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2021 Gepra Editora Barros et al. 1053 Capítulo 95 PERFIL DE MERCADO DOS POSSÍVEIS CONSUMIDORES DE PATÊ DE CODORNA VALE, Maria Heloísa Barbosa do Discente do Técnico em Agropecuária Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) helo051@hotmail.com MORAIS, Ildeson Tiago de Oliveira Discente da Licenciatura em Química Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) tiagomorais09@outlook.com GRACINDO, Ângela Patrícia Alves Coelho Docente Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) angela.gracindo@ifrn.edu.br MAIA, Keliane da Silva Técnica de Laboratório Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) kelianemaia@gmail.com FEITOZA, João Vitor Fonseca Docente Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande de Norte (IFRN) joaovitorlg95@hotmail.com RESUMO A carne de codorna é muito apreciada pelos seus bons aspectos sensoriais, contudo, não é comum encontrá-la comercialmente como ingrediente em produtos cárneos, principalmente na forma de patê. Os produtos cárneos são conhecidos por seus altos teores de gorduras saturadas, logo, já existe uma tendência na indústria de alimentos para o desenvolvimento de produtos com ingredientes funcionais que, quando consumidos, proporcionem benefícios à saúde humana. Portanto, objetiva-se com este trabalho, realizar uma pesquisa de mercado, com o intuito de observar a possibilidade de comercialização de um novo produto cárneo, o patê de codorna. O estudo foi desenvolvido a partir de uma coleta de dados por meio de questionário online composto por 15 questões relacionadas diretamente com o perfil de mercado de possíveis consumidores de patê de codorna. O formulário esteve disponível por 24 dias e foram obtidas 307 respostas. Constatou-se que a maioria dos possíveis consumidores já consomem produtos cárneos (salsicha, linguiça, hambúrguer, patê etc.) e já consumiam patê, mas pouquíssimos experimentaram o patê de codorna. Portanto, o patê de codorna praticamente não é consumido, por sua pouca disponibilidade no mercado, mas a sua utilização mostrou-se possível em grande número, tendo em vista que muitas pessoas afirmaram que fariam tal consumo, além disso, também foi observado a satisfação dos entrevistados quanto à aparência e cor do patê produzido. PALAVRAS-CHAVE: Carne, desenvolvimento, produto cárneo 2021 Gepra Editora Barros et al. 1054 INTRODUÇÃO No Brasil, a inclusão da coturnicultura japonesa para fins de postura foi no ano de 1989. A partir de 1996, foram introduzidas codornas da linhagem europeia (Coturnix coturnix coturnix) para produção de carne (PAIVA, 2017). Ao longo dos anos houve um crescimento na produção de codornas no país, sendo considerada como atividade econômica em potencial (IBGE, 2016; SANTHI; KALAIKANNAN, 2017). O Brasil possui um número efetivo de codornas, acima de 15 milhões (IBGE, 2016), onde a maior parte deste valor são de codornas destinadas à para produção de ovos. A carne de codorna é bastante apreciada, considerada exótica e com grande valor comercial. Dessa forma, apresenta-se como um produto diferenciado, sendo altamente palatável e permitindo que vários tipos de processamentos sejam realizados (PANDA; SINGH, 1990). A carne processada é a carne submetida a processos tecnológicos adequados visando aumentar a vida útil de prateleira, uma vez que, os produtos cárneos funcionais devem ser vistos como uma oportunidade de diferenciação, diversificação e posicionamento em um mercado de crescimento contínuo (LIMA et al., 2013; ZENG et al., 2019). A busca por alimentos mais saudáveis pode trazer inúmeros benefícios a saúde humana, principalmente aqueles cujos teores de ácidos graxos poli-insaturados são mais elevados. Pesquisas têm sido desenvolvidas em torno dessa problemática constatando que, ácidos saturados possuem efeitos negativos a saúde humana promovendo o aparecimento de doenças do tipo cardiovasculares, enquanto os poli-insaturados possuem efeito contrário prevenindo ou retardando essas doenças (CALDER, 2015; MENSINK, 2016; NAGY; TIUCA, 2017). Em decorrência do desperdício das partes menos nobres nas carnes, surgiu a necessidade de alternativas para aproveitamento, ocorrendo a geração de produtos que atendam a necessidade do público consumidor e sejam provenientes das carnes do mercado, atendendo positivamente requisitos como: odor, cor, maciez e aparência (CARLI, 2015). Os produtos cárneos industrializados têm sido cada vez mais procurados pela sua facilidade em preparo e tal facilidade permite que salsichas, linguiças, patê, salames etc. façam parte da alimentação estando presentes diariamente na vida das pessoas, uma vez que a aceleração do ritmo urbano contribui para isso. Todavia, devem serem consumidos de maneira segura para evitar possíveis problemas de saúde como obesidade e hipertensão (OLIVEIRA, 2013). O patê, de acordo com o Decreto nº 9.013 que regulamenta a Lei nº 1.283, de 18 de dezembro de 1950, e a Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989, que dispõem sobre a Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA), é um produto cárneo obtido a partir de carnes, de miúdos das diferentes espécies animais ou de outros produtos cárneos, transformado em pasta, sendo adicionado ingredientes e submetido a processo térmico específico (BRASIL, 2017). Estudos sobre o perfil do consumidor de produtos cárneos da carne de codorna são escassos. Aprofundamentos neste tema poderão ser úteis para a relevância da coturnicultura e do desenvolvimento de produtos cárneos a partir da carne de codorna, já que investimentos das atividades pecuárias nesta região são bastantes existentes e é um 2021 Gepra Editora Barros et al. 1055 bom método de geração de renda. Neste contexto, objetivou-se com esta pesquisa analisar o perfil dos possíveis consumidores de patê de codorna, considerando suas preferências e expectativas para com o produto. MATERIAL E MÉTODOS O estudo foi desenvolvido a partir de uma coleta de dados por meio de questionário online (Google forms) composto por quinze questões relacionadas com o perfil de mercado de possíveis consumidores, consumo de produto cárneos e a possibilidade do uso do patê de codorna. Dessas questões, quatorze eram objetivas e obrigatórias e apenas uma era dissertativa e não obrigatória. O formulário obteve 307 respostas e esteve disponível por 24 dias. A coleta de dados acerca do consumo de patê de codorna levava em consideração os seguintes fatores: o gênero, a idade, local de residência, grau de escolaridade, renda mensal, consumo de produtos cárneos, consumo de patê, preferência de produtos cárneos, possibilidade de consumir patê de codorna e avaliação desse mesmo produto a partir de uma imagem disponível no questionário abordando cor e aparência. Além disso, o questionário também possibilitou que as pessoas pudessem responder opcionalmente uma questão discursiva expondo sua opinião e sugestão acerca do trabalho desenvolvido com o intuito de conhecer melhor o perfil e interesse dos possíveis consumidores. A partir dos dados coletados foram gerados gráficos adaptados no Software Microsoft Excel, versão 2013, a fim de auxiliar a compreensão e melhor visualização. RESULTADOS E DISCUSSÃO Em relação ao perfil das pessoas que responderam ao questionário sobre consumo de patê de codorna, observou-se que das 307 pessoas, 70,7% (n = 217) eram do gênero feminino e 29,3% (n = 90) eram do gênero masculino. Em uma pesquisa sobre perfil de consumidores de carnes, Fanalli (2018) também destacou que a maioria de seus entrevistados pertenciam ao sexo feminino, no qual 68% pertenciam ao gênero feminino e 32% eram do sexo masculino. Cerca de 35,5% (n = 109) das pessoas afirmaramter idade entre 10 e 20 anos; 38,4% (n = 118) delas possuíam idade entre 20 e 30; 14,3% (n = 44) tinham entre 30 e 40 anos de idade; 10,1% (n = 31) se enquadram nas idades entre 40 e 50 anos e 1,7% (n = 5) tinham entre 60 e 70 anos de idade. A maioria das pessoas que responderam ao questionário possuem de 20 a 30 anos, corroborando assim com os resultados obtidos por Sá (2016) que destaca em seu estudo que a maior parte dos pesquisados sobre consumo de produtos cárneos no município de Medianeira - PR são de idade entre 20 e 25 anos. Quanto ao local de residência e grau de escolaridade, observou-se que 89,9% (n = 276) das pessoas afirmaram residir na zona urbana e apenas 10,10% (n = 31) na zona rural. Enquanto 5,5% (n = 17) concluíram apenas o ensino fundamental, 37,8% (n = 116) concluíram o ensino médio e 28% (n = 86) e 28,7% (n = 88) possuíam grau de escolaridade referentes a graduação e pós-graduação, respectivamente. Raimundo e Zen 2021 Gepra Editora Barros et al. 1056 (2009) destacam que as pessoas que possuem maior grau de instrução sabem identificar com uma maior facilidade, notícias verdadeiras acerca dos alimentos consumidos, garantido melhor chances do consumo de um alimento saudável. Segundo os mesmos autores, tais informações podem ser adquiridas através do nível de escolaridade. No quesito renda mensal familiar, observou-se que 39,7% (n = 122) possuíam renda entre 1 e 3 salários-mínimos, 27% (n = 83) ganhavam entre 3 e 6 salários mínimos, 19,2% (n = 59) ganhavam mais de 6 salários mínimos, 12,1% (n = 37) dos participantes possuíam renda menor que 1 salário-mínimo, e 2% (n = 6) declararam não possuir renda. Faz-se importante esse quesito pois ele estar relacionado diretamente com a disponibilidade do acesso ao mercado de produtos cárneos que possuem grandes variantes de preço. Associado a isto, também pode-se observar que 75,6% (n = 232) destas pessoas afirmaram consumir produtos cárneos (salsicha, linguiça, hambúrguer, patê etc.), enquanto 22,5% (n = 69) não fazem esse consumo e 2% (n= 6) afirmaram que talvez consumissem. Com esses resultados, nota-se que o consumo desses produtos é bastante presente na vida das pessoas e além da maioria deles possuírem rápido modo de preparo, também estão presentes em altas quantidades nas prateleiras do supermercado, sendo, portanto, de fácil consumo e acesso. Quanto ao consumo de patê, em específico, 83,4% (n = 256) das pessoas já consumiram tal produto, 12,1% (n = 37) não consumiram e 4,6% (n = 14) talvez tenham consumido (Figura 1). Contudo, pode-se afirmar que o patê já é um produto bem conhecido entre as pessoas que participaram da presente pesquisa e se maioria delas já consomem tal produto cárneo, pode-se concluir que o patê de codorna também apresentará grandes números de consumo. Figura 1. Consumo de patê dos participantes. O Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade de Patê estabelecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), determina a identidade e as características físico-químicas que um patê deverá apresentar. Sendo amido e/ou carboidratos totais não superior a 10%, umidade máxima de 70% (maior que 60%, deverá ser, compulsoriamente, pasteurizado), gordura de até 32% e 8% de proteína, no mínimo. Estabelece como ingredientes obrigatórios a carne e/ou miúdos específicos das diferentes espécies de animais de açougue (deverão conter no mínimo 30% da matéria-prima que o designe, exceto o de fígado cujo limite mínimo poderá ser de 20%), sal (cloreto de sódio) 83,40% 12,10% 4,60% Sim Não Talvez 2021 Gepra Editora Barros et al. 1057 e nitrito e/ou nitrato de sódio e/ou potássio. Pode adicionar ingredientes opcionais como gordura animal e/ou vegetal, proteínas de origem animal e/ou vegetal, açúcares, maltodextrina, leite em pó, amido, aditivos intencionais, vinho e conhaque, condimentos, aromas, especiarias, vegetais (amêndoas, pistaches, frutas, trufas, azeitona, etc.) e queijos (BRASIL, 2000). Sobre a preferência quanto ao tipo de carne como ingrediente principal em produtos cárneos, 46,3% (n = 142) dos participantes que responderam, possuíam preferência pela carne bovina, 30,9% (n = 96) pela carne de frango, 12,1% (n = 37) pela carne de peixe, 10,1% (n = 31) pela carne suína e 0,3% (n = 1) por soja. Portanto, a carne bovina é a preferida de acordo com os 307 entrevistados (Figura 2). A carne de codorna passou a ser mais apreciada nos últimos anos (BONI et al., 2010), levando a um aumento na produção mundial dessas aves, principalmente, nos países em desenvolvimento (SANTHI; KALAIKANNAN, 2017). É uma excelente fonte de aminoácidos, vitaminas (tiamina, niacina, riboflavina, ácido pantotênico e pirodoxina), minerais, (ferro, fósforo, zinco e cobre), ácidos graxos poli-insaturados e vitaminas A, B e E, que beneficiam a saúde humana. A quantidade de colesterol encontrada na carne de codorna é de 76 mg por 100 g, valor este intermediário quando comparado ao colesterol da carne do peito (64 mg/100 g) e da coxa e sobrecoxa (81 mg/100 g) do frango (PASTORE et al., 2012; RIBEIRO; CORÇÃO, 2013; SILVA, 2014). O consumo de carne bovina é bastante aceito e nesse contexto, Raimundo e Zen (2009) destacam o maior consumo desse tipo de carne e uma baixa no consumo de peixe. Vale considerar que a carne de codorna também apresenta positividades devido ao seu alto teor de proteína, baixo teor de gordura e de colesterol (JATURASHITA et al., 2004; MURAKAMI et al., 2007). Figura 2. Preferência quanto ao tipo de carne como ingrediente principal em produtos cárneos. Por muito tempo, a criação de codorna teve sua produção destinada apenas aos ovos, porém, com o passar do tempo e com a utilização de linhagens específicas para o corte, a produção da carne e sua qualidade tem melhorado significativamente (ABREU et al., 2014). A partir dos resultados obtidos no questionário, é sabido que a carne de codorna ainda não é tão popular entre os questionados, visto que os dados mostram que 69,7% (n = 214) dos participantes nunca consumiram nenhum produto cárneo com carne de codorna, 23,5% (n = 72) já consumiram e 6,8% (n = 21) talvez tenham consumido. Quanto ao consumo do patê de codorna, apenas 0,7% (n = 2) afirmaram ter consumido, 5,2% (n = 16) destacou que talvez tivessem consumido e 94,1% (n = 289) 46,30% 10,10% 30,90% 12,10% 0,30% Bovina Suína Frango Peixe Soja 2021 Gepra Editora Barros et al. 1058 nunca fizeram o consumo. Contudo, cerca de 46,6% (n = 143) das pessoas afirmaram que consumiriam o produto, 37,1% (n = 114) talvez consumiriam e 16,3% (n = 50) não consumiriam o patê. Com base nestes dados, é possível afirmar que o patê de codorna não é um produto com grande número de consumo, praticamente desconhecido, mas que possui potencial para ser inserido na dieta das pessoas, uma vez que, os baixos valores do número de pessoas entrevistadas podem estar relacionados com a pouca ou nenhuma disposição do produto no mercado. Os dados apresentados nas Figura 3 e 4 foram obtidos com base na Figura 5 e são referentes às opiniões dos participantes sobre a aparência do patê de codorna produzido no IFRN, Campus Apodi. Figura 3. Avaliação da aparência do patê de codorna. As porcentagens revelam que as opiniões referentes a aparência foram as seguintes: 20,5% (n = 63) gostaram muito, 29,3% (n = 90) gostaram moderadamente, 29,3% (n = 90) nem desgostaram e nem gostaram, 13,7% (n = 42) desgostaram moderadamente e 7,2% (n = 22) desgostaram muito. Portanto, a aparência do produto foi aceita pela maioria, visto que poucas pessoas afirmaram desgostar da aparência do produto. Relativo à cor com base na mesma imagem (sem edição), 20,8% (n = 64) gostaram muito, 32,2% (n = 99) gostaram moderadamente, 28,7% (n = 88) nem gostaram e nem desgostaram, 12,4% (n = 38) desgostaram moderadamente e apenas 5,9% (n = 18)desgostaram muito. O questionário apenas considerou avaliações feitas por modo visual, visto que outros sentidos como sabor, odor e textura não puderam ser percebidos. 0 5 10 15 20 25 30 20,5 29,3 29,3 13,7 7,2 P a rt ic ip a n te s (% ) 2021 Gepra Editora Barros et al. 1059 Figura 4. Avaliação da cor do patê de codorna. Ainda assim, os resultados confirmam que com base nos quesitos anteriores que 45,3% (n = 139) das pessoas comprariam patê de codorna enlatado após observar a imagem (Figura 4), 35,5% (n = 109) talvez comprariam e 19,2% (n = 59) não comprariam (Figura 6). Sendo assim, o produto em questão obteve boa aceitação no que diz respeito aos aspectos visuais (cor e aparência) e, se aprovado nos aspectos sensoriais (sabor, odor e textura), apresentaria bom retorno em vendas. Figura 5. Patê de codorna desenvolvido Figura 6. Possibilidade de compra do patê de codorna na forma enlatada. 0 5 10 15 20 25 30 35 28,8 32,2 28,7 12,4 5,9 P ar ti ci p an te s (% ) 45,30% 19,20% 35,50% Sim Não Talvez 2021 Gepra Editora Barros et al. 1060 Por fim, o questionário permitiu que as pessoas dissertassem sobre suas opiniões acerca do mesmo e na situação, 44 pessoas registraram suas respostas sendo a maioria de cunho positivo e destacando: a pesquisa como algo muito interessante, o interesse em degustar o patê da carne de codorna, as vantagens da pesquisa para o empreendedorismo, a contribuição para a indústria alimentícia e a oportunidade da pesquisa proporcionar maiores conhecimentos na área abordada, dentre outros comentários acerca das perguntas mencionadas. CONCLUSÕES O conhecimento prévio sobre o comportamento, o perfil e as preferências dos possíveis consumidores de um produto são de grande importância, uma vez que, através disto é possível buscar atender as exigências e obter melhores resultados do mesmo no mercado. Com base neste estudo, pode-se perceber que o patê de codorna ainda não é um produto muito conhecido, mas desperta interesse para consumo e uma boa aceitação no mercado consumidor, já que o consumo de produtos cárneos é bastante presente no dia a dia das pessoas. REFERÊNCIAS ABREU, L. R. A.; BOARI, C. A.; PIRES, A. V.; PINHEIRO, S. R. F.; OLIVEIRA, R. G.; OLIVEIRA, K. M.; GONÇALVES, F. M.; OLIVEIRA, F. R. Influência do sexo e idade de abate sobre rendimento de carcaça e qualidade da carne de codornas de corte. Revista Brasileira de Saúde e Produção Animal, v. 15, n. 1, p. 131-140, 2014. https://doi.org/10.1590/S1519-99402014000100020 BONI, I.; NURUL, H.; NORYATI, I. 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