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Membr� inferiore� Orientações gerais: O membro inferior tem 6 regiões principais: 1. Região glútea: região de transição entre o tronco e o membro inferior livre que inclui duas partes do membro inferior: a região arredondada e proeminente posterior, as nádegas e o quadril/região do quadril. 2. Coxa ou região femoral: região situada entre as regiões glútea, abdominal e perineal na parte proximal e região do joelho na parte distal. O limite entre as regiões da coxa e abdominal é demarcado pelo ligamento inguinal anteriormente e pelo ramo isquiopúbico do osso do quadril medialmente. A junção dessas regiões é a região inguinal ou virilha. 3. Joelho ou região do joelho: proeminências da parte distal do fêmur e da parte proximal da tíbia, a cabeça da fíbula e a patela, bem como as articulações entre essas estruturas. 4. Perna ou região da perna: parte situada entre joelho e proeminências arredondadas medial e lateral que ladeiam a articulação do tornozelo. A perna contém a tíbia e a fíbula e une o joelho e o pé. Obs: panturrilha da perna é a proeminência posterior causada pelo músculo tríceps sural. 5. Tornozelo ou região talocrural: parte distal e estreita da perna e os maléolos; a articulação do tornozelo está localizada entre os maléolos. 6. Pé ou região do pé: parte distal do membro inferior que contém o tarso, metatarso e as falanges. A superfície superior dele se chama dorso, a inferior é planta/região plantar. Os artelhos são os dedos do pé e o hálux é o “polegar”. Desenvolvimento do membro inferior: Durante a 5ª semana, os brotos do membro inferior salientam-se da face lateral dos segmentos L2-S2 do tronco. Ambos os membros inicialmente estendem-se do tronco com os polegares e háluces em desenvolvimento voltados para cima e as palmas e plantas voltadas anteriormente. Os dois membros então sofrem torção ao redor de seus eixos longitudinais, mas em direções opostas. Essa torção e rotação do membro inferior ainda estão em progresso ao nascimento e a conclusão desse processo termina durante o domínio das habilidades de caminhada. ★ O amadurecimento do sistema músculo-esquelético ocorre de forma lenta, então a ossificação endocondral só se conclui no início da vida adulta. Dessa forma, ainda há lâminas epifisiais durante a adolescência quando a atividade física é frequente, o que propicia lesões do membro inferior. O estresse combinado nas lâminas epifisiais durante resultante da atividade física e do rápido crescimento pode resultar em irritação e lesão das cartilagens e do osso em desenvolvimento. Ossos do membro inferior: O esqueleto do membro inferior pode ser dividido em dois componentes funcionais: o cíngulo do membro inferior e os ossos do membro inferior livre. ★ Cíngulo do membro inferior: anel ósseo formado pelo sacro e pelos ossos do quadril direito e esquerdo unidos anteriormente na sínfise púbica. Ele fixa o membro inferior livre ao esqueleto axial, sendo o sacro comum ao esqueleto axial e ao cíngulo do membro inferior. Deposição dos ossos do membro inferior: O peso corporal é transferido da coluna vertebral através das articulações sacroilíacas para o cíngulo do membro inferior e do cíngulo do membro inferior através das articulações do quadril para os fêmures. ★ Os fêmures das mulheres são ligeiramente mais oblíquos que os dos homens, refletindo a maior largura de suas pelves. ★ A fíbula não articula-se com o fêmur e não sustenta nem transfere peso, mas permite a fixação muscular e contribui para a formação da articulação do tornozelo. ★ O tálus é o elemento fundamental de um arco longitudinal formado pelos ossos tarsais e metatarsais de cada pé que distribui o peso uniformemente entre o calcanhar e a parte anterior do pé na posição de pé, criando uma plataforma flexível e estável para sustentar o pé. Osso do quadril: O osso do quadril maduro é o grande osso pélvico plano formado pela fusão de três ossos primários ílio, ísquio e púbis no fim da adolescência. Na puberdade, os três ossos ainda estão separados por uma cartilagem trirradiada em forma de Y centralizada no acetábulo. A fusão completa desses ossos ocorre entre os 20 e 25 anos de idade. ★ Ílio: representa a maior parte do osso do quadril e contribui para a formação da parte superior do acetábulo. Ele possui partes mediais espessas que sustentam o peso e partes póstero-laterais finas (asas) que oferecem superfícies largas para a fixação carnosa dos músculos. ○ O corpo do ílio se une ao púbis e ao ísquio para formar o acetábulo . ○ Espinhas ilíacas ântero- superiores e ântero-inferiores oferecem fixação para ligamentos e tendões dos músculos do membro inferior. ○ A crista ilíaca, estende-se posteriormente, terminando na espinha ilíaca póstero-superior e, além de servir como um “para-choques”, é um local importante para a fixação de músculos finos. ○ Tuberosidade ilíaca é uma proeminência do lábio externo da crista que está situada 5-6 cm, posteriormente à EIAS. ○ A superfície lateral da asa do ílio possui três linhas curvas e ásperas, as linhas glúteas posterior, anterior e inferior que demarcam as fixações proximais dos três grandes músculos glúteos. ★ Ísquio: forma a parte póstero-inferior do osso do quadril. ○ A grande espinha isquiática triangular na margem inferior da incisura isquiática maior é um local de fixação de ligamentos. ○ A incisura isquiática menor serve como tróclea/roldana para um músculo eu emerge da pelve aqui. ○ O peso corporal fica apoiado sobre o túber isquiático ao sentar e também é nela que ocorre a fixação tendínea proximal dos músculos do compartimento posterior da coxa. ★ Púbis: forma a parte ântero-medial do osso do quadril, contribuindo para a parte anterior do acetábulo, e oferecendo fixação proximal para músculos do compartimento medial da coxa. ○ A crista púbica oferece fixação para os músculos abdominais. ○ Os tubérculos púbicos são pontos de referência importantes das regiões inguinais. Eles oferecem fixação para a parte principal do ligamento inguinale, portanto, fixação muscular indireta. ★ Forame obturado: grande abertura oval ou triangular irregular no osso do quadril. ○ É limitado pelo púbis e ísquio e seus ramos. Exceto pelo canal obturatório. ○ É fechado pela membrana obturadora fina e forte. ○ Minimiza a massa óssea e seu fechamento pela membrana obturadora oferece extensa área superficial de ambos os lados para fixação muscular ★ Acetábulo: é a grande cavidade caliciforme ou encaixe na face lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur para formar a articulação do quadril ○ Fossa do acetábulo: depressão rugosa no assoalho do acetábulo que se estende a partir da incisura do acetábulo. Posição anatômica do osso do quadril: ★ A EIAS e a face ântero-superior do púbis devem estar no mesmo plano vertical; ★ A face sinfisial do púbis esteja vertical, paralela ao plano mediano; ★ Acetábulo está voltado ínfero-lateralmente com sua incisura voltada inferiormente; ★ O forame obturado situa-se ínfero-medialmente ao acetábulo; ★ Face interna do corpo do púbis está voltada quase diretamente para cima; ★ Abertura da pelve é mais vertical que horizontal; ★ Extremidade do cóccix aparece perto do seu centro. Lesões do osso do quadril: As fraturas por avulsão (arrancamento) do osso quadril podem ocorrer durante a prática de esportes que exigem forças de aceleração ou desaceleração súbitas, como futebol ou corrida de velocidade. ➔ Há avulsão de uma pequena parte do osso com um pedaço de tendão ou ligamento fixado. Essas fraturas ocorrem nas apófises. ➔ Ocorre em locais de fixação de músculos- espinhas ilíacas ântero-superiores, túberes isquiáticos e ramos isquiopúbicos. Fêmur: Osso mais longo e pesado do corpo. ★ Transmite o peso do corpo do osso do quadril para tíbia quando uma pessoa está de pé. ★ A região proximal do fêmur é “curva”, de forma que o eixo longitudinal da cabeça e do colo projeta-se súpero-medialmente formando um ângulo com o corpo de orientação oblíqua. Esse ângulo de inclinação obtuso é maior ao nascimento e diminui gradualmente até ser atingido o ângulo do adulto (115°-140°), o qual é menor em mulheres devido ao aumento da largura entre os acetábulos e a maior obliquidade do corpo. Ele permite maior mobilidade do fêmur na articulação do quadril porque coloca a cabeça e o colo mais perpendiculares ao acetábulo na posição neutra. ○ Os abdutores e rotadores da coxa fixam-se principalmente ao ápice do ângulo de forma que puxa uma alavanca orientada mais lateral do que verticalmente, permitindo que a massa considerável dos abdutores da coxa seja posicionada superiormente ao fêmur e não lateralmente a ele, liberando a face lateral do fêmur para aumentar a área de fixação dos extensores do joelho. ○ O ângulo também permite a obliquidade do fêmur na coxa. Tudo isso é vantajoso para a marcha bípede, mas impõe tensão considerável ao colo do fêmur- consequentemente, pessoas idosas podem sofrer fraturas do colo do fêmur devido a um pequeno tropeção se o colo estiver enfraquecido pela osteoporose. ★ Quando o fêmur é visto superiormente, é visível que os dois eixos formam um ângulo , ângulo de torção ou declinação, cuja média é 7° em homens e 12° nas mulheres. ★ O ângulo de torção associado ao ângulo de inclinação permitem movimentos giratórios da cabeça do fêmur dentro acetábulo obliquamente posicionado para converter em flexão e extensão, abdução e adução, e movimentos giratórios da coxa. ★ No local onde o colo se une ao corpo do fêmur há duas grandes elevações arredondas denominadas trocanteres: ○ Trocanter menor: abrupto, cônico e arredondado; oferece fixação tendínea ao flexor primário da coxa (o ilipsoas). ○ Trocanter maior: massa óssea grande; oferece fixação e alavanca para os abdutores e rotadores da coxa. ★ Linha intertrocantéria: crista rugosa formada pela fixação do ligamento iliofemoral que segue a partir do trocanter maior e espirala-se ao redor do trocanter menor para continuar posterior e inferiormente como a linha espiral. É o local de união do colo e do corpo. ★ Crista intertrocantérica: mais lisa e mais proeminente; une os trocanteres posteriormente. ★ Tubérculo quadrado: elevação arredondada na crista. ★ Fossa trocantérica: depressão profunda projetada medialmente nas vistas posterior e superior do fêmur. ★ O corpo do fêmur é curvo, mas ,em casos de enfraquecimento (como raquitismo), essa curvatura pode aumentar muito. Tem superfície arredondada e lisa, oferecendo origem para os extensores do joelho, exceto posteriormente onde há uma linha rugosa e larga - linha áspera- que proporciona fixação aponeurótica para adutores da coxa. ○ essa crista vertical é especialmente proeminente no terço médio do corpo do fêmur, onde possui lábios medial (continua como uma linha espiral, rugosa e estreita que é contínua com a linha intertrocantéria) e lateral (funde-se à tuberosidade glútea larga e rugosa). ★ Linha pectínea: crista intermediária proeminente que se estende da parte central da linha áspera até a base do trocanter menor. ★ A linha áspera se divide em linhas supracondilares medial e lateral que levam aos côndilos medial e lateral espiralmente. ★ Os côndilos medial e lateral do fêmur formam quase toda a extremidade inferior (distal) do fêmur e se articulam com o meniscos e os côndilos tibiais para formar a articulação do joelho. ○ Os meniscos e os côndilos tibiais deslizam como uma unidade através das faces inferior e posterior dos côndilos femorais durante a flexão e a extensão. ○ São separados posterior e inferiormente por uma fossa intercondilar, mas fundem-se anteriormente, formando uma depressão longitudinal rasa, a face patelar que se articula com a patel. ★ Epicôndilo lateral: projeção central do côndilo lateral. ★ Epicôndilo medial: projeção medial do côndilo medial. ○ Os epicôndilos permitem fixação proximal dos ligamentos colaterais da articulação do joelho. ★ Tubérculo do adutor: elevação do côndilo medial que permite uma fixação tendínea. Coxa vara e coxa valga: Coxa vara: ângulo de inclinação reduzido. ➔ Causa encurtamentoleve do membro inferior e limita a abdução passiva do quadril. Coxa valga; ângulo de inclinação aumentado. Luxação (deslizamento) da epífise da cabeça do fêmur: Em crianças e adolescentes, a epífise da cabeça do fêmur pode deslizar do colo do fêmur devido ao enfraquecimento da lâmina epifisial. ➔ Causas: traumatismo ajudo ou microtraumas repetidos que aumentam o estresse de cisalhamento na epífise, principalmente na abdução e rotação lateral da coxa. ➔ Sintomas: desconforto do quadril que pode ser referido no joelho. ➔ Diagnóstico: necessário exame radiológico da extremidade superior do fêmur para confirmar o diagnóstico. Fraturas do fêmur: As fraturas mais frequentes são no colo do fêmur por ser mais fraco e estreito, por formar um ângulo acentuado com a linha da sustentação de peso e por se tornar cada vez mais vulnerável com a idade, principalmente em mulheres, devido à osteoporose. ➔ Fratura transcervical (meio do colo) e intertrocantérica são geralmente causadas por traumatismo indireto. Devido ao ângulo de inclinação, essas fraturas são inerentemente instáveis e há impactação (cavalgamento de fragmentos resultando em encurtamento do membro). ➔ Fraturas intracapsulares são complicadas por degeneração da cabeça femoral devido ao traumatismo vascular. ➔ Fraturas do trocanter maior e do corpo do fêmur são geralmente resultantes de traumatismo direto e são comuns durante os anos de maior atividade. Frequentes em acidentes automobilísticos e na prática de esportes, como esqui e escalada. ➔ Fratura espiral resulta em encurtamento quando há superposição de fragmentos ou pode ser cominutiva com os fragmentos deslocados em várias direções devido a tração muscular e dependendo do nível da fratura. ➔ Fraturas da região distal podem ser complicadas pela separação dos côndilos, resultando em desalinhamento das superfícies articulares do joelho ou por hemorragia da grande artéria poplítea. Tíbia e Fíbula: A tíbia articula-se com os côndilos do fêmur superiormente e o tálus inferiormente, e assim transmite o peso do corpo. A fíbula funciona como fixação para os músculos, mas também é importante para a estabilidade da articulação do tornozelo. Os corpos da tíbia e da fíbula são unidos por uma membrana interóssea densa formada por fibras oblíquas fortes. ★ Tíbia: Localizada na face ântero-medial da perna, quase paralela à fíbula e é o segundo maior osso do corpo. ○ Os tubérculos e áreas intercondilares oferecem fixação para os meniscos e ligamentos principais do joelho, que mantém o fêmur e a tíbia juntos, garantindo o contato entre suas superfícies articulares. ○ A face ântero- lateral do côndilo lateral da tíbia possui uma projeção ântero-lateral (tubérculo de gerdy) inferior à face articular que oferece a fixação distal para um espessamento denso da fáscia que cobre a região lateral da coxa, aumentando a estabilidade da articulação do joelho. ○ O corpo da tíbia é algo triangular ao corte transversal, possuindo três faces e margens: medial, lateral/interóssea e posterior. ■ Margem anterior: a mais proeminente; ela e a superfície anterior são subcutâneas e frequentemente são conhecidas como “canela” ou “osso da canela”; seu revestimento periosteal e a pele sobrejacente são vulneráveis ao traumatismo. Na parte superior da margem anterior, uma tuberosidade tíbia oblonga e larga permite a fixação distal do ligamento patelar, que se estende entre a margem inferior da patela e a tuberosidade da tíbia. ■ Margem interóssea/lateral: aguda e permite a fixação da membrana interóssea que une os dois processos da perna; inferiormente, a margem aguda é substituída por um sulco, a incisura fibular, que acomoda e permite a fixação fibrosa à extremidade distal da fíbula. ■ Superfície posterior: há a linha para o músculo sóleo, uma crista diagonal áspera, que segue ínfero-medialmente até a margem medial; imediatamente dista a essa linha, há um sulco vascular oblíquo que leva a um grande forame nutrício e, a partir dele, o canal nutrício segue inferiormente na tíbia antes de se abrir na cavidade medular. ★ Fíbula: situa-se póstero-lateralmente à tíbia e está firmemente fixada a ela pela sindesmose tibiofibular que inclui a membrana interóssea. ○ Não tem função de sustentação de peso; serve principalmente para a fixação de músculos, permitindo a fixação distal de um e a fixação proximal de oito músculos. ○ As fibras da sindesmose tibiofibular são organizadas para resistirem à tração descendente final da fíbula. ○ Os maléolos formam as paredes externas de um encaixe retangular que é o componente superior da articulação do tornozelo e oferecem fixação para os ligamentos que estabilizam a articulação. ○ O corpo da fíbula é torcido e marcado pelos locais de fixação dos músculos. Fraturas da tíbia: O corpo da tíbia é mais estreito na junção de seus terços médios e inferior, que é o local mias frequente de fratura. Infelizmente, essa área do osso tem menor suprimento sanguíneo. ➔ Fratura exposta: comum no corpo da tíbia porque a face anterior deste osso é subcutânea. Pode resultar de traumatismo indireto. ➔ Fratura da tíbia através do canal nutrício: predispõe o paciente à não consolidação dos fragmentos ósseos devido à lesão da artéria nutrícia. ➔ Fraturas transversas por estresse (marcha): comuns em pessoas que fazem longas caminhadas sem preparo. A sobrecarga pode fraturar o córtex anterior da tíbia. ➔ Fratura diagonal: causada por torção grave que também se relaciona com fratura da fíbula. ◆ As fraturas diagonais frequentemente estão associadas ao encurtamento do membro causado por cavalgamento das extremidades fraturadas. ➔ A parte anterior da tíbia é acessível para obter pedaços de ossos para enxertos em crianças; também é usada como local para infusão intramedular em crianças desidratadas/ em choque. Fraturas envolvendo as lâminas epifisiais: As fraturas da tíbia em crianças são mais graves quando há envolvimento das lâminas epifisiais porque pode-se colocar em risco o crescimento normal contínuo do osso. A ruptura da lâmina epifisial na tuberosidade da tíbiapode causar inflamação da tuberosidade e dor recorrente crônica durante a adolescência (doença de Osgood-Schlatter), principalmente em atletas jovens. Fraturas da fíbula: As fraturas da fíbula frequentemente ocorrem 2-6 cm acima da extremidade distal do maléolo distal do maléolo lateral e frequentemente estão associadas a fraturas-luxações da articulação do tornozelo, que são associadas a uma fratura da tíbia. As fraturas dos maléolos lateral e medial são relativamente comuns em jogadores de basquete e de futebol. As fraturas da fíbula podem ser dolorosas devido à ruptura das fixações musculares; a marcha é comprometida devido ao papel do osso na estabilidade do tornozelo. Enxertos ósseos: A substituição do segmento afetado por um transplante ósseo pode evitar amputação. A fíbula é uma fonte comum de osso para enxerto. Mesmo após a remoção de um segmento do corpo, a caminhada, a corrida e o salto podem ser normais. Em geral, as partes remanescentes da fíbula não se regeneram, porque o periósteo e a artéria nutrícia geralmente são removidos com o fragmento de osso, de forma que o enxerto permanecerá vivo e crescerá quando transplantado para outro local. ➔ Geralmente, um segmento do terço médio da fíbula é usado para transplante quando o enxerto deve incluir um suprimento sanguíneo para a cavidade medular e também para o osso compacto de superfície (através do periósteo), pois nesse local que se localiza o forame nutrício.
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