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Fratura de Calcâneo Etiologia Osso mais comumente fraturado dentre os ossos do pé (60%). Corresponde a 2% das fraturas do corpo. 60%-75% de suas fraturas são desviadas e intrarticulares. Fraturas associadas a coluna vertebral (10%) e membros (26%). Epidemiologia Aproximadamente 80-90% das fraturas de calcâneo ocorrem em homens entre 21 a 40 anos, maioria trabalhadores industriais; Tempo de recuperação variável de 6 meses a 3 anos. Mecanismo de Trauma Forças de tração X Forças de compressão Classificação Essex-Lopresti Depressão Articular Língua Classificação de Sanders I: Uma parte, sem desvios II: Duas partes (IIA IIB IIC) III: Três partes (IIIAB IIIAC IIIBC) IV: Quatro ou mais partes *2mm Diagnóstico HMA Dor, incapacidade Edema, hematoma, deformidades (menor arco, maior retropé) Limitação de ADM (subtalar) Exames de imagem (Rx e TC) Incidência de Broden Ângulo de Bohler 20-40° Ângulo de Gissane 95-105° Tratamento Conservador: somente para fraturas extra articulares redutíveis, fraturas intra articulares com desvio menor que 2mm, fraturas por stress. Utilização de tala gessada, fios de kischner, fios de steinmann. Tratamento Cirúrgico: realizadas por via aberta, buscam reduzir e estabilizar o foco de fratura. Em primeiro momento pode-se optar por fixadores externos até a melhor condição de tecidos moles. Utilização de parafusos canulados, parafusos interfragmentários, parafusos de compressão, pinos de Schanz e placas pré moldadas. Objetivo: Avaliar, comparar e identificar a técnica cirúrgica com melhor resultado para o tratamento de fraturas intra-articulares do calcâneo, levando em consideração evolução pós-operatória, complicações e pontuação no questionário Aofas. Método: pacientes com fraturas de calcâneo operados com as técnicas (Sanders II e III): redução aberta com incisão lateral alargada em “L” e fixação com placa duplo “H” de 3,5 mm, redução aberta por incisão lateral econômica e fixação percutânea com fios e parafusos e redução aberta por incisão lateral econômica e fixação com fixador externo monoplanar regulável. No manejo pós-operatório é estimulada a mobilização precoce da articulação do tornozelo e subtalar na primeira semana de pós-operatório. As suturas são removidas 2 semanas após a cirurgia. Nos paciente operados com a técnica do fixador externo (3) a carga parcial é iniciada a partir de 2 semanas e carga total a partir de 8 semanas associada à retirada do fixador. Nas outras técnicas inicia-se a carga parcial na 8ª semana pós-operatória. Com seguimento ambulatorial pós-operatório de no mínimo dois anos para todos os pacientes. No nível de significância de 5% podemos concluir que não existe diferença entre os três tipos de tratamento, pois o p-valor para as três comparações abaixo sempre foi maior do que 0,05. Isso indica que não existe diferença estatística entre os tratamentos Obrigado
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