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ÉTICA PROFISSIONAL
4.1 O SER HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES
4UNIDADE
Desde sempre as pessoas são fundamentais para o desenvolvimento 
das empresas, pois aprendem, agregam, contribuem com suas 
competências, habilidades e atitudes, ampliando as capacidades 
competitivas das organizações.
Dessa forma, você deve partir da ideia de que, sem as pessoas, as 
organizações não alcançam a almejada sustentabilidade, ou, para ser 
mais claro, não conseguem sobreviver.
As pessoas devem compreender que ao adentrarem em uma em-
presa para desenvolver suas atividades profissionais, devem se com-
portar conforme o elemento social, empresa, concebe como necessário 
e correto. Por isso é que as empresas definem atividades, procedimen-
tos e processos, para que cada pessoa saiba qual seu papel nessa 
estrutura e o que a empresa espera da sua conduta.
Enquanto estrutura social, Sá (2010, p. 169) considera que “[...] 
todas as capacidades necessárias ou exigíveis para o desempenho 
eficaz da profissão são deveres éticos”. Nesse sentido, surge aqui a 
combinação entre necessidades individuais e deveres e responsabili-
dades institucionais.
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Além do conflito de valores, as pessoas precisam compreender 
que todas as ações no âmbito organizacional precisam convergir 
com o negócio, portanto, são racionais, objetivas e com propósitos 
definidos. Não queremos dizer com isso que não existe subjetivi-
dade nas tomadas de decisão, mas, convenhamos, se o negócio é 
que gera sustentabilidade à organização, então, por que ela agiria 
distante do seu negócio?
A figura 4.1 apresenta o símbolo máximo da racionalidade e ca-
pacidade subjetiva humana, o cérebro, que representa ao mesmo 
tempo, a razão e a emoção.
Figura 4.1: Cérebro Humano: razão e emoção
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
O cérebro nos dá a capacidade de distinguir entre certo e er-
rado, bom e mau, entre outros aspectos ligados à ética e à moral 
que são amplamente trabalhados pelas empresas, visando manter 
seus colaboradores focados e contribuindo continuamente para a 
expansão do negócio.
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Na posição de colaborador de uma empresa, possivelmente 
você não perceberá mal algum em usar o computador e a impres-
sora para elaborar e imprimir um trabalho da faculdade. Mas inver-
ta os papéis, e imagine você na figura de proprietário da empresa, 
será que a percepção se manteria? Lembre-se que a Ética não 
deve ser aplicada convenientemente, mas ela deve estar à frente 
de todas as ações do cotidiano. 
Imprimir um trabalho particular na impressora da empresa, usar 
o tempo do trabalho para se dedicar às atividades de foro privado, 
são muitas as ações que podem ser vistas por diferentes atores 
como éticas ou antiéticas. Isso depende também do papel que 
cumpre na empresa, da sua visão de mundo, e outros fatores.
Para evitar situações constrangedoras, as empresas costu-
mam elaborar manuais de procedimentos e condutas, objetivando 
nivelar o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho, 
tornando coletivo o conhecimento sobre os valores e as práticas 
éticas, preservando a empresa.
Dentre as diversas responsabilidades das empresas, uma 
delas é a de oferecer totais condições para que seu colabo-
rador desempenhe ao máximo suas atividades. Dessa forma, 
disponibiliza computador, impressora, caneta, lápis, veículo, 
telefone, mesa, e outros instrumentos usados diariamente nas 
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atividades laborais. Do seu lado, os colaboradores devem ou 
deveriam saber que tais materiais devem ser utilizados so-
mente em suas atividades laborais.
Bennett (2014, p. 43) considera que “[...] o aumento do uso 
da tecnologia no local de trabalho nos últimos vinte anos trouxe 
novas preocupações e exige que decisões éticas sejam tomadas”.
A mesa ou estação de trabalho é reconhecida como o es-
paço reservado do profissional, sendo considerada, desde que 
guardadas as devidas proporções, como o seu espaço íntimo 
na organização, o lugar da empresa com o qual ele melhor se 
identifica. Espera-se que nenhum colega vasculhe as gavetas a 
procura de algo, mesmo um documento importante para a em-
presa. Nas gavetas, além de materiais relativos ao trabalho, as 
pessoas costumam guardar materiais de uso pessoal e, em mui-
tos casos, documentos pessoais. 
Isso ilustra bem a noção de ética no ambiente de trabalho. A 
empresa tem, por direito, abrir as gavetas de qualquer mesa sua e 
em suas dependências, mas é o bom senso, a moral, a ética, uma 
regra precípua da boa convivência que faz com que as pessoas 
não mexam no espaço dos colegas. Convém destacar que o pro-
fissional deve ter a visão muito clara de que aquele espaço que 
ocupa, de fato, não é seu, é da empresa.
Veja esse caso de como uma pessoa pode tomar para si 
algo que não é seu, fazendo uso incorreto de um instrumen-
to destinado apenas para suas atividades profissionais. Um 
deputado federal brasileiro foi flagrado no plenário, em plena 
sessão legislativa, com um aparelho celular da Câmara dos 
Deputados, assistindo um vídeo pornográfico. Tudo indica um 
ato, no mínimo, antiético, mas a autoridade parlamentar não 
sofreu punição, nem mesmo teve sua atenção chamada pela 
instituição, e, com base no seu comportamento, não se sentiu 
constrangido. 
Entretanto, sabemos que eticamente sua atitude deveria ser 
reprovada pela instituição, cabendo uma advertência formal, para 
que esse tipo de comportamento não volte a se repetir, por encon-
trar-se distante dos princípios organizacionais. Além disso, por ser 
uma figura pública e estar de posse de um bem público, deveria 
também pedir desculpas ao contribuinte pelo erro cometido.
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A imagem de uma empresa é influenciada pela conduta de seus 
colaboradores, por isso, o uso de instrumentos de comunicação ins-
titucional, somente pode ser utilizado para fins laborais, como exem-
plo, o e-mail institucional, o telefone e todos os demais instrumentos 
disponibilizados pela empresa para o exercício da profissão.
O telefone é um dos importantes canais de comunicação para 
qualquer empresa, por isso, assim como os demais, deve ficar cla-
ro para todos os colaboradores os procedimentos de uso. Você vai 
concordar que alguns procedimentos são básicos ao se usar um 
telefone, por exemplo, ao atender fazer uma saudação cordial e 
identificar-se pelo nome e local de trabalho. Essa postura deve ser 
adotada para ligações externas ou internas, pois, especialmente 
em empresas de grande porte, em que corriqueiramente os cola-
boradores não se conhecem, sendo reconhecidos pelo número da 
matrícula e departamento em que atua, esse tipo de procedimento 
se faz necessário.
A máxima respeite para ser respeitado é fundamental ser se-
guida nesses casos, afinal de contas, a chance de um colaborador 
manter contato, seja por e-mail ou telefone, com alguém do ambien-
te interno ou externo que não conheça é grande. Por isso, ser cor-
dial, atender as pessoas com respeito e ética, ser claro e objetivo 
na informação são essenciais para qualquer pessoa ou empresa.
Para evitar problemas maiores na comunicação interna e ex-
terna, é comum que as empresas criem seus planos de comuni-
cação, indicando formas de redigir documentos, postura em reuni-
ões, uso da internet, e-mail, 
telefone, uso de documentos 
institucionais etc.
As regras de conduta nas 
empresas são importantes, 
para que se evite ao máximo 
os efeitos das fofocas, boa-
tos, enfim, a ação das pes-
soas que sempre enxergam 
os aspectos negativos mais 
que os positivos em qualquer 
evento. Você sabe que toda 
empresa possui uma rádio 
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peão, e é comum também que as empresas ou equipes de tra-
balhotenham o que se chama de sabotadores silenciosos, que 
atuam sempre, visando desagregar, confundir e semear a discór-
dia, fazer oposição a qualquer comunicação da empresa, boicotar 
pessoas, entre outros. 
As empresas se configuram como um ambiente controlável, 
dinâmico, competitivo, em que a competição é real e está presen-
te em muitas relações, por isso, esse é um ambiente complexo, 
como ilustra a figura a seguir.
Figura 4.2: Complexidade do ambiente organizacional
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
A complexidade é inerente ao ambiente organizacional, contu-
do, por vezes se assevera, principalmente quando a equipe está 
dividida, está insatisfeita com atitudes dos principais executivos 
da empresa ou quando há entre os colaboradores, sabotadores. 
Para Bennett (2014, p. 63), “[...] um sabotador silencioso é aquele 
cujos jogos sutis e subversivos podem de fato prejudicar os re-
lacionamentos de trabalho, a produtividade, a satisfação com o 
emprego e a confiança nos colegas”. 
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Bennett (2014) adiciona que os sabotadores silenciosos comu-
mente agem da seguinte forma:
Ações dos sabotadores silenciosos
Guardam consigo informações úteis ao trabalho.
Assumem o crédito por algo feito por outra pessoa.
Não expressam reconhecimento e apreciação aos cole-
gas quando fazem algum trabalho diferenciado.
Perdem tempo em atividades não produtivas para os 
projetos.
Fonte: Elaborado pelo autor (2019).
Os sabotadores silenciosos são mais comuns do que se ima-
gina, poucas empresas não têm os seus. Sob o ponto de vista 
ético, evidentemente que as ações dos sabotadores silenciosos 
são condenáveis, por isso, dependendo do perfil da empresa, não 
prosperam, e, quando descobertos, são demitidos.
Os planos de comunicação e outros documentos institu-
cionais costumam apresentar diversos aspectos das relações 
entre as pessoas nas empresas, em especial, àquelas que 
envolvem os relacionamentos entre líderes e liderados ou su-
pervisores e empregados. Esses são colaboradores que pos-
suem relações de trabalho, mas estão posicionados hierarqui-
camente em níveis diferentes.
Gerentes, chefes e supervisores que praticam atos antiéticos 
costumam tentar de alguma forma corromper alguns dos seus co-
mandados. Uma das formas mais comuns de perceber isso tem 
relação com o tratamento diferenciado do chefe para com seus 
comandados. Nesse caso, é possível perceber que com alguns 
são aplicadas as regras institucionais, com até certo grau de auto-
ritarismo, enquanto que para poucos há regalias.
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A figura 4.3 ilustra a postura antiética e autoritária de um chefe 
em relação ao colaborador.
Figura 4.3: Chefe autoritário
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
A pior coisa que pode acontecer a uma equipe de trabalho é 
ter alguém que atua como leva-e-traz para o chefe. Esse tipo de 
atitude gera desconfiança, chegando à revolta da equipe, costuma 
desagregar, desmotivar, enfim, comprometer a produtividade da 
equipe e da empresa.
Outra prática recorrente, mas absolutamente condenada pelas 
empresas, é o assédio sexual. Muitas pessoas investidas em car-
gos fazem uso da sua posição hierárquica para se aproveitar des-
se tipo de situação. Além de fazer parte dos códigos de conduta 
das empresas, o assédio sexual é crime, especificado no código 
penal brasileiro.
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As diferenças entre essas normativas expõem claramente a 
evolução da sociedade em relação ao tema, requerendo, no atual 
momento, novas condutas de empresas e de seus colaboradores.
Relações íntimas ou romances no local de trabalho são inde-
sejados pelas empresas, pois, pessoas que mantêm relações afe-
tivas no local de trabalho tendem a se proteger, podendo esse 
sentimento de proteção prejudicar o desempenho, alterando ne-
gativamente a conduta dos envolvidos.
A figura 4.4 ilustra uma atitude pouco convencional para os pa-
drões éticos no ambiente de trabalho.
Figura 4.4: Atitude antiética
Fonte: Plataforma Deduca (2019). 
A Lei Federal nº 10.224, de 14 de maio de 2001, versa sobre o crime de 
assédio sexual, em seu artigo 216 A e dispõe que constranger alguém com 
o intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo-se o 
agente da sua condição se superior hierárquico ou ascendência inerentes ao 
exercício de emprego, cargo ou função. Pena: detenção de um a dois anos. 
A lei nº 10.224 altera o decreto-lei 2.848 de 7 de dezembro de 1940. Leia 
ambos e observe as alterações, pois elas refletem a evolução da percepção da 
sociedade em relação ao tema.
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As empresas investem para que as pessoas tenham, no seu 
local de trabalho, relações positivas, éticas, iguais e capazes de 
solidificar o ambiente organizacional. 
Por isso, atualmente, as empresas procuram eliminar proble-
mas como esses, criando processos institucionais que, dependen-
do da situação, são tratados somente pela cúpula da empresa, 
sem a participação da gerência média. Um exemplo disso são 
os canais de reclamação dos empregados em relação à condu-
ta dos chefes. Após encaminhados, os relatos são apreciados e 
debatidos entre os principais executivos. Deve-se destacar que 
as reclamações dos colaboradores em relação aos seus superio-
res, não se limitam ao campo do assédio sexual, mas, pode estar 
relacionado à falta de comprometimento, atitudes antiéticas, entre 
outras, que, sob o ponto de vista empresarial, comprometem o 
desempenho do negócio.
Bennett (2014, p. 94) argumenta com muita propriedade que, 
“[...] a mais inocente das intenções pode dar origem a situações 
complicadas, que exigem processos legais para serem resolvidas”.
O que se percebe, é que atualmente as ações individuais po-
dem, de fato, comprometer a imagem organizacional, criar ruptu-
ras internas, enfim, influenciar negativamente no comportamento 
das equipes, afetando o resultado da empresa. Por isso, norma-
tizar o comportamento das pessoas no ambiente organizacional 
ainda continua a ser uma das estratégias mais utilizadas para coi-
bir condutas antiéticas.
4.2 ÉTICA E PROFISSÃO
Antes de evoluirmos no tópico, você deve ter claro que cada 
profissão requer habilidades e conhecimentos próprios, pois cada 
qual possui atividades específicas.
Sá (2010, p. 155) considera que: 
A profissão, como a prática habitual de um 
trabalho, oferece uma relação entre neces-
sidade e utilidade, no âmbito humano, que 
exige uma conduta específica para o sucesso 
de todas as partes envolvidas, quer sejam os 
indivíduos diretamente ligados ao trabalho, 
quer sejam os grupos maiores ou menores 
onde tal relação se insere.
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As empresas têm em seu escopo ético o padrão de conduta de-
sejado pela sociedade, por isso alguns comportamentos são con-
siderados e facilmente reconhecidos por toda a sociedade como 
éticos ou antiéticos, por possuírem um caráter universal. Apesar 
disso, as especificidades dos comportamentos dos profissionais 
são tipificadas em instrumentos normativos, comumente conheci-
dos como códigos de ética.
Em uma relação comercial, há necessidade de haver confiança 
entre as partes. Essa relação tem início quando ocorre uma de-
manda por parte do consumidor, que, via de regra, deposita fé no 
profissional que atende seu chamado. 
Segundo Sá (2010, p. 228), no relacionamento comercial ético, 
especialmente por parte do profissional, há necessidade da obser-
vância de alguns aspectos:
Diagrama 2.1: Aspectos para o relacionamento comercial ético
Fonte: Elaborado pelo autor (2019).
A não observância desses aspectos pode levar à dissolução da 
relação por meio do rompimento contratual, evidentemente, após 
a constatação de práticas antiéticas.
Ser respeitoso com os pares de trabalho, com os colegas de 
profissão,é fundamental para que qualquer profissional, pois é 
por meio da ética que as equipes de trabalho se mantêm coesas 
e motivadas, além de fortalecer as relações profissionais no am-
biente de trabalho, é salutar para as relações pessoais.
A figura 4.5 ilustra a harmonia entre os membros de uma equi-
pe de trabalho, cujos resultados para a empresa certamente esta-
rão dentro das expectativas.
O uso de 
franqueza 
com o cliente
Ouvir 
atentamente 
o cliente, 
estabelecendo 
uma comunicação 
resolutiva
Usar de 
objetividade e 
transparência 
nas respostas 
às dúvidas ou 
demandas do 
cliente
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PÁGINAFigura 4.5: Equipe em harmonia
Fonte: Plataforma Deduca (2019).
Parece óbvio, mas esses são aspectos que as pessoas apren-
dem desde cedo, pois o respeito ao outro faz parte da cultura, da 
moral social, portanto, trata-se de uma prática ética universal. Mes-
mo assim, comumente os códigos de ética profissionais reforçam 
esses elementos, fazendo o profissional perceber com clareza que 
não está sozinho em seu negócio ou em uma empresa, mas sim, 
que seu trabalho interage com outros ou mesmo que seus clientes 
dependem dos serviços prestados e da confiança depositada.
Sá (2010, p. 238) considera que:
objetivamente, perante sua comunidade, 
o profissional tem deveres diversos, mas 
basicamente o de sustentar a estrutura de 
organização da comunidade à qual se vincula, 
protegendo o conceito desta e o mantendo 
sempre elevado e protegido.
Por isso os códigos de ética e os comitês de ética profissional atu-
am visando manter os aspectos legais e éticos dentro dos padrões 
estabelecidos, mas, também, para que a classe profissional tenha 
uma boa imagem perante a sociedade, merecendo seu respeito.
Havemos de concordar que todo profissional ingressa em uma 
carreira com expectativas, planos e interesses sociais, e esses são 
aspectos legitimados e reconhecidos pelas classes, por isso o enten-
dimento geral, estampado nos códigos de ética profissional, consi-
dera essas possibilidades, não permitindo que apenas os interesses 
pessoais se posicionem acima da ética do profissional ou do coletivo.

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