Buscar

Habilidades em Comunicação - Tipos de comunicação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Sara Luiza Costa Silva – P1 - Medicina 
Habilidades em Comunicação 
Tipos de comunicação 
 
Não verbal: 
• vem p/ reforçar a linguagem verbal 
• Rompe-se com a dicotomia saúde-doença e passa a analisar a saúde como um todo ("um estado de 
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade") 
Comunicação verbal 
• Escrita: 
✓ Complemento à orientação falada 
✓ Registro de informações 
✓ Acompanhamento da evolução do paciente (prontuário) 
• Falada: 
✓ Prontuário é documento!! É um complemento da orientação falada; 
✓ Linguagem coloquiais e/ou linguagem formal 
✓ Articulação (consoantes e vogais-melodia) 
 
Comunicação não verbal: transmite muito mais do que informações, transmite sentidos (informação só é 
comunicação se houver sentidos) 
• Oculésica (contato visual); o contato visual comunica o interesse e o grau de atenção que está sendo 
dirigido à pessoa 
• Háptica (toque) e proximidade: contato físico intencional 
✓ Instrumental – exame físico 
✓ Afetivo -abraço 
✓ Terapêutico- demonstra interesse e confiança 
• Cinésica: de postura/expressão corporal (expressões faciais e movimentos do corpo têm de estar 
consoantes/condizentes de acordo com a comunicação verbal) 
• Proxêmica: distância de segurança (possibilita a privacidade e não cria desconforto) 
• Visual: (símbolos e ícones); importante para pessoas com baixa instrução formal/escolar; complementar 
à comunicação verbal 
• Objetics (vestimenta, identificação, sinalização) 
 
Recursos envolvidos no processo de comunicação 
• Escuta ativa 
• Sinalizações verbais e não-verbais, atenção plena 
• Questionamentos 
• Perguntas Abertas: Utilizadas para obter informações gerais, importantes no início da 
• consulta, permite ao paciente contar a história dele 
• Perguntas Fechadas: Direcionam o relato do paciente/Esclarecem detalhes da história 
• Empatia 
• Capacidade psicológica para entender o que sentiria uma outra pessoa, uma vez que você tem 
acesso às situações vivenciadas por ela. 
• Consiste em tentar compreender sentimentos e emoções, procurando experimentar de forma 
objetiva e racional o que sente outro indivíduo 
 
Sara Luiza Costa Silva – P1 - Medicina 
• Assertividade: 
• Avaliar uma determinada situação e se comportar adequadamente (Objetividade/ Ética/ Recursos 
envolvidos) 
• Comunicação não assertiva: passiva, não reflexiva, receita 
• Comunicação agressiva: Não respeitosa 
Ser assertivo é ser firme e direto sem sentir ou causar constrangimentos. É uma capacidade de se afirmar 
de maneira clara, objetiva e transparente, sem delongas. Quem não assume suas posições com 
autenticidade não é assertivo; é o tipo de pessoa que fica dando voltas e não se posiciona nitidamente. 
• Reatividade 
• Tempo de resposta entre a fala do paciente e a intervenção do médico 
• Aconselhamento 
• Ato científico 
• Baseado em evidências 
• Garante a segurança do paciente 
Elementos que interferem na comunicação 
• Ruídos 
✓ Elementos externos 
• Interferências cognitivas (não é ato científico, é “achômetro”) 
✓ Ignorar aspectos psicossociais 
✓ Distanciamento do paciente 
✓ Convicções – crenças 
• Interferências emocionais 
✓ Desinteresse profundo 
✓ Contratransferência de emoções 
✓ Generalizações 
• Interferências socioculturais 
✓ Estereótipos 
✓ Julgamentos 
Barreiras na comunicação (profissional) 
• Dificuldade para adequar a linguagem ao paciente 
• Falta de conhecimento sobre diferenças socioculturais 
• Falta de consideração com crenças, normais sociais e dogmas religiosos dos pacientes 
• Confusões entre fatos e opiniões (basear-se na ciência) 
• Preconceitos e julgamentos 
O que habilidades de comunicação promovem? 
• Cuidado (ouvir, ter empatia, aliviar o sofrimento por meio das técnicas) 
• Facilitam a identificação de problemas 
• Possibilitam desenvolvimento de soluções adequadas 
• Contribuem para um boa relação médico-paciente 
 
Método Clínico Centrado na Pessoa (MCCP) – 4 componentes 
• 1) Explorando a saúde, a doença e a experiência da doença: 
➢ Saúde: Ausência de doenças? Bem-estar físico, mental e social? Um recurso para a vida? 
 
Sara Luiza Costa Silva – P1 - Medicina 
➢ Doença: diagnóstico, explicada em termos de fisiopatologia (estrutura e funcionamento anormais 
de tecidos e órgãos) 
➢ Experiência da doença: única, particular de cada pessoa (sentimentos, ideias, funcionamento e 
expectativas) 
 
 
• 2) Entendendo a pessoa como um todo: indivíduo, família e contexto: 
➢ Qualquer pessoa que estude medicina de forma adequada deve aprender sobre os seguintes 
assuntos. Primeiro, deve considerar os efeitos de cada estação do ano e as diferenças entre elas. 
Em segundo lugar... os ventos cálidos e frios... O efeito da água na saúde não deve ser esquecido... 
Deve pensar, então, sobre o solo... Por fim, considerar a vida dos seus habitantes (Hipócrates, 1986). 
 
 
• 3) Elaborando um plano conjunto de manejo dos problemas: 
➢ É um sentimento aterrador dar-se conta de que o médico não vê quem você realmente é, que ele 
não entende o que você sente e que simplesmente segue adiante com suas próprias ideias. 
Começaria a me sentir como se eu fosse invisível, ou como se simplesmente não estivesse no 
mesmo local (Laing, 1960) 
 
 
• 4) Intensificando a relação entre a pessoa e o médico: 
➢ Insistira com vocês... que prestem mais atenção para cada pessoa individualmente do que para as 
características especiais da doença... Lidando, como fazemos, com a pobre e sofredora 
humanidade, vemos o Home sem máscaras, exposto em toda sua fragilidade e fraqueza e vocês 
devem manter o coração aberto e maleável para que não menosprezem essas criaturas, seus 
semelhantes. A melhor maneira é manter um espelho em seu coração e, quanto mais você 
observar suas próprias fraquezas, mais cuidadoso será com seus semelhantes (Sir William Osler, sec. 
XX)

Continue navegando