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Sistema Tegumentar

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1 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
 
Visão geral 
A pele (cútis ou tegumento) e seus derivados constituem o 
sistema tegumentar. 
Consiste em duas camadas principais: 
Epiderme: Composta de um epitélio estratificado 
pavimentoso queratinizado; 
 Cresce continuamente, mas mantém a sua espessura 
normal pelo processo de descamação. 
 A pele origina-se do ectoderma 
 
Derme: Composta de tecido conjuntivo denso, que 
proporciona suporte mecânico, resistência e espessura à 
pele. 
 A derme é derivada do mesoderma. 
 
Hipoderme: Contém quantidades variáveis de tecido 
adiposo disposto em lóbulos limitados por tecido 
conjuntivo. 
 Situa-se abaixo da derme e é equivalente à fáscia 
subcutânea descrita na anatomia macroscópica. 
Derivados epidérmicos da pele (anexos epidérmicos da 
pele) incluem: 
 Folículos pilosos e pelos 
 Glândulas sudoríparas 
 Glândulas sebáceas 
 Glândulas mamárias 
 Unhas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Funções 
Relacionadas com a sua localização na 
superfície externa. 
 Barreira: Protege contra agentes físicos, químicos e 
biológicos no ambiente externo (barreira mecânica, 
barreira de permeabilidade, barreira para os raios 
ultravioleta); 
 Informações imunológicas: Obtidas durante o 
processamento de antígenos para as células efetoras 
apropriadas no tecido linfático; 
 Homeostasia: Regula a temperatura corporal e a perda de 
água; 
 Informação sensorial: Levando do ambiente externo para 
o sistema nervoso; 
 Funções endócrinas: Através da secreção de hormônios, 
citocinas e fatores de crescimento, converte moléculas 
precursoras em moléculas hormonalmente ativas 
(vitaminas D3); 
 Funciona na excreção por meio da secreção exócrina das 
glândulas sudoríparas, sebáceas e apócrinas; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
A pele é classificada em espessa ou fina, que reflete sua 
espessura e localização. 
 São diferentes, tanto macroscópica quanto 
microscopicamente. 
Pele grossa: Estão nas áreas sujeitas a maior grau de 
abrasão e são desprovidas de pelos, apresentando uma 
camada epidérmica muito mais espessa → Palma das 
mãos e planta dos pés 
Pele fina: Apresenta uma epiderme muito mais fina, 
presente nas demais localidades. 
 
 
 
 
Camadas da pele 
Ep: Epiderme 
De: Derme 
EC: Estrato córneo; 
EG: Estrato 
granuloso; 
EE: Estrato 
espinhoso; 
EB: Estrato basal; 
Cp: Camada papilar; 
CR: Camada reticular; 
D: Ducto de glândula 
sudorípara. 
 
 
3 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Epiderme 
Epitélio estratificado pavimentoso, 
 Podem ser identificadas quatro camadas distintas. 
 Na pele espessa (grossa), se observa uma quinta 
camada denominada estrato córneo; 
 
 Começando a partir da camada mais profunda, 
essas cinco camadas são: 
 
1. Estrato basal (ou estrato germinativo): Apresenta 
células mitoticamente ativas → células tronco da 
epiderme; 
2. Estrato espinhoso (ou camada espinhosa ou 
camada de células espinhosas): Presença de 
prolongamentos citoplasmáticos curtos que se 
estendem de uma célula para outra. 
3. Estrato granuloso: Contém numerosos grânulos de 
coloração intensa; 
4. Estrato lúcido: Se limita à pele espessa e é considerado 
uma subdivisão do estrato córneo; 
5. Estrato córneo: composto de células queratinizadas. 
 
 A diferenciação das células epiteliais constitui uma 
forma especializada de apoptose, diferente da 
apoptose normal que ocorre a fragmentação celular, as 
células do estrato granuloso ficam preenchidas com 
filamentos intracelular de queratina (proteína) que 
posteriormente são descamadas da superfície da pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrato basal 
Responsável pela renovação das células epidérmicas. 
 Formado por uma única camada de células que repousa 
sobre a lâmina basal. 
 Contém células tronco → Através de mitose, dão origem 
aos queratinócitos. 
 As células são pequenas com formato cuboide a colunar 
baixo → Apresentam menos citoplasma que as células 
na camada acima; em consequência, seus núcleos estão 
menos espaçados. 
 Os núcleos pouco espaçados, em combinação com o 
citoplasma basófilo dessas células, conferem uma 
basofilia perceptível ao estrato basal. 
 Presença de melanócitos os quais transferem a 
melanina para as células basais que estarão contidas em 
seu citoplasma. 
 Os desmossomos unem as células basais aos 
queratinócitos. 
 Os hemidesmossomos fazem a união das cél. Basais 
com a lamina basal subjacente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À medida que novos queratinócitos surgem por divisão 
mitótica nessa camada, eles se movem para a camada 
seguinte, iniciando, assim, um processo de migração 
ascendente. Tal processo termina quando a célula se 
torna uma célula queratinizada madura, que é 
finalmente descamada na superfície da pele. 
 
Se liga! 
4 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Melanócitos são células produtoras do pigmento melanina. Este 
pigmento é depositado nas células das camadas superiores e 
pela migração é eliminado juntamente com a descamação das 
escamas córneas. 
Se liga! 
5 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
 
Estrato espinhoso 
 O estrato espinhoso tem espessura formada por várias 
células. 
 Nessa camada, os queratinócitos são maiores que 
aqueles do estrato basal e exibem numerosos 
prolongamentos citoplasmáticos ou espinhos, que dão 
nome a essa camada. 
 Em virtude de sua aparência, as células que constituem 
essa camada são frequentemente denominadas células 
espinhosas, à medida que amadurecem e migram para a 
superfície, elas aumentam de tamanho se tornando 
achatadas. Essa disposição é particularmente notável 
nas células espinhosas mais superficiais. 
 As cél. Espinhosas mais superficiais possuem os núcleos 
alongado (deixam de ovoides), correspondendo ao 
formato pavimentoso adquirido pelas células. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As células do estrato basal são cuboides ou poliédricas, à medida que 
migram em direção da superfície se tornam achatadas constituindo 
o estrato espinhoso → suas células parecem ter pequenos 
prolongamentos (“espinhos”) → pequenos traços existentes entre as 
células na sua superfície → são pequenas microvilosidades que 
promovem adesão entre células adjacentes por meio de 
desmossomos. 
Se liga! 
O estrato espinhoso se localiza imediatamente acima do 
estrato basal, consiste em células com prolongamentos 
espinhosos em suas superfícies, esses prolongamentos 
são unidos com os prolongamentos espinhosos das 
células vizinhas por desmossomos, e em conjunto, 
aparecem como pontes intercelulares. 
Formado por 5 a 10 capas de queratinócitos poliédricos, 
cada vez mais planos até a superfície, 
Se liga! 
6 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Estrato granuloso 
 Camada situada entre o estrato espinhoso e a camada 
mais superficial da porção não queratinizada da pele. 
 A espessura dessa camada varia de uma a três células. 
 Nessa camada, os queratinócitos contêm numerosos 
grânulos de querato-hialina, (por isso estrato 
granuloso). 
 Os grânulos de têm formato irregular e tamanho variável 
→ apresentam intensa coloração basófila, sendo 
facilmente identificados em cortes histológicos de 
rotina.(coloração característica) 
 
Os grânulos de querato-hialina contém os 
precursores para a formação da queratina 
 
 
 
 
Os grãos de cor castanho escuro no citoplasma das 
células e nas escamas do estrato córneo → são 
grânulos do pigmento melanina (setas). 
Grãos cor “azul” são os grânulos de querato-hialina. 
7 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Em geral, se observa uma transição abrupta entre as 
células nucleadas do estrato granuloso e as células 
anucleadas desidratadas e achatadas do estrato córneo. 
Estrato córneo 
Camada de células mortas desprovidas de núcleos e 
organelas Consiste em células pavimentosas anucleadas, em 
grande parte preenchidas com filamentos de 
queratina. 
 As células de estrato córneo são as células mais 
diferenciadas da pele. 
 A membrana plasmática espessa dessas células 
queratinizadas cornificadas é revestida externamente, 
(na porção mais profunda desse estrato), com uma 
camada extracelular de lipídios que forma o principal 
componente da barreira hídrica na epiderme. 
 É a camada com espessura mais variável, sendo, 
naturalmente, mais grosso na pele espessa. 
 A espessura dessa camada constitui a principal 
diferença entre a epiderme da pele espessa e a da pele 
fina. 
 Essa camada cornificada é ainda mais espessa em 
locais sujeitos a níveis altos de atrito, como é o caso da 
formação de calos nas palmas das mãos e na ponta dos 
dedos. 
 
Queratinócitos aplanados sem núcleos e sem organelas, 
apresentam apenas citoesqueleto e queratina. 
 
Estrato lúcido 
Presente apenas na pele grossa → palma das mãos e 
planta dos pés 
 É considerado uma subdivisão do estrato córneo por 
alguns histologistas. 
 No microscópio óptico, esse estrato de coloração fraca 
exibe frequentemente um aspecto translúcido. 
 Aspecto de uma linha homogênea e transparente (por 
isso se chama lúcido); 
 Contém células eosinófilos nas quais o processo de 
queratinização está bem avançado. 
 O núcleo e as organelas citoplasmáticas sofrem ruptura 
e desaparecem à medida que a célula é gradualmente 
preenchida com queratina. 
 
Zona altamente refrativa, vista apenas na pele muito 
espessa 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Derme 
É o tecido conjuntivo em que a epiderme se apoia e o meio 
de união da pele ao tecido subcutâneo (hipoderme); 
 Espessura varia de acordo com a região observada → 
Máximo: 3 mm → planta do pé; 
Junção dermoepidémica: Junção entre a demer e 
epiderme, é limite irregular (vista no microscópio 
óptico), exceto na pele mais fina. 
Papilas dérmicas: São projeções digitiformes 
(saliências) de tecido conjuntivo em direção a porção 
basal da epiderme. → mais frequentes nas zonas 
sujeitas a pressões e atritos. 
Aumentam (↑) a área de contato da derme com a 
epiderme (reforçando a união entre elas); 
Cristas epidérmicas (cristas interpapilares): São 
protrusões da epiderme que se projetam para dentro 
da derme → sendo bem profundas no locais com maior 
estresse mecânico sobre a pele. 
As cristas e as papilas dérmicas são mais 
proeminentes na pele espessa das superfícies 
palmares e plantares. 
 
 
 
A derme é composta de duas camadas: camada papilar e 
camada reticular; 
 
Camada papilar: Mais superficial, consiste em tecido 
conjuntivo frouxo localizado imediatamente abaixo da 
epiderme. 
Características: 
 Apresenta fibras de colágeno não tão espessas (são 
mais delicadas) e contém predominantemente os 
colágenos do tipo I e III; 
 As fibras elásticas são filiformes e formam um rede 
irregular; 
 É relativamente fina; 
 Inclui as papilas dérmicas e as cristas epidérmicas; 
 Contém vaso sanguíneos que vão suprir a epiderme 
(sem entrar nela); 
 Apresentam prolongamentos nervosos que terminam 
na derme ou que penetram a lâmina basal, entrando 
no epitélio; 
 Os vasos sanguíneos e as terminações nervosas 
sensitivas são aparentes nas papilas dérmicas; 
 
 
 
 
 
10 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Camada reticular: Situada abaixo da camada papilar, constituída por tecido conjuntivo denso. É consideravelmente mais 
espessa e menos celularizada do que a papilar; 
Características: 
 Feixes espessos e irregulares de colágeno → principalmente o colágeno tipo I; 
 Fibras elásticas mais espessas; 
 O colágeno e as fibras elásticas formam linhas regulares de tensão → linhas de Langer 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Hipoderme 
Camada de tecido adiposo localizada abaixo da camada reticular, com espessura variável. 
 Também chamada de fáscia subcutânea. 
 Apresenta tecido conjuntivo frouxo associado. 
 Importante local de armazenamento de energia, além de proporcionar isolamento térmico. 
 Responsável pelo deslizamento da pele sobre as estruturas nas quais se apoia. 
 
Células da epiderme 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Maria Carolina Braga Sampaio 
 
 
Queratinócitos 
 Tipo celular predominante da epiderme. 
 Se originam no estrato basal. 
No estrato basal assumem duas atividades essenciais: 
 Produzem queratinas (citoqueratinas), que são 
importantes proteínas estruturais da epiderme; 
 Participam na formação da barreira hídrica epidérmica 
 À medida que as células entram no estrato espinhoso 
e o atravessa, a síntese de filamentos de queratina 
prossegue, e os filamentos passam a ficar agrupados 
em feixes espessos; 
 Na parte superior do estrato espinhoso, os ribossomos 
livres nos queratinócitos começam a sintetizar grânulos 
de queratohialina → que passam a constituir o aspecto 
característico das células do estrato granuloso; 
 Ocorre a queratinização → conversão das células 
granulosas em células cornificadas → envolve a 
decomposição do núcleo e de outras organelas e o 
espessamento da membrana plasmática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Melanócitos 
Produzem melanina e a distribuem nos queratinócitos 
 Presentes na junção da derme com a epiderme, ou 
entre os queratinócitos do estrato basal. 
 A função mais importante da melanina é proteger o 
organismo contra os efeitos nocivos da irradiação 
ultravioleta não ionizante. 
 A melanina é um pigmento de cor marrom-escura. 
 A cor da pele se deve a melanina, caroteno e a 
quantidade de capilares na derme; 
 Os grânulos de melanina migram pelos 
prolongamentos dos melanócitos e são injetados, no 
citoplasma dos queratinócitos, que funcionam como 
depósitos de melanina e contêm maior quantidade 
desse pigmento. 
 Os grânulos de melanina se fundem com os lisossomos 
dos queratinócitos, e, por isso, as células mais 
superficiais da epiderme não têm melanina. 
 
 
13 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Cel. de Langerhans 
São células apresentadoras de antígeno na epiderme 
 Estão localizadas em toda a epiderme entre os 
queratinócitos, porém são mais frequentes na 
camada espinhosa; 
 Encontram e processam antígenos que entram no 
organismo através da pele. 
 Constituem parte do sistema fagocítico mononuclear; 
 
 
 
Cel. de Merkel 
Atuam na sensação cutânea; 
 São células dendríticas localizadas no estrato basal → 
na parte profunda da epiderme, apoiadas na membrana 
basal e presas aos queratinócitos por meios dos 
desmossomos. 
 Existem em maior quantidade na pele espessa da palma 
das mãos e da planta dos pés, especialmente nas 
pontas dos dedos. 
 São mecanorreceptores (sensibilidade tátil); 
 Em contato com a base dessas células existe uma 
estrutura em forma de disco, onde se inserem fibras 
nervosas aferenles → conduzem impulsos para o 
sistema nervoso central. 
Estruturas nervosas 
14 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
 
 
A pele possui uma abundante inervação sensorial com, numerosas terminações nervosas livres, localizadas na epiderme, nos 
folículos pilosos e nas glândulas além de possuir receptores encapsulados e não encapsulados na derme e na hipoderme, mais 
frequentes nas papilas dérmicas. 
Terminações nervosas livres: São os mais abundantes da epiderme, sendo sensíveis ao toque e à pressão (receptores táteis), as 
variações de temperatura, dor, coceira e outras sensações. Essas terminações carecem de uma coberta de tecido conjuntivo ou de 
células de schwann. 
Receptores encapsulados: São envoltas por uma cápsula de tecido conjuntivo → são os corpúsculos de Rnffini, Vater- Pacini, 
Meissner e Krause. 
Se liga! 
15 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
 Corpúsculos de PaciniDetectam as mudanças de pressão e vibração 
aplicadas na superfície cutânea. 
 São receptores de pressão profundos para a 
pressão mecânica e vibratória; 
 Estruturas grandes e ovoides encontradas 
na derme mais profunda e na hipoderme 
(particularmente na ponta dos dedos das 
mãos), no tecido conjuntivo em geral. 
 São também encontradas em associação às 
articulações, ao periósteo e a órgãos 
internos. 
 São formados por uma série de delgadas 
lâminas concêntricas à semelhança de uma 
cebola. 
 No centro do corpúsculo há uma 
terminação nervosa amielínica. 
 
 
 
 
Corpúsculos de Meissner 
Fazem a percepção das sensações táteis leves 
 
 Localizados dentro das papilas dérmicas, logo abaixo da lâmina basal epidérmica e atuam como receptores de tato; 
 Respondem a estímulos de baixa frequência na camada papilar da pele desprovida de pelos (p. ex., os lábios e as 
superfícies palmar e dorsal, particularmente as dos dedos das mãos e dos pés). 
 São cilindros afunilados, constam de células alongadas conectadas a terminações nervosas amielínicas; 
 Se assemelha a um novelo de lã frouxo retorcido → essa impressão é produzida pelas células de Schwann. 
 As terminações não mielinizadas seguem uma trajetória em espiral e o componente celular (cel. de schwann) formam várias 
lamelas irregulares que os axônios seguem seu percurso até o polo do corpúsculo. 
 
 
 
 
16 
 
Maria Carolina Braga Sampaio 
 
Corpúsculos de Ruffini 
Sensíveis ao estiramento e à tensão da pele 
 São os mecanorreceptores encapsulados mais simples. 
 Apresentam formato fusiforme alongado. 
 Do ponto de vista estrutural, consistem em uma cápsula fina de tecido conjuntivo que envolve um espaço preenchido por 
líquido. 
 O elemento neural consiste em uma única fibra mielinizada que entra na cápsula, em que perde a sua bainha de mielina 
e ramifica-se formando uma arborização densa de terminações axônicas finas. 
 São receptores de adaptação rápida (receptores fásicos) que geram potenciais de ação curtos no início e no final de um 
estímulo. 
 
Anexos cutâneos 
Os anexos da pele derivam de invaginações do epitélio 
epidérmico que crescem durante o desenvolvimento. 
 Folículos pilosos e o seu produto → os pelos 
Glândulas sebáceas e o seu produto → o sebo 
Glândulas sudoríparas écrinas e o seu produto → o suor 
Glândulas sudoríparas apócrinas e seu produto misto 
que contém uma forma de suor com alta concentração 
de carboidratos, lipídios e proteínas. 
 Os pelos e os folículos pilosos estão presentes em 
quase todo o corpo; 
 O folículo piloso contém um reservatório de células-
tronco epidérmicas (saliência folicular) responsáveis 
pela diferenciação em células formadoras de pelo. 
 O pelo é formado pela diferenciação de células da 
matriz no segmento inferior do folículo piloso 
(bulbo) para produzir a medula, o córtex e a cutícula 
da haste do pelo; 
 A haste do pelo é circundada da bainha interna da rais → 
é contínua com a epiderme. 
 As Glândulas sebáceas produzem o sebo que recobre os 
pelos e a superficie da pele → o sebo é produzido por 
secreção holócrina e é descarregado pelo canal no 
folículo piloso; 
 Glândulas sudoríparas apócrinas secretam suor rico em 
proteínas, são específicas a regiões do corpo → axilas e 
períneos. São glândulas tubulares espiraladas com 
lúmen largo → suas partes secretoras contêm células 
mioepiteliais que são responsáveis pela expressão do 
suor durante suas contrações. 
 Unhas: são placas de células queratinizadas (queratina 
dura); 
 
 
 
BP: Bulbo piloso; FP: Folículo piloso; 
TA: Tecido adiposo GS: Glândulas sebáceas; 
 MEP: Músculo eretor do pelo

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