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Física Experimental II - INFIS 39004 Prof° Omar de Oliveira Diniz Neto Experimento 3 - Potencial e Campo elétrico São Paulo, 06 de agosto de 2021 Raul Nicolini Rodrigues Matrícula 12011EBI027 Resumo O experimento realizado busca comprovar a relação entre potencial e campo elétrico através das linhas equipotenciais de campo. Assim, foram usados eletrodos de diferentes formatos, vela, fontes de tensão e multímetro para que o estudo feito tenha característica qualitativa e quantitativa. Além disso, com o auxílio de uma vela será discutido o fenômeno conhecido como “vento eletrostático”. [1] Introdução Teórica Se um corpo estiver eletricamente carregado, ele poderá exercer uma força, de atração ou repulsão, sobre outro corpo que está carregado ou neutro. Com isso, o campo elétrico E em uma carga q0 pode ser definido como: Em que sua magnitude é dada em [N/C], uma vez que a permissividade do vácuo ε0 é uma constante de valor aproximado 8,854x10-12 C2/N.m2 e r é a distância até a carga. Ademais, segundo a literatura as linhas de campo não se cruzam e quanto maior a densidade delas, maior será a intensidade do campo.[2] Além disso, se uma carga elétrica estiver em um campo elétrico, ela terá energia potencial por conta da sua relação com o campo. Logo para dois pontos que se deslocam em regiões finitas o potencial é dado por Va-Vb=-E*dl, no qual Va é a voltagem em um ponto, Vb em outro ponto e dl a variação da distância entre esses pontos. Dessa forma, para campos elétricos constantes o potencial é dado por Va-Vb=-E*d.[2] Com isso, quando o potencial elétrico permanece constante em qualquer ponto de uma superfície ela é considerada como equipotencial. Portanto, se dois pontos estão na mesma linha equipotencial a diferença de potencial é nula e o campo elétrico é constante e perpendicular à tal linha.[2] Procedimento O experimento foi dividido em três partes. A primeira foi o estudo em um campo elétrico de duas barras paralelas. A segunda foi uma análise feita pelo campo formado por duas cargas potenciais e a última compreende o vento eletrostático a partir de dois eletrodos. ● Materiais - Fonte de tensão; - Dois eletrodos planos; - Dois eletrodos em forma de gota; - Multímetro; - Papel milimetrado; - Recipiente retangular; - Eletrodo que simula carga pontual; - Água com sais minerais; ● Análise do campo em dois eletrodos planos No recipiente retangular foi colocado a água com sais minerais e dois eletrodos ligados à fonte de tensão e ao multímetro, conforme a figura 1. Abaixo do sistema colocou-se o papel milimetrado para mensurar a distância dos locais analisados. Assim, com um dos eletrodos do multímetro ligados ao eletrodo plano e outro eletrodo livre para movimentar pelo recipiente foi medido as tensões das linhas equipotenciais. Figura 1. Recipiente com dois eletrodos planos Fonte:[1] ● Análise do campo em cargas puntiformes No recipiente retangular foi colocada água com sais minerais e dois eletrodos, um para representar a carga puntiforme e outro de formato de circunferência, conforme a figura 2. Logo eles foram ligados ao multímetro e a fonte de tensão. Analogamente ao procedimento anterior, um dos eletrodos do multímetro foi colocado no eletrodo de que representa a carga puntiforme, enquanto o outro ficou livre para mensuração a partir do papel milimetrado abaixo do recipiente. Figura 2. Recipiente com eletrodo que representa a carga puntiforme. Fonte:[1] ● Análise do vento elétrico Com dois eletrodos em forma de gota conectados à fonte de tensão e uma vela acesa, conforme a figura 3. A vela foi disposta entre os eletrodos para visualização do fenômeno. Figura 3. Eletrodos e vela Fonte:[1] Dados experimentais - Primeiro Experimento Barras paralelas: d = 18 cm – Vaplicado = 15 V 1ra linha equipotencial V (V) x (cm) y (cm) 3.84 7.0 4.1 3.84 11.0 4.2 3.84 15.0 4.2 3.84 19.0 4.1 3.84 23.0 4.0 2da linha equipotencial V x (cm) y (cm) 6.51 7.0 8.1 6.51 11.0 8.1 6.51 15.0 8.0 6.51 19.0 8.1 6.51 23.0 8.0 3ra linha equipotencial V x (cm) y (cm) 9.28 7.0 11.9 9.28 11.0 12.0 9.28 15.0 11.8 9.28 19.0 12.0 9.28 23.0 11.9 4ta linha equipotencial V x (cm) y (cm) 12.20 7.0 15.9 12.20 11.0 15.8 12.20 15.0 15.8 12.20 19.0 15.9 12.20 23.0 16.0 - Segundo Experimento Cargas puntiformes: d = 12 cm – Vaplicado = 15 V 1ra linha equipotencial V (V) x (cm) y (cm) 3.28 8.0 5.8 3.28 11.0 6.5 3.28 14.0 7.0 3.28 17.0 6.6 3.28 20.0 6.0 2da linha equipotencial V x (cm) y (cm) 6.89 8.0 9.0 6.89 11.0 9.1 6.89 14.0 8.9 6.89 17.0 9.0 6.89 20.0 9.1 3ra linha equipotencial V x (cm) y (cm) 10.8 8.0 14.0 10.8 11.0 13.4 10.8 14.0 13.0 10.8 17.0 13.6 10.8 20.0 15.0 - Terceiro experimento O resultado do último experimento foi obtido pela figura 4. Figura 4. Resultado do vento eletrostático Fonte:[1] Conclusão Os experimentos ocorreram de acordo com a literatura. Segundo os dados obtidos conforme o ocorre a variação da posição de um eletrodo sobre uma das linhas equipotenciais a diferença de potencial se mantém constante, logo quando o encontrada outra linha equipotencial mais distante do eletrodo a tensão aumenta, quando comparada com a anterior, evidenciando que a distância em y é diretamente ao potencial elétrico, enquanto x varia. Tal resultado pode ser explicado tanto para o primeiro quanto para o segundo experimento. O vento eletrostático, também, foi observado com êxito, pois as partículas se direcionaram conforme a aplicação de um campo elétrico formado pelos eletrodos. Logo, o sentido da chama é devido a atração pela carga de um eletrodo e repulsão do outro. Referências [1] Piovesan, E. 01 Potencial e campo elétri. Stream. Disponível em: <Watch '01 Potencial e campo elétri' | Microsoft Stream>. Acesso em: 05 de agosto de 2021. [2] HALLIDAY. Fundamentos da Física. Vol.3. 8° ed. Ed. LTC: Rio de Janeiro, 2009. https://web.microsoftstream.com/video/fd8fcfa7-d947-40e5-b048-277422da8ee0?referrer=https:%2F%2Fwww.moodle.ufu.br%2F https://web.microsoftstream.com/video/fd8fcfa7-d947-40e5-b048-277422da8ee0?referrer=https:%2F%2Fwww.moodle.ufu.br%2F
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