Buscar

Esporotricose (Bárbara)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Elabore seu plano clínico em texto no formato dissertativo, em até 500 
palavras e, ao final, não esqueça de referenciar o trabalho estudado. 
Observação: o aluno pode escolher ou não apresentar seu estudo sobre 
uma das patologias apresentadas no material didático da disciplina. A 
palavra é de vocês! 
 
Re: Tarefa 6 
por BARBARA ELLEN RODRIGUES _ - segunda, 10 Mai 2021, 06:54 
 
 
 
 
A Esporotricose Felina é uma micose causada pelo fungo da espécie Sporothrix 
spp sendo uma doença muito comum em gatos semi-domiciliados, com acesso 
livre as ruas ou a áreas externas que possuem jardins. Esses animais chegam 
as clínicas com histórico de lesões cutâneas que não cicatrizam, sejam elas 
ulceradas ou exsudatos purulentas. O local das lesões são geralmente dorso, 
face, e região da cabeça. Pode-se também observar outros sinais clínicos tais 
como: prostração, inapetência, perda de peso, sinais respiratórios como 
espirros, tosse, coriza, ou mesmo falta de ar. O exame físico incluí a avaliação 
do estado geral do paciente. O animal pode apresentar febre, linfonodos reativos, 
desidratação, mucosas hipocoradas, anormalidades oculares e até mesmo 
sinais neurológicas. A conduta de escolha para fechar diagnóstico é citologia, 
sendo importante uma coleta de sangue para realizar exames bioquímicos afim 
de avaliar função hepática e renal. 
Apesar das lesões serem bem características, podem ser facilmente confundidas 
com outras dermatopatias, sendo muito importante a realização da citologia para 
fechar o diagnóstico. Deve-se pensar em outras doenças que causam sinais 
clínicos semelhantes, tais como: Criptococose, Carcinoma de Células 
Escamosas,Histoplasmose, Dermatoses Eosinofílicas e Leishmaniose 
Tegumentar. A citologia pode ser realizada por "imprit", swab ou punção. O 
resultado positivo apresenta: Morfologia da forma saprofítica ou micelial de 
Sporothrix sp. 
Após confirmação do diagnóstico, é importante que o paciente fique internado 
para a realização de suporte e inicio do tratamento nas primeiras semanas. Mas, 
caso isso não seja possível, deve-se reforçar a importância do animal ficar 
isolado, sem contato com outros animais e sem acesso a rua. Orientar o tutor 
sobre os cuidados ao manipular o animal. Uso de luvas e equipamentos de 
proteção. Ressaltando que a Esporotricose trata-se de uma Zoonose, e que 
existe possibilidade de transmissão da doença por mordedura e arranhadura do 
gato infectado. É importante orientar o tutor sobre a duração do tratamento ser 
bem longo, e em caso de óbito, deve-se cremar o corpo do animal e não enterrá-
lo para não espalhar o fungo no solo. 
https://mdlpos00.unyleya.edu.br/user/view.php?id=246818&course=133196
O tratamento de escolha é Itraconazol 100mg/gato SID por VO durante 30 dias, 
podendo aumentar para 60 dias dependendo da resposta do indivíduo. O 
medicamento deve continuar sendo administrado por pelo menos 15 dias após 
a cura clínica afim de evitar recidivas. Em caso de não apresentar melhoras, 
pode-se associar a medicação com iodeto de potássio na dose de 2,5mg/kg SID 
por 10 dias. Em caso do animal apresentar alterações hepáticas, o uso de 
protetores hepáticos é recomendado. Tais como, Silimarina na dose de 20mg/kg 
ou SAME na dose de 90mg/gato. Para as lesões cutâneas pode-se usar 
pomadas cicatrizantes como fitofix gel, vetaglós pomada ou mesmo unguento 
plus para diminuir a possibilidade de miíase e ajudar na cicatrização. Em casos 
de sinais respiratórios e comprometimento pulmonar, Amoxicilina com 
clavulanato 10mg/kg e Prednisolona 1mg/kg afim de evitar infecção secundária 
oportunista por bactérias. O controle da dor ou enjoo deve ser avaliado como 
parte do protocolo. O Uso do colar elizabetano é recomendado. 
Bibliografia consultada: 
https://www.scielo.br/pdf/pvb/v38n7/1678-5150-pvb-38-07-1438.pdf 
 Esporo Felinos.pdf 
Avaliação máxima: 10 
 
https://mdlpos00.unyleya.edu.br/pluginfile.php/3574608/mod_forum/attachment/4681463/Esporo%20Felinos.pdf
https://mdlpos00.unyleya.edu.br/pluginfile.php/3574608/mod_forum/attachment/4681463/Esporo Felinos.pdf

Continue navegando