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“Os problemas que enfrentamos na sociedade atual têm raízes no passado colonial, são problemas 
estruturais, que dizem respeito à forma como se consolidaram o Estado e a república no Brasil. O 
quadro sócio-histórico da sociedade capitalista atual evidencia fortes ataques aos interesses das 
classes subalternas, materializados nas regressividades dos contratos e das condições de trabalho 
impostas pela reestruturação produtiva e pelas contrarreformas na esfera estatal. Esses processos 
são acompanhados também pela regressividade das organizações e das lutas dos trabalhadores, 
seja no quadro sindical (marcado pela hegemonia de um sindicalismo colaborador nos processos 
de “gestão” da crise), seja no campo dos movimentos sociais (no qual se observa a acentuada 
presença de uma ideologia que orienta as ações na órbita do possibilismo, que muitas vezes se 
traveste de governismo).” 
DURIGUETTO, M. L.; BALDI, L. A. P. Serviço Social, mobilização e organização popular: uma 
sistematização do debate contemporâneo. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 15, n. 2, p. 193-202, 
jul./dez. 2012 (adaptado). 
 
Considerando as discussões feitas durante o decorrer da Unidade e com base no texto acima 
elabore um texto dissertativo sobre as expressões da questão social e a exclusão social no campo 
das lutas por direitos, e sua relação com a atuação da/do profissional do Serviço Social na 
atualidade. 
 
Em geral, é comum que os pensadores vinculados ao Serviço Social, partam de um 
olhar histórico, crítico do papel da colonização portuguesa no Brasil. Para estes 
pensadores, a escravidão e o "patriarcalismo" são características que até hoje 
permanecem vivos em nossa sociedade, embora com outras tonalidades e meios 
de ação. 
A vida social, experienciada pelos trabalhadores, negros, brancos, homens e 
mulheres, é bastante complexa. Muitos direitos sociais são, frequentemente, 
violados. Isso ocorre por descaso do Estado, ou, quando pior, por ação deliberada 
do Estado, que tem interesse em encerrar certos direitos, embora não consiga 
retirá-los das legislações que estão de pé. 
A luta do assistente social ao lado da classe trabalhadora, segundo conforma as 
normativas e o código ético da profissão, deve ser uma constante, já que direitos 
sociais estão permanentemente em risco em uma sociedade capitalista, que é 
fortemente criticada pelos intelectuais que dão base a este discurso.