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Av1 - Educação e Diversidade

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Av1 - Educação e Diversidade
1- A educação compreende os processos formativos que ocorrem no meio social, nos quais os indivíduos estão envolvidos de modo necessário e inevitável pelo simples fato de existirem socialmente; neste sentido, a prática educativa existe numa grande variedade de instituições e atividades sociais decorrentes da organização econômica, política e legal de uma sociedade, da religião, dos costumes, das formas de convivência humana.
Assinale a alternativa que corresponde ao sentido mais amplo do conceito educação:
Alternativas:
· a)
Quer dizer que as coisas mudaram na sociedade e o conceito de educar mudou muito, não tendo validade a educação informal para o aprendizado dos clássicos da ciência.
· b)
O texto fala de situações de aprendizado que poderiam ser realizados em muitos setores da sociedade, mas que devido ao avanço do pensamento científico esses outros saberes não conseguem ser associados a educação formal.
· c)
Esse texto mostra que não podemos ficar alheios à educação, pois ela está em todas as instâncias da vida e por isso é uma condição fundamental do homem como ser social.
· d)
A educação das novas gerações na sociedade capitalista é hegemônica e se dá apenas nas escolas.
· e)
Um projeto educativo nem sempre se relaciona com um projeto de sociedade, pois os projetos sociais não interferem na educação.
2)
"O que faz os sérvios serem sérvios, os cingaleses serem cingaleses, os franco-canadenses serem franco-canadenses, ou qualquer outra pessoa ser qualquer outra pessoa, é que eles e o resto do mundo, num dado momento e até certo ponto, para certos fins e em certos contextos, passaram a se ver e serem vistos como contrastantes com o que os cerca". (GEERTZ, CLIFFORD. A Interpretação das Culturas. Rio de Janeiro: LTC. 2001, p.218)
A notícia diz que: "É curioso, porque justamente a Alemanha, o Império Austro-Húngaro, a Itália, a Irlanda e a Suécia despejaram, no século XIX, milhões de camponeses esfomeados para fora de suas fronteiras, o que provocou um reequilíbrio demográfico, possibilitando o reerguimento econômico no século seguinte. Estes, que deveriam ser os primeiros a abrir as portas para os estrangeiros, veem em uma dimensão cada vez larga (maior) crescer o preconceito étnico e religioso. Aliás, de forma patética, algo semelhante começa a ocorrer no Brasil. País de diversidade étnica, acompanhamos horrorizados as manifestações explícitas de xenofobia e racismo contra os médicos cubanos e mais recentemente contra senegaleses e haitianos. Onde vive o ser humano, mora a estupidez."
Todos os dias saem notícias nos jornais que falam sobre pessoas que vão para outros países fugindo da guerra, da fome, de perseguição religiosa. São os refugiados de guerra. Baseado no texto de Clifford Geertz e na notícia do jornal, assinale a alternativa correta em relação a esses acontecimentos e os direitos humanos:  
Alternativas:
· a)
Os refugiados de guerra trazem consigo hábitos, modos de viver que acabam desestruturando as organizações dos países desenvolvidos que são mais civilizados.
· b)
Conviver com pessoas de maneiras estranhas de viver é muito difícil, pois eles não mudam hábitos que são inaceitáveis para as culturas mais evoluídas.
· c)
Os imigrantes ao chegarem nos países mais desenvolvidos não devem ter direitos ao trabalho e assistência social, pois são direitos dos cidadãos locais.
· d)
O mundo atualmente é marcado pela fragmentação que demarcam as identidades coletivas. Sem a mútua compreensão e respeito surgem atitudes xenofóbicas, genocídios e racismo.
· e)
Os refugiados geram roubos, violência e moradores de rua por isso deve ser vetada a sua entrada nos países civilizados.
3)
Reflita sobre este trecho retirado da obra de Pierre BOURDIEU (2007):
As tomadas de posição, objetiva e subjetivamente, estéticas – por exemplo, a cosmética corporal, o vestuário ou a decoração de uma casa – constituem outras tantas oportunidades de experimentar ou afirmar a posição ocupada no espaço social como lugar a assegurar ou distanciamento a manter (BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo: Edusp; Porto Alegre: Zouk, 2007. p. 57).
Em seguida leia a reportagem:
Em 2014 Uma professora universitária postou no Facebook com o título de "Aeroporto ou Rodoviária?" portando a fotografia de um passageiro em um aeroporto tomou grandes proporções quando foi divulgada num perfil do Facebook chamado "Dilma Bolada". Essa postagem teve 11.300 de curtidas."  Algumas delas com comentários preconceituosos, mas muitos outros indignados com a postura da educadora. O homem é um advogado mineiro que estava de férias e foi flagrado vestido de camiseta regata e bermuda no Aeroporto Santos Dumont, no Rio.
A posição da professora foi suficiente para que outras professoras demostrassem "nojo" de se sentarem ao lado dele. Essa notícia retratada no G1 de 10/02/2014.
A reportagem fala de um tipo de preconceito. Assinale a alternativa que traz o tipo de preconceito exercido por essa professora contra esse advogado:
Alternativas:
· a)
Preconceito racial.
· b)
Preconceito de classe.
· c)
Preconceito contra o gordo.
· d)
Preconceito de gênero.
· e)
Preconceito religioso.
4)
Canclini, um antropólogo argentino, escreveu sobre uma entrevista de rádio em que foi perguntado à Gómez-Peña editor da "revista bilíngue La Línea Quebrada/ The Broken Line, com sede em Tijuana e San Diego:
Repórter: Se ama tanto o nosso país, como o senhor diz, porque vive na Califórnia?
Gómez-Peña: Estou me desmexicanizando para mexicompreender-me...
Repórter: O que o senhor se considera então?
Gómez-Peña: Pós-mexica, pré-chicano, panlatino, transterrado, arteamericano... depende do dia da semana e do projeto em questão." 
Sobre essa conversa de Gómez-Peña, em que ele elabora seu próprio laboratório intercultural é correto afirmar:
Alternativas:
· a)
Na modernidade há a fragmentação da identidade. Ao se tornar diversa, são assumidas conforme o interesse, sem que nenhuma delas anule a outra, mesmo que pareçam antagônicas.
· b)
Quando o sujeito é reconhecido de diferentes maneiras, ele fica fragmentado e a identidade não se conclui, não se fecha dificultando a maneira de se ver e ser aceito pela comunidade cultural.
· c)
A existência dessas contradições de nomes assumidos, revela que as diversas identidades que um sujeito pode assumir, não necessariamente o fragmenta, pois há um centro que permanece intacto.
· d)
Como num carnaval as identidades são como vestir e tirar as máscaras. Entretanto, as identidades não são assumidas se parecerem antagônica, pois elas têm que ser coerentes.
· e)
As diversas possibilidades identitárias expressas no texto demonstram que na modernidade os sujeitos podem ser considerados de diversas maneiras, mas não podem assumir todas  essas possibilidades para não se fragmentarem.
5)
A escola deve punir a ignorância com as provas, os exames, as avaliações, as correções, as repetições, as cópias dos modelos... alunos e professores devem permanecer em silêncio, cumprir as ordens, sentarem-se assim ou de outra forma, conforme a determinação "da mais moderna pedagogia". Devem escrever mais neste material do que em outro, também conforme as mais atuais determinações de algumas autoridades que ninguém sabe muito bem quem são... Sentar-se perto dos amigos, nem pensar.... Vai sair conversa vão formar grupinhos, e conversa e grupinhos não são coisas boas para a escola, para os presídios, para os hospícios. O corpo deve ser dócil e obediente... silente.
Na escola disciplinadora a disposição das carteiras, o silêncio, as matérias homogeneizantes, a avaliação, indica quem detém o poder. Essa homogeneidade circular é imposta como modelo para escola pela política da educação. Assinale a alternativa que indique qual é a consequência desse tipo de educação em relação a diversidade na escola.
Alternativas:
· a)
Uma escola disciplinadora ensina os alunos a se comportarem de maneira correta.
· b)
A diversidade deve ser aceita mas as normas disciplinadoras deve ser aplicadas.
· c)
Uma escola elaboradanesse contexto leva a exclusão das diferenças.
· d)
Uma escola deve se importar com a diversidade mas não tomá-la como norma.
· e)
Disciplinar é uma obrigação da escola por isso os corpos devem ser dóceis.
Av2 - Educação e Diversidade
1)
Trabalhar com as ideias de Foucault nos faz pensar que não se deve buscar soluções, mas sim produzir problemas, pois assim ao problematizar as práticas cotidianas, podemos pensar o que estamos fazendo de nós. Não é a ideia de que tudo é ruim, mas sim, de que há algumas relações perigosas. E são relações de poder, sendo o poder não algo que se possui, mas que se exerce a partir de práticas dadas em toda a extensão da sociedade. Não parte de um lugar somente ou específico, mas é capilarizado por todas as tramas que se constroem em nossas relações. Quanto menos visível, mais o poder se torna poderoso e sua governabilidade intermeia por toda a sociedade. Assim sendo, o poder é uma estratégia, mais que uma propriedade, e não é algo violento, pois que positivamente produz regulações, como em nosso interesse, até sobre a sexualidade.
A partir do olhar de Michel Foucault, filósofo francês, a sexualidade:
Alternativas:
· a)
atua como um dispositivo histórico onde institui a partir de relações de poder, saberes e verdades que incitam e disciplinam para estabelecer a ordem sobre os corpos e sujeitos no que concerne a sua sexualidade.
· b)
institui-se como parâmetro de correta conduta sexual permitindo organizar a natureza humana de maneira a controlar por meio da repressão tudo aquilo que não condiz com o que já está estabelecido há tempos.
· c)
trabalha com a ideia da "hipótese repressiva", considerando que a sociedade ocidental teria suprimido a sexualidade desde o século XVII até meados do século XX.
· d)
após inserir-se no no ocidente entre os séculos XVIII e XIX, cada vez mais foi se dissociando da identidade das pessoas.
· e)
é entender melhor como deve ser o homem e seu lugar na sociedade e estabelecer também o lugar da mulher para que a sociedade possa funcionar normalmente.
2)
"Penso que deveríamos nos interessar pela história tanto dos homens como das mulheres, e que não deveríamos tratar somente do sexo sujeitado, assim como um historiador de classe não pode fixar seu olhar apenas sobre os camponeses. Nosso objetivo maior é compreender a importância dos sexos, isto é, dos grupos de gênero no passado histórico. Nosso objetivo é descobrir o leque de papéis e de simbolismos sexuais nas diferentes sociedades e períodos, é encontrar qual é seu sentido e como eles funcionavam para manter a ordem social ou para mudá-la" (DAVIS, 1976, p. 90).
 
(DAVIS, Natalie Zamon. Women´s history in transition: the European case. Feminist Studies, n. 1, p. 83-103, 1976)
Segundo a historiadora feminista Natalie Davis (1976), ao se pensar sobre gênero, devemos considerar:
Alternativas:
· a)
construir uma história com as mulheres, que seja um campo específico das feministas, pois é uma área que os homens não dominam.
· b)
produzir uma história de mulheres apenas segmenta e separa o sentido de produzir história e em nada afeta a sociedade como está organizada, pois não dá para simplesmente alterar os fatos só porque algumas estudiosas começaram a "recriar" a historiografia.
· c)
falar de gênero não é falar de mulheres, mas é entender homens e mulheres dentro de um contexto social, por isso uma abordagem histórica que perceba ambos para entender diferentes processos em diferentes épocas dessas relações estabelecidas.
· d)
a história das mulheres é diferente, porque diz respeito ao sexo e à família, por isso ser separada de uma história política e econômica, que estaria mais próxima da vida pública reservada aos homens.
· e)
a história não precisa ser reescrita, basta achar exemplos de mulheres que fizeram algo de significativo em algum tempo ou mulheres virtuosas e incluir no livro didático, por exemplo, e assim cuidaremos de ter uma história que fale de homens e mulheres.
3)
"O gênero é uma das referências recorrentes pelas quais o poder político tem sido concebido, legitimado e criticado. Ele não apenas faz referência ao significado da oposição homem/mulher; ele também o estabelece. Para proteger o poder político, a referência deve parecer certa e fixa, fora de toda construção humana, parte da ordem natural ou divina. Desta maneira, a oposição binária e o processo social das relações de gênero tornam-se parte do próprio significado de poder; por em questão ou alterar qualquer de seus aspectos ameaça o sistema inteiro" (SCOTT, 1995, p. 92).
 
(SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995)
 
Sobre a relação de gênero e poder político proposto pela historiadora feminista Joan Scott, considere V para Verdadeiro e F para Falsa, nas assertivas abaixo:
 
(   ) nessa relação, por exemplo, pode se pensar na Revolução Francesa, onde as sans culottes eram vistas como "megeras do inferno", vis e desnaturalizadas em oposição a "feminilidade" de Maria Antonieta, que escapa à multidão, procurou refúgio na servidão a um rei, seu marido e cuja beleza inspirou o orgulho nacional, desenhando qual o papel apropriado ao dito feminino na política.
 
(   ) Louis de Bonald em 1816, quando da discussão sobre o divórcio  na legislação da Revolução Francesa, ponderou que a democracia permite ao povo enquanto parte fraca da sociedade se voltar contra o poder; enquanto o divórcio, permitira às esposas, como parte fraca, rebelar-se contra a autoridade do marido, por isso da mesma forma que se mantinha o Estado longe do povo, deveria se manter a família fora do poder das esposas.
 
(   ) ainda há que se estudar a conexão entre os regimes autoritários e o controle das mulheres, como durante a tomada hegemônica dos jacobinos na Revolução Francesa, ou quando Stalin se apoderou do controle da autoridade na ex. URSS e mesmo na implementação da política nazista a Alemanha ou no triunfo do Ayatolá Komehini no Irã, onde todos utilizaram a autoridade e o poder como dominante masculinos, tratando no feminino os inimigos, forasteiros e subversivos, traduzindo em leis e códigos que proibiram as mulheres de participar da vida política, abortar, códigos de vestuários e tantas outras ações de controle.
 
(Adaptado de Scott (1995))
 
 
Assinale a alternativa que elenca corretamente a sequência entre verdadeiro e falso:
Alternativas:
· a)
V - V - F.
· b)
F - F- V.
· c)
V - V - V.
· d)
V - F - V.
· e)
V - F - F.
4)
Analise as asserções a seguir e suas relações:
 
"Os usos da diversidade cultural, de seu estudo, sua descrição, sua análise e sua compreensão, têm menos o sentido de nos separarmos dos outros e separarmos os outros de nós, a fim de defender  a integridade grupal e manter a lealdade do grupo, do que o sentido de definir o campo que a razão precisa atravessar, para que suas modestas recompensas sejam alcançadas e se concretizem. O terreno é irregular, cheio de falhas súbitas e passagens perigosas, onde os acidentes podem acontecer e de fato acontecem, e atravessá-lo ou tentar atravessá-lo contribui pouco ou nada para transformá-lo numa planície nivelada, segura e homogênea, apenas tornando visíveis suas fendas e contornos" ( GEERTZ, 2001, p. 81)
 
Porque
"[...] a noção de diversidade das culturas humanas não deve ser concebida de uma maneira estática. Esta diversidade não é a mesma que é dada por um corte de amostras inerte ou por um catálogo dissecado" (LEVI-STRAUSS, 1975, p. 17).
(GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001 e LEVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. Lisboa: Presença, 1975)
Pensando esse conceito de diversidade na escola, é correto afirmar sobre as asserções que:
Alternativas:
· a)
as duas são verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
· b)
as duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
· c)
a primeira é uma afirmativa falsa; e a segunda, verdadeira.
· d)
a primeira é uma afirmativa verdadeira; e a segunda, falsa.
· e)
as duas sãofalsas, e a segunda não complementaria a primeira.
5)
O sentido de diversidade ou diferença dentro das políticas públicas governamentais sobre a Educação ganharam forte impulso, principalmente a partir de 1997, com a publicação dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), o qual indicava essa discussão como tema transversal. A pesquisadora Elizabeth Macedo (2009), faz uma importante crítica sobre a questão da diferença nessa proposta:
 
"Minha denúncia das estratégias utilizadas pelas cadeias universalistas no sentido de continuar garantindo sua hegemonia nada tem a ver com a defesa do particularismo. Em outra direção, entendo que o caminho para um currículo centrado na diferença é desconstruir a dicotomia entre particular e universal, percebendo este último como lugar vazio preenchido temporariamente por articulações hegemônicas. [...] analisar como as cadeias universalistas veem buscando garantir sua hegemonia nos currículos é uma forma de ação política, na medida em que nos permite indagar sobre como constituímos as estruturas do poder por intermédio do posicionamento de sujeitos no interior contestado dessas estruturas" (MACEDO, 2009, p. 105).
 
(MACEDO, Elizabeth. Como a diferença passa do centro à margem nos currículos: o caso dos PCN. Educação e Sociedade, v. 30, n. 106, p. 23-43, 2009)
Assinale a alternativa correta quanto à discussão da diferença nos PCN:
Alternativas:
· a)
a escola possui um caráter universal, que deve ser para todos, mas na elaboração dos PCN e mediante essa dificuldade do universal, procurou-se valorizar o particular, o que acaba por incorrer a escola em funcionar apenas para um grupo e não para esse todo universal ao qual ela deveria ser.
· b)
a autora corrobora que os PCN trouxeram uma nova abordagem sobre a diversidade, algo que não existia nas políticas educacionais anteriores da década de 1990, porém ela salienta para a importância de não particularizar demais de modo que o todo da escola seja esquecido, haja vista ser um espaço amplo, de contínua rotação e imprevisibilidade.
· c)
os PCN são documentos que estão distantes da realidade da escola, não dialogam com os (as) professores (as) justamente por esse caráter universalizador, que acaba por desconsiderar as experiências e vivências que professores (as) e alunos (as) têm dentro desse espaço, caracterizando assim uma abordagem que não dá conta de toda essa trama social que circula dentro da própria escola.
· d)
a matriz curricular, ao se balizar com os PCN institui a diversidade com o propósito de entender a escola como o lugar do diverso, desde que seja homogeneizado até mesmo as particularidades, sem que com isso se esqueça desse caráter mais geral do espaço escolar.
· e)
a principal crítica da autora se refere a um caráter universalizante, portanto, homogeneizador do que se entende por diferença e o desdobramento nas relações de poder que posicionam esses sujeitos à margem, quando consideram estes como uma particularidade e não o todo, viabilizando o discurso de que a escola deve ser para atender uma maioria, sem considerar as especificidades.
TIREI NOTA 600
TEM QUESTÃO ERRADA
Atividade de Aprendizagem
Aap1 - Educação e Diversidade
1)
"Nós estamos convencidos, portanto que os senhores desejam o bem para nós e agradecemos de todo o coração. Mas aqueles que são sábios reconhecem que diferentes nações têm concepções diferentes das coisas e, sendo assim, os senhores não ficarão ofendidos ao saber que a vossa ideia de educação não é a mesma que a nossa...Muitos dos nossos bravos guerreiros foram formados nas escolas do Norte e aprenderam toda a vossa ciência. Mas, quando eles voltaram para nós, eles eram maus corredores, ignorantes da vida da floresta e incapazes de suportarem o frio e a fome. Não sabiam como caçar o veado, matar o inimigo e construir uma cabana, e falavam nossa língua muito mal. Eles eram, portanto, totalmente inúteis. Não serviam como guerreiros, como caçadores ou como conselheiros. Ficamos extremamente agradecidos pela vossa oferta e, embora não possamos aceitá-la, para mostrar a nossa gratidão oferecemos aos nobres senhores de Virginia que nos enviem alguns de seus jovens, que lhes ensinaremos tudo o que sabemos e faremos, deles, homens."
Por ocasião da assinatura de um tratado de paz, nos Estados Unidos, com Índios de seis nações, os governantes mandaram uma carta para os índios para que enviassem seus jovens para serem educados nas escolas dos brancos. A carta escrita acima é a resposta à proposta dos brancos. O que podemos pensar a respeito da proposta dos brancos e da resposta indígena, em relação à educação? Assinale a alternativa correta:
Alternativas:
· a)
A boa iniciativa dos brancos foi rejeitada pelos índios porque estes são ignorantes e preferem viver longe da civilização.
· b)
Ser guerreiro de nada serve hoje em dia, pois melhor seria que os índios tivessem aceito o convite.
· c)
Não há uma maneira única de educação. A escola é um dos  lugares utilizados para se aprender.
· d)
Podemos pensar que embora as culturas sejam diversas o aprendizado indígena é inferior a educação do branco.
· e)
A possibilidade dos brancos irem conviver com os índios para aprender seus costumes não serve como educação para os filhos de brancos.
2)
"Nesse processo permanente de aprendizagem, em muitos casos, não se estabelecem fronteiras muito rígidas entre o formal e o não-formal. Os currículos monoculturais do passado, voltados para si mesmos, etnocêntricos, desprezavam o "não formal" como "extra-escolar", ao passo que os currículos interculturais de hoje reconhecem a informalidade como uma característica fundamental da educação. O currículo "intertranscultural" (Padilha, 2004) engloba todas as ações e relações da escola; engloba o conhecimento científico, os saberes da humanidade, os saberes das comunidades, a experiência imediata das pessoas e considera a educação como um processo sempre dinâmico, interativo, complexo e criativo".
Pensando a partir do texto de Gadotti, assinale a alternativa que determine a relação entre a educação formal e a educação não formal.
Alternativas:
· a)
A educação não-formal é aquela que acontece no seio da família, dos amigos, por isso ela não se relaciona com a educação formal por que esta última é detentora de um currículo monocultural.
· b)
A educação não-formal é uma atividade educacional que se utiliza de saberes adquiridos nas experiências de vida, por isso tem como seu oposto a educação formal que é sistemática, organizada com conteúdos normatizados por leis.
· c)
Educação não-formal é constituída da mesma maneira que a educação formal, pois ambas são elaboradas a partir de conteúdos historicamente sistematizados e organizados pelo currículo.
· d)
Graças a modificação do currículo da educação formal, hoje podemos dizer que ela não se distancia tanto da educação não-formal, pois passou a englobar não só o conhecimento científico, como também os saberes valorizados fora da escola.
· e)
A educação não-formal é uma educação que trabalha com grupos da população que são marginalizados e a educação formal trabalha com alunos elitizados a partir de recorte social.
3)
"O que parece importante considerar é que a educação não-formal, como área do conhecimento pedagógico, passou a ser observada como válida e como possibilitadora de mudanças, inclusive dentro da própria concepção de educação, a partir de seu aparecimento e de sua inclusão como área pedagógica em documentos e artigos relevantes da área educacional. Outros jeitos de se "fazer" educação foram percebidos como válidos e, a partir de então, ganharam espaço e status de uma nova área educacional, por oposição ao que estava (e está) em crise. Parece ser esse o momento do nascimento não da ação da educação não-formal, mas desta como área conceitual".
Conforme podemos observar no texto, a educação não-formal apareceu num momento histórico. Assinale a alternativa que identifique corretamente esse momento histórico.
Alternativas:
· a)
Foi nos anos setenta que surgiu a educação não-formal como um anexoà educação formal, sem cunho assistencialista, pois esta não aceitava o conhecimento adquirido por outros meios que não fosse o conhecimento científico.
· b)
A educação não-formal sempre coexistiu com outros tipos de educação, não existindo portanto um momento de seu surgimento como uma área conceitual da educação.
· c)
A educação não-formal é admitida como uma área da educação no período em que surgem e penetram nas discussões pedagógicas, vários estudos sobre a crise na educação, evidenciada por críticas radicais à instituição escolar e a proposta de formulação de novos conceitos.
· d)
A educação não-formal surgiu para separar o que era formal do não formal, numa época em que não havia diferenciação entre a educação formal e outros saberes relacionados com as vivências dos sujeitos.
· e)
A educação formal só foi possível quando outros saberes foram pensados como uma possibilidade de conhecimento que poderiam ser introduzidos no sistema formal de ensino das escolas públicas.
4)
Muitos adultos vão à EJA para estudar. Eles chegam à sala de aula com saberes construídos a partir de suas vivências. Esses saberes foram adquiridos em diversos contextos, tais como o:familiar, o profissional, nas atividades de lazer, nos sindicatos, no campo religioso.
Assinale a alternativa correspondente à concepção de Paulo Freire no que se refere a como os saberes devem ser trabalhados pelo educador.
Alternativas:
· a)
Devem ser reformulados e corrigidos a fim de poderem ser trabalhados em sala de aula.
· b)
Devem ser avaliados para que possam ser encontrados os erros e comparados com as teorias científicas.
· c)
Devem ser associados, ou esquematizados, aos conteúdos escolares das diferentes áreas do conhecimento.
· d)
Devem ser dispensados pois eles estão associados a superstições populares.
· e)
Por serem construídos fora do processo de escolarização eles não devem ser trabalhados.
C
D
C
C
Atividade de Aprendizagem
Aap2 - Educação e Diversidade
1) 
Chegando à Terra de Santa Cruz, hoje Brasil, foi rezada uma missa na praia para os portugueses devotos. Os índios se aproximaram e ficaram a observar sem entender o que estava acontecendo.  Acabada a pregação, os índios fizeram a festa, com muito barulho, saltando e dançando.
Assinale a alternativa que indica como foi preservado esse contato entre igreja e índios:
Alternativas:
· a)
foi preservado pelos colonos que não se interessaram pela população indígena, consideraram mais produtivo   escravizar o africano que já desenvolvia melhor o trabalho, na plantação de cana de açúcar.
· b)
foi preservado pelos padres, que embora tivessem praticado a catequese, sempre respeitaram a cultura indígena, permitindo suas festas e o culto de suas religiões.
· c)
foi preservado principalmente pelo governo geral, que se preocupava com o genocídio e a escravidão indígena tendo que tomar medidas de proteção aos nativos.
· d)
foi preservado durante o início da colonização, logo após o primeiro encontro, os índios foram massacrados pelas doenças e pela escravidão. Desde então passaram a ser descritos como selvagens e canibais.
· e)
em todos os períodos do Brasil Colônia, foi preservado; tanto é que o índio no imaginário social é "o bom selvagem" e grande colaborador da colonização.
2)
Os habitantes nativos do Brasil passaram por muitos problemas na relação com o colonizador. O Europeu desconsiderou a cultura indígena e impingiu-lhes a cultura europeia considerada superior. Os índios que somavam cerca 3.000.000 na chegada de Cabral, teve um grande decréscimo a partir de meados do século XVI e essa perda continuou se agravando nos séculos seguintes.
Assinale a alternativa que mostra os fatores que mais contribuíram para essa perda populacional.
Alternativas:
· a)
as guerras permanentes entre as tribos indígenas e as guerras de fronteiras.
· b)
o intenso trabalho nas minas de prata do Potosí, que levaram muitos índios à morte.
· c)
as missões jesuítas que exploravam o trabalho indígena no vale amazônico para a extração da borracha.
· d)
as epidemias introduzidas pelos europeus, as quais os índios não tinham proteção, o trabalho compulsório e as guerras de extermínio.
· e)
a barbárie das práticas rituais indígenas, como o canibalismo no qual devoravam seus semelhantes.
3)
A designação "índio" para os habitantes do Brasil antes de Cabral, é bastante geral, porque nivela todos esses habitantes sem mostrar que haviam diferenças entre eles. Outros nomes também foram usados pelos Europeus para identificá-los, como aborígene, indígenas, negros da terra, gentio da terra e outros, dependendo de quem o estava identificando.
Assinale a alternativa que explica porque o índio era chamado de "negro da terra".
Alternativas:
· a)
Chamar um indígena de "negro da terra" significa que os europeus achavam que eles eram trabalhadores como os africanos.
· b)
Os índios eram chamados de negros da terra porque tinham a pele escura como a dos africanos.
· c)
"Negro da terra" era uma nomenclatura de cunho escravagista, utilizada para diferenciar os indígenas dos "negros da Guiné".
· d)
Os africanos e os indígenas eram chamados de negros da terra porque trabalhavam nas fazendas.
· e)
Negros da terra era a maneira que os jesuítas chamavam os índios devido a catequese e a relação com o catolicismo.
4)
Os historiadores e etnólogos assinalam que dentre os 3.000.000 índios que habitavam o Brasil em 1.500, existiam cerca de 1.400 povos indígenas no território que correspondia ao Brasil do descobrimento, portanto ainda cortado pelo tratado de Tordesilhas. Eram povos de grandes famílias linguísticas.
Marque a alternativa que assinala corretamente quatro destes povos.
Alternativas:
· a)
Greek, guarani, navarro, tapuia.
· b)
Kamaiurá, comanche, guarani, navarro.
· c)
Tupi-guarani, jê, karib, aruák.
· d)
Xirianá, tucano, chippewa, aimará.
· e)
Aimará, tupi-guarani, aruák, sioox.
Atividade Diagnóstica
Adg1 - Educação e Diversidade
1)
"Quando um povo alcança um estágio complexo de organização da sua sociedade e da sua cultura; quando ele enfrenta, por exemplo, a questão da divisão social do trabalho e, portanto, do poder, é que ele começa a viver e pensar como problema as formas e os processos de transmissão do saber."
Brandão fala sobre um momento de mudança no mundo da educação. Que momento é esse?
Alternativas:
· a)
Esse é o momento em que surge a educação formal, institucionalizada, que cria métodos de ensino-aprendizagem.
· b)
O texto aponta para o momento em que a educação informal deixa de existir e a educação passa a ser formal.
· c)
É o momento em que o trabalho se diversifica e a educação vai ser de interesse apenas da sociedade privada.
· d)
No momento em que as sociedades vão ficando mais complexas é quando as escolas públicas tendem a ser privatizadas.
· e)
O que o autor está mostrando é que existe um momento de passagem da educação indígena para a educação civilizada.
2)
"Se estivesse claro para nós que aprendemos ser possível ensinar, teríamos entendido com facilidade a importância das experiências informais nas ruas, nas praças, no trabalho, nas salas de aula das escolas, nos pátios dos recreios, em que variados gestos de alunos, de pessoal administrativo, de pessoal docente se cruzam cheios de significação".
O que vemos é que a educação popular tem uma grande similaridade com a educação não-formal, pois ambas trabalham com outros saberes. Em que se diferenciam?
Alternativas:
· a)
A educação popular é considerada a mesma que a educação não–formal pois ambas trabalham com a sabedoria popular.
· b)
Embora a educação popular já diga que é para uma população despossuída, ela também trabalha com a elite assim como a educação não formal.
· c)
A educação popular é direcionada para as camadas desfavorecidas socioeconomicamente, ou seja, que é despossuída e a não-formal é direcionada a um público universal.
· d)
O educador social utiliza a sabedoria popular nas suas aulas, embora ele tenha sido formado pelo ensino formal.
· e)
A educação não-formal parte dos conhecimentos dos clássicos ocidentais e a popularparte do conhecimento do educando.
3)
Três trabalhadores se encontram e passam a conversar sobre preferências culinárias. O primeiro diz que o que ele gosta "mesmo" é de carne seca, já o segundo diz que o "bom mesmo" é um prato de charque e o terceiro diz que não há nada melhor que carne de sol. E eu digo que a diferença está "mesmo" na pitada cultural.
Pensando a diversidade cultural brasileira e o que a cultura nos ensina em relação a identidade, o que o texto acima nos quer dizer?
Alternativas:
· a)
O texto explicita a identidade e a fragilidade do multiculturalismo global.
· b)
O ressurgimento do fundamentalismo local, pois cada um tem sua razão.
· c)
Mostra a afirmação da identidade regional.
· d)
Mostra o esfacelamento da unidade do território nacional.
· e)
Indica o fortalecimento do separatismo estadual.
4)
[...] a cidade se expressa no uso do espanhol, do inglês, e também nas línguas indígenas faladas nos bairros e nas montanhas ou entre aqueles que vendem artesanato no centro. Essa pluralidade se reduz quando passamos das interações privadas às linguagens públicas, as do rádio, da televisão e da publicidade urbana, em que o inglês e o espanhol predominam e coexistem "naturalmente".
O contexto exposto acima diz respeito a um caráter da cultura. Assinale qual a alternativa correta.
Alternativas:
· a)
Monocultural.
· b)
Simbólico.
· c)
Multicultural.
· d)
Linguístico.
· e)
Transformador.
ATIVIDADE DIAGNÓSTICA
Adg2 - Educação e Diversidade
1)
De início, os peró não faziam senão traficar sem pretenderem fixar residência. Nessa época, dormiam livremente com as raparigas, o que os nossos companheiros de Pernambuco reputavam grandemente honroso. Mais tarde, disseram que nos devíamos acostumar a eles e que precisavam construir fortalezas, para se defenderem, e edificar cidades para morarem conosco. [...] Depois, começaram a dizer que não podiam tomar as raparigas sem mais aquela, que Deus somente lhes permitia possuí-las por meio do casamento e que eles não podiam casar sem que elas fossem batizadas. E para isso eram necessários paí. Mandaram vir os paí; e estes ergueram cruzes e principiaram a instruir os nossos e a batizá-los. Mais tarde afirmaram que nem eles nem os paí podiam viver sem escravos para os servirem e por eles trabalharem. [...] Mas não satisfeitos com os escravos capturados na guerra, quiseram também os filhos dos nossos e acabaram escravizando toda a nação; e com tal tirania e crueldade a trataram, que os que ficaram livres foram, como nós, forçados a deixar a região. 
No período da colonização abordado pelo texto, assinale a alternativa que mostra qual foi a primeira exploração econômica exercida pelos colonizadores, e a dominação cultural e religiosa difundida pelo território brasileiro. São, respectivamente
Alternativas:
· a)
a importante extração das "drogas do sertão" e a fundação das missões.
· b)
o escambo de pau-brasil e a catequização empreendida pela Companhia de Jesus.
· c)
a plantação de cana de açúcar no Nordeste e as incursões dos bandeirantes realizadas pelos paulistas.
· d)
o cultivo do cacau em todo o Nordeste a "domesticação" dos índios impondo-lhes o trabalho na agricultura.
· e)
a mineração em Minas Gerais e a imposição da "língua portuguesa" em toda a Colônia.
2)
"A amplitude das diversas formas de legitimação do cativeiro se expressa bem no caso dos paulistas que juntavam em casa tantos índios escravizados de tantos tipos que tiveram de desenvolver toda uma nomenclatura para escriturá-los como peça de seus inventários". 
A partir do texto acima, que trata sobre as características dos grupos indígenas, o autor está se referindo a que tipo de diversidade. Assinale a alternativa que corresponde a resposta correta.
Alternativas:
· a)
hostilidade indígena.
· b)
diversidade sócio-linguística.
· c)
características para o trabalho.
· d)
características físicas.
· e)
diversidade econômica.
3)
A população indígena originária foi drasticamente reduzida. Isso se deu devido ao genocídio "através de guerra de extermínio, desgaste no trabalho escravo e da virulência de novas enfermidades que os achacaram" (RIBEIRO, D. O povo brasileiro. A formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2004, p.144).
As vulnerabilidades dos índios ao contágio de doenças provenientes dos europeus dizimaram muitos povos.
Sabendo da vulnerabilidade dos indígenas em relação às doenças dos europeus, assinale a afirmativa que indica o nome daquelas que mais levaram os índios à morte.
Alternativas:
· a)
febres quartãs, amarelão, disenterias.
· b)
as bexigas ou a varicela, a rubéola e a varíola.
· c)
o bócio, febres terçãs, parasitoses.
· d)
bócio, dermatoses, disenterias.
· e)
amarelão, a febre amarela, a malária.
4)
O fato inegável é que os movimentos sociais dos anos 1970/1980, no Brasil, contribuíram decisivamente, via demandas e pressões organizadas, para a conquista de vários direitos sociais, que foram inscritos em leis na nova Constituição Federal de 1988. (GOHN, 2011, p. 342)
Assinale a alternativa que explicita um movimento indígena desta época.
Alternativas:
· a)
Comissão de Linhas Telegráficas e Estratégicas de Mato Grosso ao Amazonas.
· b)
Fundação da FUNAI (Fundação Nacional do Índio).
· c)
Fundação do movimento negro Unificado.
· d)
Fundação da UNI (União das Nações Indígenas).
· e)
Serviço de Proteção ao Índio (SPI).
Adg3 - Educação e Diversidade
1)
"Falando sobre seu pensamento, Foucault disse que o alvo dos seus trabalhos não era o fenômeno do poder, mas criar uma história dos diferentes modos pelos quais os seres humanos tornam-se sujeitos. Podemos dizer que o que ele pretendia era estudar as formas de constituição do indivíduo moderno. Em sua obra, Foucault se refere a mecanismos de objetivação e de subjetivação que concorreriam como processos de constituição do indivíduo. Os primeiros são os mecanismos que tendem a fazer do homem um objeto, ou seja, se referem aos processos disciplinares que tendem a tornar o homem dócil politicamente e útil economicamente. Os segundos se referem aos processos que em nossa sociedade fazem do homem um sujeito preso a uma identidade que lhe é atribuída como sua" (PEZ, Tiaraju Dal Pozzo. Pequena análise sobre o sujeito em Foucault: a construção de uma ética possível. Disponível em: . Acesso em 10 out.2016).
Utilizando-se dos conceitos de objetivação e subjetivação, assinale a alternativa correta quanto a leitura destes sobre a sexualidade:
Alternativas:
· a)
os processos disciplinares constituem para sexualidade determinadas regras, normas e saberes que estabelecem o lugar que cada sujeito deve ocupar nas relações sociais e assim ele possa se identificar com outros/as que estabelecem-se pelo mesmo padrão.
· b)
o poder disciplinar liberta a sexualidade de atrelar-se a regras que cerceiam seu livre exercício fazendo com que subjetivamente o sujeito esteja ciente de vivenciar sua sexualidade como bem entende, sem nada lhe acontecer.
· c)
a sexualidade se não for controlada por um poder disciplinar, nos impede de vivenciá-la plenamente, realizando o sujeito no plano subjetivo.
· d)
a sexualidade é um dos componentes nos processos de subjetivação e objetivação para a constituição do sujeito, na medida em que procura adequar da melhor maneira possível, regras que facilitem o convívio social sem diminuir, excluir ou estigmatizar ninguém.
· e)
o sistema capitalista apenas faz uso dos processos de objetivação para docilizar os corpos e a sexualidade, não se preocupando se subjetivamente cada sujeito realiza sua escolha.
2)
Leia a entrevista a seguir:
IHU On-Line – Como a sexualidade foi tratada em diferentes períodos da história da humanidade?
Esther Diaz: A sexualidade, tal como Michel Foucault a estudou, surgiu recém na modernidade e, assim, foi estudada durante o século XX. Pois bem, sem dúvida, os humanos têm genitalidade desde o momento do nascimento, mas a sexualidade é muito mais do que genitais. É uma figura de época que está relacionada com os genitais, mas os transpassa amplamente. Tem mais a ver com o desejoe, obviamente, com o sexo (sexo é uma determinação biológica, sexualidade é uma determinação conceitual-social). Nesse sentido, ela foi tematizada por Platão, e a problemática foi retomada recém no século XIX, com Schopenhauer primeiro, e com Nietzsche mais tarde, no campo filosófico, e com Freud no psicanalítico. (Disponível em: <https://www.ecodebate.com.br/2010/07/28/o-genero-e-uma-construcao-social-entrevista-especial-com-esther-diaz/>. Acesso em 10 out. 2016)
A partir desse trecho da entrevista com a filósofa argentina Esther Diaz, assinale qual a alternativa correta que responde ao sentido abordado sobre sexualidade:
Alternativas:
· a)
biológico
· b)
psiquiátrico
· c)
sócio-histórico
· d)
médico
· e)
político-econômico
3)
"Em 1993, o geneticista norte-americano Dean Hamer publicou um estudo na respeitada revista científica Science no qual afirmou ter descoberto o gene da homossexualidade. Segundo a suposta descoberta, a pessoa nasce homossexual e esta seria condição imutável.
Isso gerou muita discussão e as opiniões no campo científico sobre o tema ficaram divididas. Um dos pesquisadores que discorda dessa hipótese é o professor do Programa de Pós-Graduação Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Leandro Colling. Ele defende que a sexualidade é um dado da cultura, não da biologia. Para ele, as pessoas quando nascem não têm uma sexualidade definida.
Colling afirma que a constituição corporal é um dado da sexualidade que não deve ser vista como determinante. "Eu posso mudar meu corpo, me construir como mulher, por isso a biologia não é determinante", afirma. Ele acredita que a sexualidade, seja ela hetero, homo, trans ou bi é uma questão de influência social que tem mais força sobre o indivíduo quando ele está constituindo-se identitariamente. 'O que queremos denunciar é que a sociedade cria um monte de normas do que é ser homem e do que é ser mulher', relata" (ANDRADE, Vitor. "A Sexualidade é uma construção social", diz pesquisador da Ufba. Ciência e Cultura - Agência de Notícias em C&T. Atualizado em 14 de junho de 2011 às 03:20. Disponível em: <http://www.cienciaecultura.ufba.br/agenciadenoticias/noticias/destaques/%E2%80%9Ca-sexualidade-e-uma-construcao-social%E2%80%9D-diz-pesquisador-da-ufba/>. Acesso em 10 out. 2016).
 
Assinale a alternativa que corretamente analisa o texto acima:
Alternativas:
· a)
os estudos do geneticista norte-americano Dean Hamer demonstra a importância que o discurso biológico pode ter para entender questões da sexualidade, como o gene da homossexualidade.
· b)
o professor Leandro Colling da Ufba corrobora que o dado biológico pode influenciar quando queremos mudar o corpo, no sentido de que estudar e compreender a anatomia e o corpo humano como um todo facilitaria a produção de novas tecnologias de adaptação para as pessoas.
· c)
a sociedade determina as regras sobre o que se entende de ser homem ou mulher a partir dos estudos científicos, principalmente da genética na Biologia.
· d)
quando discute-se sexualidade há uma forte tendência em buscar entendê-la a partir da biologia, o que leva muitos a acreditar que ela é determinada por características naturais e biológicas, quando na verdade o que se produz sobre sexualidade é um dado  cultural constituido nas relações sociais.
· e)
o fato de existir estudos biológicos impede que se avancem as questões sociais sobre a sexualidade enquanto construção social e impede que travestis e transexuais possam realizar suas cirurgias de readequação por falta de mais estudos na área.
4)
Falar de gênero envolve falar de nossas relações sociais, e da forma como a sociedade constrói essas relações e quais lugares são estabelecidos para cada um dentro desse coletivo que vivemos. Falar de gênero é fazer um verdadeiro enfrentamento de posições, relações hierarquizadas de controle e combater discursos machistas, misóginos e excludentes.
 
Partindo dessa afirmação, classifique as assertivas em V (verdadeiras) ou F (falsas):
 
1- gênero é o que recebemos ao identificarem nosso órgão genital, sendo o pênis para meninos e vulva para meninas.
 
2- discutir gênero é estimular precocemente as crianças na escola sobre sexo, opção sexual e incentivo à práticas sexuais.
 
3- gênero discute como uma sociedade produz suas relações a partir das diferenças entre os sexos.
 
4- estudar gênero a partir de conceitos teóricos podem ajudar a entender de uma forma mais crítica aspectos que envolvem esse tema.
Assinale a alternativa com a sequência correta de verdadeiro (V) e falso (F):
Alternativas:
· a)
1- F; 2- F; 3- V; 4- F.
· b)
1- F; 2- F; 3- F; 4- V.
· c)
1- F; 2- F; 3- V; 4- V.
· d)
1- V; 2- V; 3- V; 4- V.
· e)
1- V; 2- F; 3- F; 4- V.

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