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Exame neurológico: sistema motor - tônus, reflexo e força

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EXAME NEUROLÓGICO 
Pegar um copo com a mão direita: neurônio 
motor superior no córtex à esquerda emite uma ordem, 
que desce pela coroa radiata, cápsula interna, tronco 
cerebral e cruza de lado nas pirâmides até a medula. Aqui, 
faz conexão com o segundo neurônio motor no corno 
anterior da medula, que emite uma raiz nervosa motora 
que, em determinado momento se une com a raiz 
nervosa sensitiva, formando o nervo periférico. Esse 
nervo vai até a placa motora para levar a informação e 
efetuar o movimento. 
Se há uma lesão, há fraqueza. Uma lesão no 
primeiro neurônio motor, por exemplo, manifesta uma 
doença clássica chamada AVC. Uma lesão no corno 
anterior da medula é chamada neuronopatia, que 
também causa fraqueza – ex. poliomielite. A nível de raiz 
nervosa ou nervo periférico, temos a síndrome de 
Guillan-Barré. Em placa motora, miastenia gravis. No 
músculo, fraqueza tipo muscular, miopatia, como uma 
distrofia muscular. 
Em cada grupamento muscular vamos testar a 
força, para isso, fazemos uma força contraia a força que 
o paciente está fazendo. A partir disso é possível graduar 
a força. 
MANOBRAS – FORÇA 
1. Manobra de oposição de força (contra resistência); 
2. Manobra deficitárias: 
a. Mingazzini de 
membros 
superiores: braços 
estendidos em 
posição supina, por 
dois minutos, 
verificar se uma das 
mãos desce; 
b. Mingazzini de membros inferiores: ângulo de 
90°; 
c. Barré: decúbito ventral entre perna e coxa. 
EXAME – TÔNUS 
É a tensão no músculo relaxado ou resistência a 
movimento passivo na ausência de contração voluntária. 
As principais manobras são de palpação e movimentação 
passiva (o paciente não pode ajudar). Os achados são 
hipotonia (paciente tem maior flacidez), principalmente 
nas doenças do neurônio motor inferior e doenças 
cerebelares ou hipertonia, com rigidez extrapiramidal e 
espasticidade. 
Fenômeno miotônico: alteração do relaxamento 
muscular, tem contração por mais tempo – alerta para 
distrofias miotônicas. 
EXAME – REFLEXO 
→ Graduação dos reflexos osteotendíneos: 
• Grau 0: ausentes; 
• Grau 1: hipoativos; 
• Grau 2: normoativos; 
• Grau 3: vivos; 
• Grau 4: exaltados (patológicos), clônus; 
→ Reflexos que precisam ser testados: 
• Bicipital – no tendão do bíceps colocamos o dedo 
e batemos o martelo para testar o nervo músculo 
cutâneo e a raiz nervosa de C7; 
• Tricipital – bater o martelo um pouco acima do 
cotovelo, com o braço relaxado, para testar o 
nervo radial e a raiz nervosa em C6; 
• Estilorradial – bater o martelo no radio do 
paciente para testar o nervo radial e a raiz 
nervosa de C6; 
• Patelar – bater o martelo bem abaixo do joelho 
para testar o nevo femoral e a raiz nervosa de L2 
e L4; 
• Aquileu – bater o martelo no tendão de aquiles 
para testar o nervo ciático e a raiz nervosa 
baixa/sacral; 
• Reflexos superficiais – reflexos cutâneos 
abdominais, é feito um estímulo sensitivo em 
direção ao umbigo. 
GRADUAÇÃO DA FORÇA 
• Grau 0 – plegia: nenhum movimento; 
• Grau 1: esboço de movimento, contrai músculo, 
inefetiva para realizar o movimento; 
• Grau 2: não vence a gravidade, mas se movimenta na 
horizontal; 
• Grau 3: vence a gravidade sem vencer a resistência; 
• Grau 4-: movimento mínimo contra a resistência; 
• Grau 4: movimento moderado contra a resistência; 
• Grau 4+: movimento submáximo contra a resistência; 
• Grau 5: força normal.

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