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Vias de administração 
Fatores que interferem na escolha da via: 
• Fármaco: 
• Apresentação, latência do efeito, custo, característica. 
 
 
Farmacocinética 
Vias de administração 
• A ESCOLHA DA VIA PODE MUDAR A INDICAÇÃO!!!! 
 Exemplos: 
1. Solução de Sulfato de Magnésio 
• IV - bloqueio das sinapses centrais causando paralisia muscular. 
• VO – purgante 
2. Gentamicina 
• IV- controla infecção sistêmica 
• VO- modifica a flora bacteriana intestinal. 
3. Manitol 
• VO – laxante 
• IV - diurético 
 
 
Farmacocinética 
Vias de administração 
Fatores que interferem na escolha da via: 
• Paciente: 
• Espécie, facilidade de administração, patologias. 
 
Farmacocinética 
Pediatra X Geriatra 
• Capacidade enzimática baixa 
 
 
 
• Problema para excreção 
PACIENTE DESIDRATADO 
⭐Desidratação > 8% não tem fluxo sanguíneo do TGI adequada e não 
adianta dar nada VO 
 
Associação de drogas 
• Drogas que ativam enzimas estimulam a metabolização dos outros medicamentos 
mais rápido. 
• Se uso 2 drogas a outra droga terá efeito reduzido 
• Ex: Fenobarbital ativa enzimas. 
• E as drogas que inibem as enzimas? 
• Ex: cetoconazol 
• Usado associado com ciclosporina para diminuir sua dose. 
 
Revendo Soroterapia 
Soroterapia 
• Tratamento de suporte. 
• O diagnostico e o tratamento da doença de base são fundamentais 
para a cura do paciente. 
• É vital no manejo clínico do doente. 
Soroterapia 
1. A fluidoterapia é indicada? Como avaliar a desidratação? 
2. Que tipo de fluido devo empregar? 
3. Qual a via de administração do fluido? 
4. Qual a velocidade de administração do fluido? 
5. Qual a quantidade de fluido a ser administrado? 
6. Quando devo encerrar a fluidoterapia? 
Razões para fluidoterapia 
• Repor déficit de volume intravascular para melhorar a perfusão tecidual; 
• Repor o volume de fluído intersticial (desidratação); 
• Manter volume de fluídos e eletrólitos em pacientes que não estão consumindo 
quantidades suficientes de fluídos; 
• Repor perdas concomitantes (ou prévias) devido a vômitos, diarreias, 
pneumonias, queimaduras, feridas extensas e acúmulo de fluído em “terceiro 
espaço” (ascite, efusão plural) 
Perda De Água Corporal 
• A perda de água pode ocorrer pro várias rotas em animais normais. 
• Perdas imperceptíveis: Trato respiratório ou suor. 
• Cães e gatos transpiram pouco através dos coxins plantares, então as ocorrem mais 
pelo trato respiratório. 
• O fluido perdido pela respiração é próximo a água pura, considerando-se perda 
hipotônica. 
• Aumento da temperatura corporal, hiperventilação, febre e atividade física resultam 
em aumento das perdas imperceptíveis. 
• Perdas perceptíveis: Facilmente detectadas e mensuradas; TU e TGI. 
• Tais perdas normalmente são acompanhadas de perda de eletrólitos, sendo 
considerada perda isotônica. 
• Vômito, diarreia, hemorragia e poliúria resultam em aumento das perdas 
perceptíveis. 
• Um animal normal perde em torno de 20 a 30 ml/Kg/dia de perdas perceptíveis e 
imperceptíveis. 
Tonicidade 
• Solução Isotônica (Fisiológica NaCl 0,9%): Quando a concentração de soluto na 
célula e no meio são iguais. 
• Solução hipotônica: Solução que está menos concentrada em soluto que o meio; 
Lise celular. 
• Solução hipertônica: Solução que está mais concentrada em soluto que o meio; 
Célula crenada. 
 
• Bebidas para esportistas: 
• Hipotônicas são aquelas que apresentam concentração de 
solutos (ex. sódio e potássio) inferior à do plasma sanguíneo; 
são absorvidas mais rapidamente (Ex. Água). 
• Bebidas isotônicas possuem concentração de solutos igual à do 
plasma, e, portanto, são absorvidas tão rapidamente (Ex. 
Gatorade). 
• Bebidas hipertônicas têm concentração superior, motivo pelo 
qual são absorvidas mais lentamente (Ex. Suco de laranja). 
 
 
Tipos de Desidratação 
• Isotônica: Tipo mais comum da desidratação, perda proporcional de 
sódio e água devido a vômitos e diarreias. 
• Hipertônica: Segundo tipo mais recorrente. Acontece quando a 
proporção de água perdida é maior que a de sódio. Acomete mais 
animais com diabetes e com febres prolongadas. 
• Hipotônica: Ocorre perda maior de sódio do que de água. As 
alterações gastrointestinais ou renais, má nutrição, uso de diuréticos 
sem reposição adequada de sais são alguns dos fatores que podem 
desencadear a desidratação hipotônica. 
Exames 
• VCM (vol. Corpuscular médio) 
• PTT (ptna plasmática total) 
• Caso não existam perdas destes compostos, alterações em suas 
concentrações refletem expansão ou retração do LEC. 
• Interfere: 
• Não saber o VCM e a PTT normal antes da doença (anemia, hipoproteinemia) 
• Entrada e saída de Alb e Glo do plasma 
• Sequestro ou lebiração de hemácias pelo baço 
• Urinálise 
• Desidratação > 1,035 
• Isostenúria (1,008 a 1,025) = IR, Hipo ou hiperadreno, piometra, diuréticos ou fluido 
• Durante a fluido urinar é bom sinal! 
Composição iônica, osmolaridade e 
tonicidade dos principais fluidos 
 
1º Determinar necessidade basal de líquido 
• Carnívoros: 
• Adultos: 40-50ml/kg/dia 
• Filhotes: 70ml/kg/dia 
• Neonatos e lactentes: 150ml/kg/dia 
• Equídeos 
• Adultos: 30-60ml/kg/dia 
• Ruminantes 
• Adultos: 50-80ml/kg/dia 
• Neonatos e lactentes: 50-100ml/kg/dia 
 
 
 
 
Como avaliar desidratação 
% Desidratação Sinais clínicos associados 
4% Apenas histórico de adipsia 
5-6% Urina concentrada, apatia, redução 
da elasticidade cutânea e mucosas 
parcialmente ressecadas. 
8% Redução da elasticidade cutânea, 
mucosas secas e viscosas, retração 
do bulbo ocular, oligúria e TPC > 2 
segundos. 
10-12% Todos os sinais anteriores acrescidos 
de pulso rápido e fraco e contrações 
involuntárias. 
12-15% Choque e óbito. 
2º Determinar a necessidade de reposição de fluido em 
função da desidratação 
Peso (kg) x % desidratação x 10 
% Desidratação Sinais clínicos associados 
4% Apenas histórico de adipsia 
5-6% Urina concentrada, apatia, redução da 
elasticidade cutânea e mucosas 
parcialmente ressecadas. 
8% Redução da elasticidade cutânea, mucosas 
secas e viscosas, retração do bulbo ocular, 
oligúria e TPC > 2 segundos. 
10-12% Todos os sinais anteriores acrescidos de 
pulso rápido e fraco e contrações 
involuntárias. 
12-15% Choque e óbito. 
3º Determinar perdas hídricas contínuas 
• Vômito = 40ml/kg/dia 
• Diarreia = 50ml/kg/dia 
• Ambos = 60ml/kg/dia 
4º Calcular o volume final e velocidade da infusão. 
A quantidade total de líquido a ser administrado durante 24hs é a somatória dos 
valores obtidos nas 3 etapas. 
Este volume deverá ser recalculado diariamente, conforme a resposta do animal. 
A velocidade de infusão depende de vários fatores, principalmente da severidade 
do quadro clínico. 
4º Calcular o volume final e velocidade da infusão. 
• O limite de infusão EV para as diferentes espécies é de: 
 
• Caninos: 60-80 (90)ml/kg/h 
• Felinos: 50-55ml/kg/h 
• Bovinos adultos: 10-20ml/kg/hr 
• Bezerros: 40-50ml/kg/hr 
• Equídeos: 10-20ml/kg/hr 
 
 
Recomenda-se que a taxa de infusão seja diminuída após as primeiras horas 
de fluidoterapia, para se evitar sobrecarga hídrica e outras complicações. 
4º Calcular o volume final e velocidade da infusão. 
• O número de gotas por minuto também pode ser calculado e visualizado através 
da câmara gotejadora. 
• A quantidade de fluido em mililitros é obtida pela divisão do volume total de 
fluido pelo tempo total de infusão. 
• Sabendo-se que um mililitro possui aproximadamente 24 gotas, chega-se ao 
numero de gotas por minuto (Macrogotas). 
Exemplo Prático 
• Formular protocolo de hidratação para cão macho, SRD, com 4 anos de idade, 
pesando 8,5kg. 
• O animal apresenta gastroenterite hemorrágica com presença de vômitos e 
diarreia abundante. 
• Na avaliação clínica considerou-se um grau de desidratação de 6%. 
1º Determinar necessidade basal de líquidos. 
• Carnívoros: 
• Adultos:40-50ml/kg/dia 
• Filhotes: 70ml/kg/dia 
• Neonatos e lactentes: 150ml/kg/dia 
 
50 x 8,5kg = 425ml 
2º Determinar a necessidade de reposição de fluido em 
função da desidratação 
• Peso (kg) x % desidratação x 10 
 
8,5kg x 6% x 10 = 510ml 
 
3º Determinar perdas hídricas contínuas 
• Vômito = 40ml/kg/dia 
• Diarreia = 50ml/kg/dia 
• Ambos = 60ml/kg/dia 
 
8,5kg x 60 = 510ml 
4º Calcular o volume final e velocidade da infusão. 
• Volume total da infusão: 
 425ml + 510ml + 510ml = 1445ml 
• Supondo que o animal ficará em infusão contínua por 24horas 
(1440minutos): 
1445ml/1440minutos = 1ml/minuto (aproximadamente 24 gotas 
por minuto - macrogotas). 
 
 
Tipos de Fluidos Cristaloides 
• Cloreto de sódio 0,9% 
• Glicose 5% 
• Glicofisiológico 
• Ringer lactato (mais parecido com plasma) 
• Ringer sem lactato 
Obs.: 
Cristaloides: Soluções de íons inorgânicos e pequenas moléculas orgânicas dissolvidas em água. 
Manutenção: repõe perda de eletrólitos e fluido hipotônicos, composição diferente do plasma. 
Reposição: repõe o fluido e eletrólitos perdidos. Têm composição semelhante à do plasma. Se função renal 
normal podem ser usados para manutenção. 
 
Coloides: Substância homogênea não cristalina, consistindo de grandes moléculas ou partículas 
ultramicroscópicas de uma substância dispersa em outra. Ex: Dextrose 
 
Cloreto de sódio 0,9% 
1. INDICAÇÕES A solução injetável de cloreto de sódio 0,9% é utilizada para o 
restabelecimento de fluido e eletrólitos. A solução também é utilizada como 
repositora de água e eletrólitos em caso de alcalose metabólica de grau 
moderado, em carência de sódio e como diluente para medicamentos. 
2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS O sódio é o principal cátion e o cloreto 
o principal ânion do fluido extracelular. Os niveis de sódio normalmente 
determinam o volume do fluido extracelular e ele é um importante regulador 
da osmolaridade, do equilibrio ácido-base e auxilia na estabilização do 
potencial de membrana das células. Os íons de sódio circulam através da 
membrana celular por meio de vários mecanismos de transporte, dentre eles 
a bomba de sódio (NaK-ATPase). O sódio também desempenha importante 
papel na neurotransmissão, na eletrofisiologia cardíaca e no metabolismo 
renal. O excesso de sódio é excretado principalmente pelo rim, pequenas 
porções pelas fezes e através da sudorese. O cloreto de sódio 0,9% é 
fundamental para manter o equilibrio sódio potássio e contribuir para a 
recuperação da manutenção da volemia. 
3. CONTRAINDICAÇÕES A solução de cloreto de sódio 0,9% é contraindicada em 
casos de hipernatremia, retenção hídrica e hipercloremia. 
Gravidez: categoria C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres 
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião dentista. 
4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES A solução injetável de cloreto de sódio 0,9% 
deve ser usada com cautela em pacientes hipertensos, com insuficiência 
cardíaca congestiva, insuficiência renal grave, edema pulmonar, pré-
eclampsia e obstrução do trato urinário. Avaliações clínicas e 
determinações laboratoriais periódicas são necessárias para monitorar 
mudanças no balanço de fluido, concentrações eletrolíticas e balanço 
ácido-base durante a terapia parenteral prolongada, ou sempre que a 
condição do paciente demonstrar necessidade de tais avaliações. Devem 
ser tomados cuidados na administração de solução injetável de cloreto de 
sódio em pacientes recebendo corticosteroides, corticotropina ou 
medicamentos que possam causar retenção de sódio. 
5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Devem ser avaliadas as características da 
compatibilidade dos outros medicamentos que serão diluídos ou 
dissolvidos na solução de cloreto de sódio 0,9%. Há incompatibilidade 
desta solução com anfotericina B, ocorrendo precipitação desta substância 
e com o glucagon. Consultar um farmacêutico sempre que necessário. 
Cloreto de sódio 0,9% 
6. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO Solução injetável, 
límpida, estéril e apirogênica. A exposição de produtos farmacêuticos ao 
calor deve ser evitada. Conservar o produto à temperatura ambiente (15ºC 
e 30ºC). Não armazenar as soluções parenterais adicionadas de 
medicamentos. 
7. POSOLOGIA E MODO DE USAR MODO DE USAR A solução somente deve 
ter uso intravenoso e individualizado. A dosagem deve ser determinada 
por um médico e é dependente da idade, do peso, das condições clínicas 
do paciente, do medicamento diluído em solução e das determinações em 
laboratório. Antes de serem administradas, as soluções parenterais devem 
ser inspecionadas visualmente para se observar a presença de partículas, 
turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na embalagem primária. 
A solução é acondicionada em frascos ampolas de plástico transparente de 
SISTEMA FECHADO para administração intravenosa usando equipo estéril. 
Cloreto de sódio 0,9% 
8. REAÇÕES ADVERSAS Caso o medicamento não seja utilizado de forma 
correta, reações adversas podem ocorrer e incluem resposta febril, 
infecção no ponto de injeção, trombose venosa ou flebite estendida no 
local de injeção, extravazamento e hipervolemia. As reações adversas 
gerais incluem náuseas, vômito, diarreia, cólicas abdominais, redução da 
lacrimação, taquicardia, hipertensão, falência renal e edema pulmonar. 
Em pacientes com ingestão inadequada de água a hipernatremia pode 
causar sintomas respiratórios como edema pulmonar, embolia ou 
pneumonia. 
9. SUPERDOSE A infusão de grandes volumes pode ocasionar sobrecarga 
hídrica (hiperhidratação) e alteração no balanço eletrolítico 
(hipernatremia, hipercloremia, hiperosmolaridade e efeitos acidificantes). 
Nestes casos, instalar uma terapia de apoio, interrupção da administração 
da solução parenteral e pode haver a necessidade da administração de 
diuréticos e/ou diálise caso haja comprometimento renal significativo. Em 
pacientes com aumento moderado nos níveis de sódio, ofertar água via 
oral e restringir a ingestão de sódio. 
Cloreto de sódio 0,9% 
Glicose 5% 
1. INDICAÇÕES As soluções injetáveis de glicose nas concentrações de 5% e 
10% são indicadas como fonte de água, calorias e diurese osmótica. As 
soluções de glicose de 5 e 10% são indicadas em casos de desidratação, 
reposição calórica, nas hipoglicemias e como veículo para diluição de 
medicamentos compatíveis. A solução de glicose 5% é frequentemente 
a concentração empregada na depleção de fluido, sendo usualmente 
administrada através de uma veia periférica. Já as soluções de glicose de 
concentrações mais elevadas, como a glicose 10%, por serem 
hiperosmóticas, são usadas geralmente como uma fonte de 
carboidratos. Desta maneira, a glicose é a fonte preferida de 
carboidratos em regimes parenterais de nutrição, sendo frequentemente 
usada também em soluções de reidratação para prevenção e/ou 
tratamento da desidratação, ocasionada pela diarreia. 
2. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS As soluções injetáveis de glicose são 
estéreis e apirogênicas e usadas no restabelecimento de fluido e 
suprimento calórico. A glicose é um nutriente facilmente metabolizado 
pelo organismo para fornecimento de energia, dispensando em alguns 
casos o uso de lipídios e proteínas como fontes de energia, evitando, 
assim, acidose e cetose resultantes de seus metabolismos. A solução de 
glicose é útil como fonte de água e calorias e é capaz de induzir diurese 
dependendo das condições clínicas do paciente. As soluções de glicose 
em concentrações isotônicas (solução parenteral de glicose 5%) são 
adequadas para manutenção das necessidades de água quando o sódio 
não é necessário ou deve ser evitado. A glicose é metabolizada através 
do ácido pirúvico ou lático em dióxido de carbono e água com liberação 
de energia. A glicose é usada, distribuída e estocada nos tecidos. Todas 
as células do corpo são capazes de oxidar a glicose, sendo a mesma a 
principal fonte de energia no metabolismo celular. Uma vez dentro da 
célula, a glicose é prontamente fosforilada, formando aglicose-6-fosfato, 
que logo se polimeriza em glicogênio, ou é catabolizada. A glicose pode 
ainda ser convertida em gordura, através da AcetilCoA. Requer, por isso, 
constante equilíbrio entre as necessidades metabólicas do organismo e a 
sua oferta. A glicose atinge o seu pico plasmático 40 minutos após sua 
administração em pacientes hipoglicêmicos. 
Glicose 5% 
3. CONTRAINDICAÇÕES As soluções de glicose sem eletrólitos não devem ser 
administradas simultaneamente a infusão de sangue devido à 
possibilidade de coagulação. O uso da solução de glicose é 
contraindicado nas seguintes situações: hiper-hidratação, 
hiperglicemia, diabetes, acidose, desidratação hipotônica e 
hipocalemia. O uso de solução de glicose hipertônica (concentração 
acima de 5% de glicose) é contraindicado em pacientes com 
hemorragia intracraniana ou intra-espinhal, delirium tremens em 
pacientes desidratados, síndrome de má absorção glicose-galactose e 
aos pacientes com hipersensibilidade aos produtos do milho. 
 Gravidez: categoria C. ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO 
POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO MÉDICA OU DO 
CIRURGIÃO DENTISTA. 
Glicose 5% 
4. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES Para fins de administração, é necessário considerar dados clínicos e laboratoriais, como 
níveis glicêmicos e glicosúria. Outro aspecto refere-se à suspensão abrupta de tratamentos prolongados, condição em 
que se elevam os níveis de insulina circulante, podendo desencadear uma hipoglicemia momentânea pós-suspensão. 
Deve-se ter cuidado também com a administração prolongada ou a infusão rápida de grandes volumes de soluções 
isosmóticas, devido a possível ocorrência de edema pulmonar, hipocalemia, hiper-hidratação e intoxicação hídrica, 
ocasionados pelo aumento do volume do líquido extracelular. O monitoramento frequente de concentrações de 
glicose e de eletrólitos, particularmente de potássio, no plasma, faz-se necessário antes, durante e após a 
administração da solução de glicose. A solução de glicose não deve ser usada como diluente para o sangue, pois 
causa aglutinação dos eritrócitos e, provavelmente, hemólise. Da mesma maneira, as soluções de glicose sem 
eletrólitos não devem ser administradas simultaneamente a infusão de sangue devido à possibilidade de 
coagulação. O monitoramento frequente de concentrações de glicose no plasma é necessário quando a glicose 
intravenosa é administrada em pacientes pediátricos, particularmente nos neonatos e nas crianças com baixo peso ao 
nascer devido ao risco aumentado de hiperglicemia/hipoglicemia. A administração excessiva ou rápida da solução de 
glicose neste tipo de paciente pode causar aumento da osmolaridade do soro e uma possível hemorragia 
intracerebral. Agir com precaução no fornecimento de carboidratos na presença de acidose por lactato, e também, 
nos pacientes com hipervolemia, insuficiência renal, obstrução do intervalo urinário ou descompensação cardíaca 
eminente. As soluções injetáveis de glicose devem ser usadas com cuidado em pacientes com Diabetes mellitus 
subclínica ou evidente, ou intolerância a carboidratos, bem como em lactentes de mães diabéticas. A administração 
de soluções de glicose deve ser realizada com cautela em pacientes diabéticos, pois uma infusão rápida pode causar 
hiperglicemia, assim como em pacientes mal nutridos com deficiência de tiamina, intolerância a carboidratos, 
septicemia. A administração intravenosa da glicose aos pacientes com deficiência de tiamina e outras vitaminas do 
complexo B pode precipitar o desenvolvimento da encefalopatia de Wernicke. As soluções de glicose não devem ser 
administradas em pacientes com insuficiência renal e após ataque isquêmico 
Glicose 5% 
5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Não são conhecidas interações medicamentosas até o 
momento. Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das soluções 
de glicose com outras medicações que possam ser prescritas, deve ser verificada a 
presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a mistura, antes e durante a 
administração. 
8. REAÇÕES ADVERSAS As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de 
administração e incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção, trombose 
venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e 
hipervolemia. Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, 
aplicar terapêutica corretiva apropriada e guardar o restante da solução para 
posterior investigação, se necessário. Algumas destas reações podem ser devido aos 
produtos de degradação presentes após autoclavação. A infusão intravenosa pode conduzir 
ao desenvolvimento de distúrbios líquidos e eletrólitos incluindo a hipocalemia, a 
hipomagnesemia e a hipofosfatemia. 
9. SUPERDOSE A infusão de grandes volumes da solução de glicose pode causar 
hipervolemia, resultando em diluições eletrolíticas do soro, estados congestivos e 
edemas pulmonares. A infusão muito rápida de glicose pode ocasionar distúrbios 
neurológicos, como depressão e coma, devidos aos fenômenos de 
hiperosmolaridade, principalmente em portadores de nefropatias crônicas. Nestes 
casos, instalar uma terapia de apoio conforme as necessidades. Nas doses usuais 
indicadas pelo médico não há relatos de superdosagem, exceto em pacientes diabéticos 
com intolerância a glicose. Num evento de sobrecarga de fluidos ou solutos durante a 
terapia parenteral, reavalie as condições do paciente e institua o tratamento corretivo 
apropriado. 
Glicose 5% 
5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Não são conhecidas interações medicamentosas até o 
momento. Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades da mistura das 
soluções de glicose com outras medicações que possam ser prescritas, deve ser 
verificada a presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a mistura, 
antes e durante a administração. 
 
8. REAÇÕES ADVERSAS As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à técnica de 
administração e incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção, trombose 
venosa ou flebite irradiando-se a partir do ponto de injeção, extravasamento e 
hipervolemia. Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, 
aplicar terapêutica corretiva apropriada e guardar o restante da solução para 
posterior investigação, se necessário. Algumas destas reações podem ser devido aos 
produtos de degradação presentes após autoclavação. A infusão intravenosa pode 
conduzir ao desenvolvimento de distúrbios líquidos e eletrólitos incluindo a 
hipocalemia, a hipomagnesemia e a hipofosfatemia. 
Glicose 5% 
Glicofisiológico 
1. INFORMAÇÕES TÉCNICAS: As Soluções Glicofisiológicas são soluções estéreis e 
apirogênicas, acondicionadas em bolsas plásticas e administradas intravenosamente. 
Clinicamente são usadas como renovadoras de líquidos, além de suprir adicionalmente o 
organismo de calorias e dos eletrólitos sódio e cloro. As Soluções Glicofisiológicas não 
alteram a pressão osmótica dos líquidos do corpo no que se refere à glicose e ao cloreto de 
sódio, quando infundida intravenosamente, sob controle. É capaz de induzir a diurese, 
dependendo da condição clínica do paciente. A glicose, por ser rapidamente 
metabolizada, fornece ao organismo uma quantidade de energia, em curto espaço de 
tempo, evitando ainda, o uso de lipídios e proteínas como fontes de energia, 
contornando a acidose e cetose resultantes do metabolismo destes. 
2. INDICAÇÕES: As Soluções Glicofisiológicas são indicadas para o uso em adultos e em 
pacientes pediátricos, para a reposição de líquidos, eletrólitos e calorias. Assim, podem 
ser usadas em casos de desidratação, diarréia, queimaduras, vômitos, pós-operatórios, 
veículo para outros medicamentos injetáveis, Mal de Addison, toxicose, choque, 
traumatismo e desidratação em acidentes vasculares. 
3. CONTRA - INDICAÇÕES: ADVERTÊNCIAS: As Soluções Glicofisiológicas devem ser usadas 
com cuidado nos pacientes com insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal 
severa e nos pacientesem estados clínicos nos quais existe edema com retenção de 
sódio. A administração excessiva de soluções de glicose e cloreto de sódio pode resultar 
em hipocalemia significativa e nos pacientes com função renal diminuída, pode resultar 
na retenção de sódio. Não deve ser usada em pacientes com intolerância à glicose. Deve 
ser usada cuidadosamente em pacientes com hipertensão, com edemas pulmonares e na 
toxemia da gravidez. 
Glicofisiológico 
4. PRECAUÇÕES: A avaliação clínica do paciente e as determinações laboratoriais 
periódicas são necessárias para monitorar mudanças no equilíbrio do fluído, nas 
concentrações dos eletrólitos e no equilíbrio ácido-base, durante a terapia parenteral 
prolongada ou sempre que a condição do paciente necessitar de tais medidas.. Deve-
se ter cuidado com a administração de soluções de glicose e cloreto de sódio, aos 
pacientes que recebem corticosteróides, pois pode ocorrer uma exacerbação do 
edema, comum nestas situaçõesUso na Gravidez - Ainda não se sabe se as soluções 
glicofisiológicas podem causar algum dano fetal quando administradas a uma mulher 
grávida ou pode afetar a capacidade da reprodução. Também não se sabe se estas 
soluções são excretadas no leite humano. Risco na gravidez (FDA): Categoria c. Uso na 
pediatria - A segurança do uso e a eficácia das soluções glicofisiológicas em pacientes 
pediátricos, não foi completamente estabelecida por estudos adequados e bem-
controlados. No entanto, o uso da glicose e das soluções de cloreto de sódio em 
pacientes pediátricos, mostrou ser seguro e eficaz para as indicações propostas. 
Conforme relatado na literatura, a dosagem e a taxa constante da infusão, devem ser 
selecionadas com cuidado em pacientes pediátricos, particularmente nos neonatos e 
crianças de baixo peso, devido ao risco maior de hiperglicemia / hipoglicemia. 
5. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: Não há relatos. 
6. INTERAÇÃO COM EXAMES LABORATORIAIS: Até o momento, não há comprovação 
científica de interações em exames laboratoriais, com o uso de Soluções 
Glicofisiológicas. 
Glicofisiológico 
7. REAÇÕES ADVERSAS: Frequentemente não ocorrem, se o medicamento for usado de 
acordo com critério médico, observando as contra-indicações. Ainda assim, reações 
adversas podem ocorrer por causa da própria solução ou da técnica de administração e 
incluem resposta febril, infecção no local da injeção, trombose venosa ou flebites que 
podem se estender do local da injeção. Os sintomas podem resultar do excesso ou do 
déficit de um ou mais íons presentes na solução; conseqüentemente a monitoração 
freqüente de níveis dos eletrólitos é essencial. A hipernatremia, por exemplo, pode ser 
associada ao edema e à exacerbação da insuficiência cardíaca congestiva, resultando 
assim na retenção de água e expansão do fluido extracelular. Quando a solução é 
infundida em grandes quantidades, os íons cloreto causam uma perda de íons 
bicarbonato, tendo por resultado um efeito de acidificação. Se uma reação adversa 
ocorrer, a infusão deverá ser interrompida, o paciente deverá ser avaliado e medidas 
terapêuticas apropriadas deverão ser instituídas. 
8. POSOLOGIA: A posologia deve ser determinada por um médico e é dependente da idade, 
do peso, da gravidade e da condição clínica do paciente. 
9. SUPERDOSAGEM: Não há casos relatados de superdosagem na aplicação de Soluções 
Glicofisiológicas. Estudos clínicos conduzidos com pacientes geriátricos, não obtiveram 
resultados suficientes ao analisar pacientes com mais de 65 anos. Também não foi possível 
determinar se estes pacientes respondem diferentemente à ação das Soluções 
Glicofisiológicas quando comparados aos pacientes mais novos. De maneira geral, a seleção 
da dose para um paciente idoso deve ser cautelosa. Deve-se começar com doses menores, 
devido à grande freqüência da diminuição das funções hepática, renal ou cardíaca ou 
devido à presença de doenças concomitantes. Nos pacientes diabéticos, este tipo de 
solução não pode ser administrado. 
Ringer Lactato 
1. INDICAÇÕES: Reidratação e restabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico, 
quando há perda de líquidos e de íons cloreto, sódio, potássio e cálcio. 
Profilaxia e tratamento da acidose metabólica. 
2. CONTRA-INDICAÇÕES: A solução de Ringer com Lactato é contra-indicada 
para pacientes com acidose láctica, alcalose metabólica, hipernatremia, 
hipercalcemia, hiperpotassemia (hipercalemia), lesão nos hepatócitos com 
anormalidade do metabolismo de lactato e pacientes com insuficiência 
renal e ou cardíaca. 
3. MODO DE USAR: A solução somente deve ter uso intravenoso e 
individualizado. A dosagem deve ser determinada por um médico e é 
dependente da idade, do peso, das condições clínicas do paciente e das 
determinações em laboratório. Antes de serem administradas, as soluções 
parenterais devem ser inspecionadas visualmente, para se observar a 
presença de partículas, turvação na solução, fissuras e quaisquer violações na 
embalagem primária. 
Ringer Lactato 
4. ADVERTÊNCIAS: Soluções contendo íons de cálcio não devem ser administradas 
simultaneamente no mesmo local da infusão sanguínea, devido ao risco de 
coagulação. Nem mesmo com medicamentos os quais haja a possibilidade de 
formação de sais de cálcio precipitados. A solução de Ringer com Lactato não deve ser 
adicionada a soluções contendo carbonato, oxalato ou fosfato, pois possibilita a 
formação e precipitação de sais de cálcio. Soluções contendo potássio devem ser 
utilizadas com grande cuidado em pacientes com insuficiência renal severa, 
insuficiência cardíaca congestiva e em condições nas quais retenção de potássio esteja 
presente. A administração intravenosa da solução de Ringer com Lactato, pode causar 
sobrecarga de fluidos e/ou solutos, resultando na hiperhidratação, estados 
congestivos ou edema pulmonar. A terapia com potássio, cálcio e sódio deve ser 
monitorada por eletrocardiogramas, especialmente em pacientes que fazem uso de 
digitálicos, corticosteróides ou corticotropina. Para minimizar o risco de possíveis 
imcompatibilidades da mistura da Solução de Ringer com Lactato, não deve ser 
administrado na presença de turbidez ou precipitação imediatamente após a 
mistura, antes e durante a administração. Gravidez: categoria C. Não foram 
efetuados estudos de reprodução animal com solução de Ringer com Lactato. 
Também não se sabe se a solução de Ringer com Lactato pode causar dano ao feto, 
quando administrada a uma mulher grávida. Administrar somente se claramente 
necessário. 
Ringer Lactato 
5. REAÇÕES ADVERSAS: As reações adversas podem ocorrer devido à solução ou à 
técnica de administração e incluem resposta febril, infecção no ponto de injeção, 
trombose venosa ou flebite, irradiando-se a partir do ponto de injeção, 
extravasamento e hipervolemia. Se ocorrer reação adversa, suspender a infusão, 
avaliar o paciente, aplicar terapêutica corretiva apropriada e guardar o restante da 
solução para posterior investigação, se necessário. Por conter íons lactato, deve ser 
administrado com cautela, pois infusão excessiva pode provocar alcalose metabólica. 
Hipernatremia, por ser associada a edema e a exacerbação da insuficiência cardíaca 
congestiva, devido à retenção de água, resultando em aumento do volume do fluido 
extracelular. 
6. SUPERDOSAGEM: A solução de Ringer com Lactato em doses elevadas pode causar 
sintomas de desconforto, tais como: náusea, vômito, dor abdominal e diarréia, 
cefaléia, sonolência e arritmias. A infusão de grandes volumes da solução de Ringer 
com Lactato pode causar hipervolemia, resultando em diluições eletrolíticas do 
plasma, hiperhidratação, indução da acidose metabólica e edemas pulmonares. 
Nestes casos, a infusão deve ser interrompida e a terapia de apoio deve ser 
instalada. 
RL 
• No fígado, o lactato de sódio 
• NaC3H5O3 
• Fígado C3H5O3 + 3)2 = @CO2 +2 H20 +ATP 
• Rim – Na permite resíntese de HCO3 
 
• O lactato é empregado como fonte de energia entrando no ciclo de 
Krebs como oxalacetato, gerandoATP e gás carbônico. O sódio é 
liberado permitindo resíntese de bicarbonato no rim 
Ringer Sem Lactato 
 cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto 
de cálcio di-hidratado 
1. INDICAÇÃO: Reidratação e restabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico (de água e 
eletrólitos, como sódio e cloreto), quando há perda de líquidos e de íons cloreto, 
sódio, potássio e cálcio. 
2. MECANISMO DE AÇÃO: A solução de Ringer é composta de cloreto de sódio, cloreto 
de cálcio e cloreto de potássio diluídos em água para injetáveis. A composição dessa 
solução aproxima-se daquela dos líquidos de fora das células. Desse modo, a solução 
de Ringer está destinada à reposição de líquido e eletrólitos em situações em que 
essas perdas se fazem presentes. O sódio atua no controle da distribuição de água, no 
balanço de água e na pressão osmótica (exercida por partículas) dos fluidos corporais, 
e, associado ao cloreto e bicarbonato, atua na regulação do equilíbrio ácidobase do 
corpo. O potássio é crítico na regulação da condução dos impulsos nervosos pelo 
corpo e contração muscular, particularmente no coração. O cloreto segue o 
metabolismo do sódio e alterações na sua concentração provocam mudanças no 
balanço ácido-base do corpo. O cálcio é essencial no mecanismo de coagulação 
sanguínea, na função normal do coração e na regulação da irritabilidade 
neuromuscular (anormalidade envolvendo nervos e músculos). O excesso de sódio, 
potássio e cálcio é excretado principalmente pelos rins. 
Ringer Sem Lactato 
cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto de cálcio di-
hidratado 
3. CONTRA-INDICAÇÃO: A Solução de Ringer é contraindicada nos casos de excesso de 
sódio, excesso de cálcio, excesso de potássio e excesso de cloro no sangue. 
4. Advertências Soluções contendo íons de cálcio não devem ser administradas 
simultaneamente no mesmo local da infusão sanguínea devido ao risco de 
coagulação. Nem mesmo com medicamentos os quais haja a possibilidade de 
formação de sais de cálcio precipitados. A solução de Ringer não deve ser adicionada 
a soluções contendo carbonato, oxalato ou fosfato, pois possibilita a formação e 
precipitação de sais de cálcio. Soluções contendo potássio devem ser utilizadas com 
grande cuidado em pacientes com deficiência grave na função dos rins, deficiência na 
função do coração devido ao acúmulo de líquidos e em condições nas quais de 
potássio esteja presente. A administração dentro dos vasos sanguíneos dessa solução 
pode causar sobrecarga de fluidos e/ou solutos, resultando na hiper-hidratação, 
estados congestivos (acúmulo de líquidos) ou edema pulmonar. A terapia com 
potássio, cálcio e sódio deve ser monitorada por eletrocardiogramas. Especialmente 
em pacientes que fazem uso de digitálicos, corticosteroides ou corticotropina. Para 
diminuir o risco de possíveis incompatibilidades da mistura da solução de Ringer, ela 
não deve ser administrada quando estiver com aparência turva ou precipitação 
imediatamente após a mistura, antes e durante a administração. 
Ringer Sem Lactato 
 cloreto de sódio + cloreto de potássio + cloreto 
de cálcio di-hidratado 
5. REAÇÕES ADVERSAS podem ocorrer devido à solução ou à técnica de administração e 
incluem febre, infecção no ponto de injeção, trombose venosa ou flebite (inflamação 
e coagulação em uma veia) irradiando-se a partir do ponto de injeção, 
extravasamento e quantidade aumentada de fluido na corrente sanguínea. Se 
ocorrer reação adversa, suspender a infusão, avaliar o paciente, aplicar terapêutica 
corretiva apropriada e guardar o restante da solução para posterior investigação, se 
necessário. Excesso de sódio no sangue, por ser associada a edema e exacerbação 
da insuficiência cardíaca congestiva, devido à retenção de água, resultando em 
aumento do volume do fluido extracelular. 
6. SUPERDOSAGEM A solução de Ringer em doses elevadas pode causar sintomas de 
desconforto tais como: náusea, vômito, dor abdominal e diarreia, dor de cabeça, 
sonolência e arritmias. A infusão de grandes volumes da solução de Ringer pode 
causar quantidade aumentada de fluido na corrente sanguínea, resultando em 
diluições eletrolíticas do plasma, hiper-hidratação, indução da acidose metabólica e 
edemas pulmonares. Nestes casos a infusão deve ser interrompida e a terapia de 
apoio deve ser instalada. 
Parâmetros Empíricos para Escolha 
Regra Geral 
• RL apresenta composição mais próxima do plasma. Primeira escolha! 
• NaCl0,9% Hipercalemia, ruptura de bexiga, desidratação de equinos após 
exercício extenuante (equinos). 
• Pequenos e grandes animais: Suplementação com K: Animais que não se 
alimentam, <3mEq/L Lento 
• Grandes animais:Glicose 5% velocidade máxima 2ml/kg/hr – Pode levar a 
diurese osmótica, desidratação e hiponatremia. 
• NaCl 7,5%: Expandir volume em casos de desidratação grave e choque. 
Atrai LIC melhorando perfusão. Em seguida trocar para isotônico para 
rehidratação!! Caso contrário efeito da solução hipertônica!! 
• GA: 4-6ml/kgIV em 15-30min 
• PA 4ml/kg (taxa 1ml/kg/hr) 
Regra Geral 
• O fluido administrado deve ser semelhante ao perdido 
• Na dúvida use ringer simples ou fisiológico. 
• Não podem receber lactato: 
• Vômito com conteúdo estomacal 
• Pacientes com hiperlactatemia (acidemia lática, choque hipovolêmico) 
• Pacientes que não metabolizam lactato (IH ou linfossarcoma) 
• Não podem receber potássio: Choque, hiperadreno e obstrução uretral 
VIAS 
• IV 
• IO: Filhotes 
• SC: Se permanecer por mais de 6hs no local use outra via. Não use 
fluidos sem eletrólitos (agravam desequilíbrios) ou hipertônicos (dor e 
necrose) – muito desidratados, hipotensos e hipotérmicos não 
absorvem 
• VO: Mais fisiológica! Sem vômitos! 
Transfusão Sanguínea 
Eritropoietina 
- Eritropoietina recombinante humana (r-HuEPO) – 100 U/kg SC 3x/semana (50-
150) 
• Com hematócrito entre 35 a 40% em cães e 30 a 35 em gatos, aumenta-se 
intervalo de aplicações. 
• 30 a 40 % dos animais podem desenvolver anticorpos contra a r-HuEPO e, mais 
grave, algumas vezes contra a eritropoietina endógena provocando dependência 
a transfusão. 
• Suplementação com ferro pode ser necessária – ocorre início rápido de 
eritropoiese e deficiência de ferro. 
 
Transfusão 
• Indicações clínicas: 
• Valor do hematócrito (Ht) 
Equino ≤ 15% 
Canino ≤ 12% (ou 15%) 
Felino ≤ 10% 
Bovino ≤ 14% - 
• Número de Hemácias ≤ Valor mínimo da espécie 
• OBS: animais com anemia aguda necessitam de TS antes mesmo do Ht 
atingir 15%, ao contrário das anemias crônicas. 
• Outras indicações: hipovolemia, trombocitopenia, hipoproteinemia e 
deficiência dos fatores de coagulação. 
 
Transfusão 
• Eritrócitos possuem na membrana celular determinados antígenos 
(glicolípidios e glicoproteínas) que permitem a classificação em 
grupos sanguíneos. 
• Estes antígenos poderão interagir com anticorpos, desencadeando 
uma reação inflamatória. 
• Importância dos grupos: 
• Incidência dos antígenos na população 
• Presença ou não de ac’s naturais 
• Capacidade dos ac’s de se ligarem aos ag’s induzindo hipersensibilidade II. 
 
Grupos e fatores Sanguíneos 
Grupos Sanguíneos Cães 
Cães 
• A incidência de reações transfusionais em repetidas transfusões com 
doador e receptor ao acaso é de 15%. 
• Aproximadamente 15% dos cães possuem isoanticorpos naturais contra os 
grupos DEA3, DEA5, DEA7reações transfusionais na primeira reposição. 
• As reações anti DEA7 são mais frequentes. 
• O grupo DEA1.1 – DEA 1.2 – DEA7 – apresentam maior potencial 
antigênico. 
 
Gatos 
Bovinos 
Equinos 
Doadores dos grupos D, K, P ou U são classificadas como 
doadores seguros para dar a primeira transfusão a qualquer 
cavalo. 
Prova Cruzada de Compatibilidade Sanguínea Ou Prova de Jambreau 
• Coleta-se o sangue do doador e do receptor com anticoagulante (citrato de 
sódio à 3,8) na proporção de uma parte de citrato para 3 de sangue. 
• Do sangue coletado com anticoagulante preparar as suspensões de célulasdo doador e do receptor. 
• Preparação da suspensão de hemácias: 
Em um tubo A e B colocar 3 ml de solução fisiológica. 
• No tubo A acrescentar 2 gotas de sangue (citrado) do doador e no tubo B 2 
gotas de sangue do receptor. 
• Preparação do plasma: 
Em 2 tubos identificados como D e R colocar 2 ml de sangue citrado, do 
doador e do receptor respectivamente. Centrifugar a 3.500 rpm/5', utilizar 
o sobrenadante que constitui o plasma. 
 
Prova Cruzada de Compatibilidade Sanguínea Ou Prova de Jambreau 
 
• Tipagem Canino ou Felino com hemograma 230,00 
Sangue Total e Hemocomponentes 
• Sangue fresco total: coletado no máximo há 4 hpras – manter em TºC 
ambiente (ou 1 a 6ºC). 
• Anticoagulante usado: citrato de sódio 3,8%(1mL/10mLde sangue) ou 
heparina – 60 a 120 UI/para cada 500 mL sangue 
• Componentes: Hemácias – Leucócitos – Plaquetas – Plasma – Proteínas e 
todos os fatores de coagulação 
• Indicação: Hemorragia aguda (anemia com hipovolemia). 
Sangue Total e Hemocomponentes 
• Sangue fresco total 
• Volume a ser transfundido depende do volume de sangue perdido e 
da estimativa de perdas futuras. 
• Em geral, entre 10 a 22 mL/Kg. 
Sangue Total e Hemocomponentes 
• Sangue total estocado: manter Temperatura 4 – 6 ºC - Tempo de 
estocagem: 35 dias Cães; 30 dias Bovinos e 28 dias Equinos 
• Anticoagulante usado: Citrato Fosfato Dextrose Adenina – CPDA1 ou 
Citrato Ácido Dextrose – ACD - contém fatores nutricionais ou 
preservantes de hemácias. 
• Componentes: Hemácias – Proteínas Plasmáticas – Fibrinogênio 
Papa de hemácias (volume globular) 
• Papa de hemácias (volume globular) – centrifugar (2000 rpm /30’) ou 
sedimentar (36 a 48hs) o sangue fresco total e re-suspender as hemácias 
em solução salina a 0,9% - (0,5:1 ou de 1:1 – para cada 100mL de papa 
acrescentar 50 ou 100mL de solução salina isotônica). 
• Tempo de estocagem: 30 dias a T 4ºC 
• A papa de hemácias é pobre em eletrólitos, tem menos plaquetas e 
fibrinogênio. 
Papa de hemácias (volume globular) 
• A administração é realizada como a transfusão e deve ser lenta para 
evitar a sobrecarga cardíaca, em casos de anemia crônica não deve 
ultrapassar a velocidade de 10 mL/Kg/h. 
• Indicada para animais que precisem melhorar sua capacidade de 
transporte de oxigênio e não apenas reposição de volemia. 
• Utilizar quando o hematócrito estiver inferior a 25%. 
• Sinais clínicos indicadores para transfusão de papa – fraqueza 
excessiva, edema e anorexia prolongada. 
Plasma Fresco Congelado 
• Colhido, separado e armazenado a -18ºC até 6h após a coleta. 
• Pode ser armazenado por até 1 ano. 
• O congelamento protege os fatores de coagulação lábeis (V e VIII) 
• Fornece: Todos os fatores de coagulação; Proteínas plasmáticas; 
imunoglobulinas 
• De 500 mL de sangue com anticoagulante, podem ser obtidos 250 mL 
de plasma. 
• OBS: O armazenamento prejudica a manutenção de níveis adequados 
do fator VIII e do fator de von Willebrand. 
Plasma Fresco Congelado 
• Deve ser aquecido em banho-maria à 30 – 37ºC por 20 a 30 minutos antes de ser 
administrado. 
• Indicação: casos de hipoproteinemia e para reposição de volume quando o 
hematócrito for alto com proteínas plasmáticas baixas; para repor fatores de 
coagulação. Pressão oncótica plasmática reduzida (efusão pleural severa, edema 
pulmonar), pacientes em anestesia com risco de hipotensão, déficit de vitamina 
K, hemofilia B. 
• Dose média – 6 a 10mL/Kg via endovenosa. 
• Fórmula 
Plasma Congelado 
• Quando o congelamento ocorre após 6h da coleta. 
• Conserva – somente fatores de coagulação dependentes da vitamina 
K 
• (II–VII-IX–X) 
• Proteínas Plasmáticas 
• Imunoglobulinas 
• Manter a temperatura de -40 a -60ºC – armazenado por mais de 1 
ano. 
Como em bovinos as hemácias e o plasma não se separam por 
sedimentação, mas apenas por centrifugação, na prática, tem-se 
utilizado sangue total, mesmo quando apenas o plasma seria 
suficiente. 
 
Plasma Rico em Plaquetas 
• Obtido após centrifugação do plasma fresco. 
• Estocar em temperatura ambiente, manter em agitação suave por no máximo 
48hs. (cuidado com risco de contaminação bacteriana) 
• Indicações: 
• Pacientes com trombocitopenia grave 
• Pacientes com disfunções plaquetárias congênitas ou adquiridas 
Crioprecipitado 
• Definido como um precipitado do plasma fresco congelado e também conhecido 
como fator anti-hemofílico crioprecipitado (CRYO). É a porção insolúvel que 
permanece após o descongelamento do plasma fresco congelado. 
• Contém: 
• 50% do fator VIII 
• 20% de fibrinogênio 
• % variadas dos Fatores XIII, VIII, von Willebrand 
• Pode ser congelado -30 a -18ºC – Validade por 1 ano. 
• Principais indicações: Hemofilia A (raro); Doença de von Willebrand (mais 
comum). 
A transfusão sanguínea é medida terapêutica emergencial, de efeito 
limitado e transitório. O tempo de vida das hemácias transfundidas é 
relativamente curto, e sua indicação em anemia crônica é questionável. 
 
• Transfusão Sanguínea? 
• Considerações: 
• Realmente necessária? 
• Qual a necessidade especifíca do paciente? 
• O benefício esperado justifica os riscos da transfusão? 
• Quais os componentes sanguíneos que efetivamente irão satisfazer essa necessidade 
específica ao menor custo? 
• Após a transfusão: A TS realmente produziu os benefícios esperados no paciente? 
VALORES DE HT E PPT DEVEM SER DETERMINADOS ANTES E APÓS 24HS DA TS 
 
Quantidade 
Quantidade 
• Segundo Silveira, 1988. 
• Partir do principio que cada 10mL/kg repõem 1.000.000 de hemácias/mm3 
Usar como volemia – 10% peso vivo 
• Ex: 
• 1) Cão com 10 kg apresentando 2.000.000 de hemácias/mm3 (valor 
mínimo normal de hemácias = 5.500.000) 
• Cálculo = 10 x (5,5 – 2) x peso (10) = 10 x 3,5 x 10 = 350 mL 
• 2) Cão com 34 kg apresentando 1.800.000 hemácias = 10 x (5,5-1,8) x 34 = 
1258 mL 
 
 
CÁLCULO PARA TS 
CÁLCULO PARA PLASMA 
Reposição de plasma para pacientes com hipoproteinemia/hipoalbuminemia é uma 
solução emergencial, não dispensar o suporte nutricional. 
Emergências usar 10-15 ml/kg de plasma 
Cães que não mamaram colostro = 6 – 10 ml/kg dose única 
Pacientes com distúrbios hemostáticos o objetivo é controlar o sangramento. Dose = 6 – 
10ml/kg a cada 8 a 12 horas durante 3 a 5 dias (velocidade de 6 ml/minuto). 
Concentrado de plaquetas – dose 5ml/kg- aumento da contagem de plaquetas em 5.000 a 
10.000 plaquetas/mm3. 
 
CÁLCULO PARA PLASMA 
• Volume (mL) 
= Volume plasmático do receptor x (PPT pretendida – PPT receptor) 
• PPT do doador 
• Volume plasmático = volemia x % plasma no sangue x peso 
• OBS: a mesma fórmula poderá ́ser utilizada substituindo o valor de PPT (proteína 
plasmática total) pelo valor de Albumina. 
 
VELOCIDADE 
• Variável conforme a situação clínica; 
• Hemorragias maciças agudas – velocidade relativamente alta = 
22mL/kg/hora 
• Pacientes de pequeno porte ou com IC = 4ml/kg/hora 
• Geralmente iniciar com velocidade de 0,25 ml/kg durante 30 minutos, 
e após observações de sinais de reações transfusionais, aumentar a 
velocidade para 4 a 5 ml/kg/hora. 
• Não exceder o total de 4 horas para evitar o crescimento bacteriano. 
 
DOADORES 
• Doador ideal canino – ter 2 a 8 anos, peso acima de 28kg 
• Cães com peso superior a 28kg podem doar – 450mL de sangue a cada 3 semanas, sem 
necessidade de suplementação nutricional com ferro. 
• O ideal é que a doação tenha intervalos de 3 a 4 meses. 
• Podem ser machos ou fêmeas castradas ou nulíparas; 
• Não utilizar animais que já ́estiveram prenhes ou que receberam transfusão previa, 
devido a possibilidade de exposição a hemácias estranhas e subsequentes formação de 
aloanticorpos. 
 
DOADORES 
Submeter os doadores 
a exame clínico e 
hemograma antes da 
doação; 
- Anualmente deve ser 
realizado perfil 
bioquímico 
- Sorologia para: 
Brucela canis; Erlichia 
sp.;Dirofilaria immitis, 
Babesia sp.; Leishmania 
sp 
Submeter os doadores a 
exame clínico e hemograma 
antes da doação; 
- Anualmente deve ser 
realizado perfil bioquímico 
- Sorologia para: Toxoplasma 
gondii, Haemobartonella 
felis, vírus da peritonite 
felina, leucemia felina e 
panleucopenia felina. 
DOADORES 
• Doador ideal felino 
• Idade ideal entre 2 a 5 anos, peso acima de 4kg (5 -7kg não pode ser obeso); Ht > 
35%, Hb > 11 g/dl; 
• Volume máximo a ser colhido – 11 a 15 mL/kg a cada 21 dias; 
• Cuidado com HIPOTENSÃO durante ou logo após a coleta; 
• Geralmente é necessário sedar o paciente; 
• Administrar solução salina IV, dose 2 a 3x o volume sanguíneo colhido. 
 
Reações Transfusionais 
• Quando o sangue for incompatível a combinação do antígeno eritrocitário com a 
IgG ou IgM, associada ao Complemento, resultará em HEMÓLISE ou 
HEMAGLUTINAÇÃO. 
• De modo geral – a 1ªtransfusão não determina reação incompatível, pois é o 
primeiro contato com o antígeno. 
• Animais portadores de isoanticorpos naturais podem apresentar reações já na 1a 
transfusão. 
• Animais que nunca receberam sangue, podem ser feitas várias transfusões com o 
mesmo tipo de sangue, durante 4 a 5 dias, com relativa segurança. A partir de 
uma semana o receptor já ́reagirá aos antígenos do sangue transfundido (quando 
incompatível). 
 
Reações Transfusionais 
• As reações podem ser agudas ou tardias; 
• A transfusão incompatível pode causar: 
• Destruição tardia dos eritrócitos transfundidos (7 a 10 dias no cão 
e menos de 5 no felino); 
• Sensibilização do receptor a subsequente transfusão do mesmo 
sangue; 
• Reação transfusional imediata em paciente já ́sensibilizado; 
• Possibilidade de enfermidade hemolítica em recém nascidos que 
tenham recebido isoanticorpos de uma mãe sensibilizada. 
 
Reações Transfusionais 
• Isoeritrólise neonatal 
• Felinos tipo A ou AB filhos de uma gata B 
• Potros – em quase todos os casos são provocados pelo fator Aa, do 
sistema A e pelo fator Qa, do sistema - Aloanticorpos de ocorrência 
não natural, adquiridos. 
• Sintomas se desenvolvem em 24 a 36 horas após a amamentação. 
 
Reações Transfusionais 
• Reação moderada: 
• Inquietação, polipneia e tosse. 
• Normalização em uma hora ou acentuar-se com aceleração do pulso e 
respiração, micção forçada, ptialismo e tremores musculares; 
• Hemólise aguda (geralmente após a 2ª TS), os sinais podem ocorrer em minutos. 
Observa-se: 
• Dispneia, êmese, tremores, incontinência de urina e fezes, prostração, 
hipertermia (40 a 41ºC) e convulsão. 
• Elevação da pressão venosa, diminuição do retorno venoso, falência cardíaca e 
hipotensão. Hemoglobinemia e hemoglobinúria. Os eritrócitos incompatíveis 
serão eliminados em 30 a 90 minutos. 
• Urticária e paresia transitórias. 
 
 
Reações Transfusionais 
• No caso de reação transfusional: suspender imediatamente o 
procedimento e administrar por via venosa: 
• Ringer Lactato 
• Corticosteroide (hidrocortisona succinato de sódio) 
• Vasopressor (adrenalina ou dopamina) para antagonizar o choque. 
 
Reações Transfusionais 
Quem alimenta? 
Quem medica? 
Alimentação Enteral e Parenteral 
Indicação 
• Pacientes que não se alimentam, ou não retornam rapidamente 
à alimentação, que não têm suas necessidades nutricionais 
supridas adequadamente ou hipermetabolismo associado à 
doença levam à desnutrição. 
• A perda de massa magra a ponto de haver depleção da 
musculatura esquelética, lisa e cardíaca leva ao colapso e 
falência sistêmica. 
• A tentativa de realimentação nessas condições, isto é, animais 
que tiveram perda de peso de cerca de 40% ou mais, por 
qualquer que seja a via, normalmente não conseguirá reverter o 
quadro instalado e o óbito comumente sobrevém 
Estímulo do Apetite 
 
• Alimentos palatáveis!! 
• Complexo B e microelementos (zinco), 
prednisona, nandrolona, anti-
histamínicos - ciproeptadina 
(Cobavital), diazepan.... 
• O emprego da estimulação química 
do apetite deve servir apenas para 
motivar o início da alimentação. 
 
Dieta 
• Cerca de 50 % dos animais convalescentes sofrem de má nutrição 
• Principais fatores que levam a má nutrição: 
• Ausência de apetite 
• Incapacidade de alimentar após doença ou trauma 
• Perturbações gastrointestinal 
• Metabolismo alterado 
 
Pontos Importantes 
• Ausência de nutrientes intraluminais  ⇧ virulência bacterina 
• Sinais tróficos: 
• ⇧ fluxo sg intestinal 
• Liberação de hormônios e enzimas locais 
• ⇧Colecistocinina  ⇧Ca disponível para linfócitos 
 
• Multiplicação e diferenciação celular 
• Fator de multiplicação 
• Regulação na produção de mediadores inflamatórios 
• ⇧ Produção de IgA 
 
• Intestino afuncional ????? 
 
Alimentação Microenteral 
• Pequenas quantidades de água, eletrólitos e nutrientes facilmente absorvidos 
(glicose, aminoácidos e pequenos peptídeos); 
• Por via digestiva, em bolus ou infusão constante. 
• Objetiva estimular o uso do trato gastrintestinal sem causar os efeitos colaterais da 
nutrição enteral e compensar os possíveis efeitos deletérios do não uso do trato 
gastrintestinal. 
• Deve ser iniciada a partir de 2 a 12 horas após a internação 
• A solução deve ser administrada por meio de seringa diretamente na cavidade oral 
ou por tubos. 
 
 Composição da solução: Glicose (5% a 25 %), enriquecida com um quarto de 
solução de Ringer Lactato e adicionada de soluções comerciais de polímeros e 
peptídeos. 
 Inicia-se com 0,05mL/Kg por hora e se o paciente tolerar bem, o volume pode 
ser aumentado em intervalos de 0,05mL/kg por hora por 24 a 48 horas. 
 
Alimentação Microenteral 
Parenteral 
Alimentação Enteral e Parenteral 
• Enteral: Fornece o alimento através do aparelho digestivo funcional. 
• VO 
• Nasogástrica 
• Faringostomia 
• Esofagostomia 
• Gastronomia 
• Enterostomia 
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• NUTRIÇÃO ENTERAL 
 
• Exige a integridade do trato gastrointestinal 
 
• O alimento é introduzido por meio de sondas 
 
• Sonda naso-esofágica 
• Sonda naso-gástrica clínico 
• Sonda naso-entérica 
• Esofagostomia 
• Gastrostomia cirúrgico 
• Enterotomia 
Constituintes 
• Carboidratos (Chos): Usar glicose (↓$, rápida metabolização e ↑ compatível com 
outras soluções). 
• Aminoácidos (AA): Fornecem ptas e nitrogênio, podendo ser associadas ou não a 
eletrólitos. As formulações de uso humano contêm todos os aa essenciais, com 
exceção da taurina (🐱 ). Produtos específicos para nutrição parenteral de doenças 
específicas, como nefropatias e hepatopatias também estão disponíveis). 
• Lipídeos: Fonte de ácidos graxos e energia. São soluções isotônicas e podem ser 
administradas em veias periféricas, diferente das soluções de glicose e aa que são 
hiperosmóticas e podem causar irritações locais. 
• Eletrólitos, minerais e vitaminas: A composição hidroeletrolítica e semelhante aos 
cristaloides usados na rotina. Os elementos traços e vitaminas só são necessários 
quando a terapia ultrapassar 2 semanas. 
Densidade Energética 
• AA 8,5%: 0,34kcal/ml 
• AA10%: 0,4kcal/ml 
• Glicose 50%: 1,71kcal/ml 
• Emulsão lipídica 10%: 1,1kcal/ml 
• Emulsão lipídica 20%: 2kcal/ml 
 
Geralmente são usados na 
formulação de 25% do 
requerimento energético basal 
em aa, 35% em cho e 40% em 
lipídeos. 
Cálculo de Requerimento Energético Basal (REB) 
• REB = 70 x PV 0,75 = kcal/24hr 
Fatores de Correção no REB de cães e gatos 
 Coma: 0,5 a 0,7 x REB 
 Paralisia: 0,5 a 0, 9x REB 
 Cirurgias: 1 a 1,2 x REB 
 Fraturas: 1 a 1,5 x REB 
 Traumatismos: 1 a 1,5 x REB 
 Sepse: 1,2 a 1,5 x REB 
 Queimaduras: 1,2 a 2 x REB 
 Traumatismo craniano: 1 a 2 x REB 
Exemplo 
• Cão 15kg com quadro infeccioso 
• REB = 70 x 150,75 = 533,54 Kcal por dia 
• Fator de correção para quadros infeccioso = 1,5 
• 533,54 x 1,5 = 800kcal/dia 
 
• Estabelecimento das fontesde nutrientes 
• AA: 800 x 0,25 = 200Kcal 
• CHO: 800 X 0,35 = 280Kcal 
• Lipídeos: 800 x 0,40 = 320Kcal 
Exemplo 
• Cão 15kg com quadro infeccioso 
• AA: 200Kcal 
• CHO: 280Kcal 
• Lipídeos: 320Kcal 
 
• Cálculo Final: 
• AA 10% = 200Kcal/0,4 = 500ml de sol de aa a 10%. 
• Glicose 50% = 280/1,71 = 164ml de glicose 50%. 
• Lipídeos 10% = 320/1,1 = 290 ml de sol lipídica 
 A quantidade final será de 954ml com 800Kcal 
Preparação 
• Misturar os 3 grupos no momento do uso, podendo 
armazenar após pronta a mistura por no máximo 24hr. 
• Para compor essa mistura são normalmente usados os aa de 
10%, glicose 50% e lipídeos 10% SEMPRE NESSA ORDEM!! 
• Cateterizar veias centrais, embora as periféricas possam ser 
usadas para infusão lenta por curtos períodos. 
• Treinamento e rigorosa antissepsia são fundamentais. 
Cuidado 
• Evite sobrecarga de nutrientes (respeite gotejamento máximo). 
• Em sinais de complicações como desconforto, flebite, vômitos a quantidade 
(volume) deve ser reduzido ou interrompido temporariamente. 
• Deve-se considerar também o fornecimento de fluidos para hidratação. 
• Deve-se preferir outros acessos para demais procedimentos (medicações). 
 
Início do suporte e retorno a alimentação oral 
• Primeira alimentação deve ser de 25 – 50% das 
calorias do REB. 
• A dose total calculada so deverá ser fornecida 
após a adaptação de 48 – 72hr após iniciado este 
procedimento. 
• Alguns animais requerem períodos mais longos. 
• A interrupção também deve ser gradual, e o 
paciente já deve estar ingerindo 75-80% de sua 
REB espontaneamente. 
Apresentações Comerciais 
• AA: Aminoplasmal L 10 A; Aminoplasmal LS 10 Aa; Nutriflex Plus, Aminoven 
10%.... 
• Cho: Solução de glicose 25; % Solução de glicose 50%; Solução de glicose 70%. 
• Emulsões lipídocas: Lipofundin 10%; Lipofundin 20%; Lipovenos 10 ou 20%... 
Obrigada!

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