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APENDICITE AGUDA

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APENDICITE AGUDA
 MATHEUS VIEIRA CABRAL FIGUEIREDO
• CONCEITO: É a inflamação aguda do apêndice vermeforme/cecal. Mais comum em adolescentes e por volta dos 20 anos de idade, podendo ocorrer em qualquer idade.
• ETIOLOGIA: Apendicite é considerada resultado da obstrução da luz do apêndice, tipicamente causada por hiperplasia linfoide, mas ocasionalmente gerada por fecálito. A obstrução causa distensão, hiper crescimento bacteriano, isquemia e inflamação. Se não tratada pode ocorrer necrose, gangrena e perfuração.
• SINAIS E SINTOMAS: 
· Sintomas clássicos: Dor epigástrica ou periumbilical, discreta náusea, vômito e anorexia. Após algumas horas a dor migra para a fossa ilíaca direita.
· Sinais clássicos: São relativos ao quadrante inferior direito, sensibilidade e ricochete no ponto de Mc Burney.
OBS¹: Sinais de Rosving, Psoas, Obturador e Blumberg são SUGESTIVOS de apendicite aguda.
OBS²: Febre baixa é comum!
OBS³: Quando houver diarreia deve-se suspeitar de apendicite retrocecal, pois, normalmente a evacuação está diminuída ou nula. 
• DIAGNÓSTICO: Basicamente clínico, TC abdominal (se necessário) e USG. Adiar laparotomia aumenta as chances do apêndice romper.
OBS: Estudos laboratoriais costumam mostrar leucocitose (12.000-15.000). Não deve ser usado para excluir apendicite.
· Para diagnóstico, faz-se uso do score de Alvarado para apendicite:
 
• PROGNÓSTICO: Sem cirurgia ou antibióticos a taxa de mortalidade é >50%. Com cirurgia precoce, o índice de mortalidade é de 1%.
• TRATAMENTO: 
· Remoção cirúrgica
· Fluidos IV e antibiíticos (Ciprofloxaxino + metronidazol)
OBS¹: A apendicectomia deve ser precedida por antibioticoterapia (cefalosporinas de terceira geração).
OBS²: O apêndice é difícil de ser localizado, geralmente se encontra atrás do ceco ou do íleo e do mesentério do cólon direito.

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