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Modelo IS-LM

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Modelo IS-LM – conclusão
Bibliografia: Dornbusch, Fischer & Startz (2008), capítulos 10 e 11
Complementar: Lopes e Vasconcellos, capítulo 5
Capítulo 10: Moeda, Juros e Renda (Modelo IS-LM)
Equilíbrio nos mercados de bens e monetário
Para o equilíbrio simultâneo, as taxas de juros e os níveis de renda devem ser aqueles em que o mercado de bens e o mercado monetário estão em equilíbrio. 
Alterações em i e Y são provocadas por alterações em IS e/ou LM. Essas alterações, por sua vez, são provocadas por mudanças nos gastos agregados autônomos (IS) ou por mudanças na política fiscal/monetária (IS e/ou LM). 
No ponto E temos o equilíbrio simultâneo no mercado de bens e monetário.
OBS: Cabe lembrar da hipótese de que no ponto E o nível de preços é constante e as empresas estão dispostas a ofertar qualquer quantidade de produto que é demandada a esse nível de preços. 
Mudanças nos níveis de equilíbrio da renda e da taxa de juros
Um aumento no gasto com o investimento autônomo (ΔIa) desloca a curva IS para a direita no montante αG.ΔIa. A variação da renda (A → C) é menor que a variação do deslocamento da curva IS (A → B), que equivale a αG.ΔIa. Ocorre que o aumento do gasto autônomo tende a aumentar o nível da renda. Porém, o aumento da renda eleva a demanda por moeda que, com a oferta de moeda fixa, tem como conseqüência o aumento da taxa de juros, que reduz o gasto com o investimento. 
Derivação da curva DA
A oferta real de moeda (M/P) determina a posição da curva LM. Um nível de preços mais indica uma oferta real de moeda menor, o que leva a um delocamento da curva LM para a esquerda (LM’). 
�
OBS: seção 10.5 do livro Dornbusch, Fischer e Startz (2008), seção 10.5 sobre o tratamento formal do modelo IS-LM. 
Capítulo 11: Política Monetária e Política Fiscal
O modelo IS-LM é útil para demonstrar como a política monetária e fiscal operam. A política fiscal tem seu impacto inicial no mercado de bens e a política monetária tem seu impacto inicial principalmente no mercado monetário. 
A política monetária expansionista desloca a curva LM para a direita, elevando a renda e diminuindo a taxa de juros. A política monetária contracionista desloca a curva LM para a esquerda, reduzindo a renda e elevando a taxa de juros;
A política fiscal expansionista desloca a curva IS para a direita, elevando tanto a renda quanto as taxas de juros. A política fiscal contracionista desloca a curva IS para a esquerda, diminuindo tanto a renda quanto as taxas de juros.
Política Monetária
O principal instrumento de política monetária são as operações de mercado aberto (open market), onde há troca de títulos por moeda. Quando o Banco Central compra títulos, há uma injeção de moeda na economia e vice-versa. O Gráfico abaixo aponta o efeito de uma compra de títulos por parte do BC, isto é, um aumento na oferta de moeda. 
Com o aumento da quantidade nominal de moeda, e dado o nível de preços, há um aumento na quantidade real de moeda o que é evidenciado por um deslocamento da curva LM para a direita (LM1 para LM2). Lembrando que a curva LM é expressa por:
Um aumento na oferta de moeda reduz a taxa de juros. O novo ponto de equilíbrio C apresenta uma taxa de juros menor e um nível de renda maior. A renda aumenta, pois a redução da taxa de juros aumenta os gastos com investimento.
O mecanismo de transmissão
Existem duas etapas no mecanismo de transmissão, isto é, como a política monetária afeta a demanda agregada, quais sejam:
Um aumento na oferta de moeda provoca um desequilíbrio na carteira. À taxa de juros corrente e o nível de renda as pessoas retêm mais moeda do que desejam. Isso faz com que os donos de carteira procurem reduzir seus saldos monetários ao comprar outros ativos, alterando, dessa forma, os preços e os rendimentos dos ativos, alterando a taxa de juros. 
A mudança na taxa de juros afeta a demanda agregada. Uma alteração na taxa de juros repercute nos gastos de investimento e, portanto, na demanda agregada. Há também o efeito saldo real, que afeta a demanda por consumo (Patinkin). 
Dois casos extremos
Armadilha da Liquidez
Nesse caso o público está preparado para reter qualquer quantidade de moeda que seja ofertada a dada taxa de juros. A política monetária não consegue deslocar a curva LM, que é horizontal, não tendo poder, portanto, para afetar a taxa de juros. Assim, aumentos na oferta monetária geram uma ampliação na mesma proporção na demanda por moeda. Ocorre em momentos de elevada incerteza.
Na armadilha da liquidez, o publico transforma todo aumento de oferta monetária em encaixes especulativos (fundos especulativos) e não em recursos ativos (fundos transacionais). 
Outra possibilidade de a política monetária ter um impacto limitado na economia é relutância dos bancos a emprestar. O mecanismo de transmissão prevê que o gasto com investimento deve aumentar em resposta a taxas de juros baixas. O problema é que com taxas de juros muito baixas os bancos podem relutar em aumentar seus empréstimos, em vez disso podem preferir emprestar ao governo, comprando títulos. Assim, se os bancos não emprestam às empresas, uma parte importante do mecanismo de transmissão não funciona.
Caso Clássico
No caso clássico, a demanda por moeda é completamente insensível à taxa de juros e a curva LM é vertical. 
Lembrando que:
Se h é igual a zero, correspondendo a uma dada oferta real de moeda há um único nível de renda, o que implica que a curva LM é vertical. É claro que isso se deriva do pensamento clássico de que a economia opera em pleno-emprego. Quando a curva LM é vertical, a política monetária produz um efeito máximo sobre o nível de renda e a política fiscal não produz nenhum efeito sobre a renda. 
Eficácia da Política Monetária (as inclinações das curvas IS e LM)
(mostrar no quadro as muitas possibilidades)
A política monetária será mais eficaz quanto maior a capacidade de uma variação na quantidade de moeda afetar a taxa de juros.
Sensibilidade juros da demanda por moeda (h) – se a demanda por moeda é muito sensível à taxa de juros, uma pequena variação na taxa de juros será suficiente para ajustar o mercado monetário. Esta pequena variação na taxa de juros irá provocar um efeito pequeno sobre o investimento. Assim, quanto maior h, menor será a eficácia da política monetária; 
Sensibilidade juros do investimento (b) – se os investimentos são muito sensíveis em relação à taxa de juros, uma dada ampliação da moeda provocará uma grande variação nos investimentos (mesmo que a taxa de juros caia pouco). 
Assim, quanto maior a inclinação da LM e quanto menor a inclinação da IS mais eficaz a política monetária.
Política fiscal e o impedimento (crowding out)
Mudanças na política fiscal têm impactos no mercado de bens e deslocam a curva IS. Lembrando que a curva IS é expressa por:
Y = 
 (A – bi)
Seja G (gastos públicos autônomos) um componente dos gastos autônomos A, alterações em G têm impacto direto na renda. O imposto de renda, por ser parte do multiplicador, também altera a curva IS.
Efeitos de uma política fiscal: aumento dos gastos públicos
Uma expansão fiscal aumenta a renda de equilíbrio e a taxa de juros. Níveis mais altos de gastos públicos aumentam o nível da demanda agregada. A cada nível de taxa de juros, a renda de equilíbrio deve aumentar αG vezes o aumento do gasto público. 
Se a economia estivesse inicialmente em Y1 e multiplicador dos gastos fosse 2, um aumento de G em 100, provocaria um aumento na renda de equilíbrio em 200. A curva IS se desloca para a direita em 200. Isso ocorreria se a taxa de juros se mantivesse em i1 (ponto B). O problema é que o ponto B reflete um desequilíbrio no mercado monetário. Como a renda aumentou a demanda por moeda aumenta, que dada a oferta de moeda, provoca um aumento na taxa de juros. Com o aumento da taxa de juros, o investimento cai e a demanda agregada também. Assim, pelo novo ajuste a nova renda de equilíbrio se dá no ponto Y2. 
A diferença entre o ponto B e o ponto C é conhecida como efeito impedimento oucrowding out. A elevação da taxa de juros (de i1 para i2), faz com que o investimento diminua, amenizando o impacto da política fiscal expansionista. Isto é chamado de efeito deslocamento (crowding out). Neste caso, o efeito deslocamento é parcial, provocando um efeito positivo sobre a renda. A renda, ao invés de crescer para Y3, cresce para Y2. 
O crowding out ocorre quando a política fiscal expansionista faz com que as taxas de juros aumentem, reduzindo dessa forma o gasto privado, especialmente o investimento. O novo equilíbrio ocorre no ponto C, em que tanto a renda quanto a taxa de juros é maior do que o ponto inicial A. Uma política fiscal restritiva provocaria uma queda tanto na renda quanto na taxa de juros.
Eficácia da política fiscal
Armadilha da liquidez e caso clássico
Se a economia está na armadilha da liquidez, um aumento no gasto público tem seu efeito multiplicador pleno sobre o nível de equilíbrio da renda. Como não há mudança na taxa de juros associada à mudança no gasto público, nenhum gasto com investimento é reduzido (não há efeito crowding out). 
Se a curva LM é vertical (caso clássico), então um aumento no gasto público não produz nenhum efeito sobre o nível de equilíbrio da renda, gerando apenas um aumento na taxa de juros. Nesse caso o efeito crowding out é máximo. Se o gasto público é alterado e o produto permanece o mesmo, haverá uma compensação na redução dos gastos privados. 
Para evitar o efeito crowding out as autoridades monetárias podem acomodar a expansão fiscal por meio de um aumento da oferta de moeda. Assim, o Banco Central busca evitar que as taxas de juros aumentem. O Gráfico abaixo ilustra essa situação:
Pontos fora da curva IS-LM
Para pontos fora da IS o ajustamento ocorre por meio da variação da produção. Já para os pontos fora da LM o ajuste se dá por meio da variação da taxa de juros.
A região A caracteriza-se pelo excesso de oferta de bens e de moeda, pressionando tanto a queda na taxa de juros e da renda; 
A região B caracteriza-se pelo excesso de oferta de moeda (pressão para a queda da taxa de juros) e excesso de demanda de bens (pressionando um aumento na produção);
Na região C há excesso de demanda de bens e de moeda e, na região D há excesso de oferta de bens e excesso de demanda de moeda.
Exercício resolvido – Anpec (2001)
Sejam:
IS: Y = 2,5(A – 20i)
LM: 
1. Y = 450 + 30i
2. I = 300 – 20i
A partir de um gasto autônomo (A) inicial de 500, calcule quanto será o aumento ou a redução do investimento privado que decorrerá do aumento do gasto autônomo igual a 64. 
Substituindo A = 500, tem-se:
Y = 2,5(500 – 20i) = 1250 – 50i
Igualando com 1, tem-se:
1250 – 50i = 450 + 30i 
i = 10
Y = 450 + 30*(10) = 750
I = 300 – 20*(10) = 100
Com A + 64, tem-se A = 564
Y = 2,5(564 – 20i) = 1410 – 50i
1410 – 50i = 450 + 30i = i = 12
Com i = 12, Y = 810 e I = 60. Há uma redução de 40 no investimento.
Y1
IS2
Y2
IS1
αGΔG
Efeito de um aumento no investimento autônomo
αGΔIa
� EMBED Equation.3 ���
LM2
�PAGE �
�PAGE �2�
_1303632948.unknown
_1304234999.unknown
_1303630355.unknown

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