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REVISÃO SINAIS VITAIS (1)

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REVISÃO 03 
HABILIDADES CLÍNICAS 1º PERÍODO 
Jéssica Abreu 
(71) 9 99080595 
Lorenna O. Menezes 
(79) 9 99744744 
 
SINAIS VITAIS 
 
FREQUÊNCIA CARDÍACA (FC) E PULSO (P) 
Nem sempre as medidas serão equivalentes. 
Para aferição da FC, pode-se auscultar o 
coração e contar os batimentos cardíacos em 1 minuto. 
Para aferição do pulso, normalmente se palpa 
a artéria radial com o 2° e 3° dedos, contando os 
batimentos em 1 minuto. 
É importante também comparar a frequência 
cardíaca e o pulso. Na palpação do pulso, dentre 
outras coisas, o mais importante, é verificar o ritmo. 
A unidade de medida utilizada é: batimentos 
por minuto (bpm) e o valor de referência em repouso é 
de 60 a 100bpm. 
OBS: Pulsos 
Devem ser analisados: o pulso radial, o pulso 
capilar, as pulsações das artérias carótidas e das veias 
jugulares (pulso venoso). 
- Pulso radial 
Habitualmente, a artéria radial situa-se entre a 
apófise estiloide do rádio e o tendão dos flexores. Para 
palpá-la, empregam-se as polpas dos dedos indicador 
e médio, variando a força de compressão até que seja 
obtido impulso máximo. O polegar se fixa 
delicadamente no dorso do punho do paciente. O 
examinador usa a mão direita para examinar o pulso 
esquerdo do paciente, e vice-versa. Ademais, a mão do 
paciente deve repousar no leito ou na mesa de exame 
em completa supinação. 
A análise do pulso radial abrange as seguintes 
características semiológicas: estado da parede 
arterial, frequência, ritmo, amplitude ou magnitude, 
tensão ou dureza, tipos de onda e comparação com 
a artéria homóloga. 
Estado da parede arterial 
Em condições normais, a parede do vaso não 
apresenta tortuosidades e é facilmente depressível. 
Quando se nota uma parede endurecida, irregular e 
tortuosa, é sinal de uma vasculopatia - arteriosclerose. 
No caso da artéria radial, a condição mórbida que a 
torna dura e tortuosa é a mediosclerose de 
Monckeberg. 
Frequência 
É necessário contar sempre o número de 
pulsações durante um minuto inteiro, comparando-se 
este valor com o número de batimentos cardíacos. A 
frequência do pulso varia com a idade e em diversas 
outras condições fisiológicas. Em pessoas adultas, 
considera-se normal a frequência de 60 a 100 bpm. 
Acima de 100 pulsações, designa-se taquicardia. Isso 
porque nem sempre o número de pulsações periféricas 
correspende ao número de batimentos cardíacos. 
Bradicardia significa menos de 60 pulsações por 
minuto. Não é raro tal achado em pessoas normais, 
especialmente atletas; contudo, a bradicardia costuma 
indicar anormalidade cardíaca ou extracardíaca. 
Déficit de pulso 
Significa que o número de batimentos 
cardíacos é maior que o número das pulsações da 
artéria radial. Decorre do fato de algumas contrações 
ventriculares serem ineficazes, isto é, não 
impulsionarem sangue para a aorta, ipso facto, não 
determinarem onda de pulso. A extrassistolia 
ventricular e a fibrilação atrial constituem as principais 
causas de déficit de pulso. 
Ritmo 
É dado pela sequência das pulsações. Se elas 
ocorrem em intervalos iguais, diz-se que o ritmo é 
regular. Se os intervalos são variáveis - ora mais 
longos, ora mais curtos -, trata-se de ritmo irregular. 
 A irregularidade do pulso indica alteração do 
ritmo cardíaco - arritmia -, que pode ser fisiológica ou 
patológica. 
Amplitude ou magnitude 
Essa característica é avaliada pela sensação 
captada em cada pulsação e está diretamente 
relacionada com o grau de enchimento da artéria 
durante a sístole e seu esvaziamento durante a 
diástole. Quanto à amplitude, classifica-se o pulso em 
amplo ou magnus, mediano e pequeno ou parvus. Bom 
exemplo de pulso amplo ou magnus é o da insuficiência 
aórtica. Na estenose aórtica, observa-se o contrário, ou 
seja, o pulso é pequeno ou parvus. 
Tensão ou dureza 
Avalia-se a tensão ou dureza do pulso pela 
compressão progressiva da artéria. Se for pequena a 
pressão necessária para interromper as pulsações, 
caracteriza-se pulso mole. Ao contrário, se a 
interrupção da onda sanguínea exigir forte pressão, 
trata-se de pulso duro. Denomina-se a situação 
intermediária de tensão mediana. 
A dureza do pulso depende da pressão 
diastólica e não deve ser confundida com eventual 
endurecimento da parede arterial; pulso duro indica 
hipertensão arterial. 
Tipos de onda 
Pulso célere ou em martelo d'água, no qual a 
característica fundamental é a de aparecer e sumir com 
rapidez, lembrando a sensação tátil provocada pelo 
martelo d'água. Este pulso decorre do aumento da 
pressão diferencial e, por isso, é observado na 
insuficiência aórtica, nas fístulas arteriovenosas, nas 
anemias graves e no hipertireoidismo. 
Pulso anacrótico, constituído de uma pequena 
onda inscrita no ramo ascendente da onda pulsátil, 
aparece na estenose aórtica. 
Pulso dicrótico, no qual se percebe uma dupla 
onda em cada pulsação; a primeira, mais intensa e mais 
nítida, é seguida de outra de menor intensidade e que 
ocorre imediatamente depois. O reconhecimento do 
pulso dicrótico exige uma palpação cuidadosa sem 
comprimir demasiadamente o vaso, pois uma 
compressão mais forte torna imperceptível a 2ª onda. 
Pode ser encontrado em doenças que apresentam 
febre. 
Pulso bisferiens, em que se percebe também 
uma dupla sensação, mas, neste caso, as 2 ondulações 
aparecem no ápice da onda do pulso. Para diferenciar 
o pulso dicrótico do pulso bisferiens, basta aumentar a 
compressão da artéria: o pulso bisferiens torna-se mais 
nítido enquanto o dicrótico perde sua característica de 
pulsação dupla. Este tipo de pulso aparece quando há 
estenose e insuficiência aórtica associada. 
Pulso alternante, no qual se percebe de modo 
sucessivo uma onda ampla seguida de outra mais 
fraca. A compressão de artéria deve ser calculada para 
a percepção da onda mais débil. O pulso alternante 
constitui sinal de insuficiência ventricular esquerda e 
não deve ser confundido com pulso bigeminado. O 
pulso alternante tem melhor detecção durante a medida 
da pressão arterial, usando-se a técnica descrita no 
estudo desta (ver Pressão Arterial). 
Pulso filiforme, tipo de pulso ao mesmo tempo 
de pequena amplitude e mole. Indica quase sempre 
colapso circulatório periférico. 
Pulso paradoxal, caracterizado pela diminuição 
da amplitude das pulsações durante a inspiração 
forçada. Aparece na pericardite constritiva, no derrame 
pericárdico volumoso e no enfisema pulmonar. 
Comparação com a artéria homóloga 
Verifica-se a igualdade ou desigualdade dos 
pulsos radiais, palpando simultaneamente as 2 artérias 
radiais; deste modo, procura-se comparar a amplitude 
das pulsações. A desigualdade dos pulsos aparece nas 
afecções da crossa aórtica ou dos vasos que dela 
emergem quando são sede de constrições ou oclusões. 
- Pulso capilar 
É o rubor intermitente e sincrônico com o pulso 
radial que se observa em certas regiões, 
particularmente nas unhas. Faz-se uma leve 
compressão sobre a borda de uma unha até que seja 
identificada uma zona pulsátil que marca a transição da 
cor rósea para a pálida. Observando com boa 
iluminação e atenção, pode-se ver nítida pulsação nos 
casos de aumento da pressão diferencial. Em 
condições normais, a zona pulsátil é muito discreta, às 
vezes imperceptível. 
- Pulsações das artérias carótidas 
As pulsações das artérias carótidas podem ser 
visíveis, principalmente após exercício, emoções e na 
hipertensão arterial. Contudo, nos pacientes que 
apresentam aumento da pressão arterial, as pulsações 
carotídeas tornam-se mais evidentes, a ponto de 
receberem a denominação de "dança arterial". 
As artérias carótidas são palpadas no ângulo 
da mandíbula, de cada lado da traqueia, comparando-
se entre si. Verifica-se o estado da parede arterial 
(endurecimento, dilatação, tortuosidade); a amplitude 
do pulso, tendo valor diagnóstico a diferença entre uma 
carótida e a outra, que é indicativa de estenose ou 
oclusão do vaso; a ocorrência de frêmito, que pode ter 
origem na própria carótida (estenose ou oclusão) ou ser 
irradiadode uma lesão estenótica da valva aórtica. 
À ausculta das carótidas, é possível encontrar 
sopros, originados na própria artéria ou irradiados a 
partir da valva aórtica. Aliás, a irradiação para o 
pescoço é uma das principais características do sopro 
da estenose aórtica. 
Cumpre ressaltar que tanto a palpação como a 
ausculta deve ser feita ao longo das 2 artérias 
carótidas, desde a fossa supraclavicular até o ângulo 
da mandíbula. 
- Pulsações das veias jugulares (pulso venoso) 
As pulsações observadas na base do pescoço 
são chamadas pulso venoso e dependem das 
modificações de volume que ocorrem nas veias 
jugulares externas durante o ciclo cardíaco. O pulso 
venoso reflete a dinâmica do coração direito, e as várias 
ondas que o constituem expressam as modificações 
pressóricas nas cavidades direitas do coração. 
O examinador deve avaliar o estado de 
turgência das jugulares externas e a ocorrência de 
frêmito ou sopro nos vasos do pescoço. 
Em condições normais, as veias jugulares 
tornam-se túrgidas apenas quando o paciente se acha 
em decúbito; na posição semissentada e, mais ainda, 
quando se põe de pé ou sentado, as veias jugulares 
colabam, ficando visível apenas o pulso venoso na raiz 
do pescoço. Se as veias jugulares permanecem 
túrgidas quando o paciente adota a posição 
semissentada (formando um ângulo de 45° entre o 
dorso e o leito) ou sentada, está caracterizado o que se 
denomina ingurgitamento jugular. 
Para o exame do pulso venoso, o paciente deve 
permanecer deitado em uma posição que propicie 
máximas pulsações venosas. Quando a pressão 
venosa for normal, o paciente deve ficar em posição 
quase horizontal com relação à cama; entretanto, se 
houver hipertensão venosa, ele deve estar recostado 
no leito, em um ângulo mais ou menos de 45°. 
Cada lado do pescoço é inspecionado com a 
cabeça ligeiramente voltada para o lado oposto. As 
pulsações são procuradas na parte mais inferior do 
pescoço; às vezes, são mais notadas entre as 2 
inserções do esternocleidomastóideo. Como passo 
preliminar, cumpre distinguir as pulsações venosas das 
pulsações arteriais, lançando mão de dados recolhidos 
na inspeção e na palpação, os quais podem ser assim 
esquematizados: 
1º - O pulso venoso tem um aspecto ondulante, por ser 
constituído de 3 ondas e 2 depleções, enquanto o pulso 
carotídeo é constituído de 1 onda única que lhe confere 
aspecto pulsátil 
2º - O pulso venoso é mais visível que palpável, em 
consequência de ser uma onda de volume com níveis 
tensionais baixos, enquanto o pulso carotídeo é mais 
palpável que visível 
3º - O pulso venoso torna-se mais evidente na posição 
horizontal, enquanto o pulso carotídeo é percebido 
tanto na posição deitada quanto na sentada 
4º - O pulso venoso varia com a respiração, colabando 
na inspiração porque, nesta fase respiratória, há 
aumento da pressão negativa intratorácica com maior 
afluxo de sangue para o coração direito. Tal fato não 
ocorre com o pulso carotídeo 
5º- O pulso venoso desaparece quando se comprimem 
as veias jugulares na base do pescoço. A supressão do 
pulso carotídeo não é possível com esta manobra. 
- Pulsos periféricos 
Braquial, femoral, poplíteo, tibial posterior e pedioso. 
 
FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA (FR) 
Contar a quantidade de inspirações em 1 
minuto, observando movimentos da caixa torácica ou 
parede abdominal. Não se deve contar ao paciente que 
sua frequência respiratória está sendo verificada, pois 
inconscientemente mudamos nosso padrão 
respiratório. 
É importante verificar também o ritmo da 
respiração, que pode conter pausas, períodos de 
inspiração/expiração profunda ou ser arrítmica; uso de 
musculatura acessória, tiragem (retração dos espaços 
intercostais, da fossa supraclavicular ou da região 
epigástrica), que evidenciam dificuldade para respirar. 
Observar se não há tempo expiratório 
prolongado (o normal é o tempo da inspiração ser maior 
do que o da expiração, o que pode se inverter em 
situação de broncoespasmo – “crise de asma”). 
A unidade de medida utilizada é: incursões 
respiratórias por minuto (irpm) e o valor de referência 
em repouso é de 12 a 20irpm. 
 
TEMPERATURA 
 A temperatura do interior do corpo permanece 
quase constante, em uma variação de no máximo 
0,6°C, mesmo quando exposto a extremos de frio ou de 
calor, graças ao aparelho termorregulador. A 
temperatura da parte externa do corpo, ao contrário, 
está sujeita às variações das condições ambientais. 
 A temperatura corporal é verificada por meio do 
termômetro clínico, graduado em graus Celsius (°C). 
Os termômetros clínicos registram temperaturas entre 
35°C e 42°C. Os termômetros eletrônicos têm como 
limites 32°C e 43°C. 
A temperatura corporal pode apresentar 
variações na dependência do local em que será 
procedida a sua mensuração. Desse modo, ele pode 
ser: axilar, oral, retal, timpânico, arterial pulmonar, 
esofágico, nasofaringiano e vesical, sendo o oco axilar 
o local habitual. 
Para utilização correta desse método é 
necessária a higiene da axila e do termômetro, 
evitando-se a presença de umidade no local. 
A mensuração da temperatura na cavidade oral 
é feita pela colocação do termômetro na região 
sublingual. 
A temperatura retal é feita pela aplicação do 
termômetro na ampola retal. Nesse caso, além do uso 
de termômetros individuais, há uma diferença no 
termômetro, visto que seu bulbo é redondo. 
A membrana timpânica é o local de eleição para 
mensuração da temperatura central; contudo, não tem 
grande aceitação na prática clínica. 
É importante conhecer as diferenças 
fisiológicas existentes entre os três locais - oco axilar, 
boca e reto -, porque, em determinadas situações 
patológicas (abdome agudo, afecções pélvicas 
inflamatórias), devem ser medidas as temperaturas 
axilar e retal, tendo valor clínico uma diferença maior 
que 0,5°C: 
• Temperatura axilar: 35,5 a 37°C, com média de 36 a 
36,5°C 
• Temperatura bucal: 36 a 37,4°C 
• Temperatura retal: 36 a 3 7 ,5°C, ou seja, 0,5°C maior 
que a axilar. 
 
PRESSÃO ARTERIAL 
A aferição da PA requer preparação do 
paciente e escolha do material adequado. 
Antes de aferir a PA, deve-se perguntar ao 
paciente se: 
- Fumou ou bebeu café ou outros estimulantes há 
menos de 30 minutos; 
- Está sentindo dor; 
- Está com a bexiga cheia; 
- Está em repouso há menos de 3 minutos 
Se a resposta para todas as perguntas for 
“não”, podemos prosseguir com o procedimento. 
O braço que terá a PA aferida deve estar 
apoiado sobre um suporte, na altura do coração. O 
paciente pode estar em pé, sentado ou deitado. Esse 
braço não pode ter manga de roupa e não pode estar 
edemaciado ou ter fístula arteriovenosa. Podemos, 
então, colocar o manguito. Para isso, devemos 
escolher aquele cuja câmara tenha uma largura de 
cerca de 40% da circunferência do braço e um 
comprimento de cerca de 80% da circunferência do 
braço. Após palpar o pulso da artéria braquial (fica logo 
abaixo do bíceps), para verificar se há pulso viável, o 
manguito correto deve ser posicionado obedecendo a 
sinalização da “artéria braquial”. 
Uma vez preparado o paciente, a aferição da 
PA (que é medida em mmHg) segue o seguinte 
protocolo: 
1) Com uma das mãos, palpe a artéria radial (fica do 
lado do osso rádio, próximo a mão) e, com a outra, 
insufle o manguito. A pressão sistólica estimada será 
aquela em que você deixar de sentir o pulso radial. 
2) Coloque o estetoscópio sobre o local onde você 
palpou o pulso da artéria braquial e insufle o manguito 
cerca de 30 mmHg acima do valor estimado de pressão 
sistólica 
3) Esvazie o manguito à razão de 2 a 3 mmHg/seg e 
atente-se aos sons de Korotkoff (uma espécie de “TUM” 
que surge durante a sístole) 
 Os sons de Korotkoff possuem várias fases, 
mas o importante para é saber que: 
- Fase I (aparecimento do som, o primeiro “TUM”): 
momento em que a pressão no manguito se iguala à 
maior pressão na artéria braquial, que corresponde à 
pressão sistólica. 
- Fase V (desaparecimento dos sons):a pressão no 
manguito se iguala à menor pressão na artéria, que 
corresponde à pressão diastólica. 
Ou seja, etapas para a realização da medição: 
1. Determinar a circunferência do braço no ponto médio 
entre acrômio e olécrano; 
2. Selecionar o manguito de tamanho adequado ao 
braço; 
3. Colocar o manguito, sem deixar folgas, 2 a 3 cm 
acima da fossa cubital; 
4. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito 
sobre a artéria braquial; 
5. Estimar o nível da PAS pela palpação do pulso 
radial*, que está lateralmente ao tendão do flexor radial 
do carpo. 
6. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a 
campânula ou o diafragma do estetoscópio sem 
compressão excessiva*; 
7. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmHg o 
nível estimado da PAS obtido pela palpação*; 
8. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 
mmHg por segundo)*; 
9. Determinar a PAS pela ausculta do primeiro som 
(fase I de Korotkoff) e, após, aumentar ligeiramente a 
velocidade de deflação*; 
10. Determinar a PAD no desaparecimento dos sons 
(fase V de Korotkoff);* 
11. Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último 
som para confirmar seu desaparecimento e depois 
proceder à deflação rápida e completa*; 
12. Se os batimentos persistirem até o nível zero, 
determinar a PAD no abafamento dos sons (fase IV de 
Korotkoff) e anotar valores da PAS/PAD/zero*; 
13. Realizar pelo menos duas medições, com intervalo 
em torno de um minuto. Medições adicionais deverão 
ser realizadas se as duas primeiras forem muito 
diferentes. Caso julgue adequado, considere a média 
das medidas; 
14. Medir a pressão em ambos os braços na primeira 
consulta e usar o valor do braço onde foi obtida a maior 
pressão como referência; 
15. Informar o valor de PA obtido para o paciente; e 
16. Anotar os valores exatos sem “arredondamentos” e 
o braço em que a PA foi medida. 
* Itens realizados exclusivamente na técnica 
auscultatória.

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