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Modelos Atômicos e Estrutura do Átomo


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O átomo é uma unidade básica de matéria que 
consiste em um núcleo central de carga elétrica 
positiva envolvida por elétrons de carga negativa. 
 
Seu modelo foi desenvolvido com o tempo por 
químicos e físicos de diferentes épocas da 
história, sendo o mais usado, o modelo de 
Rutherford. 
 
Bola de bilhar : primeiro modelo atômico proposto 
em 1808 por Dalton. Sua definição é que a matéria 
é formada por átomos, que são partículas 
minúsculas, maciças, esféricas e indivisíveis. 
Pudim de passas: proposta por Thomson, o modelo 
define o átomo como um “pudim de passas”, 
esférico não-maciço e com a presença de 
elétrons (descoberto aqui). 
Sistema planetário: modelo que chegou mais 
próximo ao modelo mais moderno. Foi proposto por 
Rutherford e tem como característica um núcleo 
(pequeno e positivo), uma eletrosfera e rodeado 
por elétrons. 
Rutherford-Bohr: é o modelo mais usado que 
descreve o átomo como o modelo de Rutherford, 
mas agora, com melhorias. 
 
 
 O número atômico, não é nada mais que o número 
de prótons do átomo, o qual identifica o elemento. 
 
De forma resumida, o átomo é composto por 
partículas com suas devidas características: 
Próton (p+): unidade positiva do átomo. 
• partícula positiva; 
• carga +1; 
MODELOS ATÔMICOS 
NÚMERO ATÔMICO E NÚM. MASSA 
• apresenta massa considerável; 
Nêutron (n0): unidade sem carga do átomo. 
• partícula sem carga; 
• carga: 0; 
• apresenta massa considerável; 
Elétrons (p-): unidade negativa do átomo: 
• partícula negativa; 
• carga: -1; 
• massa insignificante (1/1840); 
OBS: A quebra do núcleo só é possível com 
reações nucleares e liberação de energia violenta 
(bombas nucleares). 
 Os elétrons estão dispostos na região em torno 
do núcleo por meio de órbitas, que cada átomo 
pode ter só até 7 orbitas, chamadas de K, L, M, 
N, O, P, Q. Estas são chamadas de níveis de 
energia. 
 
Nos níveis de energia, há um número máximo de 
elétrons que cada uma pode ter, como exemplo, a 
cama N pode ter até 32 elétrons. 
No átomo, o número de cargas positivas e 
negativas são iguais de forma a se compensarem 
formando um sistema eletricamente neutro “sem 
carga resultante. 
Número de p+ = Número de e- 
Por exemplo: 
Hidrogênio: 1 p+ e 1 e- +1 – 1 = 0 
 
 Os íons são espécies químicas que apresentam o 
número de prótons diferente do número de 
elétrons e, por isso, possuem carga elétrica. 
Ou seja, é um sistema em que o balanço de cargas 
é diferente de zero. Quem varia é o número de 
elétrons e o número de prótons é fixo. Por 
exemplo: 
Sódio: 11p+, 10e- +11 – 10 = +1 Na+1 
Cloro: 17p+, 18e- +17 – 18 = -1 Cl-1 
Quando um átomo perde ou recebe elétrons, eles 
recebem nomes especiais. 
Cátion: nome dado ao átomo ou molécula quando 
perde um elétron ficando com carga positiva. 
Exemplo: Na+1, Fe+1. 
• Átomos que perderam um elétron; 
ÍONS E COMPOSTOS IÔNICOS 
• Ficam mais positivos – deficiência de 
cargas positivas; 
• O número de próton não se altera; 
 
Ânion: nome dado ao átomo ou molécula quando 
ganha um elétron ficando com carga negativa. 
Exemplo: Cl-1, O-1. 
• Átomos que ganharam um elétron; 
• Ficam mais negativos – excesso de cargas 
positivas; 
• O número de próton não se altera; 
 
 
Número atômico (Z) : número de prótons do átomo. 
Z = p+ 
se o átomo for neutro: 
Z = p+ = e- 
Número de massa (A): é o somatório dos neutros 
com os prótons. 
 A = P + N 
Os átomos podem ser classificados de acordo com 
a semelhança atômica e recebe nomes especiais. 
Isótopos: elementos químicos com o mesmo 
número de prótons, ou seja, número atômico e 
com número de massa diferente. Alguns carbonos 
possuem o mesmo número de prótons, mas suas 
massas são diferentes, como o 14C e o 12C. 
 
Isóbaros: elementos químicos com o mesmo 
número de massa, mas com número atômico 
diferente. 
 
Isótonos: elementos químicos com o mesmo 
número de nêutrons, mas com número atômico e 
número de massa diferentes. 
 
CARACTERÍSTICAS 
Isoelétricos: são elementos químicos com o mesmo 
número de elétrons. 
 
 
 
 Mas o que fazem os elétrons? Os elétrons 
ficam na eletrosfera do átomo e movimentam-
se em órbitas circulares, chamadas de camadas 
eletrônicas. 
 De acordo com Bohr, um gás emite luz quando 
uma corrente elétrica passa através deste, 
devido aos elétrons presentes em seus átomos, o 
que faz com que sejam absorvidos e serem 
liberados em forma de luz. 
 Descobriu-se então que os níveis de energéticos 
são compostos por subníveis de energia (s, p, d, 
f) e que os elétrons circulam no átomo em formas 
elípticas e não circulares. Esse é chamado de 
Modelo Atômico de Sommerfeld. 
• Diagrama de Linus Pauling 
Linus Pauling criou um diagrama para auxiliar na 
distribuição dos elétrons pelos subníveis de 
energia da eletrosfera. 
 Cada subnível contém um número máximo de 
elétrons que podem ser encontrados. 
 
Por exemplo: 3s² 
 
3s² 
 
Essa distribuição, pode ser feita a partir do 
Diagrama de Linus Pauling: 
 
Em uma distribuição eletrônica, o último termo 
representa a CAMADA DE VALÊNCIA, ou seja, o 
nível mais energético do átomo. Por exemplo Z = 
17 
1s²2s²2p63s²3p5 
Nesse caso, a camada de valência é a “M”, a 
mais energética. 
SUBNÍVEIS DE ENERGIA 
nível energético 
número de elétrons 
na camada 
subnível energético 
 Olhando por outro lado, também temos a 
distribuição eletrônica por orbitais. 
 
O nível s apresenta apenas uma orbital e 
comporta no máximo 2 elétrons. Do mesmo 
modo, o nível p, apresenta 3 orbitais e comporta 
6 elétrons. 
O preenchimento dos orbitais segue a regra de 
Hund, que determina que cada orbital deve ser 
preenchido, inicialmente, com um elétron (todos 
no mesmo sentido). 
 Depois que cada orbital tiver um elétron, deve-
se voltar ao primeiro orbital e continuar o 
preenchimento de cada um deles com o segundo 
elétron (no sentido contrário). 
 
Por exemplo, o Átomo de Boro tem Z = 5. 
1s²2s²2p¹ 
Nesse exemplo, temos um total de 5 orbitais: 
Uma orbital referente ao subnível “s” e quatro 
orbitais referentes ao subnível “p” (.