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Recuperação judicial e falência- NP2

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Recuperação judicial e falência
Quanto tempo é a recuperação judicial? A lei traz o prazo de 2 anos, mas é apenas para que o juiz conceda o processo de recuperação. O temmpo dependerá do plano. Exemplo: a livraria cultura terá 14 anos de recuperação judicial. O prazo em lei é apenas para encerrar o respectivo processo
Plano Especial para ME/EPP
ART. 70 Á 72 DA LEI 11101/2005
1º temos que ir na lei complementar 123/2006 (art. 3º); temos que entender o que é EPP/ME, ambos se caracterizam pelos respectivos faturamentos/ receita bruta anual. Pra ME a RBA é de até R$360.00,00; para EPP é superior á R$360.000,00 até R$4.800.000. É necessário declarar a receita e a Junta Comercial 
-O plano especial é só para as ME's e EPP's
-Plano Especial: consiste no parcelamento dos créditos em até 36 parcelas mensais, iguais e sucessivas cujo primeiro vencimento é a partir de 180 dias do resultado do pedido de recuperação
-Só quem pode requerer o plano especial são as EPP's e as ME's 
-O plano especial é facultativo, a entidade empresária pode optar por outro plano
-Apresentado o plano especial (caput do art. 72) os credores podem apresentar objeções, contudo aqui não há convocação de Assembléia Geral de Credores, pois a ideia aqui é um plano simplicado. Nesse caso existe a possibilidae do juiz convolar em falência
Recuperação extrajudicial 
-Homologação facultativa do plano (art. 162 da lei): acontece quando todos os credores aderirem ao plano. Nesse caso, tal homologação perante o poder judiciário é facultativa 
-Homologação obrigatória (art. 163 da lei): ocorre sempre que o plano tenha sido assinado apenas por uma percela substancial de credores, ou seja, não tenha contado com a adesão de todos. Para obter tal homologação é necessário cumprir alguns requisitos (art. 163 da lei)
*credores que representem + 3/5 em cada uma das classes por ele abrangidas
-olhar art. 163 da lei. A classe trabalhista ou por acidente de trabalho não fazem parte, além dos fiscos, etc.
Falência
-Conceito: é uma execução concursal dos bens do devedor empresário pela qual concorrem todos os credores para o fim de arrecadar o patrimônio disponível, verificar os créditos, liquidar o ativo e solver o passivo observadas as prefêrencias legais
-A falência é um processo de execução concursal promovida pelos credores do devedor empresário que atingiu o estado de insolvência. No sentido econômico, esse é o estado em que o patrimônio (ativo) do devedor é insuficiente para cobrir suas dívidas (passivo).
-o que caracteriza a falência é a incolvência jurídica. Existem os fundamentos legais que decretam essa quebra
fundamentos legais (art. 94, I)
Insolvência Jurídica
-Existem, nas lições de Rubens Requião, quatro sistemas para determinação da insolvência, sendo que a legislação brasileira adota apenas dois deles: o sistema da impontualidade injustificada e o da execução frustrada.
>Impontualidade injustificada:
A insolvência do devedor pode ser presumida a partir do momento em que ele não paga determinada obrigação líquida no vencimento, de forma injustificada (art. 94, I da Lei de Falência). A inadimplência de uma única dívida, de forma isolada, já é suficiente para tal presunção, desde que superior a 40 (quarenta) salários mínimos, viabilizando o pedido de falência apresentado contra o devedor.
Destaque ao art. 94, § 1º da referida norma, que admite que os credores reúnam os seus créditos a fim de atingir o valor de 40 (quarenta) salários mínimos para embasar o pedido de falência.
Requisitos:
-O valor do titulo deve ser superior a 40 salários mínimos
*Litisconsorte ativo
-2 credores vão ao juízo para requerer a falência do devedor empresário, eles se unem para juntar a quantia de 40 salários minimos 
-protesto dos títulos (protesto especial) 
>Execução frustrada (art. 94, II):
O devedor empresário é executado em uma ação de execução. Supondo que este é citado mas se mantém inerte (não cumpre o exigido)
O credor então pode solicitar no cartório uma certidão de objeto (valor do crédito, partes, etc) e pé (fase). Munido dessa certidão o credor pede a falência com bas em execução frustrada.
Anotação pessoal que eu andressa estou fazendo: pelo que eu pesquisei em alguns sites, essa execução pessoal é quando "A execução frustrada é aquela na qual o devedor não possui bens penhoráveis, ou se existirem, os mesmos já estão gravados por outras dívidas, e incapazes de suportar a execução. Chegando neste estágio, a execução contra pessoa jurídica, independentemente do valor e da existência de protesto para fins falimentares, pode ser convertida em requerimento de falência contra o devedor"
-Atos de falência
a) Liquidação precipitada (art. 94, III)
-o devedor começa a vender todos os bens a preço baixo/ preço incisório. O credor observando tal feito pede a falência com base na liquidação precipitada
b) Negócio simulado
-o devedor empresário simula uma venda que não ocorreu (fraude)
c) Alienação irregular do estabelecimento empresarial (art. 1145 C. Civil)
-considera-se aqui todo o complexo de bens (marcas, equipamentos, etc)
-o devedor aliena seu estabelecimento atraves de um contrato de trepasse e para isso ele deve respeitar os requisitos do art. 1145 do CC, porém ele realiza a alienação sem respeitar esse art
-o credor pode pedir a falência
d) Simulação da tranferência do estabelecimento
-o devedor fala que mudou de endereço, mas na verdade ele continua no mesmo lugar. Isso é considerado fraude
e) Oferecimento de garantia real
-oferecimento da garantia real posterior a celebração do negócio caracteriza uma irregularidade. Se ocorresse concominantemente seria aceitável
f) Abandono de estabelecimento empresarial
-Quando ocorre o "sumiço" dos representantes da empresa
-a empresa é fechada "de um dia para o outro" sem aviso prévio
g) Descumprimento do plano de recuperação judicial
-não se trata de convolação, há um descumprimento do plano. Sendo assim, o credor pede a decretação da falência 
*TODAS ESSAS HIPOTESES PERMITEM O DECRETO DE FALENCIA
-Legitimidade ativa (art. 97 da lei)
-próprio devedor pode apresentar a sua auto falência (arts. 105 ao 107 da lei) 
-cônjuge, herdeiro. inventariante, sobrevivente também podem requerer falência
*credor empresário deve provar em juízo o exercico regular da atividade (art. 97, §1º)
**credor domiciliado no exterior (art 97,§2º)
-o credor domiciliado no exterior só pode requerer a falência de empresário brasileiro apenas se tiver caução (depositar quantia em dinheiro como garantia)
-empresário irregular pode ter falência decretada
-Prazo para contestar:
-o devedor empresário tem 10 dias para apresentar a contestação
-o devedor pode apresentarum pedido de recuperação judicial (art. 48)
-contestar o pedido de falência e fazer um depósito elesivo (depósito para evitar a decretação da falência)
-na qualidade de devedor é mecessário contestar. Pode-se na contestação alegar prescrição falsidade, etc. Contudo, é necessário fzer o depósito integral (honorários, verbas de sucumbencia, etc)
-o ideal é fazer as duas coisas
FALÊNCIA
-Sentença declaratória- conteúdo (art. 99 da lei)
-Arrecadação e custódia dos bens
-Termo de inventário 
-Laudo de avaliação
-na sentença declaratória o unico recurso cabivel é o agravo de instrumento
-sentença denegatória- recurso cabível: apelação
-sentença declaratória (art. 99 da lei)
deve ter o conteúdo genérico e especifico
*ensinará a calcular o termo legal da falência
na sentença declaratória é nomeado o administrador judicial. O juiz pode determinar a lacração da empresa/ estabelecimento do devedor 
-ou manda dar continuidade dos negócios por determinado período
-Supondo que ele tenha contratos de leasing, etc.- todos os bens devem ser arrecadados, mesmo aqueles de posse apenas
-Haverá o inventário dos bens, feito pelo administrador. Fará também um laudo de avaliação dos bens feito geralmente com a presença do representante legal. Arrecadados os bens (em regra), mediante remuneração .
Recomenda-se a massa falida pague por um depósito, pois em muitas vezes são extraviados
Pedidos de restituição1) legítimo proprietário (caput do art. 85 da lei)
-"O proprietário de bens arrecadados no processo de falência..."
-Como é o pedido de restiuição? É um incidente da falência / ocorre paralela ao processo de falência
2) Paragrafo único, art. 85
-Esse pedido de restituição visa coibir a má fé presumida do devedor empresário
-Se o devedor já está em situação de crise, ele deverá evitar a compra de mercadorias vendidas a créditos e nos 15 dias anteriores ao pedido de falência, sob pena de restituição desses
3) Art. 8, I da lei
-Suponha que a cisa já não existe por ter sido de alguma forma extraviada- Cabe pedido de restituição em dinheiro, baseando-se no laudo de avaliação. Caso tenha sido alienado, devolve-se o valor obtido pela venda, ambos devidamente corrigidos
4) Instituição fincanceira (art. 86, II da lei e art. 49, §4º da lei)
 -Instituição financeira que participa de um contrato de importação/ exportação- essa instituição antecipa valores ao devedor. Se a empresa falir, a intituição tem direito a devolução (pedido de restituiçao de financeira	)
5) Art. 86, III da lei
-Terceiro de boa fé que contratou com o devedor empresário
-Supondo que houve o contrato entre o devedor e o terceiro de boa-fé que pagou pelo estabelecimento. Este tem direito a restituição do que pagou desde que seja comprovada a boa fé
-Existem outros tipos de restituição fora da lei. Ex.: caixa econômica que pede restituição do FGTS
-JUIZO UNIVERSAL DA FALÊNCIA (art. 76 da lei)
com a destituição da quebra, o respectivo juiz passa a ser competente em relação aos assuntos da massa falida(receber, julgar, etc). Sobre bens, interesses, negócios que envolvem a massa falida (conjunto de credores)
Exceções:
I-as ações em que a massa falida for autora ou litisconsorte ativa
nessas hipóteses uso a regra de competência normal
II-as ações que demandam quantia ilíquida independente da situação processual da massa falida (art. 6, §1º da lei)
visam sobre indenização (obrigação ilíquida)
III-as reclamações trabalhistas por existir uma justiça especializada (art. 6, §2º)
IV- as execuções fiscais (art. 158 CNT)
o fisco não esta sujeito sequer a habilitação de crédito
V- as ações que versam sobre interesses da União, entidade autarquica ou empresa pública federal cuja competência é a justiça federal
Inficácia dos atos praticados pela falida
-Termo legal da falência
*A maioria das falências são das sociedades empresárias
-art. 99 da lei- esse termo é fixado pelo juiz. É um período anterior a decretação da quebra, na qual os atos praticados pelo devedor são suspeitos de fraude. Esses atos devem ser investigados
-o juiz fixará na sentença de quebra esse termo legal da falência
-Ex.: o juiz declarou falência de uma sociedade empresária em 30/04/19. O credor requereu a falência com fundamento no art. 99, I (impontualidade injustificada), o juiz verificará qual a data do primeiro protesto por falta de pagamento, que ocorreu em 30/10/2018, então segundo a lei retroagirá
-o que caracteriza a ineficácia do ato é o momento em que ele é praticado
>Ineficácia Objetiva (art. 129)
o que caracteriza a mesma são:
I- pagamento de dividas não vencidas realizado dentro do termo legal da falência
Ex.: devedor empresário tinha várias obrigações vencidas e optou por pagar uma divida não vencida. É ineficaz, não possui efeito
II- pagamento de dívidas vencidas realizado dentro do termo legal por ima outra forma não prevista em contrato
Ex.: celebrou contrato em pagamento que deveria ser pecuniária, porém é oferecido outro meio de pagamento, procedimento, como por exemplo um bem. Isso é ineficaz
III- a constituição de direito real de garantia dentro do termo legal tratando-se da divida contraída anteriormente
Ex.: antes de 30/07/2018 a pessoa jurídica contrata um emprestimo e dentro do termo real oferece uma garantia, isso não é concominante, é ineficaz
IV-pratica de atos a titulo gratuito nos dois anos anteriores a decretação da falência
Ex.: uma doação de valor sgnificativo caracteriza a ineficacia do ato
V- a renúncia a herança até 2 anos anteriores a decretação da falência
Ex.: empresário individual renuncia a uma herança exatamente em dois anos anteriores a decretação da quebra, isso é ineficaz
VI- transfêrencia de propriedade ou a averbação relativa a imóveis realizados após a decretação da falência 
Ex.: devedor empresário celebra um 3º compromisso de venda e compra de bem imóvel, porém ele só irá outorgar a estrutura após a decretação da quebra, isso é caracterizado como ineficaz, salvo se houver pré notação anterior
-O proprio juiz de ofício pode declrar a ineficácia do ato que foi praticado, mas tem que haver provas nos autos ou ser feita através de uma ação específica chamada de "Ação revocatória"
>Ineficácia Subjetiva: a lei exige a PROVA da fraude contra credores. Deve-se provar a intenção fraudulenta do devedor empresário
Ex.: sociedade limitada que fizeram um negócio simulado de venda de equipamento para terceiro que não poderia pagar o credor. Neste caso,pode entrar com uma ação revocatória para provar que não ocorreu a venda de fato para que o juiz declare a ineficácia do ato
>Ação revocatória
-legitimidade para propor a ação: qualquer credor, administrador judicial, MP
-prazo para propor a ação: é um prazo decadencial de 3 anos a contar da decretação da falência
- juiz competente: a ação será proposta perante o juiz da falência
*é um incidente a falência, ocorre paralelamente a falência
LEGITIMIDADE DO ATIVO
-Objetivos:
-a venda dos bens pode ser iniciada sem que o quadro geral de credores seja apresentado. O objetivo é vender os bens arrecadados pelo administrador judicial. O segundo objetivo é a conbrança dos créditos do devdedor falido. As vezes o empresário não recebeu e deixou de pagar o que causou a falência então o próprio administrador irá entrar com as ações de cobrança
-3 TIPOS DE VENDA DOS BENS
1) Venda ordinária dos bens: "venda comum". Precisa-se observar as preferências legais do art. 140 da lei e adotar as modalidades de venda do art. 142 da lei
-as preferências leis seguem a seguinte ordem (art. 140):
I- venda de estabelecimento em bloco através de um contrato de trespasse, isto é, a venda de todo o conjunto de bens, por completo, como se vendesse de "porta fechada"
 II- venda das unidades produtivas isoladas, isto é, vender as filiais isoladas/separadamente
III- venda de bens em bloco, ou seja, não o estabelecimento mas sim, por exemplo, as maquinas
IV- venda dos bens separadamente, desmembrará tudo

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