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Navegando pelo fantastico mundo das palavras

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CURSO DE PEDAGOGIA 
PROJETOS E PRÁTICA DE AÇÃO PEDAGÓGICA – 
EDUCAÇÃO INFANTIL 
 
 
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2 
PROJETO DE INTERVENÇÃO DIDÁTICA 
 
NAVEGANDO PELO FANTÁSTICO MUNDO DAS PALAVRAS 
 
 Marilene Ferreira Guimarães 1628455 
 
 
 
 
 
 
 
Polo Posse 
2020 
TEMA: Gêneros textuais 
 
SITUAÇÃO PROBLEMA 
 
Existe uma grande pressão em alfabetizar as crianças antes do ingresso no ensino 
fundamental, e infelizmente alguns professores utilizam métodos tradicionais de 
memorização e repetição, sedo comum a utilização de atividades 
descontextualizadas dentro da educação infantil, explorando letra a letra do alfabeto, 
sem contexto ou conexão com as vivências sociais das crianças. 
É necessário reconhecer que o ensinamento escolar mediado dessa maneira, 
apesar de formar crianças alfabetizadas, por ser abstrato acaba se tornando um 
ensino desinteressante. 
O trabalho com os gêneros textuais possibilita um ensino mais atraente, como 
também é um conteúdo que desenvolve a oralidade. Cabe ao docente valorizar cada 
vez mais o aspecto escritor, leitor e oral de seus alunos, além de proporcionar aulas 
atrativas, diversificadas e contextualizadas. 
 
JUSTIFICATIVA E EMBASAMENTO TEÓRICO 
Schneuwly e Dollz (2004); Bakhtin (1992) defendem o gênero textual ou 
discursivo como instrumento que possibilita a comunicação. 
Os gêneros são concretizados pelos enunciados que dizem respeito à 
expressão e à transmissão de pensamentos e sentimentos nas diferentes esferas da 
atividade humana divulgados pela linguagem. Cada esfera humana elabora tipos 
estáveis de enunciados, que se materializam nos gêneros do discurso. 
A escolha por um tipo de gênero é orientada pela necessidade da temática, 
pelos participantes do enunciado, pela vontade e pela intenção dos falantes. Os 
gêneros são ricos e heterogêneos em conteúdo e temática, classificando-se em 
primários - diálogos do cotidiano e breves réplicas, que são uma comunicação verbal 
mais espontânea- e os secundários, os mais complexos, que exigem a dominância 
das formas primárias mediadas pela leitura e pela escrita. 
O uso dos gêneros textuais dentro do ensino contextualizado, é um 
instrumento mediador importante, proporciona atenção, escuta, como também 
amplia o vocabulário das crianças. 
A leitura figura como um dos principais exercícios para o desenvolvimento da 
linguagem oral e da autonomia da criança, tornando-o um sujeito reflexivo e crítico 
que conhece o mundo e se percebe como sujeito participante tanto do processo 
educativo quanto do meio social em que está inserido. É o que sugere GOES (1990, 
p. 16): A leitura para a criança não é, como às vezes se ouve, meio de evasão ou 
apenas compensação. É próprias emoções e reações. 
 Partindo deste princípio compreendemos que a leitura deve ser vivenciada a 
partir da educação infantil, atuando como agente mediador entre a criança e a 
formação de sua personalidade, de sua concepção de mundo e a faz conhecer 
sentimentos próprios da humanidade, um exemplo é o bem e o mal, sentimentos 
bem presentes na literatura infantil (MAGNANELLI, 2005. p.2). 
 Além de favorecer o conhecimento de mundo, favorecer o desenvolvimento 
das emoções e das relações afetivas, a leitura na educação infantil atua como os 
primeiros passos para o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita, o que 
resultará em um adulto leitor, capaz de fazer inferências entender e interpretar 
qualquer texto. 
Neste sentido o Referencial Curricular para a Educação Infantil (RCNEI) 
afirma que: A aprendizagem da linguagem escrita é “um processo de construção de 
conhecimento pelas crianças por meio de práticas que tem como ponto de partida e 
de chegada o uso da linguagem e a participação nas diversas práticas sociais de 
escrita”. Aponta ainda que “as instituições e profissionais de educação infantil 
deverão organizar sua prática de forma a promover as seguintes capacidades nas 
crianças: (...) interessar-se pela leitura de histórias; familiarizar-se aos poucos com a 
escrita por meio da participação em situações nas quais ela se faz necessária e do 
contato cotidiano com livros, revistas, histórias em quadrinhos, etc.” (Brasil/MEC, 
1998, v.3, p. 122 e 131). 
 Compreendendo e concebendo a leitura em suas múltiplas formas como um 
instrumento facilitador e essencial no desenvolvimento do processo cognitivo e na 
compreensão de mundo da criança, justificamos o presente projeto, que objetiva 
vivenciar diversas estratégias de leitura, com textos de diferentes gêneros que 
incluíram definitivamente a criança no mundo fascinante da leitura. 
Na Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as 
crianças possam falar e ouvir, potencializando sua participação na cultura 
oral, pois é na escuta de histórias, na participação em conversas, nas 
descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em grupo e nas 
implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui 
ativamente como sujeito singular e pertencente a um grupo social. (DC-GO, 
2019, p. 127) 
As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador 
entre os textos e a criança, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, 
do estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o 
contato com histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis etc. propicia a familiaridade 
com livros, com diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e 
escrita, a aprendizagem da direção da escrita e as formas corretas de manipulação 
de livros. 
Nesse convívio com textos escritos, as crianças vão construindo hipóteses 
sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em rabiscos e garatujas e, à medida 
que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não convencionais, mas já 
indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da língua. 
Vygotsky (2000), ao abordar o desenvolvimento do pensamento e da fala na 
criança, esclarece que a criança no início do processo de verbalização tem a 
necessidade de falar enquanto age. Isto é, enquanto a criança realiza algo, ela diz 
para si mesma, o que está fazendo. Vygotsky denomina essa fala, como 
organizadora do pensamento e da ação da criança. 
À medida que planeja mentalmente suas ações, a criança elabora o seu 
discurso interior, que se configura como o início do pensamento de forma mais 
elaborada. Começa, então, a verbalizar para o outro o que faz. 
 
PÚBLICO-ALVO 
05 anos 
 
OBJETIVOS 
 (EI03EF03-A) Reconhecer gêneros textuais variados, presentes nos livros 
literários e em outros suportes, identificando os assuntos/temas que são 
abordados em cada um. 
 (EI03EF08) Selecionar livros e textos de gêneros conhecidos para a leitura 
de um adulto e/ou para sua própria leitura (partindo de seu repertório sobre 
esses textos, como a recuperação pela memória, pela leitura das ilustrações 
etc.). 
 (EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando 
registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea. 
 (EI03EF02-A) Produzir, com o auxílio do (a) professor (a), textos orais e 
escritos, utilizando jogos de palavras, rimas e aliterações. 
 Manipular diferentes gêneros textuais através de estratégias que favoreçam a 
compreensão, participação e estimulem a formação de leitores na educação 
infantil. 
 Manusear diferentes portadores textuais, demonstrando o reconhecimento 
dos seus usos sociais. 
 Levantar hipóteses sobre gêneros textuais veiculados em portadores 
conhecidos, recorrendo à observação gráfica e/ou de leitura. 
 Manipular textos e participar de situações de escuta para ampliar seu contato 
com diferentes gêneros textuais (Cantigas de roda, poesia, parlenda, trava-
língua, poemas e contos). 
 Produzir suas próprias histórias orais e escritas (escrita espontânea),em 
situações com função social significativa. 
 Criar e contar histórias oralmente, com base em imagens e temas sugeridos. 
 Estimular o interesse pela leitura. 
 Interpretar e encenar histórias lidas. 
 Formar leitores e escritores competentes, que sejam capazes de produzir 
textos coerentes e coesos. 
 Desenvolver no aluno o papel de produtor, leitor e avaliador do próprio texto, 
levando-o a uma atitude crítica. 
 Estimular a cooperação por meio de trabalhos em grupos. 
 
 
PERCURSO METODOLÓGICO 
Os Gêneros que serão trabalhados durante o bimestre: 
- Cantigas de roda 
-Poemas 
- parlendas 
- Poesia 
- Trava-língua 
 Dramatização e registro feito pelas crianças através de desenho, oralmente; 
 Realizar com os alunos diversas dramatizações utilizando diferentes materiais 
como: fantoches, álbum seriado, livros de histórias e outros. 
 Entoar diversas canções envolvendo o tema em estudo, sempre dramatizando a 
música para que as crianças visualizem e interpretem a música aprendendo desta 
forma com facilidade. 
 Oficinas de construção de personagens com sucatas. 
 Releitura de imagens: obras artísticas de diferentes pintores. 
 Construção de jogo da memória a partir de imagens dos personagens das 
histórias. 
 Apresentação da leitura individual dos textos para o grande grupo. 
 Socializar no grupo as histórias e/ou textos lidos, mesmo que de forma não 
convencional. 
 Realizar atividades referentes aos textos, fazendo perguntas aos alunos 
oralmente e pedindo que expressem o que pensam sobre o gênero desenhando. 
 Vocabulário de palavras desconhecidas. 
 Ler, ainda que de forma não convencional. 
 Dramatizar histórias, por meio de expressões orais e dança. 
 Atividades de registros envolvendo o gênero textual em estudo. 
 
RECURSOS: 
 Para as oficinas: usar material reciclado como retalhos de tecido, papéis 
coloridos, pratos de papelão, saquinhos de embalagens, fitas, embalagens diversas, 
durex colorido, tinta guache, cola colorida, lápis de cor, giz de cera, canetas 
hidrocor, lã, etc. 
 Para as apresentações dos textos e atividades rotineiras: vídeos, aparelho de 
som, livros de literatura, CDs, fantoches; 
 
CRONOGRAMA 
O projeto será desenvolvido durante todo o bimestre (02 meses). 
MÊS ATIVIDADE DESENVOLVIDA 
Outubro Apresentação do projeto na reunião de pais. 
Início do desenvolvimento do projeto. 
Outubro/Novembro Desenvolvimento das atividades na rotina das aulas. 
Novembro Culminância do projeto. 
 
AVALIAÇÃO E PRODUTO FINAL 
 O processo de avaliação será contínuo, construído com base em 
observação, reflexão, interação entre professor e aluno e autoavaliação. 
Observando a expressão e o interesse das crianças no momento em que estão se 
reunindo em grupos, nas atividades de registro realizadas, questionamentos orais e 
avaliações escritas. 
Para a culminância do projeto será organizada um exposição aos demais 
alunos da escola e aos pais, onde as crianças terão a oportunidade de apresentar os 
trabalhos confeccionados durante o projeto. Após as apresentações será realizado 
um musical do livro “A arca de Noé” de Vinícius de Moraes. Ao término será exibido 
um vídeo contendo os registros das metodologias desenvolvidas durante o projeto. 
 
REFERÊNCIAS 
BAKHTIN, M (V.N.Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Tradução de 
Michel Lauch e Iara Frateschi Vieira. 6ed. São Paulo: Editora Huritec, 1992. 
 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação 
Fundamental. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasilia: MEC/SEF. 
Vol.1, 1998 
 
DC-GO (Documento curricular para Goiás- Ampliado) Vol I- Educação Infantil 
 
GÓES, Lucia Pimentel. A aventura da Literatura para crianças. São Paulo: 
Melhoramentos, 1990. 
______. Ministério da Educação e do Desporto. Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 
Ministério da Educação (MEC). Base Nacional Comum Curricular. 2017. Disponível 
em: < http://historiadabncc.mec.gov.br/documentos/ bncc-2versao.revista.pdf >. 
Acesso em: 03 de Outubro de 2020. 
VIGOTSKI, L.S. A Formação Social da Mente: O Desenvolvimento dos 
Processos Psicológicos Superiores. 4 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

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