generalizada são:
➢ Alenthus XR
➢ Ansitec
➢ Bromazepam
➢ Clopam
➢ Cymbalta
➢ Dual
➢ Efexor XR
➢ Exodus
➢ Lexapro
➢ Lyrica
➢ Paroxetina
➢ Pondera
➢ Rivotril
➢ Cloridrato de sertralina
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À PACIENTES COM TAG
- Apoiar o paciente a reconhecer situações preexistentes a ansiedade;
- Monitorar os sinais de ansiedade, taquicardia e desorientação;
- Estimular a comunicação com o paciente;
- Promover o conforto do paciente;
- Monitorar os SSVV.
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https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/10-rivotril
https://www.minhavida.com.br/saude/bulas/30-cloridrato-de-sertralina-comprimido-revestido
TRANSTORNODE ESTRESSE PÓS-TRAUMÁTICO (TEPT)
O estresse pós-traumático é um transtorno psicológico que provoca medo excessivo
após situações muito chocantes, assustadoras ou perigosas, como participar numa
guerra, ser raptado, assaltado ou sofrer de violência doméstica, por exemplo. Além
disso, em alguns casos, o transtorno também pode acontecer devido a uma
alteração repentina na vida, como perder alguém muito próximo.
CAUSAS
Vários tipos de experiências aterrorizantes ou ameaçadoras podem levar ao
surgimento do estresse pós-traumático, tais como:
➢ Violência física ou sexual;
➢ Assalto ou sequestro;
➢ Acidente de carro;
➢ Desastres naturais;
➢ Diagnóstico de doenças que ameacem a vida.
SINAIS E SINTOMAS DE TEPT
É natural ficar abalado na sequência de uma experiência como as citadas acima. Para
algumas pessoas, no entanto, os sentimentos e pensamentos perturbadores associados
ao episódio persistem por meses ou mesmo anos, o que pode indicar um quadro de
estresse pós-traumático. A pessoa pode apresentar sintomas como:
➢ Pensamentos traumáticos;
➢ Isolamento social;
➢ Taquicardia;
➢ Tonturas;
➢ Dor de cabeça;
➢ Distúrbios do sono;
➢ Falta de concentração;
➢ Irritabilidade.
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TRATAMENTO
O tratamento do transtorno de estresse pós-traumático pode envolver:
Psicoterapia - existem alguns tipos de psicoterapia úteis para o tratamento do
transtorno pós-traumático. Algumas delas são focadas no trauma, ou seja, é dada ao
paciente a oportunidade de compartilhar sua experiência. A exposição repetida a
essas memórias de maneira segura e controlada é um mecanismo para enfrentar e
superar o trauma.
Medicação - antidepressivos, ansiolíticos e outros tipos de medicamentos são
comumente usados para aliviar os sintomas do TEPT. Podem ser usados sozinhos
ou junto com psicoterapia ou outros tratamentos.
Os principais medicamentos utilizados nesses casos são antidepressivos e
ansiolíticos, como: Sertralina, Rivotril, Citalopram e Fluoxetina.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TEPT
O profissional de enfermagem deve focar sua intervenção nas necessidades
detectadas às pessoas com diagnóstico de Transtorno de Estresse Pós-Traumático
(TEPT), uma doença caracterizada por uma série de sinais e sintomas que
aparecem após a exposição a um evento extremamente traumático descreve-se
uma intervenção de enfermagem baseada em uma técnica de intervenção
denominada “Remotivação’’, que se destaca por sua praticidade, brevidade e
eficiência, podendo ser aplicada em qualquer ambiente e local, que tem a
possibilidade de ser implementada na instituição psiquiátrica tradicional ou em
qualquer outra área em que seja necessária. As sessões da técnica devem ser
precedidas por um profissional de Enfermagem que deve ser treinado, esse
profissional será chamado de “ remotivador ”, seus principais objetivos em cada
sessão da remotivação deve ser para aumentar a socialização e aumentar a
autoestima, as sessões consistem em cinco fases que devem ser identificadas e
estabelecidas, abordando grupos de pessoas que sofrem desse distúrbio, a fim de
discutir e desenvolver os aspectos sadios e saudáveis daquelas pessoas,
concentrando a atenção em si mesmas.
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TRANSTORNO BIPOLAR
O transtorno bipolar é uma alteração mental grave em que a pessoa apresenta
oscilações de humor que podem variar desde depressão, em que há profunda
tristeza, até mania, em que há euforia extrema, ou hipomania, que é uma versão
mais leve da mania.
Existem diferentes tipos de transtorno bipolar e todos eles afetam os níveis de
humor, energia e eficiência do indivíduo. Sendo assim é possível que a pessoa
manifeste estados de humor extremamente enérgico ou muito tristes e sem energia.
Os episódios de alteração de humor podem acontecer em espaços de tempo
variados - raramente ou várias vezes ao ano.
É importante lembrar que nem toda mudança de humor significa que existe um
transtorno bipolar. Para que a doença seja identificada, é necessário fazer uma
avaliação com o psiquiatra ou psicólogo, para detectar como a pessoa vivencia as
fases e como interferem no seu dia a dia.
Transtorno bipolar tipo 1 (Mania)
Nesse transtorno, os sintomas são mais intensos e caracterizados por fases de
humor eufórico combinadas a um estado mais leve de excitação e otimismo
exagerado. Dependendo do grau de comprometimento, também pode ocorrer
manifestação de agressividade física ou verbal.
Transtorno bipolar tipo 2 (Depressão)
Nesse segundo tipo de Transtorno, os episódios de depressão são mais frequentes.
As características dessa fase estão mais ligadas à tristeza profunda, à
desesperança e à falta de estímulo para com a vida. As alterações comportamentais
geram prejuízos tanto ao portador desse distúrbio quanto às pessoas de seu
convívio familiar e social.
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https://hospitalsantamonica.com.br/saude-mental/depressao/
CAUSAS DO TRANSTORNO BIPOLAR
A causa exata do transtorno bipolar ainda é desconhecida, mas a ciência acredita
que diversos fatores possam estar envolvidos nas oscilações de humor provocadas
pela doença, como:
➢ Fisiologia do cérebro
➢ Desequilíbrio entre os neurotransmissores
➢ Desequilíbrio hormonal
➢ Fatores genéticos
➢ Estresse
➢ Violência sexual e outras experiências traumáticas.
SINAIS E SINTOMAS
Tipo 1(Mania) Tipo 2 (Depressão)
● diminuição da necessidade de sono;
● irritabilidade;
● ideias suicidas;
● ganho de peso;
● fala compulsiva;
● aumento da libido;
● autoestima elevada;
● delírios e alucinações;
● problemas com dinheiro;
● falta de interesse pela vida;
● falta de foco e de atenção nos
objetivos;
● apatia;
● ideação suicida;
● culpa excessiva;
● redução da libido;
● humor deprimido;
● isolamento social;
● distúrbios do sono;
● mania de grandeza;
● alterações de apetite;
● agitação psicomotora;
● descontrole ao coordenar
as ideias;
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https://hospitalsantamonica.com.br/o-aumento-alarmante-no-indice-de-suicidio-entre-jovens/
https://hospitalsantamonica.com.br/riscos-que-a-insonia-cronica-oferece-a-saude/
TRATAMENTO
O tratamento para transtorno bipolar costuma durar por muito tempo, até mesmo
anos. Ele costuma ser feito por diversos especialistas de várias áreas – como
psicólogos, psiquiatras e neurologistas.
A psicoterapia é muito importante no tratamento da bipolaridade e pode ser feita
individualmente, em família ou em grupos.
Existem várias modalidades, como a terapia rítmica interpessoal e social, que
consiste em estabelecer uma rotina diária de sono, alimentação e exercícios, com o
objetivo de reduzir as oscilações de humor, ou a terapia psicodinâmica, que busca
significado e função simbólica de comportamentos característicos da doença, para
que tomem consciência e possam ser prevenidos.
Medicamentos Indicados
Para o sucesso do tratamento do transtorno bipolar, os medicamentos e as doses
devem ser sempre orientados por um psiquiatra, e estar sob constante supervisão
médica. Os principais tipos de remédios que podem ser indicados são:
● Estabilizadores do humor: controlam episódios maníacos, como lítio,
ácido valpróico e carbamazepina;
● Antipsicóticos, como olanzapina, risperidona, quetiapina ou aripiprazol:
são usados se os sintomas de depressão e mania persistirem;
● Antidepressivos: ajudam a controlar a depressão, como a fluoxetina,
que deve ser associada a um antipsicótico para evitar episódios de
mania;
● Ansiolíticos: ajudam a reduzir a ansiedade e a melhorar o sono, como
os benzodiazepínicos.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM TRANSTORNO BIPOLAR
- Apoiar o paciente em momentos difíceis;
- Manter os medicamentos na dose certa e no horário prescrito;
- Ser firme e ter paciência, pois o relacionamento com o paciente em euforia
pode ser desgastante;
- Detectar com o paciente os primeiros sinais de uma recaída;
- Falar com o médico em caso de suspeita de ideias de suicídio e
desesperança;
- Auxiliá-lo a manter boa higiene e programar atividades antecipadamente;
- Participar de terapias em grupo, e orientações psico-educacionais;
- Avaliar seu nível de esperança;- Usar frases curtas e claras;
- Observar o sono e problemas somáticos;
- Observar a alimentação e o auto - cuidado;
- Deve-se manter uma observação constante e relato das manifestações de
comportamento do paciente.
DEMÊNCIA
A demências é uma diminuição lenta e progressiva, da função mental,que afeta a
memória o pensamento, o juízo e a capacidade para aprender.
A demência é uma deterioração mais grave das capacidades mentais, que piora
com o tempo. As pessoas com um envelhecimento normal podem perder coisas ou
esquecer detalhes, mas as que sofrem de demência podem esquecer por completo
alguns acontecimentos. As pessoas que têm demência têm dificuldade de fazer
tarefas diárias normais como dirigir, cozinhar e lidar com as finanças.
Em alguns tipos de demência (como a doença de Alzheimer), o nível de acetilcolina
no cérebro é baixo. A acetilcolina é um mensageiro químico (chamado de
neurotransmissor) que ajuda as células nervosas a se comunicarem umas com as
outras. A acetilcolina ajuda a memória, a aprendizagem, e a concentração e ajuda a
controlar o funcionamento de vários órgãos.
Ocorrem no cérebro outras modificações, mas ainda não é claro se isso causa ou
resulta na demência.
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https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/delirium-e-dem%C3%AAncia/doen%C3%A7a-de-alzheimer
CAUSAS DE DEMÊNCIA
A demência ocorre devido à perda de função do cérebro que ocorre com
determinadas doenças. Pode afetar diversas funções do cérebro tais como a
memória, o pensamento, a língua, o planeamento, o comportamento e o julgamento.
As demências são geralmente progressivas e agravam-se com o tempo. São
geralmente degenerativos e não reversíveis.
Os problemas médicos associados com a demência irreversível incluem:
● Doença de Alzheimer vista em casos de 65% da demência.
● A doença de Huntington ou a Coréia de Huntington - esta é uma condição
genética e pode afetar adultos suscetíveis antes de 65. Esta circunstância é
quase sempre fatal e progressiva.
● Esclerose múltipla - esta é uma outra condição degenerativa do nervo. É
associada com a demência.
● A doença de Parkinson - esta é uma desordem degenerativa do nervo que
afeta progressivamente o cérebro e os movimentos. A doença de Parkinson
pode igualmente ser associada com a demência.
● Infecções - determinadas infecções podem afetar o cérebro que conduz à
demência. Estes incluem infecções como a doença de HIV/AIDS e de Lyme.
● Paralisia supranuclear progressiva.
● Como parte do processo normal do envelhecimento.
Algumas causas da demência podem ser paradas ou invertido se detectado cedo:
● Lesão cerebral - as lesões na cabeça repetidas levantam o risco de
demência.
● Tumores e cancros de cérebro que incluem Meningiomas, gliomas,
metástases do cérebro e linfomas.
● Infecções do cérebro tais como a meningite e a encefalite.
● Líquido excessivo no cérebro (hidrocefalia normal da pressão).
● Desidratação.
● Flutuações de níveis de sangue de açúcar no sangue, de sódio, e de níveis
do cálcio.
36
SINAIS E SINTOMAS DE DEMÊNCIA
Sintomas de demência variam, dependendo da causa, mas os mais comuns
incluem:
● Perda de memória;
● Dificuldade para se comunicar;
● Dificuldade com tarefas complexas;
● Dificuldade com planejamento e organização;
● Dificuldade com funções de coordenação e motoras;
● Problemas com desorientação, como se perder;
● Incapacidade de estabelecer razão;
● Comportamento inadequado;
● Agitação;
● Alucinações.
TRATAMENTO
Nenhum tratamento pode restabelecer a função mental para a maioria das
demências. No entanto, tratar os problemas que as agravam pode retardar a
deterioração da função mental. Nesses pacientes, o tratamento tem como objetivo o
controle dos sintomas.
A maior parte dos medicamentos foi desenvolvida para o tratamento da doença de
Alzheimer, mas elas também podem ser usadas para outros tipos de demência.
Medicamentos
Os fármacos mais utilizados no tratamento das demências são: Donepezil,
Rivastigmina, Galantamina e Memantina.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM DEMÊNCIA
- Proporcionar um sistema de comunicação efetivo;
- Proteger o paciente contra lesões;
- Auxiliar o paciente na higiene e no vestir-se;
- criar rotinas, de forma que as tarefas (alimentação e higiene pessoal,
por exemplo) sejam executadas sempre na mesma hora;
- Tomar certos cuidados para evitar o risco de quedas e incentivar a sua
segurança;
- Estimular a independência do paciente; incentivá-lo a realizar
sozinhoas tarefas que estejam em sua rotina;
- Administrar os fármacos prescritos.
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CONCLUSÃO
À medida que o tempo passa a sociedade enfrenta novos problemas ou outros
renascem. Atualmente os de natureza psicológica surgem como grandes vilões da
saúde mental e física das pessoas.
Na atual década é cada vez maior a ocorrência de transtornos mentais e de cunho
comportamental. É importante realçar que as doenças mentais e comportamentais
não devem ser vistas com preconceito, até porque muitas delas são mais comuns do
que se pensa e outras demoram a se manifestar.
Os transtornos mais comuns são a depressão, estresse, ansiedade, bipolares, entre
outros transtornos.
Pode-se afirmar que enfrentamos um problema que atinge pessoas em larga escala
e que age, muitas vezes, de maneira silenciosa.
Portanto, é de grande importância a criação de estruturas visando à identificação e o
combate a tais doenças, como medida de prevenção.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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