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TIC´S S02 CORRELAÇÃO ANATOMO-FUNCIONAL pdf

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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA 
SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS II 
ANA CAROLINA TIBO DE SOUZA PIMENTEL 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO ACADÊMICO 
TIC´s – CORRELAÇÃO ANATOMO-FUNCIONAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUANAMBI-BA 
2021 
 
• Por que os Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos podem se manifestar de diversas 
formas? 
 Quais as correlações anatomo-funcionais? 
Essas diferentes manifestações podem ocorrer, pois no AVC isquêmico depende muito da artéria 
acometida. Se o AVC for: 
Na Artéria Cerebral Anterior, o paciente vai ter uma hemiparesia com predomínio no membro 
inferior, pois a região irrigada por essa artéria, controla a perna. 
Artéria Cerebral, o individuo acometido pode apresentar uma hemiparesia braquiofacial 
(predomínio no braço e na face), ou pode ser completada, acometendo braço, face e perna. 
Se for do lado esquerdo, o individuo pode ter afasia (transtorno da linguagem) tendo uma 
hemiparesia a esquerda, pois o hemisfério esquerdo controla o direito, bem como o direito controla 
o esquerdo. E se for do lado direito pode se ter uma heminegligencia (transtorno de atenção 
espacial) 
Artéria Cerebral Posterior, essa circulação vai para os Lobos Occipitais, que está associado a 
visão. Logo, o paciente vai ter uma perca visual. 
Artérias Posteriores, como as vertebrais que irrigam principalmente o tronco encefálico, que vai 
se relacionar com os nervos cranianos, podendo manifestar sintomas como visão dupla, disfagia e 
disartria. 
 
Referências: 
MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2007. 
Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
 
• Quais as manifestações iniciais habituais de um Ataque Isquêmico Transitório? 
 
O Ataque Isquêmico Transitório (AIT), é caracterizado por uma breve redução no fluxo 
sanguíneo, produzindo sinais neurológicos transitórios. Em sua maioria o AIT, dura alguns 
minutos, mas podem pode permanecer por até uma hora. Seus sintomas, podem ser bem 
parecidos com o AVC: Marcha cambaleante, tonteira, sensação de desmaio, síncope e 
parestesias. 
 
Referencias: 
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2011. 
MARTIN, John H. Neuroanatomia: Texto e Atlas. 4. ed. AMGH Editora, 2014. PIAGET. 
 
 
 
• Qual a diferença da apresentação clínica de uma PARALISIA FACIAL causada por um 
"Acidente Vascular Cerebral" e por uma "Paralisia Facial Periférica"? Qual a explicação 
anatomo-funcional dessa diferença? 
 
A paralisia facial periférica (paralisia de Bell), tem muitas causas, como a infamação do nervo 
facial perto do forame estilomastóideo. E isso pode causar edema e compressão do nervo 
no canal facial. Esse tipo de paralisia é evidente logo após a lesão. E caso ocorra a secção 
total do nervo as chances de recuperação, total ou parcial são remotas. No entanto de 
maneira genérica, há uma melhora do movimento muscular quando a lesão é causada por 
traumatismo craniano contuso. 
A paralisia facial causada por um AVC, lesiona parte do cérebro que comanda a face, no 
entanto a face não fica totalmente paralisada, onde os olhos podem permanecer normais. 
 
Referências: 
MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 7a.edição. Guanabara 
Koogan. Rio de Janeiro, 2014. 
 
MACHADO, Angelo B. M.; HAERTEL, Lucia Machado. Neuroanatomia funcional. 3o ed. 
ed. São Paulo: Atheneu Editora, 2014.

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