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Orientação Educacional (1) (1)

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[INSERIR NOME DA UNIVERSIDADE]
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
[INSERIR NOME DO CURSO]
nome do ALUNO
PROJETO DE ENSINO
EM [inserir nome do curso]
ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL E GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
Cidade
Ano
nome do aluno
PROJETO DE ENSINO
EM [inserir nome do curso]
Projeto de Ensino apresentado à [inserir nome da universidade], como requisito parcial à conclusão do Curso de [inserir nome do Curso].
Docente supervisor: Prof. [Inserir nome do coordenador do curso] 
Cidade
Ano
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
A educação é um dos pilares fundamentais de qualquer política de governo dentro de um contexto nacional. No entanto, há uma série de embates pelos quais o eixo da Educação passa no que tange a distintos projetos políticos que expressam grupos e classes sociais divergentes.
A história da educação é construída com base em ideias elitistas e segregadoras no que tange a classe, gênero, raça, faixa etária e condições física e mentais consideradas normais. Assim, o acesso ao ensino no Brasil, é historicamente voltado para aqueles que estão inseridos nas classes mais altas, homens, brancos, jovens e com condições físicas e mentais dentro do padrão considerado normal.
No entanto, durante os séculos, a educação passou por transformações e projetos mais democráticos, inclusivos e abrangentes permearam as disputas por pautas educacionais que contemplem todos os cidadãos independente das categorias citadas anteriormente que os mesmos estejam enquadrados. 
Assim, no decorrer do tempo, a educação no Brasil foi se modificando, ainda que guarde em seu cerne muitas questões de caráter contraditório e excludente, conseguiu se ampliar o escopo e abrangência social.
Administrar uma escola e gerar processos qualificados na comunidade educacional - diretores, professores, pais, alunos, serviços gerais e sociedade - exige habilidades mais especializadas nas disciplinas que dirigem essas instituições.
A gestão é o todo, pois articula processos teóricos e práticos para favorecer a melhoria contínua da qualidade, equidade e relevância da educação, enquanto a administração faz parte do todo, que tem a ver com a gestão e uso de recursos. Na tentativa de encontrar ferramentas e meios emancipatórios que tornem as juventudes protagonistas de sua própria história social e política na luta pela cidadania e pela garantia de direitos sociais.
1 TEMA 
A sociedade brasileira é marcada por desigualdades sociais extremas, de modo que a maior parte da população se encontra em condições sociais desprivilegiadas. A desigualdade de distribuição de renda promove níveis elevados de pobreza. A herança de injustiça social como um legado histórico que impede que grande parte da população tenha seus direitos mais básicos atendidos para que tenham condições mínimas de sobrevivência. Neste contexto, a educação é um eixo social que foi relegado por séculos como forma de inserção social das camadas mais populares.
Existe uma tendência de inserção precoce no mercado de trabalho por grande parte dos jovens brasileiro dado a condição sociais que se encontram, de modo necessitam ingressar no mercado de trabalho para garantir o sustento da família. Muitas vezes o ingresso no mercado de trabalho se inicia após a conclusão do ensino médio, no entanto, há uma parcela que nem chega a concluir o ensino médio (POCHMANN, 2000). 
As pesquisas sobre a temática das políticas públicas educacionais coadunam de algumas problemáticas centrais. Estas problemáticas giram em torno dos processos não democráticos de acesso e permanência para grande parte dos jovens brasileiros, a baixa qualidade do ensino que são denotadas pelos baixos desempenhos dos alunos, e finalmente a baixa qualidade e irregularidades quanto a infraestrurura destas escolas, o despreparo da equipe de professores decorrente da baixa remuneração, a indefinição de propostas pedagógicas e curriculares (KUENZER, 2000).
O Plano Nacional de Educação (PNE) implementado em 2014, tinha como objetivo central a universalização do ensino médio, ou seja, dar a cesso a jovens de 15 a 17 na escola. Conforme a Constituição Federal de 1988, é função do Estado brasileiro de dar acesso a educação a jovens de todas as condições sociais, abrangendo as fases escolares de ensino fundamental e médio para todos os brasileiros. 
3
2 JUSTIFICATIVA
A trajetória histórica da educação brasileira passa por uma série de momentos que vão da colonização, passando por marcos como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e mais recentemente os programas educacionais da primeira década de 2000.
No que tange a legislação no campo da educação brasileira ficou expresso nas mudanças pelas quais a Lei das Diretrizes e Bases foram reformuladas ao longo das últimas décadas, ainda que com influências liberais, se propondo a ser mais democrática e popular e com tendências pedagógicas voltadas para a reflexão. 
As condições sociais imbricadas neste processo histórico são essenciais para pensar este processo histórico. A universalização do ensino médio, a desvalorização docente e a baixa remuneração, a integração do ensino médio com o ensino profissionalizante, são alguns debates centrais nesse contexto.
É importante mencionar que historicamente as políticas públicas educacionais voltadas para este setor da população se encontravam em estado de negligência, deixando os sem grandes perspectivas de melhorias em termos de escolarização. 
Ainda nesse cenário, percebeu-se que não existiam preocupações quanto a construção de políticas nacionais destinadas a educação dos sujeitos marginalizados pela sociedade. 
Os profissionais que cuidavam da elaboração destas políticas não eram preparados para tal, e, na prática, verificava-se uma discrepância entre os dizeres das leis e prática pedagógica dos docentes.
3 PARTICIPANTES
 A excelência da qualidade na gestão escolar consegue ampliar a capacidade de ação dos governos para atender sua missão política e institucional e a democracia junto ao Brasil. 
 Para realizar a restruturação de escola ou instituição de ensino é preciso compreender os princípios básicos da gestão escolar.
 A gestão escolar democrática mediante a gestão pública e tomadas de decisão na política junto a melhoria da qualidade das aulas
 O planejamento estratégico e implementação de ferramentas de gestão escolar democrática.
 Neste sentido os participantes do projeto são: Coordenadores e Professores da Educação Básica.
4 OBJETIVOS
Objetivo Geral
Discutir como as possibilidades de aplicar uma orientação educacional dentro de um modelo de gestão democrática.
Objetivos Específicos
· Fazer um breve histórico das concepções de gestão democrática;
· Discutir a orientação educacional dentro da prática da gestão escolar democrática;
· Proporcionar um debate acerca das possibilidades no campo da gestão escolar.
5 PROBLEMATIZAÇÃO
A concepção de Escola Cidadã emerge no Brasil no final da década de 1980 inserida no contexto das lutas de movimentos populares em prol da Educação. De modo que as diretrizes destas escolas se baseiem em princípios democráticos e de garantia a cidadania. Na década de 1980, é promulgada Constituição da República Federativa do Brasil de 1988[footnoteRef:1] que garante em seu Artigo 205: “A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. [1: Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm ] 
A Constituição da República Federativa doBrasil de 1988 que garante a democracia da gestão escolar de caráter público. A implementação, em 1996, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9.394/96) tem princípios que fortalecem os pressupostos da gestão escolar democrática. A descentralização e autonomia, são pontos chave para a constituição desse processo de gestão.
Assim, a gestão escolar se fundamenta a partir de processos políticos que por sua vez se baseiam em forças políticas e tensões distintas. A democracia a partir da constituição de 1988 apontou para novos rumos para a gestão escolar, de modo que privilegiou a participação, autonomia e descentralização, além disso a valorização da educação pública. 
Sendo assim, ferramentas para um diálogo maior entre a administração da escola e os pais e estudantes foram criados, bem como canais de comunicação e de fóruns para decisões que dizem respeito a todos aqueles que fazem parte da comunidade escolar.
Neste sentido cabe perguntar: Qual a relação possível entre orientação educacional e gestão escolar democrática?
6 REFERENCIAL TEÓRICO
As concepções administrativas e pedagógicas são diversas e divergem em suas abordagens e consequentemente em suas estratégias que correspondem ao projeto pedagógico de cada instituição escolar. As estratégias e práticas, dependem diretamente da gestão e do contexto social que por sua vez depende a da interpretação da realidade social particular a dado contexto.
As modernas concepções administrativas concebem a escola como instituição social, com funções socialmente definidas, mas também como uma organização social especialmente destinada à formação das crianças e jovens, e também como um espaço social que tem vida própria, um organismo vivo que interage com o ambiente social extraindo dele estímulos e energia necessários para desenvolver o seu trabalho. Embora se possa aceitar uma certa definição de papéis e funções isso não é tão rígido, de forma que os diferentes atores podem interpretar os seus papéis de acordo com a sua percepção da realidade, revelando peculiaridades importantes no desempenho das escolas. (ALONSO, 2004, p.2).
Tais demandas envolvem experiências de processos cognitivos de maior dificuldade, baseadas na consideração de aspectos como inter-relações, liderança, conhecimento, procedimentos pedagógicos, gestão de aspectos legais, econômicos, tecnológicos, entre outros, que moldam a situação humana. nas relações dessas instituições. A complexidade desse "deve fazer" se traduz na administração binomial da escola que, para muitos especialistas, constitui um construto polissêmico.
No entanto, com o tempo e com as descobertas feitas por estudiosos da administração da escola, uma explicação consistente com esse termo pode ser encontrada. A gestão é o todo, pois articula processos teóricos e práticos para favorecer a melhoria contínua da qualidade, equidade e relevância da educação, enquanto a administração faz parte do todo, que tem a ver com a gestão e uso de recursos. Recursos.
 Portanto, infere-se que, para uma boa gestão, é necessário ter um bom esquema administrativo, ou seja, a boa administração é um eixo fundamental para uma boa gestão. A administração se torna um suporte constante de apoio que responde às necessidades da gestão educacional.
Também foi feita uma tentativa de gerar uma explicação aceitável do que se entende por qualidade educacional, como parte inerente do processo de gestão educacional.
Na década de 1980, é promulgada Constituição da República Federativa do Brasil de 1988[footnoteRef:2] que garante em seu Artigo 205: “A educação é direito de todos e dever do Estado e da família. Será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 que garante a democracia da gestão escolar de caráter público. [2: Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm ] 
A implementação, em 1996, da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9.394/96) tem princípios que fortalecem os pressupostos da gestão escolar democrática. A descentralização e autonomia, são pontos chave para a constituição desse processo de gestão.
Isso quer dizer que a gestão da escola pública pode ser entendida pretensamente como um processo democrático, no qual a democracia é compreendida como princípio, posto que se tem em conta que essa é a escola financiada por todos e para atender ao interesse que é de todos; e também como método, como um processo democratizante, uma vez que a democracia é também uma ação educativa, no sentido da conformação de práticas coletivas na educação política dos sujeitos. É certo que essas ideias não expressam a realidade da gestão das escolas públicas, mas, se tomamos o conceito como hipótese ou como matriz a ser cotejada com a realidade, sua amplitude democrática pode nos ser bastante útil na observação do fenômeno. (SOUZA, 2009, p.126).
Nos anos 1990, iniciaram-se discussões sobre “educação para todos”, desmistificando a filosofia da integração, apesar desta ainda ser presente. As discussões sobre a universalização da educação foram originadas nos Estados Unidos e países Europeus, ampliando a concepção da Educação como direito de todos, sendo realizadas em vários países, em que seus Governos comprometeram fazer investimentos na área. (PLETSCH, 2010). 
A educação é um campo de disputas de diversos setores sociais que se dá historicamente. De modo que as legislações direcionadas a pautas que tangem a Educação e o ensino têm sido constantemente modificadas no decorrer dos séculos. Assim, a gestão escolar se fundamenta a partir de processos políticos que por sua vez se baseiam em forças políticas e tensões distintas. A democracia a partir da constituição de 1988 apontou para novos rumos para a gestão escolar, de modo que privilegiou a participação, autonomia e descentralização, além disso a valorização da educação pública. Sendo assim, ferramentas para um diálogo maior entre a administração da escola e os pais e estudantes foram criados, bem como canais de comunicação e de fóruns para decisões que dizem respeito a todos aqueles que fazem parte da comunidade escolar.
Os princípios de igualdade se revelam em um processo factual da história da sociedade moderna que se constituiu e se estruturou no decorrer da evolução humana junto aos processos institucionalizados pelas chamadas divisões de classes que no âmbito social tem grande impacto. Segundo Fitoussi e Rosanvallon (1997, p.64 - 65)
A igualdade é um projeto, um princípio de organização que estrutura o devir de uma sociedade. [...] O princípio de igualdade [...] é um movimento através do qual a sociedade procura libertar, ainda que parcialmente, os indivíduos da sua história para lhes permitir enfrentar melhor o seu futuro, abrindo-lhes um leque de escolhas que certas circunstâncias do seu passado restringiram em demasia. A ideia de igualdade instaura um combate contra o determinismo, à explicação linear do futuro pelo passado.
Estudos vêm em busca de respostas para a inserção da escola singular. A afirmação do fracasso escolar está em investigação específica no corpo social democrata onde se busca massivamente a paridade entre todos. Segundo Ravon (2000, p. 279)
Sendo assim, por vivermos numa sociedade que pretende transformar as condições democráticas da sua existência que o insucesso escolar constitui um problema. É precisamente nos anos 60, quando se constata o carácter maciço e socialmente seletivo do fenômeno, que este é conceitualizado enquanto fenômeno social. [...] Mais do que marca individual de uma situação de reprovação ou orientação em classes de transição, [passou a ser tido como] a expressão de um problema coletivo: insucesso da escola, falência da sociedade.
 O motivo pelo qual as famílias têm um pensamento divergente a real importância da escola se dá para o quão importante a escola é para esses indivíduos,qual o capital que se dá a esse processo. Um pensamento de perda de gasto é instaurado e a reflexão é feita. Segundo Boudon (1973, p. 73), a sobrevivência de um indivíduo no sistema escolar, nele próprio ou numa fileira particular do sistema escolar, depende de um processo de decisão cujos parâmetros existem em função da posição social ou posição de classe. A par da sua posição, os indivíduos ou as famílias têm uma estimativa diferente dos custos, riscos e benefícios antecipados que se associam a uma decisão.
 Com base nessas reflexões vale examinar e qualificar a escola com a intenção de saber se ela é um intermediário da geração social dentro da sociedade. A escola em si restringe ou intensifica o contraste das diversidades, isto é a real influência na proliferação.
 Na escola, um senso de qualidade é imposto na diferenciação dos alunos e nas turmas, em uma escola onde os alunos de classes favorecidas estudam a fala é otimizada pelos professores, um pensamento assertivo e imposto, e, por conseguinte, um conceito de alta sociedade e o discurso usado. Segundo (BALL,1986, apud ZANTEN, 1996.)
Estudos comprovam que os professores mesmo involuntariamente fazem um julgamento de valor de seus alunos a partir de sua situação econômica, prevendo suas futuras conquistas, mas uma barreira a ser vencida pelos alunos desfavorecidos. 
Conclui-se parte da vida desse aluno desfavorecido, que se inicia em sua escola parte para sua família e engloba a sociedade e à figura das oportunidades, esse processo social que se dá ao fracasso desse aluno se torna relativo. A escola em si não transforma o corpo social do mundo, mas se encontra na viabilidade de alguma mudança esperável. Atualmente, visto que a mudança necessária viria por essa classe de pessoas, mais humildes, que em práxis com uma educação de qualidade iriam alcançar sua presença e ordenação na sociedade, se tornando desta forma seres pensantes com um raciocínio onde o questionamento é parte vital do indivíduo.
 	Não há dúvidas que a dificuldade da comunicação é nítida em uma sociedade em que alguns fazem com que o processo de fala seja voltado em uma perspectiva de cima para baixo. Segundo Gadotti (2004, p. 33):
a dificuldade de praticar o diálogo está na própria estrutura social, fechada e opressora, que leva o educando a considerar-se (interprojetando a opressão “hospedando-a”) ignorante absoluta e natural.
Parafraseando Paulo Freire (1970), além de ter uma técnica construtiva, deve-se ter um processo social onde o educando se sinta à vontade para aprender e que traga de suas vivências o aprendizado significativo que será posto em prática no processo educacional. Para que haja mudança os que não têm voz devem mudar a sociedade dominadora e, a partir dessa ordenação correta, a educação terá uma transformação significativa. Segundo Freire (1970), para que a percepção de um meio se modifique, deve-se tomar consciência dos fatos, da arbitrariedade de um conjunto que visa apenas a acumulação de capital. (FREIRE, 1970 apud GADOTTI, 2004, p. 36).
Essa libertação não é, porém, uma luta individual. Não é, tampouco, uma libertação psicológica. Ela é coletiva, social e política: ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão. (FREIRE, 1970 apud GADOTTI, 2004, p. 36).
 
Freire faz uma síntese da influência da instrução, onde pode ser dividida em uma base que falseia o mundo para melhor dominá-lo e outra que exige desvelamento do mundo. Podemos dividir a primeira em quatro subdivisões, dentre elas estão: (i) êxito, (ii) segmentação, (iii) dominação e (iv) violação da instrução. A segunda em (i) afluência, (ii) ordenação e (iii) justaposição da instrução. Para Freire (1970) a libertação do oprimido só irá acontecer de fato, quando mecanismos forem criados, todos têm o mesmo direito ao conhecimento significativo, uma estrutura não pode se sobrepor a outra no contexto das sociabilidades, para que de fato haja uma construção do conhecimento analítico.
Continua-se com a ideia de difusão de conhecimento e a modificação fundamental do meio em que nos norteia dando enfoque nas relações de classe e conflito social existentes dentro do processo da sociedade capitalista, onde o passível não pressupõe sua ideia. Segundo Freire (1989) “o ‘eu penso’, de Descartes, é uma abstração; nós pensamos juntos”. A modificação não é uma indagação, mas uma questão do sistema institucionalizado que por conseguinte deva-se mudar esse pensamento voltado para o complexo e de extrema oposição. A consciência de um todo se dá na prática e não apenas em teoria, deve-se desvencilhar dos que dominam e sobrepor a realidade instituída e opressora, entretanto um diálogo deve ser introduzido entre o aspecto racional e o científico nesse contexto.
7 METODOLOGIA
A Metodologia é uma sistematização rigorosa de toda a ação empreendida pelo pesquisador para desenvolver, conforme a aplicação de um determinado método, um trabalho de pesquisa. 
O método [...] série de regras com a finalidade de resolver determinado problema ou explicar um fato por meio de hipóteses ou teorias que devem ser testadas experimentalmente e podem ser camufladas ou refutadas. Se a hipótese for aprovada por testes, será considerada uma justificativa adequada dos fatos e aceita ou adotada para fins práticos (LAKATOS E MARCONI, 2017, p. 277).
A metodologia adotada diz respeito a condução da pesquisa. Nele, são expostos o tipo de metodologia, à abordagem, classificação quanto os procedimentos técnicos, instrumentos de geração de dados e, em seguida os procedimentos de geração de dados.
Para Gil (2002, p. 45), a “pesquisa bibliográfica também é indispensável nos estudos históricos. Em muitas situações, não há outra maneira de conhecer os fatos passados se não com base em dados bibliográficos”.
Esse tipo de pesquisa possibilita englobar uma série de fenômenos de forma mais ampla do que outras pesquisas. Ela se torna fundamental quando o problema pesquisado exige dados muito disseminados em um universo, facilitando, assim, a reunião de dados, sem precisar que o pesquisador recorra a outros lugares de acessos inviáveis para coletá-los. 
 A tipologia da metodologia é definida pela forma de delineamento do estudo, cuja sua determinação deve caracterizar quais os níveis de abordagem e os seus objetivos no processo de investigação. Gil (2010) diz que a metodologia de pesquisa é um passo vital para a estruturação do estudo, de modo que a partir da definição da tipologia do método definem-se os tipos de abordagem e a natureza de investigação da pesquisa. Para esse estudo, destaca-se no escopo metodológico como uma pesquisa de natureza descritiva e explicativa. 
A elaboração do projeto será a partir da pesquisa bibliográfica que possa conceituar Orientação Educacional, Pedagógica e Gestão Escolar focada em contribuições teóricas de vários autores e artigos publicados sobre o tema em concomitância as literaturas abordadas.
8 CRONOGRAMA
	Atividades 
	MAR 
	ABR 
	MAI 
	JUN 
	JUL 
	AGO 
	SET 
	OUT 
	NOV
	DEZ
	Pesquisa do
tema
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Pesquisa
bibliográfica
	
	x
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de
Dados (se for o
caso)
	
	
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	Apresentação e
discussão dos
dados
	
	
	
	x
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	Elaboração do
trabalho
	
	
	
	
	
	x
	x
	x
	X
	
	Entrega do
trabalho
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	x
9 RECURSOS 
 Para atuar na modernização e eficácia da gestão escolar visando resultados com objetivos determinados é necessário o sistema prevê uma gestão sobre os aliados na gestão e período escolhido pelo gestor escolar.
 A eficiência mede a redução e desvio de despesas um fator de excelência e qualidade na gestão administrativa. O interesse público por política e analise político público passa a ter critério financeiro com foco em ações econômicas e eficientes.
 A eficiência mede os custos de um projeto, processo deve ser verificado em todas as etapas os indicadores. 
 A eficácia mede os resultados, ele trabalha juntoao plano de ação geral e deles si plano de metas setoriais medindo os resultados mais relevantes.
 Neste sentido é preciso pensar recursos de: espaço para reuniões e laboratório de informática.
10 AVALIAÇÃO
 O gestor escolar deve analisar os processos e monitorar em parare-lo junto a evolução digital e transformação que é um fato real e preciso para acontecer. 
 Para gerenciar entidades, instituições, setores, departamentos e órgãos educacionais é necessário adaptar a essas mudanças com avanço de tecnologia, segurança da informação em tempo real a cada pessoa que possa ter um exclusivo aparelho com internet, obter informações em tempo real do mundo afetando diretamente a empresa. 
 O gestor eficiente é um gestor equilibrado, técnico se preocupa com a eficiência, com o objetivo de buscar melhores condições de executar o trabalho e comprometimento com a sociedade.
 Neste sentido, a avaliação se dará por: presença, participação envolvimento e comprometimento com as ações de gestão escolar e docente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Estudos na área da pedagogia que se destacaram neste contexto de democratização e popularização do ensino foram as perspectivas que refutaram a concepção de ensino tradicional centrada na figura do professor como aquele que dissemina o conhecimento enquanto o aluno recebe passivamente o que aprende, de modo a apenas reproduzir e não refletir sobre o que lhe fora transmitido.
A defesa de uma gestão escolar democrática em detrimento das práticas liberais que servem aos moldes do capital, voltadas apenas para a reprodução e não para a reflexão. Deste modo, o projeto de sociedade seria construído através de um modelo alternativo de ensino, na qual tem por princípio inserir os excluídos, historicamente do acesso ao conhecimento que forme sujeitos que pensam e agem a partir das reflexões e não em vistas de meras reproduções que só servem aos interesses do grande capital.
A história do ensino denota as disputas entre projetos políticos liberais que tendem a reprodução das ideias liberais e projetos que visam a superação das barreiras estruturais impostas pelas classes dominantes que restringem o acesso do conhecimento superior as camadas superiores da sociedade.
REFERÊNCIAS
ALONSO, M. Gestão escolar: revendo conceitos. São Paulo, PUC-SP, 2004. Disponível em http://www.gestores.pucsp.br/. 
BRASIL. Decreto 2.208 de 17 de abril de 1997. Regulamenta a Educação Profissional. Brasília. Diário Oficial da União, Brasília, 17 de abril de 1997.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. 2011. “Relatório de Gestão – Exercício 2011”. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14945&Ite mid=1064/. 
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 30 dez. 2008.
DORON, Roland. Dicionário de psicologia. São Paulo: Ática, 1998.
FERNANDÉZ, Alícia. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997.
GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1999.
PILETTI, Nelson. Psicologia Educacional. Série Educação. São Paulo – São Paulo. Ática. 1999. 
PLACCO, Vera Maria Nigro de Souza & ALMEIDA, Laurinda Ramalho. As Relações Interpessoais na Formação de Professores. São Paulo: Loyola, 2002.
REGO, Teresa Cristina. A indisciplina e o processo educativo: uma análise na perspectiva Vygotskyana. In: Júlio Groppa. Aquino (Org.) Indisciplina na Escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo: Summus editorial, 1996.
PLETSCH, M. D. Repensando a inclusão escolar: diretrizes políticas, práticas pedagógicas e deficiência intelectual. Rio de Janeiro: Nau. Edur, 2010.

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