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Conservação da hipertonicidade medular NaCl é de extrema importância para a concentração da urina, mas a ureia também apresenta um papel importante: - O hormônio ADH pode aumentar a permeabilidade à água nos túbulos coletores e quando ocorre essa reabsorção, a concentração de uréia no fluido intratubular aumente, a qual é ainda mais agravada com a reabsorção de NaCI no ramo ascendente da alça de Henle; pois essa reabsorção de NaCl torna o fluido tubular diluído e o interstício concentrado, criando o gradiente osmótico que promove a reabsorção de água no coletor, o que eleva a concentração intratubular de uréia. - Esse grandiente permite que a uréia se difunda passivamente para o interstício, gerando um acúmulo medular de uréia. Logo, a presença de ADH circulante torna a ureia concentrada tanto na urina como no interstício; porém com baixo ADH a concentração de ureia no interstício é baixa, pois a ausência de reabsorção de água impede o aumento da concentração ureia no fluido tubular desses segmentos, condição necessária para a sua difusão para o interstício. + em vista que a uréia é proveniente do metabolismo proteico, a contribuição desse soluto na hiperosmolaridade medular é maior na vigência de dieta rica em proteína, por isso que dietas ricas em proteínas desencadeiam em urinas concentradas. Os vasos retos que caminham ao longo dessas estruturas medulares que tem a função de remover do interstício medular as moléculas. Sendo que, a quantidade retirada deve ser igual a quantidade adicionada pela reabsorção dos túbulos. O sangue que percorre os vasos retos, na região descendente se concentra (perde água para o túbulo e ganha soluto, principalmente NaCl deles) e se dilui na região ascendente.
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