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BACTÉRIAS, IMUNIDADE INATA E INFLAMAÇÃO

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Bactérias
características
estrutura 
· São organismos procariotos, 
· Tem uma estrutura bem simplificada se comparada com a eucariótica.
· No centro tem um cromossomo celular único, bem espiralado. Sem nenhum núcleo.
· Tem ribossomos em seu citoplasma.
· E diferente da eucariota, eles não apresentam membrana nuclear, mitocôndria, complexo de Golgi, ou retículo endoplasmático 
· Seu citoplasma, também apresenta alguns pedaços de DNA circular diferente do cromossomo celular, que são os plasmídeos.
· Algumas bactérias, para adquirirem características diferentes, elas transferem os plasmídeos entre si. E assim, elas adquirem novos genes que possibilitam que elas se adaptem melhor ao meio, por isso que algumas bactérias são resistentes a alguns antibióticos. 
· Elas têm a membrana celular como qualquer célula, mas se diferenciam pela sua parede celular. 
· E é a partir dessa parede celular que elas vão ser classificadas como gram-positivas ou gram-negativas, pois é essa parede que cora quando se usa o método Coloração de Gram. 
· Nas gram-positivas, a parede celular tem uma camada mais grossa de Peptidoglicano. Nas gram-negativas essa camada é mais fina e elas têm uma membrana externa sobreposta.
· E elas também apresentam alguns apêndices, que tem de três tipos: flagelo, fímbrias e pili. 
· Tem bactérias que apresentam os três tipos, outras que só têm alguns e ainda existem aquelas que não têm nenhum apêndice.
· Eles facilitam a vida das bactérias, mas não são necessários para sua sobrevivência.
Flagelos 
· São constituídos por moléculas de uma subunidade de proteína helicoidal enrolada, a flagelina.
· Ficam firmada a membrana bacteriana por meio de um gancho e um corpúsculo basal.
· Têm a motilidade como sua principal função, permite que a célula se movimente (quimiotaxia) na direção dos nutrientes e fique distante de substâncias nocivas. 
· Expressam determinantes antigênicos e de cepas, sendo os ligantes do receptor 5 Toll-like para ativar a proteção inata do hospedeiro.
Pili (ou Fímbrias) 
· Estão presentes em muitas bactérias gram-negativas. 
· São mais curtos e mais finos que os flagelos, semelhantes à pelos.
· São compostos de subunidades proteicas estruturais chamadas pilinas.
· Promovem a adesão a outras bactérias ou ao hospedeiro.
· Eles têm proteínas menores, as adesinas, que ficam em suas pontas e são responsáveis pelas propriedades de fixação.
· Eles são um importante fator de virulência para colonização e infecção do trato urinário por E. coli, Neisseria gonorrhoeae e outras bactérias.
AMANDA RODRIGUES PROBLEMA 1
· 
· Tem duas classes: os pili comuns, que fazem a aderência da bactérias simbióticas e patogênicas às células hospedeiras, e os pili sexuais, responsáveis pelas fixação da células doadoras e receptoras no processo de conjugação bacteriana. 
· 
· Diferente da motilidade por flagelos, as moléculas de pilina não sofrem rotação nem possui corpúsculo basal completo. Então, suas extremidades aderem fortemente às superfícies distantes das células. Em seguida, os pili se despolimerizam de sua extremidade terminal, retraindo-se para dentro da célula. Com isso, a bactéria move-se na direção da ponta aderente. Esse tipo de motilidade de superfície é chamado de contração.
reprodução
Em geral, a reprodução acontece por divisão binária, podendo também ocorrer por brotamento.
As bactérias reproduzem-se por fissão binária, processo em que uma célula parental se divide, originando duas células-filhas. Pelo fato de uma célula originar duas células-filhas, é referido que as bactérias realizam crescimento exponencial (crescimento logarítmico).
critérios para a classificação bacteriana
características macroscópicas (crescimento em meio de cultura)
Em que tipo de meio elas crescem e como elas se aparentam nessa cultura
características microscópicas (tamanho) 
1 a 20 µm ou maior
formato 
· cocos - esféricas
· bacilos - mais compridas
· cocobacilos - entre coco e bacilo 
· vibrião - envergada
· espirilo - ondulada 
· espiroqueta – espiralada
organizações (aglomerados) 
diplococos e diplobacilos 
Bactérias grudadas em duplas, adiciona o prefixo diplo ao nome da bactéria.
tétrades 
Quatro bactérias juntas.
sarcina 
Oito bactérias juntas, formando um cubo.
estafilacocos (cacho de uva) 
Vários cocos amontoados, semelhante a um cacho de uva.
estreptococos e estreptobacilos
Bactérias juntas em fileira, adiciona estrepto ao nome da bactéria.
crescimento em meio com ou sem o2 
bactérias anaeróbias estritas
Crescem em meio necessariamente sem oxigênio.
Ex.: Clostridium tetani (bact. causadora de tétano).
bactérias aeróbias obrigatórias 
Precisam de oxigênio no meio para sobreviver.
Ex.: Mycobacterium tuberculosis (bact. causadora da tuberculose)
anaeróbias facultativas 
Depende do meio em que estão, a maioria das bactérias se encaixa nesse grupo.
capnofílicas
Têm preferência por meio rico em gás carbônico.
coloração pelo gram: gram positivo ou gram negativo
O método Coloração de Gram divide a maioria das bactérias em dois grupos: as bactérias gram-positivas, que se coram em azul, e as bactérias gram-negativas, que se coram em vermelho. 
· Começa com a aplicação de um corante básico, o cristal violeta. 
· Em seguida, aplica-se uma solução de iodo; todas as bactérias coram-se em azul nessa etapa do processo. 
· Depois, as células são tratadas com álcool. As células gram-positivas retêm o complexo cristal violeta-iodo, permanecendo azuis; as células gram-negativas são totalmente descoradas pelo álcool. 
· Como etapa final, aplica-se um contra corante (como o corante vermelho Safranina*), de modo que as células gram-negativas descoradas adquirem uma cor contrastante; nessa etapa, as células gram-positivas exibem uma cor, purpura.
patogenicidade das bactérias
É a capacidade da bactéria causar alguma doença, isso é medido pela virulência.
Portas de entrada para as bactérias: Ingestão, inalação, trauma, dispositivos médicos, transmissão sexual, maternal-neonatal e vetores (como carrapatos, mosquitos)
fatores de virulência
Fatores e elementos que auxiliam nesse processo de causar dano ao nosso corpo.
Ex.: Staphylococcus spp. tem vários fatores de virulência, dentre eles estão: as adesinas que vão ajudar na fixação dessa bactéria; tem também toxinas; enzimas; biofilme; uma cápsula que a envolve e ajuda ela a fugir da fagocitose.
1. adesão e invasão
A aderência do microrganismo nas mucosas do hospedeiro é um pré-requisito para a infecção, porque isso permite que elas resistam aos mecanismos de expulsão (Ex.: mucosas ciliadas, fluxo de secreções e movimentos peristálticos intestinais) e, com isso, proliferam e colonizem o tecido.
O primeiro estágio da adesão bacteriana nas células do hospedeiro é geralmente mediado por adesinas, que são responsáveis por reconhecer e se ligar ao receptor da superfície da célula hospedeira.
Vários microrganismos desenvolveram a habilidade de invadir células não fagocitárias. Esta propriedade é essencial para a patogenicidade dos microrganismos cujo ambiente intracelular é essencial ou preferencial para seu desenvolvimento. Em geral os microrganismos invasivos pertencem a dois grupos: intracelular obrigatório e facultativo.
Ex.: Adesinas, Invasinas, Sideróforos, Motilidade
biofilme 
Quando as bactérias estão juntas, pode haver a formação de um biofilme. Que é como uma capa envolve essas bactérias e serve como proteção contra células de defesa do corpo, evita a fagocitose dessas bactérias.
2. evasão 
Logo após as bactérias saírem da célula, elas têm que fugir dos macrófagos para sobreviver, então as bactérias que possuem flagelos vão ter mais facilidade.
Ex.: Evasinas	
mecanismos de agressão
toxinas 
Exotoxinas
São liberadas no meio, vai causar lesão e até morte dessas células.
Endotoxinas 
Faz parte da bactéria, vão ser liberadas após a morte da bactéria.
Superantígenos: LPS (lipopolisacarídeos) e TSST. Presente na membranas das células bacterianas e causamuma ativação do sistema imunológico
Desestruturadoras de membrana: Hemolisina e Listeriolisina. Causam uma formação de poros na célula, chega na célula que quer invadir e libera essas toxinas que formam os poros nas células, e causam a lise e morte celular na célula.
Toxinas do tipo A-B: Diftérica, botulínica e tetânica. São duas subunidades, uma que vai ficar do lado de for e outra que vai ingressar causando grandes danos lá dentro e morte celular também.
sistema imune inato
Embora o sistema imune seja muito complexo, sua função pode ser resumida em duas atividades essenciais: reconhecimento das substâncias e dos microrganismos estranhos que conseguiram entrar no corpo, e remoção desses elementos estranhos utilizando células e moléculas que atuam simultaneamente de forma a eliminar o risco potencial.
· As células e moléculas que constituem o sistema imune inato têm como função principal detectar determinados padrões moleculares, que tipicamente estão associados aos agentes infecciosos. Essas moléculas foram apelidadas de PAMP (padrões moleculares associados aos patógenos).
· O Sistema Imune Inato é a primeira linha de defesa contra qualquer coisa que entra no corpo, já se nasce com a imunidade inata.
· Ela tem dois mecanismos para evitar que os patógenos causem estragos, o primeiro são as barreiras e o segundo é a inflamação, que acontece quando as barreiras não funcionam e o patógenos invade o tecido.
barreiras
· Primeira linha de defesa da imunidade inata.
· A pele é a maior barreira, por isso que ao cortar a pele devemos passar algo para evitar a inflamação.
· Outro mecanismo de barreira é a acidez estomacal, que torna o ambiente muito ácido para o crescimento de patógenos.
· Tem também a lisozima, que é uma enzima presente nas lágrimas que é capaz de fazer lise de parede celular bacteriana.
· O suor também, pois muitas vezes ele diminui o pH da nossa pele e não deixa o ambiente ideal para o crescimento de bactérias.
· Também tem o epitélio do trato respiratório, que é um epitélio ciliado com produção de muco, se entrar uma bactéria no nosso trato respiratório ela se agarra no muco e é deslocada para orofaringe pelo batimento dos cílios.
· Uma das razões que a gente tem mais doenças no trato respiratório no inverno é que o batimento desses cílios será mais lento e com menor frequência.
inflamação 
· É o mecanismo efetor da imunidade inata.
· É uma resposta não específica, então não importa se é bactéria, vírus..., a resposta inflamatória vai ser a mesma.
· Apresenta características como: edema, eritema (causado pela dilatação capilar), dor e aumento da temperatura local.
· Essas características são o resultado coletivo da liberação de citocinas, quimiocinas, fragmentos do complemento e aminas vasoativas pelos macrófagos e mastócitos depois do encontro inicial com um patógeno.
· Geralmente o sufixo “ite” é usado para nominar uma inflamação em alguma região do corpo.
· Ex.: Tendinite, nos tendões; Artrite, nas articulações; Faringite, na faringe; etc.
inflamação aguda
· Primeiro é necessário um estímulo para que se inicie o processo inflamatório.
· Esses estímulos podem acontecer por diversas causas: 
· Infecção (vírus, bactéria etc.)
· Trauma mecânico (esbarrar em algum lugar, pancada, tapa)
· Temperatura (queimadura, geladura (em locais muito frios, e também causa uma lesão tecidual).
· Agentes químicos (por substâncias que podem ser lesivas)
· Radiação (ex. radiação ultravioleta, que se vê muito em pessoas que ficam muito tempo na praia, expostas ao sol sem protetor solar. Algo interessante desse exemplo é que radiação ultravioleta retarda o início da inflamação, por isso que muitas vezes essas queimaduras só aparecem um tempo depois da exposição ao sol.)
· Doenças autoimune (o sistema imunológico vai achar que algo que existe no nosso corpo é um estímulo para que ocorra inflamação, ele vai ter dificuldade de distinguir o próprio do não próprio)
· Isquemia em tecidos (quando se tem um suprimento sanguíneo inadequado para aquele órgão, então causa lesão celular)
· Necrose, é o máximo de lesão celular que podemos ter (ocorre quando se tem morte de células no tecido, e aí as células vizinha ao local necrótico vão dar o alerta para iniciar a resposta inflamatória)
· Após o estímulo, que no caso da figura pode ser um corte que causou uma lesão tecidual e possibilitou a entrada de algumas bactérias, vão iniciar uma série de respostas para descontaminar esse tecido e recuperar o que foi lesado.
· No ponto de vista vascular, vai acontecer uma vasoconstrição reflexa para evitar uma perda de sangue excessiva. Mas logo após que essa vasoconstrição acontece, os mastócitos vão liberar a histamina que vai fazer a vasodilatação no local da inflamação, e é por causa dessa vasodilatação que vamos ter calor, rubor (vermelhidão) e tumor (edema). Porque por estar passando mais sangue no local, então vai ter calor por causa da temperatura do sangue, vai ficar vermelho por causa da sua cor, e vai criar um edema porque se tem uma vasodilatação vai ter um influxo maior de fluido do sangue para o tecido, há um aumento da permeabilidade capilar.
· Essa vasodilatação vai ser importante porque ela possibilita que chegue mais oxigênio ao local da lesão, porque esse oxigênio vai ser necessário para repor as células lesadas, para consertar o dano que foi feito. E também por ter mais sangue passando por ali vai aumentar a reposição de nutrientes, que também são úteis nessa reposição celular. E outro ponto importante da vasodilatação, é que com o aumento de fluido no tecido lesado, caso haja toxina no local ela vai ser diluída, o que facilita na sua eliminação e na diminuição dos possíveis danos que ela causaria. A vasodilatação também contribui para que mais fibrinogênios cheguem ao tecido lesado, porque quando ele chega no tecido ele se transforma em fibrina que forma uma capa ao redor do local inflamado, ele compartimentaliza a inflamação. Então, se tiver algum foco infeccioso nesse tecido, essa compartimentalização vai evitar que ele chegue a outros locais do corpo e também vai impedir que os mediadores inflamatórios cheguem a outros tecidos realizem uma resposta inflamatória sistêmica. Outro modificação que vai acontecer por causa dessa vasodilatação é o afastamento da células endoteliais, e com isso a parede endotelial vai ficar com esses buracos da figura que vão ser importantes na resposta celular da inflamação (passagem dos neutrófilos do sangue para o tecido).
· No ponto de vista celular, tanto os neutrófilos, como as células epiteliais vão passar a expressar proteínas (ex.: selectina, integrina) que vão fazer com que eles se agarrem um no outro. Esses neutrófilos circulantes, que são atraídos pelo C3a e C5a (os mesmos componentes que estimularam a ativação dos mastócitos), vão se grudar nas moléculas de adesão da célula endotelial e vão usá-las como mecanismo de tração, e aí vão realizar a diapedese (que é a saída desses leucócitos da corrente sanguínea). Depois de entrarem no tecido, esses neutrófilos vão começar a fazer fagocitose. (eles morrem ao fazer isso)
· Os monócitos também vão fazer diapedese, após entrarem no tecido serão chamados de macrófagos, mas diferente dos neutrófilos eles conseguem fagocitar muita coisa e não morrer. Os macrófagos, após a inflamação, também vão fazer um espécie de limpeza daquele tecido, vão remover as células mortas. 
· Além dos neutrófilos e monócitos, os eosinófilos também saem do sangue para o tecido, mas ele não é tão importante nesse processo inflamatório quando os outros dois.
substâncias envolvidas na inflamação (mediadores inflamatórios)
A maioria dessas substâncias serão vasodilatadoras e quimiotáticas (que realiza quimiotaxia, ela é capaz de chamar mais células imunológicas para o local da lesão).
Derivados do plasma:
· Bradicinina, é uma substância álgica, causa dor por irritar terminações nervosas nociceptivas (vasodilatadora)
· Derivados do sistema complemento, que é uma parte do sistema imunológico. (quimiotáticas)
Derivados de células:
· Histamina, produzidapelos mastócitos e basófilos. (vasodilatador)
· Óxido nítrico (NO), que pode ser produzido por macrófagos e outras células. (vasodilatador)
· Citocinas e Quimiocinas, produzidas pelas células do sistema imunológico, principalmente macrófagos (quimiotáticas)
· Eicosanoides
inflamação crônica 
· Quando o patógeno permanece no local ou o que causa o estímulo não foi eliminado.
· Em torno de 6 meses esse processo inflamatório já pode ser chamado de crônico.
· Os macrófagos se juntam e formam células multinucleadas
· O tecido vai ser invadido por linfócitos, que são células do sistema imune adaptativo
· Pode ocorrer necrose tecidual.
· Muitas doenças evoluem por causa de um processo de inflamação crônica, como é o caso da tuberculose.
sindrome da resposta inflamatória sistêmica
· Quando um processo inflamatório que estava localizado em um só ponto do corpo, passa a ocorrer no corpo inteiro.
· A compartimentalização da inflamação que o fibrinogênio faz é importante para evitar isso.
· Ela pode ser causada por uma bacteremia (presença de bactérias no sangue) do patógeno que está sendo combatido. E aí como o sistema imunológico está procurando a bactéria, e ela está no sangue passando por todo o corpo, ele vai fazer focos inflamatórios em todo lugar.
· É perigoso pois a inflamação sempre traz um certo grau de lesão para o tecido, e ele pode ter vasodilatação por todo corpo, e com isso, a pressão arterial baixa muito e a pessoa pode até entrar em choque.
· Esse quadro ocorre, na maioria das vezes, em casos em que se tem um estímulo importante e um patógeno muito virulento.
5 sinais cardinais da inflamação 
· Dor 
· Calor 
· Rubor - vermelhidão
· Perda de função – porque o tecido lesado vai estar mais focado em se recuperar dessa lesão para depois voltar a exercer suas funções normais. Isso vai ser um problema, caso a lesão seja em algum órgão que tenha uma função importante no corpo.
· Tumor – edema 
reconhecimento da imunidade inata
As células da imunidade inata têm receptores Toll-like, que reconhecem os PAMPs (padrões moleculares associados a patógenos). Ou seja, eles atuam reconhecendo coisas que são comuns de se encontrar em bactérias, vírus, fungos, mas que não são comuns de se encontrar em suas células próprias. Ex.: LPS (lipopolisacarídeo), que é uma substância estrutural da bactéria gram-negativa; resíduos de Manose; RNA dupla-hélice.
Então, se algumas dessas células reconhecer esses padrões, elas vão iniciar a fagocitose. Após a destruição dessa bactéria, alguns de seus produtos vão ser reaproveitados para mostrar para o sistema adaptativo.
classificação dos glóbulos brancos (leucócitos)
· São incolores
· Tem forma esférica quando suspensos no sangue
· Tem função de proteger o organismo contra infecções.
· Produzidos na medula óssea ou em tecidos linfoides, e permanecem temporariamente no sangue.
Alguns usam o sangue como meio de transporte para chegar aos tecidos.
GRANULÓCITOS OU AGRANULÓCITOS
granulócitos 
· Têm núcleo de forma irregular.
· Têm grânulos específicos e azurófilos (lisossomos) no seu citoplasma.
· De acordo com a afinidade tintorial dos grânulos específicos, distinguem-se três tipos de granulócitos: Neutrófilo, Eosinófilo e Basófilo.
agranulócitos 
· Têm núcleo com forma mais regular.
· Seu citoplasma não tem grânulos específicos, podendo ter grânulos azurófilos.
· Há dois tipos de agranulócitos: Linfócitos e Monócitos.
Circulantes e não circulantes (residentes)
As células circulantes estão na corrente sanguínea e passam por todo o corpo.
As não circulantes residem em tecidos e ficam como sentinelas em posições específicas.
neutrófilo
· Células arredondadas om diâmetros entre 10 e 14 μm.
· Tem núcleo multilobulado, formados por dois a cinco lóbulos. 
· É uma célula circulante no sangue.
· É um fagócito, ele morre ao fagocitar o patógeno.
· Ele vai ser a primeira célula a chegar na lesão quando se tem uma inflamação tecidual. 1ª linha de defesa a nível celular
· Tem uma vida de 6 a 8 horas
· Mais abundante, cerca de 60% a 70% dos glóbulos brancos são neutrófilos.
· Em seu citoplasma tem predomínio de grânulos específicos e azurófilos.
· Grânulos azurófilos (lisossomos) contêm proteínas e peptídeos destinados a digestão e morte de microrganismos. Eles contêm em seu interior uma matriz rica em proteoglicanos sulfatados, importantes para manter os diversos componentes do grânulo em estado quiescente.
· Grânulos específicos, além de apresentarem enzimas importantes no combate aos microrganismos, também têm componentes para reposição de membrana e auxiliam na proteção da célula contra agentes oxidantes.
· Os grânulos atípicos ou vacúolos no citoplasma dos neutrófilos podem sugerir diferentes condições patológicas, como infecções bacterianas e inflamações sistêmicas
eosinófilo
· Tem núcleo bilobulado.
· É granulócito, e sua principal característica são as granulações ovoides que se coram pela eosina.
· É circulante no sangue.
· Tem uma vida de 8 a 12 dias.
· Constitui apenas 1 a 3% do total de leucócitos.
· É importante em casos de alergia, eles fagocitam e digerem complexos de antígenos com anticorpos que aparecem. Eles são atraídos para as áreas de inflamação alérgica pela histamina, e chegando lá, eles promovem a desgranulação nessas células e liberam mediadores inflamatórios.
· Participam da defesa contra parasitas. Ele chega perto do parasita e libera todas as enzimas digestivas que ele tem nos seus grânulos, com isso ele para a parasitose.
basófilo
· Tem núcleo volumoso, com forma retorcida e irregular (em formato de S, rim...) 
· É um granulócito, seus citoplasma apresenta grânulos maiores que os outros granulócitos.
· É circulante no sangue, sua meia-vida no sangue é de 1 a 2 dias.
· Constituem menos de 2% dos leucócitos no sangue.
· Tem esse nome por ter um citoplasma extremamente basofílico, que significa que ele se cora mais pela hematoxilina.
· Seus grânulos contêm a Heparina, que é um anticoagulante, e a Histamina, que é muito importante no processo inflamatório. Ex.: ela que é responsável pelo prurido que a gente sente quando um pernilongo nos pica. Também é responsável por muitos sintomas em casos de alergia.
· Em resposta a sinais de inflamação, seu número aumenta rapidamente na medula óssea, sendo mobilizados para o sangue, baço, pulmão e fígado.
monócito
· É um agranulócito.
· É um fagócito. Quando um monócito invade um tecido em um processo de inflamação, ele se torna um Macrófago e é capaz de fagocitar muitas coisas. (Ao contrário do neutrófilo, ele não morre ao fazer isso)
· Não é circulante, ele é residente de tecidos. Ex.:
· Macrófago alveolar, que é importante por fagocitar resíduos de sujeira e poluição que aspiramos. 
· Mácrofagos residentes do fígado, conhecidos com células de Kupffer.
· Microgliócito, macrófago residente do SNC. Tem um tamanho normal, esse nome se deve ao fato de fazer parte da micróglia.
· Nos ossos têm o Osteoclasto, atua no processo de reabsorção, remodela o osso.
· Na placenta têm a Célula de Hofbawer, que impede que um patógeno que entrou no corpo da mãe chegue até o bebê.
· Além desses, ainda vão ter macrófagos presentes no tecido conjuntivo (chamados de Histiócitos), no peritônio e no tecido adiposo.
referências
Microbiologia Médica – Patrick Murray 7ª ed
Microbiologia Médica – Jawetz, Melnick e Adelberg 26ª ed
Fundamentos da Imunologia – Roitt 12ª ed
Histologia Básica – Junqueira e Carneiro 13ª ed

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