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Lesões reacionais da cavidade oral

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Fabiana Dantas Turino 
Lesões reacionais da cavidade oral – Cap. 12 
Aula 16 – Bloco 2 – Patologia 1 
Nessa aula iremos falar sobre: 
• Hiperplasia fibrosa 
• Hiperplasia fibrosa inflamatória 
• Hiperplasia papilas inflamatória 
• Granuloma piogênico 
• Lesão de células gigantes 
• Fibroma ossificante periférico 
• Neuroma traumático 
Todas são lesões comuns da cavidade oral, assintomáticas, e estão 
relacionadas a traumas de longa duração e baixa intensidade. 
Também chamado de: Fibroma; Fibroma traumático; Fibroma de 
irritação; Hiperplaisa fibrosa focal. 
• É uma hiperplasia do tecido conjuntivo fibroso em resposta a 
um trauma local (baixa intensidade e longa duração) – 
Aumento do número de fibroblastos que vão sintetizar as 
fibras colágenas no tecido conjuntivo. 
• Caracterizada clinicamente por nódulo assintomático de 
superfície lisa e coloração normal/normocrômico. 
 Localização: Mucosa jugal (linha de oclusão) – Região mais 
comum de trauma (mordida) 
 Base (pediculada ou séssil) e tamanho variáveis 
 4° a 6° década de vida; H:F (1:2) 
• Microscopia: Lesão de tecido conjuntivo denso e colagenizado 
 Ausência de cápsula 
 Feixes de colágeno dispostos aleatoriamente 
 Epitélio que reveste a lesão pode apresentar atrofia ou 
hiperqueratose epitelial 
• Tratamento: Excisão cirúrgica conservadora 
 Recidiva é rara – orientar o paciente quanto ao trauma 
para evitar a recidiva 
 Semelhança clínica com outras lesões – Análise 
histopatológica é importante 
 
Figura 1 - Lesão clássica de hiperplasia fibrosa: base séssil, 
superfície lisa, normocrômico, localizado na mucosa jugal (linha de 
oclusão) 
 
Figura 2 - Hiperplasia fibrosa - Devido a traumas de mordidas na 
lesão de longa duração, algumas áreas da superfície epitelial 
podem se apresentar hiperqueratótica com áreas esbranquiçadas. 
 
Figura 3 - Hiperplasia fibrosa – Superfície epitelial apresentando 
áreas de hiperqueratose bem exuberante 
 
Figura 4 - Hiperplasia fibrosa - Áreas mais vascularizadas azuladas 
ou arroxeadas 
 
Figura 5 - Hiperplasia fibrosa - lesão bem típica apresentando 
áreas de hiperqueratose 
 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 6 - Hiperplasia fibrosa - Lesão em borda lateral de língua 
(trauma por mordida) 
 
Figura 7 - Hiperplasia fibrosa - Em mucosa labial inferior, lesão 
bem pequena (menor que 1cm), normocrômica, e de base séssil. 
 
Figura 8 - Microscopia da hiperplasia fibrosa - Tecido conjuntivo 
fibroso denso bem exuberante subjacente ao epitélio, que se 
apresenta como fibras colágenas depositadas em diferentes 
direções com os núcleos dos fibroblastos aprisionados entre de 
fibras colágenas. Há presença de alguns vasos sanguíneos. Essa 
lesão é envolvida por epitélio pavimentoso estratificado 
queratinizado, apresentando algumas áreas de acantose e 
hiperqueratose. 
 
Figura 9 - Microscopia da hiperplasia fibrosa - Maior aumento 
onde conseguimos ver os feixes de fibras colágenas em várias 
orientações (sentido longitudinal e transversal). E os núcleos dos 
fibroblastos estão bem alongados 
 
Figura 10 - Macroscopia de hiperplasia fibrosa – A) Vemos uma 
margem de epitélio retirada na biópsia excisional conservadora; B) 
E também endentações na parte inferior ocasionada pela pinça 
allis utilizada de forma errônea (pinçamento muito forte) durante 
a excisão do material. 
 
Figura 11 - Microscopia do material coletado de hiperplasia 
fibrosa da imagem anterior - Vemos a lesão com epitélio de 
revestimento de superfície, com tecido conjuntivo fibroso denso 
subjacente. Ademais, logo abaixo, vemos as marcas de 
endentações da pinça allis. 
 
 
Figura 12 - Hiperplasia fibrosa - Endentações causadas pela pinça 
allis levando a impressão do epitélio na base da lesão. 
Também chamada de: Epúlide fissurada; Epúlide por dentadura 
• É uma hiperplasia do tecido conjuntivo fibroso que se 
desenvolve em associação com as bordas de uma prótese 
total ou parcial mal adaptada. 
• Clinicamente iremos observar uma única ou múltiplas pregas 
de tecido hiperplásico no fundo de vestíbulo; 
Fabiana Dantas Turino 
 Essas pregas tem consistência firme e fibrosa; tamanho 
variável 
 Podem apresentar coloração avermelhada e presença 
de úlceras 
 Essas lesões são mais comuns nas regiões anteriores da 
maxila e mandíbula 
 Acometendo mais mulheres de meia-idade ou idosas 
• Variante: Hiperplasia fibrosa inflamatória semelhante à folha 
(ou polído fibroepitelial) 
 São lesões localizadas no palato duro, pedunculado, com 
bordas recortadas 
• Histopatologia da HFI mostra um tecido conjuntivo fibrososo 
com inflamação crônica 
 Pregas e sulcos onde a prótese se encaixa, revestidas 
por epitélio com hiperqueratose e áreas ulceradas 
 É evidente a presença de cristas epiteliais irregulares 
(hiperplasia pseudoepiteliomatosa) – epitélio que se 
projeta para o tecido conjuntivo 
• Tratamento da HFI: Excisão cirúrgica conservadora e exame 
microscópico do tecido removido 
 A prótese mal adaptada deve ser corrigida para prevenir 
a recidiva da lesão – A prótese nova deve ser 
confeccionada ou a antiga deve ser reembasada. 
 
Figura 13 - Hiperplasia fibrosa inflamatória – Observamos duas 
pregas com essa fissura central, uma prega repousa sobre a região 
interna e a outra externa. Lesão de superfície lisa e 
normocrômica. 
 
Figura 14 - Hiperplasia fibrosa inflamatória - Áreas mais 
avermelhadas de erosão, e mais elevadas, com diferente número 
de pregas 
 
Figura 15 - Hiperplasia fibrosa inflamatória - Duas pregas em 
região anterior de maxila 
 
Figura 16 - Hiperplasia fibrosa inflamatória - Lesão em rebordo 
gengival anterior de mandíbula 
 
Figura 17 - Hiperplasia fibrosa inflamatória - Pode ser visualizada 
úlceras e membrana fibronopurulenta recobrindo essas áreas 
 
Figura 18 - Pregas mais separadas, uma superior e outra inferior 
 
Figura 19 - Hiperplasia fibrosa inflamatória – A prega da 
hiperplasia parece formar um novo rebordo gengival, e na área 
que a prótese se encaixa a úlceras e formação de membrana 
fibrinopurulenta. 
 
Figura 20 - Pequenas áreas ulceradas e áreas de hiperqueratose 
(mais esbranquiçada) 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 21 - Histopatologia - Na histopatologia fica evidente a área 
da fissura, revestida por epitélio pavimentoso estratificado 
paraqueratinizado que eventualmente vai apresentar a hiperplasia 
pseudoepiteliomatosa, ou seja, essas projeções de epitélio para o 
tecido conjuntivo. No tecido conjuntivo vemos os feixes de fibras 
colágenas mais densos ou frouxo. 
 
Figura 22 - Acantose do epitélio e hiperplasia 
pseudoepiteliomatosa 
 
Figura 23 - Há inflamação crônica linfomonoplasmocitário em 
intimo contato com o epitélio (mas pode estar também presente 
no tecido conjuntivo entremeada as fibras colágenas) 
 
Figura 24 - Infiltrado inflamatório no tecido conjuntivo (que 
também chega próximo ao epitélio), e em torno dos vasos 
sanguíneos 
 
Figura 25 - Eventualmente podemos encontrar outras estruturas 
como vasos sanguíneos, feixes nervosos e tecido adiposo 
 
Figura 26 - Núcleo de fibroblastos bem alongados e feixes 
entrelaçados de colágeno, dispostos em sentido longitudinal e 
transversal. 
 
Figura 27 - Infiltrado inflamatório no tecido conjuntivo, podendo 
chegar bem próximo do epitélio, ou até mesmo estar dentro do 
epitélio (denominado exocitose) 
 
Figura 28 - Podemos observar espongiose = edema intracelular no 
epitélio. 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 29 - Variante hiperplasia fibrosa inflamatória em folha, ou 
pólido fibroepitelial. Essa lesão fica sob a prótese no palato, dando 
esse formato achatado, sendo lesões pediculadas 
 
Figura 30 – Variante hiperplasia fibrosa inflamatória por câmara 
de sucção – Esse artefato era feito antigamente para aumentar a 
retenção da prótese total de maxila, mas isso causava essa 
irritação crônica e o paciente desenvolvia essa lesão que imitava o 
contorno da câmara de sucção 
 
Figura 31 - Variante hiperplasiafibrosa inflamatória por câmara de 
sucção – superfície lisa, normocrômica, com áreas eventualmente 
ulceradas e de fissuras. Eventualmente há áreas mais papilares 
(papilomatose por dentadura) 
 
• Crescimento de tecido reacional que usualmente se 
desenvolve abaixo da dentadura (ocorre no palato duro) 
 Prótese removível mal-adaptada 
 Má higiene da prótese removível 
 Uso da prótese removível 24 horas por dia 
• Clinicamente: Nódulo assintomático de superfície lisa e 
coloração normal 
 Palato duro abaixo da base de uma dentadura 
 Assintomática, eritematosa e superfície “pedregosa” ou 
papilar = devido as suas várias micropapulas 
• Histopatologia: Crescimentos papilares na superfície e 
inflamação crônica 
 Epitélio com hiperqueratose ou hiperplasia 
pseudoepiteliomatosa 
 Tecido conjuntivo frouxo ou colagenizado 
 Infiltrado inflamatório com linfócitos e plasmócitos 
• Remoção do estimulo, terapia antifúngica (devido a candidíase) 
ou excisão cirúrgica 
 Reembasamento da prótese 
 Orientação do paciente (limpeza e desuso da prótese na 
hora de dormir) 
 
Figura 32 - presença de áreas papulares na região de palato duro 
sob uma prótese 
 
Figura 33 - Áreas de papula + áreas avermelhadas de candidiase 
associada 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 34 - Material histopatológico com superfície com pápulas, 
sendo uma lesão fina e achatada por ser no palato 
 
Figura 35 – Microscopia: Áreas de pápulas separadas por 
pequenas reentrâncias ou fissuras, o que representa o que vemos 
clinicamente. Com inflamação associada no epitélio (áreas de 
exocitose), quanto no conjuntivo 
 
Figura 36 - Ademais, em maior aumento, vemos áreas de 
espongiose 
 
Figura 37 - Infiltrado inflamatório crônico muito exuberante 
associado ao epitélio e também no conjuntivo 
• Representa uma resposta tecidual a um irritante local ou a 
um trauma 
• Nome inadequado, pois não é um granuloma verdadeiro assim 
como o descrito na tuberculose. E piogênico significa pus, mas 
não temos pus nessa lesão 
• Clinicamente: Nódulo avermelhado de base pediculada (ou 
séssil) 
 Superfície lisa ou lobulada, usualmente ulcerada 
 Base séssil ou pediculada e tamanho variável 
 Assintomático e sangra facilmente ao toque 
 Gengiva (75%), lábios, língua – Lesão associada a má 
higiene e trauma 
 Crianças e adultos jovens; feminino (variantes: tumor ou 
granuloma gravídico – as mulheres devido aos hormônios 
da gestação ficam mais propensas a desenvolverem a 
lesão do tipo granuloma, principalmente quando há placa 
e cálculo) 
• Histolopatologia: Proliferação de vasos sanguíneos 
 Vasos organizados em agregados lobulares 
 Superfície ulcerada e revestida por membrana 
fibrinopurulenta 
 Infiltrado inflamatório misto 
• Tratamento: Excisão cirúrgica conservadora e exame 
microscópico do tecido removido 
 Raspagem sub-gengival para evitar recidiva; recidiva é 
ocasional 
 
Figura 38 - Nódulo na região de transição da gengiva para a 
mucosa alveolar. Observe que o paciente tem boa higiene oral, 
sendo a lesão originada por outro trauma. A lesão é lobulada e 
tem áreas esbranquiçada que representam locais ulcerados com 
presença de membrana fibrinopurulenta 
 
Figura 39 – Lesão nodular com base pediculada e áreas 
avermelhadas que representam ulceras 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 40 - Lesão em lábio com áreas avermelhadas que 
representam úlceras, e amareladas correspondente a membrana 
fibrinopurulenta 
 
Figura 41 - As lesões em lábio por terem contato com a saliva 
tendem a formar crostas, ou seja, há o ressecamento da 
membrana fibrinopurulenta 
 
Figura 42 - Lesão ulcerada recoberta por membrana 
fibrinopurulenta, em área de gengiva associada a um dente com 
cálculo 
 
Figura 43 - Lesão avermelhada que pode sangrar ao toque 
 
Figura 44 - Lesões que atingem grandes extensões, que simulam 
outras lesões 
 
Figura 45 - Histopatologia: Vamos observar a área ulcerada 
(clinicamente avermelhada) e transição para uma área recoberta 
por epitélio. (clinicamente normocrômica). Abaixo da área 
ulcerada há a presença de inúmeros vasos sanguíneos, de 
diferentes calibres, repletos de hemácias. Além de infiltrado 
inflamatório 
 
Figura 46 - Área revestida por epitélio pavimentoso estratificado 
hiperparaqueratinizado, além de mitose típica na camada basal. 
Presença dos vasos sanguíneos, com as hemácias em seu interior 
e células do infiltrado inflamatório. 
 
Figura 47 - Na área ulcerada podemos ver a região de membrana 
fibrinopurulenta pela deposição de fibrina (nessa área também é 
comum a presença de neutrófilos) 
 
Figura 48 - Ulceração recoberta por crosta de membrana 
fibrinopurulenta, com inúmeros vasos sanguíneos repletos por 
hemácias 
 
Figura 49 - Imagem aproximada da membrana fibrinopurulenta 
onde podemos ver células de infiltrado inflamatório agudo e 
crônico 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 50 - Membrana fibrinopurulenta e vasos sanguíneos de 
diferentes calibres 
 
Figura 51 - Presença de neutrófilos 
 
Figura 52 - Área rica em vasos repleto de hemácias, e as células 
endoteliais que revestem esses vasos (células endoteliais em 
proliferação – apontadas pelas setas) 
(granuloma periférico de células gigantes; epúlide de células 
gigantes) 
• É uma lesão reacional relativamente comum causada por 
irritação local ou trauma. Lesão exclusiva dos tecidos moles. 
 Microscopicamente semelhante à lesão central de células 
gigantes (a qual ocorre no osso) 
• Clinicamente: Ocorre exclusivamente na gengiva ou rebordo 
alveolar 
 Nódulo de coloração vermelha ao vermelho-azulada; de 
tamanho variável 
 Séssil ou pedunculada; pode apresentar ulceração 
ocasional 
 Pouco mais arroxeado do que o granuloma piogênico 
 Mais comum entre os 30 a 40 anos; acomete mais as 
mulheres (60%) 
 Lesão periférica causa uma pequena reabsorção óssea 
em “taça”, devido à pressão, mas não é uma lesão óssea 
• Histopatologia: Células gigantes multinucleadas e células 
mesenquimais ovóides e fusiformes – essas são 
mononucleadas 
 Hemorragia é comum 
 Superfície ulcerada em 50% dos casos 
• Tratamento: Excisão cirúrgica local abaixo do osso subjacente 
 Raspagem sub-gengival para minimizar risco de recidiva 
(10%) 
 
Figura 53 - Nódulo arroxeado de base séssil localizado em gengiva, 
que apresenta áreas normocrômicas e áreas bem arroxeadas. 
 
Figura 54 - Nódulo arroxeado de base séssil na região anterior de 
maxila, que apresenta áreas ulceradas (os três pontos vermelhos) 
 
Figura 55 - Reabsorção em taça - pequena reabsorção óssea 
subjacente causada por pressão da lesão. Paciente apresentava 
excesso de restauração, sendo um irritante local para o 
aparecimento da lesão 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 56 - Histopatologia - Áreas integras com epitélio 
pavimentoso estratificado queratinizado recobrindo a lesão. E no 
tecido conjuntivo há presença das células gigantes multinucleadas 
que podem apresentar números variados de núcleos, e no 
entremeio temos as células do tecido conjuntivo que são 
mononucleadas (que também fazem parte da lesão) 
 
Figura 57 - Histopatologia - Área recoberta por epitélio 
pavimentoso estratificado queratinizado, com algumas regiões de 
perda que queratinização. Nas áreas ulceradas já não vemos o 
epitélio. E no tecido conjuntivo subjacente vemos a presença de 
inúmeras células gigantes multinucleadas 
 
Figura 58 - Histopatologia - Área completamente ulcerada, com 
tecido conjuntivo com regiões de hemorragia recente dando o seu 
aspecto clinico azulado e arroxeado 
 
Figura 59 - Histopatologia - Células gigantes multinucleadas que 
apresentam números variados de núcleos. E o tecido conjuntivo 
fibroso de entremeio rico em fibroblastos que são monucleados. 
 
Figura 60 - células gigantes multinucleadas e fibroblastos 
monucleados que fazem parte da lesão. Além de áreas de 
hemorragia bem evidentes, com hemácias extravassadas 
(proporcionando as áreas de hemorragia) 
• Representa um crescimento gengival relativamentecomum 
de natureza reacional 
 Produto mineralizado origina-se de células do periósteo 
ou do ligamento periodontal 
 Não representa a contraparte periférica do fibroma 
ossificante central 
• Clinicamente: Ocorre exclusivamente na gengiva 
 Nódulo séssil ou pedunculado loclaizado na papila 
interdental 
 Coloração varia do vermelho ao rosa; ulceração ocasional 
 Acomete adolescentes e adultos jovens (10 a 20 anos ); 
mais comum em mulheres (2/3) 
 Áreas mais afetada: Incisivos e caninos (50%); Acomete 
mais a maxila 
 
• Histopatologia: Fibroblastos e formação de material 
mineralizado 
 Esse material pode lembrar: Osso, material cementóide, 
calcificações distróficas 
 
• Tratamento: Excisão cirúrgica local e exame micróscopico do 
tecido conjuntivo 
 Excisão subperióstica e raspagem dos dentes – risco de 
recidiva (8% a 10%) 
Fabiana Dantas Turino 
 
Figura 61 - Fibroma ossificante periférico ocorrendo no rebordo 
alveolar na região anterior da mandíbula. É um nódulo 
normocrõmico de base séssil cuja a consistência vai ser bem firme 
(bem fibroelástica) 
 
Figura 62 - Outro exemplo em maxila: um nódulo de base séssil e 
consistência fibroelástica, com superfície lisa e integra, 
normocrômico. 
 
Figura 63 - Histopatologia - Esse exemplo mostra uma área 
calcificada central do tecido conjuntivo, que lembra um osso 
normal, com osteócitos nas lacunas. E lesão recoberta por epitélio 
estratificado pavimentoso normal 
 
Figura 64 - Histopatologia – Área no tecido conjuntivo bem 
ossificada, um material bem calcificado representando um tecido 
ósseo normal com os osteócitos nas lacunas 
 
Figura 65 - Esse outro exemplar apresentava no tecido conjuntivo 
material cementóide, ou seja, material semelhante a cemento, 
tendo áreas de calcificações mais arredondadas (não tão 
exuberantes a aquelas imagens anteriores de um osso normal) 
 Essa histopatologia de tecido conjuntivo fibroso denso 
com áreas calcificadas é que determina o diagnóstico de 
fibroma ossificante periférico. 
(neuroma de amputação) 
 
• Corresponde uma proliferação reacional de tecido neural após 
dano ao feixe nervoso 
• Clinicamente: Nódulos não-ulcerados de superfície lisa 
 Mais comum em forame mentoniano, língua e lábio 
inferior 
 História de trauma ou cirurgia prévia na região 
 Acomete adultos de meia idade; mais comum em 
mulheres 
 ¼ dos casos apresentam dor, especialmente quando 
comprimidos 
• Histopatologia: Proliferação aleatória de feixes nervosos 
maduros mielinizados 
 Estroma colagenizado a mixomatoso 
 Infiltrado inflamatório crônico pode estar presente 
• Tratamento: Excisão cirúrgica incluindo pequena porção do 
feixe nervoso envolvido (para que não ocorra recidiva) 
Fabiana Dantas Turino 
 Recidiva não é esperada; A dor pode persistir devido ao 
dano ao nervo 
 
Figura 66 – Lesão caracterizada por um nódulo de superfície lisa, 
base séssil, normocrômico na região de forame mentoniano. 
 
Figura 67 – Outra lesão (quase uma pápula por ser pequena) em 
fundo de vestíbulo também normocrômica, superfície lisa, base 
séssil, que representava um neuroma traumático 
 
Figura 68 – Histopatologia: Proliferação desorganizada de feixes 
nervosos (presença de diversos feixes nervosos em diferentes 
tamanhos) entremeados por tecido conjuntivo fibroso. Vemos o 
perineuro típico revestindo o feixe nervoso. 
 
Figura 69 - Maior aumento do feixe nervoso bem delimitado e 
circundado por um tecido conjuntivo fibroso 
 
Figura 70 - Maior aumento mostrando a parte central desse feixe 
nervoso 
 
Esse esquema mostra as quatros lesões reacionais que ocorrem 
em gengiva. 
1) Hiperplasia fibrosa: Representa um fator irritante local, que 
seria o cálculo no dente, que pode levar a proliferação 
desorganizada dos fibroblastos e deposição desorganizada de 
fibras colágenas. 
2) Fibroma ossifante periférico: Formação de tecido calcificado 
no interior desse tecido conjuntivo fibroso 
3) Granuloma piogênico: Proliferação de inúmeros vasos 
sanguíneos, que se arranjam em lóbulos 
4) Lesão periférica de células gigantes: Presença das células 
gigantes multinucleadas

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