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P R O V A 1 0 2 → Dispneia paroxística noturna pode ser causada por insuficiência cardíaca pulmonar, e no raio X encontra aumento do índice cardiotorácico, presença de espessamento dos septos interlobulares e derrame pleural. → Radiografia de uma criança de 2 anos demonstrou uma opacidade de aspecto triangular junto ao mediastino à direita, pode estar relacionada a presença do timo, aspecto fisiológico. → A Fibrose Sistêmica Nefrogênica é uma doença fibrótica sistêmica grave, rara, geralmente progressiva e que pode ser letal, o principal fator de risco para isso é a insuficiência renal crônica. → Em caso de suspeita de cólica biliar deve-se solicitar exame de ultrassonografia do abdome superior e possivelmente será encontrado vesícula biliar exibindo formações hiperecogênicas em seu interior com formação de sombra acústica posterior. Hiperecogênico – denso, cor clara, forma sombra acústica posterior. Ocorre por uma calcificação. Hipogênico – cor escura, menos densa. Isogênico – cor igual aos outros tecidos, Anecogênico – não pode ser visualizado, cor mais escura, indica líquidos. Ocorre em cistos e forma reforço acústico posterior. → Radiografia em paciente com tetralogia de Fallot (que causa hipertrofia ventricular direita) vai apresentar botão aórtico à direita na incidência PA. → Indicações para tomografia de tórax: ✓ Fibrose pulmonar: sem contraste, janela pulmonar ✓ Lesão expansiva no mediastino: com contraste, janela mediastinal ✓ Tromboembolismo pulmonar: angio tomografia de tórax, janela mediastinal. ✓ Fratura de corpos vertebrais: janela óssea. → Paciente CDA, 25 anos, queixa-se de astenia, perda de peso e sudorese noturna. Na radiografia de tórax você identifica uma massa na topografia do mediastino anterior, confirmada pela tomografia de tórax com contraste venoso. O diagnóstico principal é de um linfoma. → Pacientes com insuficiência renal avançada não devem utilizar contraste iodado endovenoso, mas, caso necessário, deve-se conciliar com o dia da sessão de hemodiálise. → A administração de bário não deve ser indicada em casos de suspeita de perfuração do trato gastrointestinal devido ao risco de peritonite. → Paciente 33 anos de idade, chega ao HUV com febre (38,5o), tosse e expectoração de secreção amarelada. O primeiro exame a ser pedido é radiografia de tórax em PA e perfil (essas são as incidências básicas no pulmão, indicada para todos os pacientes com sintomas). → Hipotransparência em hemitórax esquerdo, com desvio mediastinal para a direita, em paciente vítima de trauma automobilístico, pode ser hemotórax à esquerda. Caso de balanço mediastinal contralateral. → Padrão clássico de acometimento de covid-19 é opacidades pulmonares em vidro fosco, multifocais e bilaterais, com distribuição predominantemente periférica e posterior. → Cisto simples na cortical do rim direito: na imagem aparece arredondado, anecogênica (anecoica) formando sombra acústica posterior na cortical do rim direito). → Para o estudo das mamas, sempre devemos realizar pelo menos duas incidências, chamadas de incidências básicas, a crânio caudal e médio lateral obliqua. → Com relação a física da ultrassonografia: a sonda linear tem alta frequência e baixa penetração, sendo utilizada para estruturas superficiais. → Aumento do átrio esquerdo: pode causar alargamento do ângulo subcarinal, opacificação do espaço retrocardiaco. → AP em decúbito lateral (Laurell) é a melhor incidência para avaliar derrames pleurais, principalmente os de pequeno volume, que podem ser de difícil avaliação nas incidências básicas do tórax. → Na radiografia é necessário que as extremidades mediais das clavículas estejam equidistantes em relação ao processo espinhoso vertebral. → Criança com tosse seca, sibilos a direita, o principal diagnostico é de aspiração por corpo estranho. P R O V A 1 0 1 → Tomografia computadorizada utiliza radiação ionizante como princípio físico na geração das imagens. → A utilização do gadolínio na RM é contraindicada em insuficiência renal crônica dialítica. → Sulfato de Bário via retal não pode ser usado em paciente com suspeita de tumor perfurado no sigmoide (trato gastrointestinal). → Na radiografia com adequada qualidade técnica: ✓ Os processos espinhosos dos corpos vertebrais da coluna dorsal estejam na mesma distancia da margem medial da clavícula de cada lado. ✓ Na inspiração correta devem ter 10 arcos costais posteriores começando acima do diafragma; e 6/7 arcos costais anteriores terminando acima do diafragma. → Paciente com enfisema pulmonar vai apresentar na radiografia tórax hipertransparente com achatamento do diafragma. → Radiografia de tórax apresenta hipotransparência ocupando hemitórax direito com desvio do mediastino para o lado esquerdo, dentre as principais hipóteses, pode ser um volumoso empiema à direita. Outras causas: derrame pleural, hérnia diafragmática congênita, tumor de parede torácico, fibroma. → Na tomografia de tórax temos patologias e técnicas necessárias, exemplos: ✓ Consolidação pulmonar: TC de tórax sem contraste, janela pulmonar. ✓ Tromboembolismo pulmonar: angiotomografia de tórax, janela mediastinal. ✓ Metástase óssea para arco costal: tc de tórax, janela óssea. ✓ Massa linfonodal no mediastino: tc com contraste janela mediastinal. → Opacidades em vidro fosco são referentes a um aumento da densidade do parênquima pulmonar em que não há obscurecimento dos vasos pulmonares. → Paciente com tetralogia de Fallot, apresenta bordo esquerdo do coração mais elevado, por aumento do ventrículo direito. → Linfoma: pode se apresentar como uma volumosa massa no mediastino anterior, confirmada pela tomografia de tórax com contraste venoso. P R O V A 9 9 → Radiografia apresenta volume reduzido e hipertransparência no hemitórax direito, com balanço mediastinal ipsilateral, pode ser causa de atelectasia a direita. Tipos de lesões hipotransparentes: ✓ Mediastino contralateral à hipotransparência: estruturas vão para o lado contrário ao afetado, como em derrame pleural, empiema, hernia diafragmática congênita, tumor de parede torácica e fibroma (tumor pleural). ✓ Mediastinal ipsilateral: a lesão puxa o mediastino para o lado afetado, como na atelectasia, pneumectomia, hipoplasia e agenesia pulmonar. ✓ Mediastino centrado: não vai empurrar nem puxar, ocorre na consolidação (pode formar o sinal da silhueta em que não é possível diferenciar onde começa e termina o coração e o broncograma aéreo – já que os túbulos brônquicos vão continuar sendo preenchidos por ar), na pneumonia lobar (infecção difusa com broncograma aéreo) e broncopneumonia (dissemina pela arvore dos brônquios e vai haver focos nos vasos). Obs. importante: quando forma o sinal da silhueta à direita (não consegue ver a borda direita do coração), significa que a consolidação está no lobo médio – já que ele faz interface com o coração. → Uma radiografia em que a coluna está toda branca e os vasos pulmonares ficam muito evidentes corresponde a um erro técnico de muita exposição. → Incidência para diferenciar derrame pleural e consolidação deve ser feita com o paciente em decúbito lateral no lado acometido (em Laurel). → Se o paciente tem suspeita de perfuração no trato gastrointestinal recomenda-se o contraste iodado como alternativa ao bário e do gadolínio. → Paciente tabagista de longa data, apresentando dispneia e tosse, vai ter na radiografia aumento da transparência pulmonar, achatamento do hemidiafragma (suspeita de enfisema). → Se na radiografia aparecem 7 arcos costais posteriores acima do diafragma deve haver falha na inspiração e exposição ( o normal é 10 arcos). P R O V A 9 8 → Uma radiografia de tórax em PAe perfil evidenciou nódulo com aspecto de partes moles no terço médio do hemotórax esquerdo, o paciente é hipertenso e tabagista de longa data. O exame que deverá solicitado para avaliar o achado é uma tomografia do tórax de alteração com contraste venoso. → Um RX de tórax em PA e perfil demonstrou apagamento do seio costofrênico direito e radiopacidade do terço inferior do hemitórax direito. Deve ser efeito uma complementação com Laurell direito ou decúbito lateral direito com raios horizontais. → Uma radiografia pode estar muito exposta e desalinhada se as extremidades mediais da clavícula estiverem desiguais, não for possível avaliar as costelas e o terço distal do úmero. → Paciente com febre, tosse produtiva, dor torácica a esquerda, com exame laboratorial de leucocitose, deve-se para confirmar achar em uma radiografia de tórax uma área de hipotransparencia no hemitórax esquerdo com mediastino centrado. → Paciente em avaliação de nódulo hepático, refere quadro de prurido e edema de face após utilização de antibiótico a base de penicilina, o exame de imagem que deve ser solicitado e de tomografia do abdome com contraste venoso e preparo antialérgico. → Na tomografia utiliza-se a escala de Hounsfield, os limites da escala de cinza vai de -1000 até + 4000 • -1000 UH – ar • - 120 a - 80 UH – gordura • 0 UH – água • 50 a 55 UH – músculo • Acima de 300 UH – osso Ex.: nódulo isodenso quando comparado a área cardíaca vai ter 33 UH, e um nódulo hiperdenso vai ter 110 UH. Outros: 232 UH (osso), 50 UH (músculo), -700 UH (pulmão), - 80 (gordura), 70 UH (sangue) e 12 UH (líquido). → Em uma tomografia de tórax foi evidenciado bronquiectasias no lobo superior esquerdo, que é representado pelo sinal tomográfico do anel de sinete. → Em uma radiografia de tórax em PA e perfil foi evidenciado aumento do ventrículo direito: PA: aumento da convexidade à esquerda, com ponta do coração arredondada e elevada (o VD empurra o VE para a esquerda e para cima). Perfil: ventrículo direito cresce para frente, em direção ao esterno. → Paciente com tosse crônica e disfagia, a tomografia evidenciou uma formação expansiva, com densidade de partes moles, que ocupava o mediastino médio. As causas podem ser: linfonodomegalia, cisto broncogênico e cisto pericárdico. → Uma radiografia de tórax com espessamento peribronquico pode ser causado por alteração na qualidade técnica, como pouca exposição à radiação. → Na avaliação tomográfica de tórax observaram-se múltiplos pequenos nódulos menores que 10 mm, esparsos por ambos os pulmões, sem tocar a superfície pleural, alguns achados associados à impactação mucoide dos brônquios, conferindo o aspecto de “arvore brônquica”. Esse é um padrão de distribuição centro lobular com disseminação pelas vias aéreas. → Imagens de hipertransparencia no tórax podem ser de enfisema pulmonar e um tumor escavado. → A tomografia computadorizada é o melhor método para avaliar: ossos, nódulos pulmonares, doenças intersticiais e parênquima pulmonar. → A ressonância magnética é mais usada para avaliar o mediastino. P R O V A 9 7 → Radiografia evidencia consolidação que determina sinal da silhueta com o diafragma a direita, isso mostra que a consolidação se encontra no lobo inferior direito. → Considerando suspeita de pneumotórax no hemitórax esquerdo deve ser realizada uma incidência complementar de decúbito lateral direito com horizontais. → O valor de -105 UH está relacionado a tecido adiposo ou gordura. → Um nódulo pulmonar com reforço significativo após contraste venoso em lobo superior direto, tem uma densidade aproximada de 40 UH (antes da administração do contraste). → Na projeção AP a sombra cardíaca apresenta um aumento em relação a projeção em PA devido a difusão do feixe de raios X. → Faveolamento são pequenos espaços císticos, com paredes espessadas e irregulares, em várias camadas contiguas e subpleurais. → Hipertireoidismo não controlado é uma situação em que a utilização de contraste não é indicada. → Átrio esquerdo aumentado pode causar sinal do duplo contorno a direita e quarto arco à esquerda. → Na radiografia evidência hipotransparencia difusa de todo o hemitórax esquerdo, com balanço mediastinal e desvio da traqueia contra lateralmente, a principal hipótese seria de derrame pleural. → A técnica TCAR envolve a aquisição de cortes finos colimados (1,0 a 1,5 mm) obtidos a intervalos regularmente espaçados através do tórax para a avaliação da doença pulmonar, e o tempo de aquisição de imagem deve ser limitado para minimizar os efeitos do movimento respiratório e cardíaco, isso para avaliar as alterações parenquimatosas. → Paciente com suspeita de DPOC, tabagista e dispneia crônica, deve-se encontrar: PA: hemidiafragma achatado, aumento da radioluscencia dos pulmões e costelas espaçadas. PERFIL: espaço aéreo retroesternal aumentado e aumento do diâmetro anteroposterior do peito. P R O V A 9 6 → Radiografia de tórax evidenciou hipertransparência ocupando 2/3 do hemitórax direito, sem identificação dos vasos nesta região, a principal hipótese diagnostica é de pneumotórax. → As áreas radiolúcidas ou radio transparentes são onde os raios X atravessam mais facilmente. → Insuficiência renal crônica com clearence de creatinina de 28 ml/min é uma contraindicação para uso de contraste. → Os mamilos podem apresentar uma imagem semelhante a um nódulo bem definido nas bases pulmonares na exposição radiográfica em PA ou AP. → Um nódulo pulmonar pode apresentar uma densidade de 62 UH. → Aneurisma da aorta descendente, causa alargamento do mediastino posterior (achado da radiografia de tórax). → Paciente idoso, debilitado, com histórico de AVE prévio, com queixa de dores no abdome, a incidência complementar será de decúbito lateral esquerdo e incidência em AP. → A inspiração profunda apropriada em um individuo normal ocorre quando o ápice do hemidiafragma direito pode ser visualizado abaixo da parte posterior da décima costela. → TCAR – tomografia de alta resolução deve ser indicada para diagnosticar e para acompanhamento de doenças parenquimatosas. → Em uma radiografia em que se observa toda a coluna por trás da área cardíaca e os vasos pulmonares enegrecidos, pode ser que a radiografia tenha ficado muito exposta aos raios. → Pneumonia comunitária (lado esquerdo) pode apresentar na radiografia de tórax: opacidade homogênea mal definida que obscurece os vasos pulmonares do lobo inferior esquerdo, com broncograma aéreo de permeio, sinal da silhueta com o diafragma esquerdo e mediastino centrado. Métodos de imagem (nomenclatura): ✓ Ultrassonografia: hipo/hiper/ane – cóico ✓ RM: hiper/hipo – intenso ✓ Radiologia: hiper/hipo – transparência ✓ Tomografia: hipo/hiper/isso – denso
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