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FARMACOLOGIA/BIOQUÍMICA CLÍNICA COAGULOGRAMA E VHS 1. CASCATA DE COAGULAÇÃO Via Intrínseca: Inicia-se com a exposição do colágeno no tecido subendotelial. A exposição das cargas negativas do vaso lesado converte a proteína Pré calicreína (PK) em calicreína. Esta, ativa o fator XII. O fator XIIa (ativado), ativa o fator XI e o fator XIa ativa o fator IX. Por sua vez, o fator IX ativado juntamente com o fator VIIIa, na presença de cálcio e fosfolipídios formam um complexo do fator VIII capaz de ativar o fator X, entrando na via comum de coagulação. Via Extrínseca: Após a lesão vascular, o fator tecidual III (tromboplastina Tecidual) é lançado para ativação do fator VII, por conseguinte, forma junto ao fator VIIa um complexo capaz de ativar o fator X. Via Final Comum: O fator Xa, combina-se com fosfolipídios, cálcio e com o fator V para formar o complexo ativador de protrombina. Esse complexo inicia a ativação da protrombina (fator II) em trombina (fator IIa). A trombina por sua vez, converte o fibrinogênio (fator I) em monômeros de fibrina. O fator XIIIa (fator estabilizador de fibrina) na presença de cálcio catalisa a transformação da fibrina solúvel em insolúvel. - O fator VII é específico da via extrínseca e o fator VIII é específico da via Intrínseca; Obs: O anticoagulante Heparina atua nos fatores XIIa; IXa e ao fator X da via comum; 2. COAGULOGRAMA: É um conjunto de provas que podem ser solicitados para a detecção de alterações no tempo de coagulação do sangue (avalia as condições da coagulação do sangue). O conjunto de exames podem ser solicitados como um todo ou individualmente conforme a necessidade médica. Faz parte do Hemograma Completo e avalia as 3 vias que compõe a cascata de coagulação: Via Intrínseca; Via extrínseca e via Comum; Os exames que compõe o Coagulograma, são: 1. Tempo de sangramento (TS) 2. Tempo de Coagulação (TC) 3. Tempo de Ativação da Protrombina (TAP) 4. Tempo de Ativação Parcial da Tromboplastina (KPTT ou TTPA) Esses exames são importantes principalmente no Pré operatório de cirurgias de médio e grande porte, são fundamentais quando o paciente apresenta histórico de sangramento repentino, ou de doenças que alteram a coagulação. 2.1 TEMPO DE SANGRAMENTO (ou sangria) Corresponde à duração de uma pequena hemorragia quando uma incisão de dimensões padronizadas é praticada na pele artificialmente; é um indicador de alterações numéricas e funcionais das plaquetas. Ela pode ser realizada pelos métodos de Duke e Ivy. Método de Duke: Assepsia -> puncionar a lanceta ou estilete realizando uma incisão de 3 mm permitindo com que o sangue escoe, ativando o cronometro imediatamente por 1 minuto. Por conseguinte, absorver a gota de sangue com papel filtro de 30 em 30 segundos. Parar o cronometro assim que o sangue não manchar mais o papel, correspondendo o valor de TS. O valor de referência é de 1 a 3 minutos. Método de Ivy: Posiciona-se um esfigmomanômetro no braço do paciente, assepsia, infla o esfigmomanômetro em 40 mmHg (mantem a pressão em todo o procedimento), incisão, ativação do cronometro e a cada 30 segundo absorver o sangue com o papel. O valor de referência é de 2 a 8 minutos. Significado Clínico: Um aumento do TS pode indicar uma trombocitopenia, uremia (um nível de creatinina de > 1,1 mg/L compromete a hemostasia) ou a doença de von Willebrand. Nunca solicitar o exame em uma contagem prévia de plaquetas menor do que 50.000 microlitros. Este teste não é especifico e muito sensível a sofrer interferências e por isso não é tão solicitado (método arcaico). O TS não tem valor comprovado em pacientes com doença hepática , antes de cirurgia geral , ortopédica, neurocirurgia; 2.2 TEMPO DE COAGULAÇÃO Fornece dados relativos ao sistema de coagulação do sangue. Avalia a via intrínseca da coagulação. É um teste que fornece numerosas variáveis e que deveria ser substituído pelo tempo de tromboplastina parcial. Técnica: colher o sangue por punção venosa, marcar o tempo no cronometro assim que o sangue aparecer na seringa; pegar dois tubos e colocar 1ml de sangue em cada um, colocar os tubos em banho maria até completar 4 minutos, após os minutos, retirar o tubo, inclina-lo na horizontal e verificar se ocorreu a formação de coagulo, se não ocorrer, analisar de 30 em 30 segundos. Ao final, faz a média de tempo com os dois tubos. Valor de referência é de 4 a 10 minutos. Significado clínico: Avalia de forma superficial o fibrinogênio (formação da fibrina) e o numero e a qualidade das plaquetas. Serve para acompanhar os pacientes em uso de heparina. 2.3 TEMPO DE PROTROMBINA ATIVADA (TAP) OU (TP) Avalia a atividade de coagulação das vias extrínseca e comum da coagulação. A técnica consiste no sangue retirado do paciente ser oxalatado para que a protrombina não se transforme em trombina. Grandes quantidades de íons, cálcio e fatores teciduais são misturados ao sangue, para anular o efeito do oxalato. O fator tecidual, ativa a reação protrombina-trombina. Avalia: Vitamina K; fator VII (via extrínseca), II(protrombina), V, X e fibrinogênio (fator I); O TTP deve ser solicitado juntamente com o TP. O tempo de protrombina não é sensível para fatores de coagulação se estiverem moderadamente diminuídos (> 30%). Além disso, não é sensível para anormalidades dos fatores envolvidos na via da coagulação intrínseca (fatores XII, XI, IX, e VIII). O TP também pode ser utilizado para analisar a função hepática, sobretudo, dos fatores VII, II, X e V que são produzidos pelo fígado e para o monitoramento da terapia anticoagulante oral. O TP é mais prolongado do que o TTP, pois o fator V não é afetado pelos anticoagulantes orais, porém ele pode diminuir quando houver doença hepática. O INR (INDICE INTERNACIONAL NORMALIZADO) constitui o método preferido para monitoramento de pacientes submetidos a terapia com antagonistas da vitamina K. Ele é o TP corrigido a padrões mundiais. O uso de anticoagulantes orais é avaliado pelo INR. Valores elevados são causados por deficiência de vitamina k e anticoagulantes e valores diminuídos por estrogênio (pílula anticoncepcional); Valor de Referência: 2.4 TEMPO DE TROMBOPLASTINA PARCIAL ATIVADA (KTTP, PTT, TTPS ou TTPa) Avalia a eficiência das vias intrínseca e comum pela verificação da formação do coagulo de fibrina; Monitora o uso de anticoagulante como a heparina; É o melhor teste para o diagnóstico de distúrbios da coagulação que não envolvem o fator VII ou a função plaquetária. Valor de referência: 24 a 40 segundos; Importante no Pré operatório (pessoas propensas a terem hemorragias) e para o monitoramento de tratamento anticoagulante em pacientes com doenças cardiovasculares. Valores elevados (> 40 s): Deficiências isoladas de fatores da coagulação, das quais a mais comum é a deficiência de fator VIII Inibidores Terapia com heparina não fracionada Terapia com varfarina (resposta variável) Terapia com agentes antitrombina, como hirudina e seus derivados, argatrobana e antitrombina mais recente (p. ex., dabigatrana), bem como agentes antiXa (p. ex., rivaroxabana) AL em altos títulos Doença de von Willebrand moderada a grave. Valores diminuídos (< 24 s): Produção excessiva de trombina. Nenhuma correlação clínica com uma predisposição ao tromboembolismo foi convincentemente demonstrada. Valores normais: Trombocitopenias e trombocitopatias sem defeitos associados da coagulação Maioria dos casos de doença de von Willebrand discreta Defeitos isolados dos fatores VII ou XIII; o citrato é o material (plasma citratado) o oxalato é o elemento que eu adiciono o teste. o edta é ideal para o hemograma, mas para Coagulograma é um tubo diferente e processos diferentes com citrato (anticoagulante) pq ele mantem esses fatores para serem avaliados. 3. VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO (VHS) Esse exame visa a separação em milímetros entre os eritrócitose o plasma após 1h. É indicador de processos inflamatórios, infecciosos e também de pacientes com febre reumática, lúpus, artrite reumatoide; O resultado é em mm por hora; Método Westergren: mistura de sangue venoso e citrato de sódio; O citrato neutraliza a carga de proteínas de fase aguda como o fibrinogênio permitindo a agregação dos eritrócitos e elevando a velocidade de separação. E como isso ocorre? As hemácias possuem cargas negativas e por isso elas se repelem. Essa força magnética de repulsão se contrapõe a gravidade, e naturalmente diminui a velocidade com que as hemácias caem. No entanto, se junto com as hemácias, nadando no plasma haver outras estruturas de cargas positivas, estas vão anular as cargas negativas das hemácias e também a repulsão magnética entre elas, permitindo a sua aglutinação. Neste caso, a gravidade ocorre sozinha e a velocidade de sedimentação é aumentada. O fibrinogênio (produzida e liberada pelo fígado) possui carga positiva e é produzido em momentos de infecções e inflamações. - O PCR também é uma proteína inflamatória de fase aguda q é liberada pelo fígado, mas ela avalia outras condições e não a liberação de fibrinogênio; - Hemácias em rolo (agrupadas e ao lado) em pessoas com muito fibrinogênio; - Pessoas com processos inflamatórios, tem possibilidade de ocorrência de trombose mais visível, pela presença de fibrinogênio; CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES As alterações no VHS ocorrem pelas alterações nas proteínas plasmáticas, especialmente o fibrinogênio; • O fibrinogênio aumenta (2 a 4 vezes) dentro de 12-24 horas após o inicio do processo inflamatório agudo ou da lesão tecidual VHS elevado: Infeção aguda ou crônica; necrose, infarto tecidual, micro coágulos; Neoplasia maligna; Proteínas séricas anormais (albumina – cargas negativas) -> pequenas quantidades de albumina causam a maior sedimentação do sangue e propensão para maiores níveis de fibrinogênio; perder albumina tendem a ter o vhs elevado; Doenças reumatoides do colágeno; Obesidade pronunciada; Anemias; Esferocitose; - Paciente com lesão renal crônica (lesão glomerular) perde muita proteína na urina, ele tem albuminemia. Ele terá vhs elevado, pois terá menos para repelir as hemácias e contrabalancear as cargas advindas do fibrinogênio VHS diminuído: Drepanocitose (hemaceas não conseguem se aproximar adequadamente, com aumento no numero na quantidade de hemácias); Policitemias; ICC; febre tifoide; PROVAS DA FUNÇÃO RENAL INDICADORES BIOQUIMICOS DA FUNÇÃO RENAL Proteinúria Normalmente estão presentes em pequena quantidade; baixo PM; Albumina – 70.000 Da (não fazem parte do filtrado glomerular); A carga negativa da parede do capilar glomerular impede a passagem de proteínas com carga negativa como a albumina; As proteínas que passam através da parede do capilar glomerular são reabsorvidas pelas células epiteliais dos túbulos proximais e não devem aparecer na urina; - A perda de proteínas na urina reflete lesão glomerular e/ou reabsorção tubular prejudicada. • Para diagnóstico de lesões glomerulares: proteínas de alto peso molecular como a albumina • Para diagnóstico de lesões tubulares: proteínas de baixo peso molecular como a Beta-2-microglobulina (BMG) 1. ALBUMINA É a principal proteína plasmática, responsável pelo transporte de substâncias pelo sangue. A sua concentração pode ser afetada pela: 1. desidratação – aumentando a sua quantidade (pois a albumina é responsável pela manutenção da pressão osmótica, necessária para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento intravascular e extravascular); 2. Funcionamento Hepático (dano hepático diminui, uma vez que ela é produzida e liberada pelo fígado) 3. Dieta (déficit alimentar – diminui) 4. Transtornos intestinais (má absorção, parasitismo e hemorragias – diminui) 5. Perda Renal (lesões glomerulares) - Hipoalbuminemia e albuminúria/proteinúria podem indicar função renal comprometida 2. MICROALBUMINÚRIA Está associado a lesão renal em paciente diabético (nefropatia diabética). Não é detectável pela tira reagente, sendo esta, um marcador relativamente insensível de proteinúria que só torna positivo quando a excreção de proteína ultrapassa 300 a 500 mg/dia. A taxa normal de excreção de albumina é menor do que 20 mg/dia. Definida como concentração pequena de albumina na urina entre 30 e 300 mg/dia; - Exame qualitativo de urina trazendo vários elementos como o volume, cor, cheiro, presença de glicose, proteína, sangue, bactérias, corpos cetonicos; tudo isso pode ser indicado por uma tira reativa mergulhada em solução; em cada quadradinho está impregnado um reativo. - Valor de referência: 30 a 299 mg/24 horas - A razão albumina/creatinina é o método de escolha; assim tem a relação de dois intens importantes, a presença de albumina e a excreção de creatinina (um metabólito eliminado pelos rins); - Valor de referência: 30 a 300 mg de albumina/g de creatinina - A presença indica o estágio inicial da nefropatia diabética; - Não faz sentido dosar em pacientes com lesão renal crônica, pq ele já estaria com albuminúria elevada; 3. CILINDROS Os cilindros são formados nos túbulos renais (contorcido distal e ducto coletor) e estão associados com proteinúria, danos degenerativos tubulares e inflamação renal. Os cilindros podem ser considerados normais em pequenas quantidades devido ao estresse, ou exercícios físicos intensos. ➔ Os cilindros Hialinos são os mais comuns e são formados pela proteína de Tamm- Horsfall. Quando encontrados até 2/3 cilindros na urina, é considerado normal, mas em grandes quantidades pode ser indicativo de glomerulonefrite, pielonefrite, ou doença renal crônica. ➔ Os cilindros Hemáticos são constituídos por uma base proteica de tamm-Horsfall e hemácias. A sua quantidade nunca é normal, podendo estar associado a danos em qualquer estrutura do néfron. Valor de referência = 0; ➔ Os cilindros leucocitários são formados por leucócitos e estão associados a processos infecciosos e inflamatórios no rim. O valor de referência é 0; RECAPITULANDO Proteinúria • Albuminúria (lesão glomerular) -> marca lesão renal, detectada nas tiras • Beta-2-microglobulina (detecta lesão tubular quando tem mais de 30 mg por dl) • Microalbuminúria (não detectável na tira reagente - nefropatia diabética) Acima de 300 já é albuminúria. Até 150 é o limite; albumina até 29 seria o normal; em 24h pode ser normal 150 g de albumina • Cilindros (proteína de Tamm-Horsfall) – não detectável na tira reagente • Bence Jones (mieloma múltiplo) - não detectável na tira reagente. Aquece a urina até 60 graus, coloca ac ascórbico e a poteina de bence Jones se precipita com a mudança de ph e a desnaturação da proteína. É uma prova de função renal; não confundir com a proteína de tamm-Horsfall CLEARANCE OU DEPURAÇÃO PLASMÁTICA CLEARANCE = DEPURAÇÃO = ESTAR LIVRE DE... • A depuração de uma substância é definida como a quantidade de sangue ou plasma completamente livre desta substância, por unidade de tempo, através da filtração renal; • EX: Teste de depuração da creatinina: • Valor de creatinina plasmática • Valor de creatinina urinária • Tempo definido (24h) - Analisa a propensão da lesão renal e monitoramento do tratamento (Ureia e creatinina em casos de lesão renal são bons marcadores) 4. CREATININA A creatinina é sintetizada no fígado, captada pelo músculo para armazenamento de energia na forma de fosfato de creatina (fosfocreatina) e degradada em creatinina; em seguida, entra na circulação e é excretada pelos rins. Relação com a massa muscular. A excreção só é dada pela via renal, uma vez que ela não é reabsorvida e nem reaproveitada pelo organismo. ➔ Valores elevados indicam deficiência na funcionalidade renal. A creatinina não é afetada pela dieta e nem pelo catabolismo proteico e aumenta poucoem casos de desidratação ou falha cardíaca (a não ser em casos severos). Entretanto, aumenta de forma significativa na insuficiência renal, sendo um marcador muito específico para a lesão renal, mas pouco sensível para estimar a TFG. Os níveis de creatinina plasmáticos refletem a TFG, mas tardiamente com uma diminuição de 50% da filtração glomerular. A exatidão da substância pode ser alterada por diversos fatores, já que a concentração sérica da mesma está relacionada a massa muscular e sofre influencia pela idade e sexo. Isso possibilita uma variação intra e interindividual, o que justifica o nível plasmático mais elevado em homens do que em mulheres. Avaliar apenas a creatinina sérica não é o recomendável, mas a sérica e sangue em conjunto, são bons marcadores para analisar a função renal. ➔ A depuração compara a creatinina em uma amostra de urina 24h com o nível de creatinina no sangue para estabelecer a quantidade de sangue filtrada pelos rins a cada minuto e é calculada pela seguinte forma: ➔ Para saber o fluxo urinário de 24h é fundamental que se tenha o valor em ml de urina que aquele paciente fez em 24h. Por isso, a orientação é fundamental, podendo recomendar, por exemplo, que o paciente faça a urina inicialmente em um determinado horário (6:50h da manhã) eliminando a primeira urina da manhã e, então... toda a urina a ser feita a partir das 7h, ele terá que depositar no frasco, sem descarte de porções por 24h. O armazenamento deve ser feito na geladeira e higienizado. ➔ Na solicitação do exame, o paciente deve estar ciente de que ele realizará uma coleta de sangue e outra de urina 24h com os devidos procedimentos, além disso, deve ser informado o peso e altura para o cálculo de superfície corporal, uma vez que a creatinina endógena é calculada com este parâmetro. ➔ O melhor parâmetro a ser utilizado é por meio da depuração da creatinina endógena, pois avaliando a creatinina sérica a alteração seria desconsideravel VALORES DO CLEARANCE Exemplos: Uma substância x que não é filtrada, nem reabsorvida ou secretada: albumina, proteínas de alto peso molecular; o Clearance é = 0 Substância x é filtrada, mas não é reabsorvida e nem secretada. Sendo que a quantidade filtrada é = a quantidade excretada tendo o clearance = TFG - Inulina e a creatinina; -> por isso, ótimos indicadores para avaliar a TFG. Substância x após ser filtrada é reabsorvida. Se for totalmente reabsorvida o clearance é = 0 – Glicose. Se for parcialmente reabsorvida o clearance é menor (sódio); - O clearance é menor do que a TFG, pois nem tudo o que foi filtrado será excretado, mas parte será reabsorvida; - Clearance igual a 0 nada deve ser perdido na urina como albumina e glicose - Clearance maior do que o TFG é quando ela é totalmente depurada do sangue como substâncias tóxicas. Nem tudo que será excretado foi pela TFG, parte será secretada para os túbulos contorcidos 5. CISTATINA C É uma proteína de baixo peso molecular produzida por todas as células nucleadas. É encontrada em todos os líquidos corporais e não é afetada pela idade, gênero, massa muscular ou processo inflamatório. É removida da circulação por filtração glomerular e sofre reabsorção completa e degradação nos túbulos. Por conseguinte, a quantidade plasmática de cistatina C é quase que exclusivamente determinada pela TFG, tornando-a um ótimo indicador para a taxa de filtração glomerular. USO: ➔ Novo marcador para a estimativa da TFG independente do sexo, idade e massa muscular e cirrose; a cistatina C não precisa ser corrigida para altura ou peso. É superior a creatinina sérica ➔ Marcador sensível da função de aloenxerto (embora possa não ser um marcador ideal em pacientes em uso de glicocorticoides) ➔ Na avaliação de eventos cardiovasculares adversos (ICC, isquemia, morte), visto que a disfunção renal está associada a esses eventos. ➔ É um marcador sensível e precoce de doença renal crônica ➔ Ela pode ser utilizada nos casos em que a medida de creatinina não é adequada, como pessoas com cirrose hepática, obesas, desnutridas ou com massa muscular reduzida. ➔ A creatinina não vai ser um bom parâmetro em pacientes com cirrose hepática... provem do catabolismo de proteínas; nesses casos a cistatina c seria um bom indicador para doença renal; 6. UREIA É uma substância sintetizada no fígado a partir da amônia (derivada do catabolismo de aa); A concentração de ureia no soro não é útil como medida de TFG (não é especifica), pois ela é reabsorvida nos túbulos renais; Os níveis sanguíneos são alterados com a dieta devido ao catabolismo de aa; 7. CÁLCIO E FÓSFORO ➔ Estão associados ao parâmetro de um prognostico ou evolução da doença (MONITORAMENTO); ➔ A presença desses íons está atrelada ao metabolismo de vitamina D, pois ela ativada nos rins consegue manter os níveis de fósforo e cálcio adequados no sangue e nas estruturas ósseas. Em níveis saudáveis de vitamina D, esta consegue fazer por contra regulação a inibição do paratormônio que tem como ação a desmineralização óssea com retirada de cálcio para a corrente sanguínea e excreção de fósforo. No entanto, em pacientes com lesão renal, o controle desse hormônio pela vitamina D é interrompido, fazendo com que os níveis de fosforo aumentem pela sua não excreção. ➔ Valores de fosforo sérico acima de 7,5/8 é incompatível com a vida; ➔ Pacientes que fazem hemodiálise é ministrado carbonato de cálcio para neutralizar o fosforo. Impede a absorção do fosforo pela alimentação evitando o seu excesso e sendo eliminado pelas fezes. ➔ pacientes com hemodiálise e doença renal grave tem problema cardíaco, pois os depósitos de íons aumentam muito ➔ Administração de vit D; 8. POTÁSSIO O potássio é o cátion intracelular mais abundante do organismo, fundamental para o funcionamento dos músculos (especialmente o miocárdio). As concentrações intracelulares elevadas são mantidas pela bomba de NaK ATPase, que transporta continuamente potássio para dentro da célula contra um gradiente de concentração. Essa bomba constitui um fator crítico na manutenção e ajuste dos gradientes iônicos, dos quais dependem a transmissão dos impulsos nervosos e a contratilidade do músculo cardíaco e do músculo esquelético. Na acidemia, o potássio sai das células; na alcalemia, ocorre entrada de potássio nas células. ➔ O rim de forma normal, excreta ácidos (H+) e reabsorve bicarbonato (HCO3-); ➔ Em caso de insuficiência renal, há um acumulo de acido no sangue, provocando acidose metabólica; O potássio sofre troca com o hidrogênio em nível celular na tentativa de compensar a acidose de forma que aparecem níveis elevados de potássio (hipercalemia); - gera Cãibras e fraqueza muscular; arritmias cardíacas e bradicardias -> alimentação é o que faz o controle; ➔ A dosagem sérica de K é indicadora da severidade da acidose ➔ Gasometria arterial, de 3 em 3 meses; reflete o nível de acidose metabólico que o paciente pode estar desenvolvendo. 9. DENSIDADE (INDICADOR DA FUNÇÃO RENAL PRESENTE NA URINA) ➔ A capacidade de concentrar a urina é um indicador “sensível e precoce” da função renal se comparada com os marcadores de filtração glomerular (ureia e creatinina); A queda na capacidade de concentrar urina aparece quando 68% do rim está funcionalmente afetado, enquanto aumentos de ureia e creatinina surgem quando 75% do rim está afetado. O maior controle do volume de urina e da capacidade renal de concentrá-la ocorre no túbulo contorcido distal e nos túbulos coletores. 10. ANEMIA - Na DRC há deficiência na síntese de eritropoietina levando ao desenvolvimento de anemia; Altas concentrações do hormônio PTH também suprimem a eritropoiese. É na suprarrenal que tem a síntese de eritropoetina, sintetizam menos hemácias • Poliúria: Aumento dafrequência de micções, associa-se a eliminação de volumes urinários menores que os de hábito. • Noctúria: aumento da frequência de urinar a noite; • Oligúria: Diminuição da diurese, pode ser decorrente da falta de ingestão de líquidos, da formação de edemas por processos inflamatórios, de estados hipovolêmicos e, em intoxicações exógenas. • Anúria: ausência total de urina. MARCADORES DE LESÃO HEPÁTICA O tipo de lesão hepática determina o padrão de alterações enzimáticas. 1. Aminotransferases – síntese e degradação de aa ➔ Aspartato aminotransferase (AST) ou transaminase glutâmico oxaloacética (TGO) Altas concentrações nas mitocôndrias dos hepatócitos, músculos esquelético e cardíaco e em menor quantidade nos rins, pâncreas e eritrócitos; (por elas estarem presentes em outros tecidos, não podemos afirmar q elas são especificas...) o dano em qualquer um desses tecidos, promove a liberação da AST presente na mitocôndria dos hepatócitos Dano em qualquer um desses tecidos promove liberação da AST no sangue; Valores normais: até 31 U/L (mulheres) e 37 U/L (homens) ➔ Alanina aminotransferase (ALT) ou transaminase glutâmico pirúvica (TGP) Altas concentrações no citoplasma do fígado Mais específica de lesão hepática; Pode estar aumentada em conjunto com a AST em miopatias (doenças musculares) severas; Valores normais: até 31 U/L (mulheres) e 41 U/L (homens) - A alt é mais especifica, pois esta no citoplasma - analisa-las em conjunto AVALIAÇÃO DO FLUXO BILIAR E LESÃO DE VIAS BILIARES ➔ Fosfatase alcalina • Presente nos canalículos biliares e na superfície sinusoidal dos hepatócitos; • Também na mucosa do ID, túbulos renais e ossos; • Aumentada na obstrução biliar (acúmulo de sais biliares solubilizam a “FA” e a obstrução promove a sua regurgitação entre as células hepáticas até o sangue); • Doenças ósseas: hiperatividade osteoblástica (formação óssea) - osteoporose 1 dia de idade: até 250 U/L; 2 - 5 dias: até 231 U/L; 6 dias - 6 meses: até 449 U/L; 7 meses - 1 ano: até 462 U/L; 2 - 3 anos: até 281 U/L; 4 - 6 anos: até 269 U/L; 7 - 12 anos: até 300 U/L; 13 - 17 anos: até 187 U/L (mulheres) e 390 U/L (homens); adultos: 35 a 104 U/L (mulheres) e 40 a 129 U/L (homens Na infância é normal devido a formação óssea, mas na idade adulta o ideal é uma quantidade baixa ➔ Gama glutamiltransferase (GGT) Essa enzima regula o transporte de aa através das membranas celulares. Seu principal uso se da na discriminação da fonte de elevação dos níveis de ALP, pois se a ALP estiver elevada e os níveis de GGT aumentarem de modo correspondente, então a fonte mais provável da elevação dos níveis de ALP será o trato biliar). • Encontrada em grande quantidade no fígado, vias biliares, rins, pâncreas, intestino e próstata, mas também está presente em vários outros tecidos; ela é diagnosticada no paciente quando ele sofre com Colestase intra-hepática (bile não pode fluir do fígado ao duodeno); Obstrução biliar extra-hepática; • ótimo marcador para o uso do álcool, efeitos tóxicos do álcool e fármacos; • Valores normais: 8 a 41 U/L (mulheres) e 12 a 73 U/L (homens) ➔ Bilirrubinas • Produto final da destruição da porção "heme" da hemoglobina; Bilirrubina indireta (bilirrubina não conjugada no fígado, é circulante, não é solúvel no plasma, mas no fígado; Bilirrubina direta (é aquela que foi conjugada no fígado com a albumina); e solúvel no plasma e pode ser excretado na urina; • Aumento da bilirrubina indireta: aumento da degradação do heme (hemólise) ou deficiência da conjugação dela com a albumina no fígado; • Aumento da bilirrubina direta: deficiência na eliminação da bilirrubina pela bile – obstrução do fluxo biliar – refluxo da bilirrubina conjugada para o sangue, se não tiver a obstrução, a bile direta deve ter no fígado, então se espera do plasma níveis baixos na circulação. • Valores normais em adultos: total : 0,20 a 1,00 mg/dL; direta : 0,00 a 0,20 mg/dL; indireta: 0,20 a 0,80 mg/dL • Valores normais da bilirrubina total em recém-nascido prematuro: 1 dia: 1,00 a 8,00 mg/dL; 2 dias: 6,00 a 12,00 mg/dL; 3 - 5 dias: 10,00 a 14,00 mg/dL - nesses pacientes faz a exposição em câmera de radiação para que ela seja degradada -> ALBUMINA • Principal proteína circulante no organismo; Responsável pelo transporte de substâncias (medicamentos) pelo sangue e pela maior parte da pressão oncótica; Sintetizada no fígado; Hipoalbuminemia • Doenças hepáticas – diminuição na síntese – cirrose; • Perda renal; • Catabolismo aumentado ocorre maior degradação; • Desnutrição; • Mal absorção; • Queimaduras • Valores normais: 3,5 a 5,2 g/dL ➔ Alfa-fetoproteína • Glicoproteína sintetizada pelo fígado; a sua síntese se da nos hepatócitos embrionários e nas células do saco amniótico fetal; A sua função é desconhecida, mas talvez seja imunossupressora, prevenindo a destruição do feto por anticorpos maternos; • Principal proteína do soro fetal - ela está naturalmente elevada; • Proteína que pode estar aumentada em 70-90% dos pacientes com carcinoma hepatocelular; MARCADORES PANCREATICOS ➔ Amilase É uma enzima estável no soro e na urina. A atividade da amilase sérica aumenta em casos de pancreatite. Valores elevados e contínuos revelam um diagnóstico necrótico e com formação cística. • Hidrólise do amido e glicogênio; Glândulas salivares • Células acinares pancreáticas – secretam amilase pancreática no ID – duodeno – pH alcalino Hiperamilasemia • Pancreatite aguda – inflamação do pâncreas • Eleva-se de 5 – 8 horas após o início da dor abdominal • Níveis podem elevar até 4 X o normal • VR: 28 a 100 U/L ➔ LIPASE O pâncreas é a fonte principal e primaria de lipase sérica. São enzimas que hidrolisam ácidos graxos de cadeia longa; • Produzida pelas células acinares do pâncreas; • Pancreatite aguda: • Eleva de 4 – 8 horas após o início do quadro • Obstrução do ducto pancreático por cálculo ou carcinoma de pâncreas Insuficiência renal aguda e crônica AUMENTADA ➔ Diagnóstico: DIABETES MELITO Glicemia casual e sintomatologia >200mg/dL Poliúria, polidipsia Glicemia de jejum – 8 horas >126 mg/dL há de se alertar o paciente pq é fator para desencader a doença >100 e 140 e 200mg/dL – diabetes Não se pode fazer o TOTG em paciente diabético pq ele ira ingerir glicose, o melhor é fazer hemoglobina glicada Serve para monitoramento de pacientes com diagnóstico de DM, mas há recomendações para o diagnóstico de diabetes quando o valor de hemoglobina glicada for maior do que 5% Grau de controle glicêmico Pelo menos 2 x por ano para todos pacientes 4 x por ano para pacientes com mudança no esquema terapêutico. Se HbA1c > 7% ----- rever esquema terapêutico Amostra: sangue com EDTA, não é necessário jejum. Tenho q avaliar o açúcar q esta ligado a hemoglobina, preciso de hemácias. -- consegue rever o teste em até 3 meses 120 dias do tempo útil da célula Frutosamina - assim como a hemoglobina glicada, consegue determinar a diabetes do paciente; a proteína não é a hemoglobina, não é de 3 meses, vai ser de 4 a 6 semanas Controle glicêmico das últimas 4 a 6 semanas; Alterações no controle de diabetes em intervalos menores; Nome genérico - formada pela união não-enzimática de glicose e grupo amino de proteínas diferentes da Hb; Estados hipoproteinêmicos – albumina MICROALBUMINURIA Pequenas quantidades de albumina; Tira reagente EQU negativa – menor sensibilidade Recomendações: - Estágio inicial de nefropatia diabética; - Monitorar diabetes gestacional; Urina 24 horas Normoalbuminúria: < 30mg/24h Microalbuminúria: 30 a 299 mg/24h Macroalbuminúria: > 300 mg/24h ➔ A liberação de glicose na urina acontece quando o limiar de glicose plasmática é superado, e o túbulo contorcido não tem capacidadede reabsorção e nisso tem glicosúria na tira de reagente; URINÁLISE Há duas formas de realização da urinálise: (1) a urinálise com vareta medidora de nível (tira reativa), que costuma ser utilizada de maneira habitual nas triagens em laboratórios, em consultórios médicos e em testes realizados pelo próprio paciente em casa; e (2) a urinálise básica (rotina) + exame microscópico do sedimento urinário à avaliação com tira reativa de urinálise. EXAME DE ROTINA: O exame mais comumente realizado na urina é denominado Exame de Rotina da Urina, também conhecido como análise sumária da urina ou EAS (elementos anormais e sedimentares). ➔ Para a realização do EAS é necessária à coleta de urina de jato médio, efetuada após rigorosa higiene dos genitais. A urina de jato médio é colhida desprezando-se a parte inicial da micção, preenchendo-se o coletor e desprezando- se o restante. Esse procedimento visa a eliminar resíduos e bactérias eventualmente presentes na urina. O ideal é a coleta da primeira urina da manhã, por ser a mais concentrada. ➔ Tríade: urina, cultura e antibiograma; Dentre os exames mais comuns realizados na urina, estão: exame de rotina, bacterioscopia e urocultura, teste de gravidez, clearence de creatinina, dosagens bioquímicas, como: sódio, potássio, glicose, proteínas, cálcio, ferro, microalbuminúria entre outros, que podem predizer algum erro metabólico; COMPONENTES DA URINÁLISE BÁSICA (ROTINA) É composta por quatro partes: avaliação da amostra, exame geral/físico, triagem bioquímica e exame do sedimento; ASPECTOS MACROSCÓPICOS/FÍSICOS: Volume, cor, aspecto; VOLUME COR ASPECTO CAUSAS NÃO PATOLOGICAS DA TURVAÇÃO DA URINA ➔ A presença dessas células epiteliais escamosas é devido à falta de higiene e descamação natural; Muco (pode estar associado a infecções/inflamações); presença de cristais (uratos amorfos e fosfatos); Sêmen (espermatozoides); contaminação fecal; talco; cremes vaginais; CAUSAS PATOLÓGICAS DA TURVAÇÃO DA URINA ➔ Eritrócito; leucócitos; bactérias; fungos; células epiteliais não escamosas; cristais anormais, lipídeos; TRIAGEM BIOQUÍMICA/EXAME FÍSICO QUÍMICO (PARÂMETROS) Consiste em tiras de matéria plástica contendo diversos campos com reagentes químicos, que determinam a presença ou ausência de determinadas substâncias químicas na urina. Essas tiras são imersas na urina homogeneizada, aguarda-se um tempo de reação que varia em torno de 30 a 60 segundos. Entre os campos reagentes mais importantes estão os que determinam: O pH, útil na avaliação de cristalúria e de distúrbios renais que cursam com incapacidade renal de secretar ou reabsorver ácidos ou bases. As tiras usuais avaliam o pH na faixa em torno de 5 a 9; amostras com pH superior a 9 são consideradas inadequadas à análise por má conservação. A Densidade, a qual pode ser também checada por meio de um refratômetro é útil na avaliação da qualidade da amostra (urina muito diluída pelo excesso de ingestão de líquidos tem densidade próxima de 1.000, a densidade da água) e para avaliação da capacidade do rim de concentrar a urina. Proteínas, que na urina normal estão ausentes. Podem estar presentes em doenças renais, diabetes etc. (principalmente a Albumina) A glicose, também ausente na urina normal, e presente em pacientes diabéticos e casos de glicosúria renal. A glicosúria deve ser quantificada por análise bioquímica. Cetonas, ou Corpos Cetônicos, comummente presentes em pacientes diabéticos ou após jejum prolongado. são produzidos no metabolismo dos lipídeos, incluindo: acetona, ácido acetoacético e ácido beta-hidróxibutílico. Ácido ascórbico: minimiza resultados falso negativos de detecção de glicose e sangue; O sangue (Hemoglobina), ausente na urina normal e presente nas hemorragias de qualquer causa que atingem o sistema urinário (Infecções urinárias, cálculo renal etc). A detecção de hemoglobina através da tira reativa deve ser correlacionada com a análise do sedimento. (pontilhados verdes na almofada amarela – presença de hemácias/ verde homogêneo - hemoglobina); A bilirrubina, substância resultante do metabolismo da hemoglobina e que dá à urina coloração amarela. Sua presença em quantidade aumentada pode indicar hemólise ou hepatopatia. A Bilirrubinúria deve ser comprovada por testes químicos. O urobilinogênio, o qual que em quantidade elevada deve ser confirmado por meio de reagentes químicos; pode indicar hepatopatia, distúrbios hemolíticos ou porfirinúria. Assim como a bilirrubina, resulta do metabolismo da hemoglobina. O nitrito, normalmente ausente, é produzido por algumas espécies de bactérias eventualmente presentes em infecções do urinárias. Sua positividade é indicativa da presença de bactérias na urina, mas sua negativivdade não exclui a presença de outros tipos de bactérias. A Esterase Leucocitária, enzima que indica a presença de leucócitos na urina. Essa análise deve ser correlacionada com a microscopia do sedimento urinário. https://pt.wikipedia.org/wiki/Massa_vol%C3%BAmica https://pt.wikipedia.org/wiki/Densidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose https://pt.wikipedia.org/wiki/Lip%C3%ADdeos https://pt.wikipedia.org/wiki/Sangue https://pt.wikipedia.org/wiki/Bilirrubina https://pt.wikipedia.org/wiki/Urobilinog%C3%AAnio DENSIDADE DA URINA ➔ Pode associar com a síntese hormonal alterada, nos níveis glicêmicos, pode ter uma hipótese de diagnostico de diabetes PH ➔ 4,5 a 8 para amostras aleatórias; ➔ Os rins e pulmões regulam o equilíbrio do pH sanguíneo; Rins secretam hidrogeno, ácidos orgânicos, fracos, reabsorvem bicarbonato; ➔ Primeira urina da manhã = 5 a 6 ➔ pH alcalino após refeições – maré alcalina ➔ Correlacionar o pH com: - Equilíbrio acidobásico do sangue e alcalose respiratória - Infecções urinarias (ph alcalino) - Ingestão alimentar - Tempo de coleta da amostra; Ureia – CO2 e amônia; PROTEÍNAS ➔ Filtradas pelo glomérulo e produzidas no trato geniturinário; ➔ Albumina é a principal proteína identificada; ➔ Outras proteínas: microglobulinas, proteína de Tamm-Horsfall, proteínas da secreção prostática, seminal e vaginal; ➔ Proteinuria nem sempre significa doença renal ➔ Valor de Referência > 30 mg/dL CLASSIFICAÇÃO PRÉ RENAL (não indica doença renal) ➔ Condições que afetam o plasma antes de atingir o rim; ➔ Proteínas de baixo peso molecular: hemoglobina, mioglobina, proteínas reativas de fase aguda (infecção e inflamação) – MAIOR FILTRAÇÃO ➔ Não são detectadas na tira reagente, pq ela já detecta albumina de alta densidade e elas são de baixa densidade; PROTEINA DE BENCE JONES PROTEINURIA RENAL (ASSOCIADA A VERDADEIRA DOENÇA RENAL) Proteinúria Glomerular ➔ Lesões glomerulares geram uma filtração seletiva prejudicada pelo dano na membrana glomerular; ➔ Passam para a urina: proteínas séricas, hemácias e leucócitos ➔ Condições: substâncias tóxicas, complexos imunes no LES; A estreptococos pyogenis tem epítopos semelhantes as proteínas cardíacas; ➔ Aumento da pressão do sangue – aumenta a excreção de albumina. Ex Hipertensão, Pré eclampsia (proteinúria de 24h); outro exame é a depuração de creatinina; Proteinúria Tubular ➔ Associadas a causas transitórias: exercício extenuante, febre alta e desidratação; Proteinúria Ortostática/postural ➔ Paciente em pé (aumento da pressão renal) – aumento de extravasamento de proteína na urina; ➔ Proteinúria persistente benigna em adultos jovens ➔ Primeira amostra da manhã a proteinúria é negativa, pois ele passou a madrugada toda deitado; ➔ Amostra de urina após um período em pé serão positivas; Microalbuminúria (30 – 300 mg/24h) ➔ Nefropatia diabética ➔ Presença de microalbuminuria = complicações renais, doença cardiovascular (controlar P.A., glicemia); ➔ O nível de proteína plasmática esta normal, são problemas de filtração; PÓS RENAIS(NÃO ASSOCIADAS A DOENÇAS RENAIS) GLICOSE ➔ Detecção e acompanhamento do diabetes mellitus ➔ Filtrada e reabsorvida no túbulo contorcido proximal, transporte ativo; ➔ Limiar renal 160 a 180 mg/dL (nível sanguíneo); com a superação desse limiar de reabsorção, ela aparece na urina; ➔ Condição fundamental para que tenha um exame qualitativo de urina que seja confiável e que não seja com a primeira urina da manhã; é ficar duas horas sem urinar – extasse vesical com concentração dos elementos; ➔ Ideal amostra em jejum ➔ Acompanhamento CETONAS ➔ Terá muita lipólise, mobilização de lipídeos há produção de acetonas e que são eliminados pelos pulmões e urina SANGUE ➔ Calculo renal: passando ele lesiona o tecido ➔ Exemplo da profe: presença de hemoglobinúria; agora 100 hemaceas por campo com quatro cruzes ai sim pode ter hemoglobinúria, mas ai com certeza hematúria já que as hemaces estão integras; BILIRRUBINA E UROBILINOGENIO ➔ A bilirrubina urinaria é a direta; as condições patológicas dessa bilirrubina é a hepatite, cirrose e obstrução biliar (clássico); pois a bilirrubina direta deveria estar no fígado, mas por algum motivo extravasou ara o sangue e por ser solúvel, ela aparece no sangue e urina; NITRITO – BACTERIÚRIA ➔ Cistite; pielonefrite (inflamação do rim e da pelve); avaliação da terapia antibiótica; ➔ Acompanhamento de pacientes com alto risco de infecção do trato urinário; ➔ Triagem de amostras de urocultura; ➔ EQU (exame qualitativo de urina) sai no mesmo dia, é melhor para diagnosticar a infecção; urocultura é melhor em infecções recorrentes; ESTERASE LEUCOCITARIA AVALIAÇÃO MICROSCÓPICA – ANALISE DE SEDIMENTO CRISTAIS NA URINA UROCULTURA ANTBG E IDENTIFICAÇÃO DA BACTERIA (cultura) Meio qued e conk (meio seletivo, gram –) ICLSI (Protocolo padronizado; tipo bacteriano para cada tipo de antibiótico que dever ser testado) ➔ Ate quatro grupo de antibióticos ➔ Grupo A (
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