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GINECOLOGIA- ANATOMIA/ EMBRIOLOGIA/ FISIOLOGIA CICLO MENSTRUAL

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Anatomia dos órgãos genitais femininos 
ANATOMIA PÉLVICA FEMININA 
Os órgãos genitais feminino é constituídos por órgãos produtores de gametas responsáveis pelo seu transporte, 
bem como pela estrutura óssea e muscular de sustentação, podendo ser dividida em parede abdominal, 
estrutura pélvica e genitália interna e externa. 
 
PAREDE ABDOMINAL ​( não está no slide de aula ) 
Não possui proteção óssea, e a coluna lombar é a única parte do esqueleto situada nesta região. As 
porções posteriores e ântero laterais são eminentemente musculares e se adaptam às alterações impostas pela 
gravidez. Linhas violáceas ( estrias gravídicas ) são causadas pela distensão nesse período e permanecem após 
o parto (linhas albicans ou albicans). 
 
Regiões da parede abdominal: 
Dividida superficialmente em 3 andares. Principais funções da 
parede abdominal são: proteção dos órgãos abdominais e auxílio a 
musculatura dorsal nos movimentos do tronco e a manutenção da 
posição ereta e estabilização da pelve durante o movimento de repouso. 
Para essas funções a parede apresenta alta resistência com um mínimo 
de espessura. 
Primeiro grupo muscular- 
3 pares musculares​, oblíquo 
externo, oblíquo interno e 
transverso são sobrepostos a 
parede anterolateral do 
abdome, com as fibras em 
sentidos opostos. ​Segundo 
grupo muscular​ é reto 
abdominal e piramidal que 
estão em um plano 
anteromedial. 
 
 
 
 
 
 
O conhecimento da anatomia da parede 
abdominal é importante para orientar as 
incisões cirúrgicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRUTURA PÉLVICA 
 ​BACIA ÓSSEA 
❖ Ossos da pelve: 
● Íliaco, Ísquio, Pube 
● Sacro (fusão de 5 vértebras) 
● Promontório Sacral 
● Cóccix (fusão de vértebras rudimentares) 
● Sínfise Púbica 
A pelve verdadeira é formada pelos dois ossos 
ilíacos articulados posteriormente com a região 
sacrococcígea da coluna vertebral e, anteriormente 
entre si pela sínfise púbica, ambas articulações 
semi móveis. 
É dividida em estreito médio superior, médio e 
inferior, sendo o superior o mais relevante 
clinicamente. 
 
1. Pelve Maior – Acima da Linha Arqueada 
2. Pelve Menor – Inferior a Linha Arqueada 
 
 
❖ Estreito superior (abertura superior): 
Situada no nível das linhas terminais. 
Limites: 
● Promontório 
● Asas do Sacro 
● Articulação sacro-ilíaca 
● Linha arqueada 
● Eminência Íleo-Pectínea 
● Tubérculo Púbico 
● Borda Superior da Sínfise Púbica 
 
Passa pelo promontório sacral, asa do sacro, linhas arqueadas e 
pectinas, tubérculo pubico e borda superior da sínfise púbica 
 
 
Diâmetros: 
● Conjugado ou Ântero-posterior​:​ borda superior da sínfise 
púbica ao promontório sacral, no plano mediano. 11 cm 
● Conjugado Obstétrico:​ face interna da sínfise púbica no promontório sacral, 
no plano mediano. É a menor distância entre sínfise e promontório. 
● Conjugado Diagonal***: ​Da borda inferior da sínfise púbica ao promontório 
sacral, no plano mediano, podendo ser medido pelo toque vaginal, advindo daí 
a sua importância clínica ( Se o promontório não pode ser tocado no toque 
vaginal, o diâmetro anteroposterior da abertura superior da pelve é = adequado 
para parto normal; Se promontório palpável = pelve contraída) 
*** importante é notado ao exame clínico 
 
● Diâmetro Oblíquo: ​estende-se da juntura sacroilíaca, de um lado, à eminência iliopúbica do lado oposto. 
12 cm 
● Diâmetro Transverso: ​mede a maior largura da abertura superior da pelve. Transverso Máximo: 13 cm. 
Transverso médio: equidistante sacro-pub: 12 cm 
 
 
❖ Estreito médio: 
Limites: 
● 1/3 Inferior do Sacro 
● Espinhas Isquiáticas 
● Borda Inferior do Pube 
 
Diâmetro: ​entre as espinhas ciáticas 
 
● Diâmetro antero posterior -Sacro médio-público: do meio de S3 até o meio da face 
posterior da sínfise púbica = 12 cm 
● Transverso-Biisquiático: de espinha a espinha isquiática = 10,5 cm. Ponto de maior 
estreitamento no canal de parto 
 
 
❖ Estreito inferior 
Limites: 
● limite anterior: Borda Inferior da sínfise púbica 
● Ramo Isquío-Púbico 
● Tuberosidades Isquiáticas 
● limite posterior: Extremidade do Cóccix 
 
Diâmetros: 
● ântero-posterior(cóccix-púbico): 9,5 cm (11,5 cm com a retropulsão do cóccix) 
● transverso: Biisquiático ou Bituberoso (entre as 
tuberosidades isquiáticas) = 11cm 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DA PELVE: 
É segundo a abertura superior da pelve. 
 
ginecóide:​ abertura superior arredondada 
androide: ​abertura superior em forma de 
copas de baralho 
antropoide: ​abertura superior em forma oval 
longo e estreito 
platipelóide: ​abertura superior ovoide com o 
maior eixo transversal. 
 
 
 
 
 
 
 
LIGAMENTOS / MÚSCULOS / ESTRUTURAS DE SUSTENTAÇÃO DA PELVE 
 
1.Diafragma Pélvico: 
Composto por: 
-Músculo Coccígeo 
-Músculo Elevador do ânus = formado por músculos pubococcígeo + Iliococcígeo + puborretal 
A lesão do elevador do anus durante o desprendimento fetal no parto ocasiona a ruptura perineal em 
graus variáveis. 
 
 
 
2.Diafragma Urogenital. 
Formado por: M. transverso profundo do períneo e M. esfíncter uretral (livro) 
-M. Bulboesponjoso; 
-M. Isquiocavernoso; 
-M. Transverso superficial do 
períneo; 
-M. Transverso profundo do 
períneo; 
-M. Esfíncter externo da uretra; 
-M. Esfíncter externo do ânus. 
 
 
 
3.Parede Lateral da pelve 
Formado por: 
-Músculos Piriforme 
-M. Obturador Interno 
-Músculo Iliopsoas 
 
 
 
•Dicas do Gordinho!!!! 
1 - ​Os músculos da camada superficial são​: bulbocavernoso (BC), isquiocavernoso (IC), transverso superficial 
e profundo e esfíncter anal externo os quais participam da esfera sexual, promovendo a ereção do clitórise as 
com trações da vagina durante o orgasmo. 
2 ​- Os músculos da camada profunda:​ são os músculos elevador do ânus (pubococcígeo-PC, puborretal -PR, 
pubovaginal- PV, elevador da próstata - EP e iliococcígeo) e o músculo coccígeo (ou isquiococcígeo). Estes 
músculos também circundam a uretra, a vagina e o reto. 
 
❖ Estruturas de Suspensão 
 - Ligamento Uterossacro 
 - Ligamento Cardinal (cervical lateral) 
A lesão e o estiramento desses ligamentos causam prolapso uterino, e a falha de fixação dessas 
estruturas na vagina durante a histerectomía acarreta o prolapso de cúpula. 
 - Fáscia ou Ligamento PuboVesicoCervical 
Sua lesão leva a cistocele e a uretrocele. 
 
❖ Estruturas de Contenção 
 - Fáscia Endopélvica 
 - Ligamento Largo 
 
❖ Estruturas de Sustentação 
 - Diafragma Pélvico 
 - Diafragma Urogenital 
A fáscia retovaginal quando lesionada na porção anterior causa retocele e a porção posterior ( no fundo 
de saco de douglas) causa enterocele. Frequente em multíparas. 
 
 
 
 
IRRIGAÇÃO 
❖ sistema arterial 
 
● Artéria Sacral Média​-> art. aorta 
● Artérias Ilíacas Internas (hipogástricas)->​ art. ilíaca comum 
- Ramo Anterior da ilíaca interna / Parietal: Artérias Glúteas, Sacral Lateral, Ramos ilíacos e Pudenda 
Interna. 
- Ramo Posterior / Visceral: Artérias Uterina, Vaginal, Retal Média, Visceral Inferior e Umbilical 
 
● ​ Artérias Ovarianas-> ​art. aorta abdominal. Unem as artérias uterinas para formar a Art. tubárica. 
 
❖ Sistema Venoso 
 
Acompanha o Arterial 
 - Exceção: 
Veia Ovariana Direita => Veia Cava Inferior 
Veia Ovariana Esquerda => Veia Renal Esquerda 
 
 
DRENAGEM LINFÁTICA 
Feita por vasos linfáticos que se originam nas paredes do útero, trompas, ovários e vagina que se dirigem 
aos seguintes agrupamentos: 
● grupamento ilíaco externo e interno 
● grupamento ilíaco comum 
● grupamento para-aórtico ( aórtico ) 
● grupamento inguinal superficial 
● grupamento inguinal profundo (linfonodo de cloquet) 
 
INERVAÇÃO: 
1 – inervação somática: 
● Plexo lombossacro​ – inervações motoras e sensoriais para parede inferior do abdome, diafragma 
pélvico e urogenital, períneo, quadril e membros inferiores por meio dos nervos: 
- n. ílio-hipogástrico 
- n. ílio-inguinal 
- n. femorocutâneo lateral 
- n. femoral 
- n. genitofemoral 
- n. obturador 
- n. glúteo superior e inferior 
- n. cutâneo posterior da coxa 
- n. ciático- n pudendo 
 
2 – inervação autônoma: 
● Plexo aórtico ( localizado lateralmente à coluna vertebral ) 
● Plexo ovariano:​ inerva os ovários, parte das trompas e do ligamento largo 
● Mesentérico inferior: ​inerva o cólon esquerdo, sigmóide e reto 
● Hipogástrico superior ou pré-sacral:​ principal plexo responsável pela inervação pélvica. 
 
 
ÓRGÃO GENITAL INTERNO 
 
● Ovários: 
Par de órgãos ovóides, sólidos e rosa-acinzentados. Medem 3-4 cm de comprimento, 2cm de largura e 1 
cm de espessura, pesando 4 a 8g. Localizados lateralmente ao útero, posteriormente ao ligamento largo e 
inferiormente as trompas uterinas. 
sustentado pelo ligamento suspensor do ovário, ligamento ovariano, mesovario e infundíbulo-pélvico. 
- Folículo primordial:​ oócito primordial é envolto por camada única de ​células epiteliais achatadas​, as 
(células foliculares)​ circundadas por uma membrana basal delgada. 
- Folículo primário​: oócito primário cresce e adquire uma ​cobertura rica em glicoproteína (zona pelúcida)​, 
sendo envolvidas por ​células cilíndricas​ (agora chamadas de​ células da granulosa​) 
- Folículo secundário ou pré-antral:​ ​Zona pelúcida​ se torna mais evidente e ocorre ​proliferação celular​ na 
camada da granulosa​. ​Estroma ​sofre ​alterações​ surgindo a ​camada tecal​. Dentro do folículo ocorre 
a​cúmulo progressivo de líquido​, originando o ​antro​. As ​células foliculares envolvem o oócito, formando a 
corona radiata.​ A ​massa de células da granulosa​ é denominada ​cúmulo oóforo. 
- Folículo maduro (de Graaf):​ estágio pré-ovulatório no qual o folículo atinge seu desenvolvimento máximo. 
o ​oocito primário completa a primeira divisão meiótica​ pouco antes da ovulação, formando um ​oócito 
secundário e um corpo polar​, o primeiro corpo polar. Oócito secundário só completa a segunda divisão 
meiótica depois da fertilização. 
- Folículo atrésico​: pode incidir em qualquer fase do desenvolvimento folicular, sendo marcado por 
processo de degeneração. 
- Corpo lúteo:​ é envolvido por uma camada de tecido conjuntivo, a ​teca externa (cápsula)​, com seu 
parênquima sendo constituído por dois tipos de célula: leteinuco-granulosas e teca luteínicas. quando 
involuem​ são chamados de ​corpo albicans ​( cicatriz fibrosa na superfície ovariana) 
As células ​Luteínicas-granulosa segregam progesterona​. As ​tecaluteinicas, que agregam na periferia, 
segregam os estrogênios​. Se o óvulo não for fertilizado o corpo lúteo involui em 9 dias após a ovulação. 
Quando ocorre a fertilização e implantação, o corpo lúteo passa a ser chamado de corpo lúteo gravídico, 
continuado a crescer e funcionando até a placenta assumir a produção desses hormônios. 
 
● Trompa uterina: 
Tubas uterinas ou trompas de falópio. São tubulares bilateral, localizada no mesossalpinge. Uma 
extremidade se abre na cavidade peritoneal, ficando em contato com o pólo superior do ovário através das 
fímbrias e a outra extremidade na região cornual do útero. Medem cerca de 10-15 cm de comprimento e 1cm de 
diâmetro. 
É nelas que ocorre a fertilização e clivagem inicial do zigoto. 
 
● Útero: 
Órgão pélvico, móvel, muscular e piriforme. Mede 7 cm de comprimento, 4 cm de largura, 2-3cm de espessura, 
localizado entre reto e bexiga e faz comunicação com a cavidade abdominal com a vagina, fixando-se na parede 
pélvica lateral, na porção supracervical, pelos ligamentos cardinais ( mackenrodt), e na porção posterior pelo 
ligamento uterossacros. Posição comum é anteversoflexão. Dividido em fundo, corpo, istmo e cérvice. As 
trompas se abrem de cada lado e no fundo do cérvix tem a vagina. Composto por miométrio e revestido por 
endométrio internamente e externamente pelo perímetro. 
 
● Vagina: 
Órgão tubuloso fibromuscular entre o cérvix e o vestíbulo da vagina, responsável pela cópula e comunica o útero 
ao meio externo com aproximadamente 10cm de comprimento. 
 
ÓRGÃO GENITAL EXTERNO 
 
● Vulva: 
Formada por: monte pubiano, labios maiores e menores, clitoris, himen, orifício das glândulas vestibulares 
maiores, comissura labial posterior, orifício das glândulas paraureterais e óstio vaginal e ureteral. 
● Períneo: 
Região entre o monte-de-vênus e as nádegas. Recebe o diafragma urogenital. 
 
 
 
 
Embriologia e Diferenciação Sexual. 
 
 
 
 
Sexo genetico é determinado na feucndação por meio da transmissao do codigo genetico pelo pai e pela 
mae, resultando em um ser 46XX ( mulher ) e 46XY (homem). Esse sexo marca a diferenciacao sexual, iniciando 
pela diferenciacao das gonadas ( sexo gonadal do individuo). Sexo gonadal é determinado pela gonada presente 
naquela pessoa, a qual fica estabelecida pelo sexo genetico. Ja o sexo somatico ou fenotipico é o responsavel 
pelo sexo legal, psicossocial e de criacao do individuo. 
 
EMBRIOLOGIA : FISIOLOGIA E ETIOPATOGENIA 
Diferenciação ovariana: é a diferenciacao gonadal que é determinada pelo sexo genetico. 
- inicia aproximadamente 7-9ª semana 
Diferenciação testicular: 
 
● 5ª semana ​=>​ pregas gonadais​. Pois as gônadas 
ainda estão indiferenciadas, resultando em proliferação 
do epitélio celômico e condensação do mesênquima 
subjacente denominado de pregas gonadais. 
● 6ª semana​ => 
- céls germinativas penetram a gônada indiferenciada 
(precursoras dos oócitos e das espermatogônias), que 
antes só possuíam região cortical e medular, com células 
epiteliais que darão origem a células da granulosa ou as de 
sertoli, e com as células mesenquimais que darão origem 
às células da teca ou as de leydig. 
- embrião contém ​um par de túbulos mesonéfricos ou de 
Wolff (potencial de desenvolver genitália interna 
masculina); par túbulos paramesonéfricos ou de Müller 
(potencial de desenvolver genitália interna feminina) 
- Início da diferenciação testicular:​ para isso ocorrer 
precisa da presença do fator determinante testicular (TDF) produzido pelo gene presente no cromossomo Y 
na região SRY. 
● 7ª semana=> Se XY ​surge célula de sertoli ​(capazes de manter alta concentração local de androgênios 
na 8 semana) ​e cordão testicular​, onde estarão as células germinativas. A ​cel de sertoli produz​ uma 
proteína ligadora de androgenio e tem grande importância para diferenciação da genitália interna 
masculina como também para espermatogênese. A diferenciação do testiculo é pelo TDF e androgênio e 
é um processo ATIVO. 
● 8ª semana XY =>​ As ​células de Leydig ​são responsáveis pela ​produção de androgênio​ , ​formadas a 
partir do mesênquima dos cordões testiculares​. 
● 9a semana=> Se XX​ tem a ​diferenciação ovariana​ que é PASSIVA, que ​se dá pela ausência de fator 
determinante testicular​. As ​células germinativas​ ​que não possuem o Y​ penetram na gônada, iniciam sua 
diferenciação para ​OOGÔNIAS​, são circundadas por células do epitélio superficial ( futuras células da 
granulosa ) e ​formam o folículo primordial​, e a diferenciação das oogônias ocorre até ​prófase I da 
divisão meiótica​ que serão ​chamadas de oócitos. ​6-7 mi na metade da gestação e 1-2 mi no nascimento 
 
DIFERENCIAÇÃO DA GENITÁLIA INTERNA. 
Todos possuem dois pares de ductos genitais, que são canais mesonéfricos ( Ductos de Wolff) e os 
paramesonéfricos ( Ductos de Muller ). O ducto de Wolff se forma antes do Ducto de Muller que ficam 
lateralmente aos já citados, que unindo-se caudalmente formam complexo canalicular, o qual dará origem ao 
útero e vagina. 
 
● Ducto de Wolff: 
- dará origem ao epidídimo, a vesícula seminal e ao ducto deferente 
● Ducto de Muller: 
- dará origem ao útero, trompas e a ⅔ superiores da vagina 
 
No sexo masculino​ as celulas de leydig iniciam a produçao de testosterona na 8ª semana, e as celulas Sertoli 
procuzem o fator inibidor do ducto mulleriano (MIF) de ação local e unilateral, que inibira o desenvolvimento dos 
ductos Muller, permitindo entao a diferenciacao dos ductos de Wolff com a formacao da ganitalia interna 
masculina de acordo com a gonada homolateral. Isso só ocorre se houver a produção localizada e adequada de 
testosteronapela célula de Leydig e a produção adequada de proteína ligadora de andrógenos pela célula de 
Sertoli. 
 
No sexo feminino, ​ausencia do cromossomo Y e de testiculo funcional determinara a falta de MIF, permitindo a 
diferenciacao dos ductos de Muller, os quais formacao as trompas, o utero e os tercos proximal e medial da 
vagina, portanto o desenvolvimento da genitalia interna feminina é por um processo passivo em razao da 
ausencia de MIF. Remanescentes do ducto de Muller são as hidátides de morgani, paraoóforo e ductos de 
Gartner. A fusão dos ductos de Muller dará origem ao útero e aos ⅔ superior da vagina, com a permanência 
inicial do septo de fusão vertical que vai desaparecendo cranialmente, com a completa canalizacao da vadina na 
18ª ate 22ª semana, quando finaliza a formação da genitália interna feminina. 
 
 
 
 
DIFERENCIAÇÃO DA GENITÁLIA EXTERNA 
 
Indiferenciada em ambos os sexos até a 8ª semana. 
A presença de androgênios ( formação de dihidrotestosterona pela ​5α-redutase, ​a partir da testosterona) 
 determinará a formação de genitália externa masculina e a ausência determinará a formação de genitália 
feminina. 
 
Algumas estruturas estão presentes em ambos os sexos até 8ª semana como, tubérculo genital ( dará 
origem ao penis e ao clitoris ), pregas labioescrotais ( dara origem ao escroto e aos grandes lábios) e as pregas 
uretrais ( dará origem a uretra do homem e pequenos lábios na mulher ) 
 
Genitália externa masculina: 
Se dá especialmente pela ação da dihidrotestosterona, um metabólito da testosterona. A enzima 5 alfa- 
redutase é a responsável pela transformação da testosterona em diidrotestosterona. 
No estado indiferente o intestino primitivo, aparelho urinário e genital desembocam em uma cloaca. Na 
sexta semana de vida o septo urorretal, divide a cloaca em reto e seio urogenital. 
 O processo de diferenciação da genitália externa finaliza por volta da 14ª semana. 
O descenso testicular ocorre em torno da 32ª semana. 
• Pela ação dos andrógenos testiculares, ocorre o alongamento do tubérculo genital para formar o pênis. 
• Este crescimento arrasta as pregas urogenitais que se fundem entre si ao longo da superfície ventral do 
pênis e formam a uretra peniana. 
• O fechamento progressivo das pregas urogenitais faz com que o orifício uretral externo se localize 
finalmente na extremidade da glande. 
• Os corpos cavernosos e esponjosos se desenvolvem a partir do mesênquima do falo. As tumefações 
labioescrotais crescem em direção à linha média e, ao se fundirem, formam o escroto 
 
Genitália externa feminina: 
As glândulas vestibulares maiores se formam por invaginação do seio urogenital. 
O processo de diferenciação da genitália externa feminina finaliza por volta da 20ª semana com a 
canalização da vagina. 
 • O tubérculo genital se desenvolve pouco e se transforma em clitóris. 
 • As pregas urogenitais se fundem somente frente ao ânus e o restante não fundido forma os pequenos 
lábios. 
 • As tumefações labioescrotais se fundem nas proximidades do ânus para formar a comissura labial 
posterior e também, pela frente do clitóris, para formar a elevação chamada monte de Vênus, ao passo que a 
maior parte da região externa, não fundida, origina os grandes lábios. 
 • A porção distal do seio urogenital se transforma no vestíbulo da vagina, onde desembocam a uretra, a 
vagina e as glândulas vestibulares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS DE MALFORMAÇÃO UTERINA: 
 
 
● Útero Unicórnio 
 Nesta anomalia, o útero é originado a partir do 
desenvolvimento de um dos canais de Müller, e da 
ausência, ou interrupção, do desenvolvimento do canal 
contralateral.4,7,9 Trata-se de um defeito de fusão lateral, 
ainda que assimétrico. Caracteriza-se pela normalidade de 
uma das cavidades, da respectiva trompa de Falópio e do 
respetivo colo uterino, e, contralateralmente, por diferentes 
estádios de desenvolvimento incompleto. 
 
● Útero Didelfo 
Nesta anomalia verifica-se um defeito completo da fusão 
dos dois canais müllerianos, com o contínuo 
desenvolvimento dos canais, individualmente.4,7,9 
Obtém-se, assim, duplicação do útero, do colo do útero e 
dos dois terços proximais da vagina. Por vezes, pode 
existir duplicação de outras estruturas, como a vulva, 
bexiga, vagina e ânus.4,7 Em alguns casos, existe um 
septo vaginal transverso que obstrui um dos lados da 
vagina proximal, causando sintomatologia por fluxo 
menstrual retrógrado, como dismenorreia secundária a 
endometriose, infecções e adesões pélvicas. Estes casos estão frequentemente associados a agenesia renal 
ipsilateral que caracteriza o Síndrome Herlyn-Werner-Wunderlich 
 
● Útero Bicorno 
O útero bicorno tem origem na fusão incompleta ou parcial dos dois canais de Müller. Esta anomalia pode ter 
algumas variações, consoante o nível do processo de fusão em que o fator etiológico o interrompe. Um útero 
bicorno completo apresenta dois cornos uterinos divididos até ao orifício interno do colo, não havendo 
comunicação entre as duas cavidades. Há uma variante intermédia desta anomalia uterina, o útero bicorno 
parcial, em que existe uma indentação profunda entre os dois cornos uterinos, com uma cavidade central acima 
do nível do orifício interno do colo, evidenciando algum grau de fusão lateral, ainda que incompleto. Nas formas 
mais ligeiras existe uma pequena indentação na cavidade fúndica que se pode definir se for igual ou superior a 1 
cm. Em alguns casos pode ter associado um septo vaginal longitudinal, dificultando o diagnóstico, por difícil 
diferenciação de um útero didelfo. Cada uma das cavidades uterinas apresenta anatomia local normal, com 
presença de tecido laxo entre os dois cornos uterinos. À histerossalpingografia, e à semelhança do útero didelfo, 
apresenta forma em “Y” típica. O útero bicorno corresponde a cerca de 10% das anomalias müllerianas. 
 
 
 
● Útero Septado 
Esta malformação uterina origina-se por anomalia na reabsorção do septo que separa as duas cavidades criadas 
pelos canais müllerianos, após a fusão destes. Isto é, contrariamente aos casos anteriormente referidos, como o 
útero bicorno e o útero didelfo, esta malformação não se trata de um defeito de fusão lateral dos canais 
müllerianos, mas sim de um defeito na reabsorção do septo remanescente após a sua fusão, pelo que o 
contorno externo do útero tem aparência normal. Como referido anteriormente, dependendo do momento de 
interferência no processo de reabsorção do septo, podem originar-se diferentes formas anatómicas de 
malformação. Caso não exista qualquer reabsorção origina-se um útero com septo completo, ficando as duas 
cavidades separadas por uma divisão fibromuscular que é contínua com o fundo e com o orifício interno do colo 
uterino, sem presença de qualquer comunicação entre as duas. Caso a reabsorção do septo se inicie mas seja 
interrompida a dado momento, vai formar-se um útero com septo de extensão variável e comunicação entre as 
suas duas cavidades. Tal como na sua extensão, também na sua composição o septo apresenta variações, 
podendo exibir diferentes proporções de miométrio e tecido fibroso. 
 
● Útero Arqueado 
 Esta malformação é a forma mais suave de septo uterino, resultando de anomalias no final da reabsorção do 
septo inter-Mülleriano. Por esta ser uma pequena variação da anatomia normal, e por não lhe serem geralmente 
atribuídos resultados reprodutivos significativamente divergentes em relação às mulheres com úteros normais, 
alguns autores argumentam que esta malformação deveria ser considerada apenas uma variante do normal. 
 
● Útero exposto a Dietilestilbestrol (DES) 
O útero exposto a DES in útero sofre diversas alterações no seu desenvolvimento, com aquisição de um aspecto 
característico: útero com cavidade com forma em “T”, geralmente hipoplásica, com alargamento do seu 
segmento inferior, presença de bandas constritoras medianas e de bordos endometriais irregulares. Verifica-se 
uma correlação de 42% a 69% entre a ingestão de DESna gravidez e a presença destas anomalias nas filhas 
 
 
Esteroidogênese 
 
O colesterol é a matéria prima da esteroidogênese. Exceto a placenta, mas todos os órgãos produtores de 
esteróide são capazes de produzir colesterol no retículo endoplasmático liso a partir de radicais acetatos. Essa 
produção não é o suficiente e a maior parte desse precursor usado na esteroidogênese é de origem sérica. O 
colesterol é transportado na circulação sanguínea por lipoproteínas de baixa densidade LDL, as quais são 
ligadas a receptores de membrana específicos nas células dos órgãos esteróides poéticos, o que possibilita a 
entrada do colesterol na célula. 
 
ETAPAS DA ESTEROIDOGÊNESE 
para prova: esteroidogênese ovariana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esteroidogênese ovariana: 
A formação dos hormônios esteróides é dada a partir do estímulo das gonadotrofinas- hormônio do 
foliculo-estimulante (FSH) e o LH. a esteroidogênese ovariana acontece no córtex, mais especificamente nas 
células da teca e da granulosa, que exercem papéis complementares, formando o ‘’sistema de duas células''. 
 
Esteroidogênese na fase folicular: 
Na vida intrauterina, o folículo se desenvolve independente de ação hormonal até o estágio pré-natal. No 
início de cada ciclo é iniciada a produção hormonal estimulada pelo FSH, que possibilitará o desenvolvimento 
folicular. 
 As ​células da teca​ contém somente ​receptores para LH​. Quando o ​LH se liga​ a esses ​receptores​, 
esse hormônio ​ativa o AMPc​ ( o ​complexo enzimático​ responsável pela conversão do colesterol em 
androstenediona e testosterona), ou seja, ​converterá então o colesterol em androstenediona e testosterona​. 
Então esses ​hormônios passam por difusão para as células da granulosa,​ lá vao servir de substrato para 
produção de estrogênios. Nos ​folículos pré-antrais​, os ​androgênios​ também contribuem para a ​ativação do 
complexo de aromatização​. 
Caso se apresentem​ em altas doses (androgênios),​ elas​ favorecem​ a outra via enzimática, da 
5-alfa-redutase​, ​responsável​ por ​converter o androgênio em 
5-alfa-androgênio​. Esse produto (​5-alfa-androgênio)​, ​não pode ser 
convertido em estrogênio​, além disso ele ​inibe a aromatização​ e a 
formação de receptores de LH nas células da granulosa​. Todos 
esses fenômenos acabam determinando ​atrofia folicular. 
Nas ​células da granulosa​, o ​FSH​, também via AMPc, vai 
ativar​ o complexo enzimático denominado ​aromatização​. A partir de 
uma cadeia de reações enzimáticas, a ​androstenediona e a 
testosterona são convertidas em estrona e estradiol. 
No ​folículo pré-natal​, a produção de ​estrogênio ​vai 
estimular a proliferação das células da granulosa​ e então terá 
aumento do líquido folicular​, formando uma cavidade no folículo e 
transformando-o em ​folículo antral​. 
O folículo antral sob ação do FSH, mantém seu crescimento e 
produção crescente de estrogênio e determinarão a diminuição da 
secreção de FSH pela hipófise, o que leva a redução da atividade da 
aromatase e, consequentemente, a androgenização intrafolicular e 
atresia. 
Entretanto, um dos folículos recrutados não sofre a influência 
dessa diminuição do FSH, passando então, por transformação que 
permite a continuação do seu crescimento- o folículo dominante. 
Ainda por essa influência, passa também a expressar receptores para LH nas células da granulosa, evento 
fundamental para que ocorra a ovulação. 
Outros peptídeos produzidos na célula da 
granulosa em resposta ao FSH são inibina e 
ativina.​ A inibina​ aumenta o efeito de 
estimulação do LH sobre a síntese de 
androgênios nas células da teca, e ​a ativina 
exerce importante atividade autócrina, 
aumentando a ação do FSH por crescimento 
da produção de seus receptores. Apresenta 
também como efeito a supressão da síntese 
de androgênios nas células da granulosa. 
 
 
Esteroidogênese na fase lútea: 
Após a ovulação o folículo roto, passa por uma série de transformações estruturais, bioquímicas e 
hormonais, transformando-se em corpo lúteo. 
Na fase lútea, células da granulosa ficam mais proeminentes que as da teca. Passam a produzir estradiol 
e progesterona, sob estímulo do LH, mesmo em baixas doses. Apesar do sistema de duas células continuar 
existindo, o papel do FSH no estímulo da produção de estradiol é substituído pelo LH. No corpo lúteo, a secreção 
de estradiol e progesterona ocorre de modo intermitente, pois acompanha os pulsos de LH. 
A fase folicular tem que ocorrer normalmente para que a produção da fase lútea seja adequada. O 
acúmulo dos receptores de LH na célula da granulosa na fase folicular garante a luteinização do folículo roto e 
por isso, a adequada esteroidogênese do corpo lúteo. Na fase lútea inicial o LH tem um dos papéis mais 
importante que é estimular a produção dos receptores de membrana para LDL no corpo lúteo. Esses receptores 
garantem a entrada do colesterol na célula que é substrato para produção de estradiol e progesterona. 
Sob efeito do LH, as células do corpo lúteo também produzem inibina A que, em associação com 
estradiol e progesterona, que irá inibir a liberação de FSH. Consequentemente, impedirá que inicie um novo 
desenvolvimento folicular. A produção de inibina B deixa de existir, e a inibina A passa a ser produzida nas 
células da granulosa quando o número de receptores de LH cresce no folículo dominante e esse hormônio passa 
a controlar a produção folicular. 
Com a luteinização aumentam as 
concentrações de desmolase e da 
17-hidrogenase, ampliando a produção de 
estrogênio e progesterona, com a 
progesterona apresentando o seu pico 
máximo cerca de 8 dias após o pico de LH. 
Após 14 dias, o corpo lúteo deve 
continuar sendo estimulado pela 
gonadotrofina coriônica humana (HCG), que 
contém molécula muito semelhante ao LH e 
portanto, ocupa seus receptores. Caso isso 
não ocorra, o corpo lúteo degenera, se 
transformando em corpo albicans. 
 
 
METABOLISMO DOS HORMÔNIOS ESTERÓIDES 
 
Os hormônios esteróides, na corrente sanguínea, tendem a se ligar em proteínas específicas que são 
denominadas severas. A forma responsável pela atividade biológica é a pequena fração que permanece livre. 
Os estrogênios e androgênios terminais se ligam, principalmente, à globulina de ligação dos hormônios 
sexuais (SHBG), que podem ter seus níveis alterados em determinadas situações, o que também altera o nível 
de fração livre desses hormônios. 
A gestação, a administração de estrogênios e o hipertireoidismo aumenta o nível de SHBG, enquanto 
administração de corticoide, androgênios, progestogênios, hormônio do crescimento, insulina e de IGF-I leva a 
diminuição de seus níveis. 
A SHBG também sofre a interferência do peso corporal. Seus níveis são inversamente proporcionais ao 
índice de massa corporal. Assim, pacientes com aumento de peso apresentam baixos níveis de SHBG. A 
hiperinsulinemia e a resistência à insulina também acarretam a diminuição da SHBG. Por isso, esses pacientes 
podem apresentar distúrbio da função ovariana associados. 
Os esteróides são metabolizados principalmente no fígado, onde são esterificados para se tornarem 
hidrossolúveis e serem eliminados na urina. 
 Embora o conhecimento das vias percorridas pelos esteróides em seu catabolismo seja importante, vale 
ressaltar que para fins propedêuticos imediato, todas as dosagens de importância clínica são realizadas no 
sangue. 
 
 
 
 
 
 
Fisiologia do Ciclo Menstrual  
É uma sequência de eventos que por meio de interação dinâmica entre hipotálamo, hipófise e ovario 
(eixo-hipotálamo-hipófisis-ovario), resulta em ovulação e preparo do útero para uma possível gravidez. 
 
● duração habitual do ciclo menstrual 25-35 dias (aula) 
● intervalo​: ciclo de 21-35 dias; média 28 dias 
● duração: ​1-8 dias 
● fluxo menstrual:​ 20-80ml 
 
1. oligomenorréia​: ciclos irregulares com intervalo superior a 35 dias 
2. polimenorréia:​ ciclos com intervalo menor que 21 dias 
3. menorragia ou hipermenorreia: ​ciclos regulares com volume acima de80 ml ou com mais de 7 dias de 
menstruação 
4. metrorragia​: sangramento menstrual irregular 
5. menometrorragia:​ sangramento menstrual excessivo, prolongado, com intervalos frequentes e 
irregulares 
6. hipomenorréia: ​ciclos regulares com sangramento reduzido 
 
 
FUNÇÃO HIPOTALÂMICA 
 
Neuro hormônios liberados pelo hipotálamo: 
● Hormônio liberador das gonadotrofinas (GnRH)​: age sobre a hipófise e estimula a liberação de 
gonadotrofinas. 
● Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH):​ regula a liberação do hormônio de 
crescimento (GH) 
● Hormônio liberador de corticotrofina (CRF):​ regula a secreção do hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH) 
● Hormônio liberador da tireotrofina (TRH):​ regula a secreção do hormônio estimulador da tireoide 
(TSH). 
O GnRH é liberado de maneira pulsátil pelo núcleo arqueado do hipotálamo e age sobre a hipófise 
anterior por meio do sistema porta-hipofisário, modulando a liberação de gonadotrofinas (hormônio 
folículo-estimulante FSH e hormônio luteinizante LH). 
Pelo tempo de meia vida do GnRH (2-4min) ele precisa ser liberado constantemente e em pulsos. Essa 
secreção ocorre mediante complexa interação do mecanismo feedback, tanto positivo como negativo, de acordo 
com os esteróides ovarianos. A pulsatilidade do GnRH varia conforme a fase do ciclo, sendo mais frequente, 
mas com menor amplitude, na fase folicular em comparação com a fase lútea. Essa interação desse eixo é o 
responsável pelo ciclo menstrual. 
 
FUNÇÃO HIPOFISÁRIA: 
A neuro hipófise promove a secreção de ocitocina e da vasopressina (hormônio antidiurético ADH). 
A adenohipófisis, segrega varios hormonios (FSH, LH, ACTH, TSH e prolactina) os quais são liberados 
na corrente sanguínea pelo sistema porta-hipofisário em resposta a modulação dos hormônios hipotalâmicos 
específicos já citados. Portanto sua função está totalmente relacionada com a função hipotalâmica. 
Ambas gonadotropinas (LH, FSH) são liberadas por gonadotrofos (células) em resposta ao estímulo 
pulsátil do GnRH, e o GnRH age nessas células ao se ligar aos seus receptores específicos presentes na 
membrana. Essa liberação de gonadotrofinas ocorre em pulsos e varia conforme o ciclo menstrual. 
 
FUNÇÃO OVARIANA 
 
Dividida em 3 fases: 
 
● fase folicular: 
É o período de crescimento e desenvolvimento do folículo, que formará o folículo maduro. Uma sequência de 
eventos hormonais gera alteração no folículo, fazendo com que cresçam de folículo primordial para pré- antral, 
antral até virar folículo pré-ovulatório. Essa fase dura 10-14 dias. 
Os oócitos fazem mitose até a 8ª semana embrionária com um número de 6-7 mi até a 20ª semana. A 
partir desse momento começa um processo de atresia folicular que reduz esse número para 1-2 mil e na 
puberdade chega em torno de 300 mil. Estima-se que 400 folículos irão ovular ao longo da vida reprodutiva. O 
número de folículos que inicia seu crescimento folicular de um ciclo parece ser dependente do pool folicular 
remanescente. 
 Um aumento dos níveis de FSH é o fator crucial para resgatar uma corte de folículos, e o folículo que 
será destinado a ovular em meio a essa corte já é selecionado logo nos primeiros dias do ciclo. 
O folículo primordial é um oócito parado no estágio diplóteno da prófase I, circundado por uma única 
camada de células pavimentosas da granulosa. O primeiro sinal de desenvolvimento folicular consiste no 
aumento do oócito e nas modificações nas células da granulosa, que se tornam cubóides, as quais se 
multiplicam, e o folículo se torna primário. Com a evolução das células do estroma ovariano adjacente começa a 
diferenciação que formará tecas interna e externa. Com o crescimento, continua a proliferação celular da 
granulosa e a diferenciação das células da teca, e então o oócito passa a ser circundado por uma membrana 
chamada de zona pelúcida, sendo chamado de folículo pré-antral. O crescimento e desenvolvimento é 
dependente de gonadotrofinas, o que resulta em aumento da produção de estrogênio. Até o estágio do folículo 
pré-antral não tem receptor específico de FSH nas células da granulosa. Com o desenvolvimento desse folículo 
essas células vão adquirir esse receptor, o que torna elas aptas para sintetizar os 3 esteróides sexuais ( 
progesterona, andrógenos e principalmente estrogênio) 
O FSH age em sinergismo com estrogênio, oque propicia a proliferação das células da granulosa e o 
acúmulo do receptor de FSH. Sob o estímulo de FSH tem aromatização dos androgênios em estrogênios ( 
transformação da androstenediona em estrona e da testosterona em estradiol), que possibilita ao folículo a 
criação e manutenção de um microambiente estrogênico necessário para seu desenvolvimento e 
amadurecimento. Androgênios são substratos para aromatização e são convertidos em estrogênio, e o 
androgênio em baixas concentrações melhora ainda mais a atividade da aromatase. 
Por isso, há essa formação de um microambiente folicular mais androgênico, o que torna possível a 
atresia folicular. Portanto o sucesso de um folículo, ou seja, a capacidade de se desenvolver e ser dominante do 
ciclo (selecionado para a ovulação), se deve a capacidade de converter com sucesso o seu microambiente em 
estrogênico. Essa seleção do folículo dominante acontece entre 5-7º dia do ciclo menstrual. 
Quando os folículos começam seu crescimento, junto é iniciado a produção e acúmulo de líquido entre as 
células da granulosa, formando uma cavidade chamada antro se tornando então um folículo antral, e as células 
da granulosa que circundam o oócito, passa a se chamar de cumulus oophorus. 
No início, nos folículos pré-antrais e antrais, os receptores de FSH estão presentes somente nas células 
da granulosa, e receptores de LH somente nas células da teca. Portanto, há uma interação bem importante entre 
os compartimentos da granulosa e teca. Em resposta ao LH, as células da teca vão produzir andrógenos que 
serão aromatizados em estrogênios na célula da granulosa sob estímulo do FSH. Essa interação da teca e 
granulosa se chama ‘’sistema de duas células, duas gonadotrofinas’’. 
Com avanço da fase folicular ocorre aumento pregressivo dos níveis de estrogênio produzido pelo 
folículo, fazendo com que esse estrogênio gere um feedback negativo com o FSH. A diminuição dos níveis de 
FSH se inicia no 5º dia do ciclo e causa um declínio da atividade da aromatase, que é dependente da ação do 
FSH, gerando uma limitação na conversão de androgênios em estrógeno pelo folículo imaturo, ainda em 
desenvolvimento, que resulta em microambiente androgênico para eles que dá margem para que ocorra a sua 
atresia. 
Portanto, o feedback negativo que o estrogênio exerce sobre o FSH serve para inibir o desenvolvimento 
de todos os folículos e auxilia na seleção do folículo dominante. Assim, essa seleção se deve à maior 
proliferação das células da granulosa, a presença de maior 
número de receptor de FSH, que consequentemente tem uma 
melhor ação do FSH que leva a um microambiente folicular 
estrogênico. 
No 9º dia do ciclo, a vascularização do folículo 
dominante se dá em dobro quando comparado aos outros, o 
que favorece e causa maior aporte de gonadotrofinas ao folículo 
dominante e o permite sustentar seu desenvolvimento apesar 
da redução do FSH. 
Com a evolução da fase folicular as células da granulosa 
precisam adquirir receptor de LH para responder ao pico 
ovulatório LH e se tornarem um corpo lúteo adequado. Assim, o 
FSH induz o desenvolvimento do receptor de LH na célula da 
granulosa dos folículos antrais. 
Com aumento da produção de estradiol durante a fase 
folicular há um feedback positivo sobre a liberação do LH. Para 
ocorrer o pico de LH é preciso que tenha um nível de estradiol 
em 200 pg/ml durando mais de 50 horas. Esse nível de estradiol ocorre após o folículo maduro atingir o diâmetro 
médio 15mm. 
No período pré ovulatório tem um pico de estradiol de 24-36 horas antes da ovulação, e o pico de LH 
ocorre quando o nível de estradiol é atingido. Sob açãodo pico de LH há a retomada da primeira divisão 
meiótica. O ovócito completa sua primeira divisão meiótica e interrompe a segunda divisão no estágio metáfase 
II. Além disso, o LH promove a luteinização das células da granulosa do folículo dominante , o que resulta na 
produção de progesterona. O aumento do nível de progesterona nesta fase pré-ovulatória, vai auxiliar na ação do 
estradiol sobre o feedback positivo necessário à ocorrência do pico de FSH no meio do ciclo. 
 
● Fase de ovulação: 
 
Ovulação ocorre de 10-12 horas após o pico máximo de LH e cerca de 24-36 horas após o pico de 
estradiol. O início do pico de LH é o marcador mais confiável para determinar a ovulação, acontecendo 34-36 
horas antes da ruptura folicular e tem que ser mantido por pelo menos 14-27 horas para ter completa maturação 
do oócito. O pico do LH induz o retorno da meiose e a luteinização da granulosa ( células da granulosa 
aumentam e se tornam vascularizadas), a expansão do cumulus oophorus e a síntese de prostaglandinas 
necessárias para ruptura folicular com liberação desse oócito maduro, em estágio de metáfase II. A meiose só 
será completada após a fertilização por um espermatozoide. O aumento do nível de LH gera um aumento 
progressivo de progesterona, que fará um feedback negativo na hipófise sobre a liberação de LH, e além disso a 
progesterona vai estimular enzimas proteolíticas que darão margem a destruição do colágeno, propiciando 
maiores distensões e afinamento da parede folicular para que ocorra a ovulação. 
 
● Fase lútea: 
 
Após a ovulação tem a formação do corpo lúteo: as células da granulosa continuar a luteinização ( 
aumentando ) e diferenciam-se em células da teca com a incorporação ao corpo lúteo, além de haver 
angiogênese. O aumento dos capilares vai atingir o pico no 9º dia após a ovulação que vai coincidir com o pico 
de progesterona sérico. Para essa fase lútea ser adequada tendo uma formação de corpo lúteo competente é 
preciso de uma fase folicular adequada. A meia vida e a capacidade de produção de progesterona pelo corpo 
lúteo, depende do estímulo de LH. A progesterona vai atuar localmente e também no hipotálamo-hipófise, 
impedindo o crescimento e desenvolvimento folicular. 
No ciclo menstrual normal, a fase lútea ( que é o pico de LH até a menstruação) dura 14 dias 
aproximadamente, considerado normal 11-17 dias. A variações do tempo menstrual é principalmente pela 
variação na duração da fase folicular, que que essa fase lúteo não pode ser permanente, mesmo ocorrendo a 
manutenção do estímulo de LH. 
A função do corpo lúteo começa a diminuir de 9-11 dias após a ovulação. Se ocorrer uma gravidez, o 
HCG estimula de maneira eficaz o corpo lúteo, que fará sua manutenção e impedirá a sua regressão. Se não 
tiver gravidez, começa o processo de luteólise por meio de enzimas proteolíticas. 
 
● Transição da fase lútea para a folicular de novo: 
 
O corpo lúteo atrésico, vai causar 
declínio dos níveis séricos de 
progesterona, do estradiol e da inibina, o 
que vai gerar aumento progessivo na 
frequência dos pulsos de GnRH, 
propiciando aumento dos níveis de FSH e 
resultando no recrutamento de um novo 
folículo. Esse aumento de FSH se inicia 
aproximadamente 2 dias antes da 
menstruação. 
 
 
 
 
 
 
 
● RESPOSTA ENDOMETRIAL: 
 
ENDOMÉTRIO PROLIFERATIVO: pseudoestratificação; significativo número de glândulas, células estromais e 
células vasculares endoteliais. Síntese de DNA é intensa e a atividade mitótica é elevada (8º-10º dia do ciclo) 
 
ENDOMÉTRIO SECRETOR: atuação da progesterona. Permanece inalterado até o 7º dia após a ovulação. 
Crescimento restrito e as glândulas estão tortuosas, com colabamento dos vasos espiralados 
 
ENDOMÉTRIO MENSTRUAL: ruptura irregular do endométrio chamado de funcional. Correlacionado ao término 
do corpo lúteo. Espasmos vasculares que levam à isquemia. Produção de prostaglandinas 
 
 
RESUMO DO CICLO MENSTRUAL 
GnRH 
 ● Produzido no núcleo arqueado ou infundibular 
 ● Secreção pulsátil 
 ● Controla as duas gonadotrofinas (LH e FSH) 
 ● FOLICULAR: 60-90 min 
 ● LÚTEA: 210-270 min 
 ● Exercícios físicos,estresse, ansiedade, dietas 
radicais: podem alterar a pulsatilidade. 
 
Hipófise 
 ● Situada na sela túrcica 
 ● Adeno-hipófise: FSH, LH, Prolactina 
 ​Obs:​ A prolactina, secretada pela hipófise num sistema de alça curta, atua sobre a liberação do GnRH. 
Tem a sua produção controlada por uma substância inibidora, a Dopamina. 
● Neuro-hipófise: Ocitocina e ADH. 
 
FSH: 
Hormônio da primeira fase do ciclo menstrual. 
O FSH é uma glicoproteína e, como o LH, atua sobre as células da granulosa promovendo a 
aromatização dos precursores androgênicos produzidos nas células da teca e aumentando o número de seus 
próprios receptores, assim como dos receptores de LH. Este é responsável pelo rompimento do folículo 
pré-ovulatório e também atua sobre as células da teca no processo de formação do corpo lúteo. 
● Age sobre as células da granulosa 
● Responsável pelo crescimento folicular 
 
LH: 
Hormônio da segunda fase do ciclo menstrual 
 ● Responsável pela ovulação (acontece no pico de LH) 
 ● Age sobre as células da teca 
 
Esteroidogênese ovariana: 
LH: 
Células da Teca:​ Receptores para LH ; Apresenta função 
esteroidogênica; Irá produzir androstenediona/testosterona 
através do colesterol; 
 
FSH: 
Células da granulosa:​ Receptores para FSH 
O FSH ativa sinalização intracelular e faz a expressão da 
aromatase Androstenediona/testosterona migram para as células 
da granulosa sofrem ação da aromatase e são convertido em 
estrogênios (B-estradiol: estrogênio mais potente) Função: 
Conversão (não apresenta função esteroidogênica nesse momento). 
 
Ciclo Ovariano 
1. Fase Folicular 
Iniciada pelo ​FSH ; 
Estrogênica; 
O estrogênio irá realizar um efeito de proliferação o estrato funcional) do ​endométrio uterino​ ; 
Altos níveis de estrogênio – Pico de​ LH (induz ovulação)​. 
Ocorre a ​maturação folicular ​: Folículo primordial → Folículo pré-antral→Folículo antral →Folículo pré 
ovulatório. 
O folículo dominante é o que possui maior quantidade de receptores de FSH e maior sensibilidade. 
 
↣ Ovulação: 
● Ovulação – ocorre entre as duas fases 
● Pico de estrogênio 
● Pico de LH (logo após o de estrogênio) 
 
2. Fase lútea: 
É caracterizada pelo ​aumento 
agudo dos níveis de progesterona 
produzida pelo corpo lúteo. 
Progesterona atua localmente no 
ovário na supressão de novos crescimentos 
foliculares. 
- Na gestação o​ hCG mantém o funcionamento do corpo lúteo​ até a esteroidogênese placentária se 
estabelecer.Se não houver fecundação, ocorre regressão do corpo lúteo 12 a 16 dias após a ovulação. Redução 
dos pulsos de LH gradativamente >> Luteólise>> queda das concentrações de Progesterona e Estrogênio >> 
Redução do retrocontrole negativo sobre o FSH >> Aumento do FSH permitindo o desenvolvimento folicular do 
próximo ciclo 
 
Ciclo Uterino 
Divisão histológica endometrial 
1. Profunda ou basal: Não responde funcionalmente aos hormônios ovarianos. 
2. Média ou esponjosa: Reage intensamente a estimulação hormonal. 
3. Superficial ou compacta: Inclui a região do colo das glândulas e o epitélio superficial. 
 
Divisão morfofuncional endometrial 
1. Camada funcional: É a porção cíclica do endométrio. Compreende os dois terços superiores do 
endométrio. Sua finalidade é preparar-se para a implantação do embrião em fase de blastocisto. 
2. Camada basal: Sofre pouca variação ao longo do ciclo, é responsável pela regeneração endometrial 
após a menstruação. 
O ciclo uterino é dividido em três fases: proliferativa , secretora e menstrual 
 
1. Fase Proliferativa 
 
➔ Fase folicular no ovário. 
➔ Após 3-4 dias o endométrio inicia sua regeneração em 
resposta ao estímulo estrogênico. 
➔ No início as glândulas endometriais são pequenas, tubulares 
e curtas, no final tornam-se alongadas e tortuosas. 
➔ Inicialmente o endométrio possui aproximadamente 2mm de 
espessura chegando a 10 mm noperíodo pré-ovulatório. 
 
 
 
 
2. Fase secretora 
 
➔ Fase lútea no ovário. 
➔ Progesterona produzida pelo corpo lúteo contrapõe ação estrogênica. 
➔ As glândulas se encontram em processo progressivo de dilatação tornando-se cada vez mais tortuosas. 
➔ Estroma edemaciado. 
➔ Vasos sanguíneos espiralados. 
➔ A atividade secretora atinge seu ponto máximo e o endométrio já se encontra preparado para 
implantação do blastocisto. 
 
Obs:​ ​Muco cervical : 
● Estrogênio: 
- Torna o muco fluido, comparável a clara de ovo 
- Capacidade de filância, tornando-se elástico 
- Capacidade de cristalização 
 
● Progesterona 
- Apresenta-se espesso, turvo e perde a distensibilidade. 
- Viscosidade 
 
3. Fase menstrual 
➔ Ruptura irregular do endométrio, pela interrupção da secreção das glândulas endometriais na ausência 
de implantação embrionária. 
➔ Ocorre pela falência do corpo lúteo. 
➔ A queda hormonal leva a espasmos vasculares causando isquemia e consequente perda decidual.

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