Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Intrumentos de Política e Planejamento Ambiental Alessandra Magrini PPE/COPPE-UFRJ Planejamento Ambiental 1o período 2009 Padrões Poluição Atmosférica • Resolução CONAMA 005/89 de 15.06 (Programa Nacional de Controle da Poluição do Ar – PRONAR) • Resolução CONAMA 003/90 de 28.06 (conceitos, padrões de qualidade, métodos de amostragem e análise de poluentes atmosféricos, níveis de qualidade - atenção, alerta, emergência) - modifica Portaria 0231/76 do Ministroalerta, emergência) - modifica Portaria 0231/76 do Ministro Interior. • Resolução CONAMA 008/90 de 06.12 (limites máximos de emissão de poluentes para processos de combustão externa em fontes novas fixas-até 70 MW e superiores.) • Resolução CONAMA 382/06 de 26.12 (limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas por poluente e por tipologia) Padrões Poluição Hidrica • Resolução CONAMA 020/86 de 18.06 (classificação águas doces, salobras e salinas do Território Nacional) modifica Portaria 013/76 do Ministro Interior – REVOGADA • Resolução CONAMA 357/05 de 17.03 (classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento e condições e padrões de lançamento de efluentes) Auditoria Ambiental Legal • Resolução CONAMA 306 de 5.07.02 (estabelece os requisitos mínimos e o termo de referência para a realização de auditorias ambientais em portos organizados e instalações portuárias, plataformas e suas instalações de apoio e refinarias) • Portaria 319 de 15.08.03 (estabelece os requisitos • Portaria 319 de 15.08.03 (estabelece os requisitos mínimos quanto ao credenciamento, registro, certificação, qualificação, habilitação, experiência e treinamento profissional de auditores ambientais para execução de auditorias ambientais que especifica) • Resolução CONAMA 381 de 14.12.06 (altera art. 4 e Anexo II da Resolução 306/02 sobre requisitos mínimos para realização de auditoria ambiental) Unidades de Conservação • Reservas Particulares do Patrimônio Natural (Decreto 98914/90 de 31.01) - competência do IBAMA por destinação do proprietário • Reservas Ecológicas (art 2 Código Florestal, Resolução CONAMA 004 de 18.09.85) - florestas e demais formas de vegetação natural permanente, bem como as assim declaradas por ato do Poder Públicodeclaradas por ato do Poder Público • Áreas de Relevante Interesse Ecológico-ARIE (Resolução CONAMA 012 de 14.09.89) - áreas com características naturais extraordinárias ou que abrigam exemplares raros da biota regional, preferencialmente com extensão inferior a 5000 ha e com pequena ou nenhuma ocupação humana. • Reservas Extrativistas (Decreto 98897/90 de 30.01) - espaços territoriais criados pelo Poder Público destinados à exploração auto-sustentável e conservação dos recursos naturais renováveis, por população extrativista. Unidades de Conservação • Áreas de Proteção Ambiental - APA (Resolução CONAMA 010 de 14.12.88) - unidades de conservação criadas pelo Poder Público destinadas a proteger e conservar a qualidade ambiental e os sistemas naturais ali existentes. • Estações Ecológicas (Lei 6902/81 de 27.04) - áreas de • Estações Ecológicas (Lei 6902/81 de 27.04) - áreas de domínio público criadas pelo Poder Público representativas de ecossistemas brasileiros destinadas à realização de pesquisas básicas e aplicadas de Ecologia, à proteção do ambiente natural e ao desenvolvimento da educação conservacionista; implantação pode ser exigida pelo Órgão competente no caso de licenciamento de obras de grande porte para compensar danos. Unidades de Conservação • Áreas e Locais de Interesse Turístico (Lei 6513/77 de 20.12) - trechos do território nacional, inclusive águas, a serem preservados e valorizados no destinados à realização de planos e projetos turísticos. • Parques Nacionais (Decreto 84017/79 de 21.09) - áreas extensas e delimitadas, criadas pelo Poder Público, dotadas de atributos naturais excepcionais, objeto de preservaçãoatributos naturais excepcionais, objeto de preservação permanente, submetidos à condição de inalienabilidade e indisponibilidade, destinadas a fins científicos, culturais, educativos e recreativos. • Outras (Reservas Biológicas, Áreas Naturais Tombadas, Cavidades Naturais Subterrâneas, Áreas Circundantes às Unidades de Conservação). • Lei 9985/00 de 18.07 ( institui o Sistema Nacional de Conservação da Natureza-SNUC) Gerenciamento de Recursos Hídricos • Código das Águas de 10 de julho de 1934 • Constituição Federal de 1988 (todos corpo d’água é de domínio público; estabelece dois domínios: União e Estados) • Lei 9433 de 8 janeiro 1997 (institui Política Nacional de Recursos Hídricos e cria Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos) • Decreto 2612 de 3 junho 1998 (regulamenta Conselho Nacional de • Decreto 2612 de 3 junho 1998 (regulamenta Conselho Nacional de Recursos Hídricos) • Lei 9984 de 17 de Julho de 2000 (dispõe sobre criação da Agência Nacional de Águas – ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos) • Lei 10.881 de 9 de junho de 2004 (dispõe sobre contratos de gestão entre Agência Nacional de Águas e entidades delegatórias das funções de Agências de Águas para recursos hídricos de domínio da União e dá outras providências) Licenciamento e Avaliação de Impacto Ambiental • Lei 6803/80 de 27.07 (dispõe sobre Zoneamento Industrial, instituindo estudos de impacto ambiental para localização de polos industriais, centrais nucleares e atividades poluidoras) • Lei 6938/81 de 31.08 (dispõe sobre PNMA, instituindo a Avaliação de Impacto Ambiental e o Licenciamento Ambiental ) • Decreto 88351/83 de 10.06 (vincula licenciamento de atividades poluidoras à AIA)poluidoras à AIA) • Resolução CONAMA 001 de 23.01.86 (estabelece definições, responsabilidades e diretrizes da AIA) • Resolução CONAMA 009 de 03.12.87 (regulamenta Audiências Públicas) • Resolução CONAMA 237 de 19.12.97 (licenciamento ambiental) • Lei 9605/98 de 12.02 (dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente e dá outras providências) Avaliação de Impacto Ambiental • Impacto Ambiental: – “diferença entre a situação do meio ambiente (natural e social) futuro modificado pela realização do projeto e a situação do meio ambiente futuro tal como teria evoluído sem o projeto” • Avaliação de Impacto Ambiental:• Avaliação de Impacto Ambiental: – “estudo para identificar, prever, interpretar e prevenir as conseqüências ou efeitos ambientais que determinadas ações, planos, programas ou projetos podem causar à saúde, ao bem estar humano e ao entorno; estes estudos devem considerar as alternativas à ação ou projeto e pressupõem a participação do público; representam instrumento de auxílio à decisão” Bolea, 1985 Avaliação de Impacto Ambiental Res. CONAMA 001/86 • Impacto Ambiental: – qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causadas por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam: • a saúde, segurança e o bem estar da população; • as atividades sociais e econômicas;• as atividades sociais e econômicas; • a biota; • as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; • a qualidade dos recursos ambientais. • Fases: – Diagnóstico Ambiental; – Análise dos impactos ambientais do projeto e suas alternativas; – Definição de medidas mitigadoras; – Elaboração do programa de acompanhamento e monitoramento. Avaliação de Impacto Ambiental Res. CONAMA 001/86 • Artigo 2º - Dependerá de elaboração de estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto ambiental - RIMA, a serem submetidos à aprovação do órgão estadual competente, e do IBAMA e1n caráter supletivo, o licenciamento de atividades modificadoras do meio ambiente, tais como: – Estradas de rodagem com duas ou mais faixas de rolamento;– Ferrovias; – Portos e terminais de minério, petróleo e produtos químicos; – Aeroportos, conforme definidos pelo inciso 1, artigo 48, do Decreto-Lei nº 32, de 18.11.66; – Oleodutos, gasodutos, minerodutos, troncos coletores e emissários de esgotos sanitários; – Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; – Linhas de transmissão de energia elétrica, acima de 230KV; – Obras hidráulicas para exploração de recursos hídricos, tais como: barragem para fins hidrelétricos, acima de 10MW, de saneamento ou de irrigação, abertura de canais para navegação, drenagem e irrigação, retificação de cursos d'água, abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias, diques; – Extração de combustível fóssil (petróleo, xisto, carvão); – Extração de minério, inclusive os da classe II, definidas no Código de Mineração; – Aterros sanitários, processamento e destino final de resíduos tóxicos ou perigosos; – Usinas de geração de eletricidade, qualquer que seja a fonte de energia primária, acima de 10MW; – Complexo e unidades industriais e agro-industriais (petroquímicos, siderúrgicos, cloroquímicos, destilarias de álcool, hulha, extração e cultivo de recursos hídricos); – Distritos industriais e zonas estritamente industriais - ZEI; – Exploração econômica de madeira ou de lenha, em áreas acima de 100 hectares ou menores, quando atingir áreas significativas em termos percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental; – Projetos urbanísticos, acima de 100ha. ou em áreas consideradas de relevante interesse ambiental a critério da SEMA e dos órgãos municipais e estaduais competentes; – Qualquer atividade que utilize carvão vegetal, em quantidade superior a dez toneladas por dia. Metodologias e Fases da Avaliação de Impacto Ambiental • Identificação: – Dificuldade de delimitação espaço-temporal – Solução: categorias de impacto (direto x indireto, reversível x irreversível, etc) • Predição: – Dificuldade de predizer respostas dos ecossistemas– Dificuldade de predizer respostas dos ecossistemas – Solução: simulação, extrapolação situações semelhantes, etc. • Avaliação: – Magnitude:Dificuldade de estabelecer unidade de mensuração comum; Solução: unidades monetárias ou escalas – Importância: Subjetividade Técnicas Tradicionais de Avaliação de Impacto Ambiental • Econômicos (mensuração em unidades monetárias) • Quantitativos (mensuração em unidades • Análise de projetos (custo- benefício) • Valoração de danos • Métodos ad hoc • Métodos cartográficos(mensuração em unidades físicas e conversão em escalas de valor) • Métodos cartográficos • Check lists • Matrizes • Redes • Diagramas • Método Battelle • Folha de Balanço • Matriz de Realização de Objetivos Exemplo de Matriz de Avaliação de Impacto Ambiental Plano 1 Ações Fatores Construção Operação Manutenção Qualidade do Ar -3 2 -5 1 +4 4 Vegetação -2 8 -4 6 +3 5 Vida Animal -5 10 -4 9 +1 8 Vida Animal 10 9 8 -98 Plano 2 Ações Fatores Construção Operação Manutenção Qualidade do Ar -4 1 -5 2 +6 3 Vegetação -1 6 -4 8 +7 10 Vida Animal -5 9 -3 2 +4 6 +9 Comparação de matrizes para duas alternativas de projeto. Exemplo de Rede de Avaliação de Impacto Ambiental Sistema de Cobertura Escavações Remoção de Esgoto metálica árvores A B C D Apartamentos alta densidade Áreas recreação Áreas estacionamento 1 2 Possíveis impactos adversos Condições iniciais Conseqüências Efeitos Ações corretivas Mecanismos controle 1 Aumento superfície de escoamento (E) Enchentes (H) Sulcos e erosão (K) Colocação de canteiros 2 Poluição da água (F) Degradação suprimento água (I) Danos à saúde (L) Legislação 3 Remoção da camada superficial (G) Diminuição da fertilidade (J) Morte da flora (M) Plantação de arbustos Método de Sorensen aplicado para uso do solo de tipo residencial. 2 3 Exemplo de Rede de Avaliação de Impacto Ambiental Ação Impactos A F I L B E H K C D G J M E(0,8); D → E(0,7)B →35E ImportânciaMagnitude Probabilidade de Ocorrência Pontuação (Escala de intervalo de 1 a 10) Impactos E(0,8); D → E(0,7)B →35E ImportânciaMagnitude Probabilidade de Ocorrência Pontuação (Escala de intervalo de 1 a 10) Impactos M(0,8)J →61M L(0,9)I →102L K(0,7)H →73K J(0,8)G →52J I(0,6)F →92I H(0,7)E →54H G(0,3); D → G(0,4)C →43G F(0,5)A →52F M(0,8)J →61M L(0,9)I →102L K(0,7)H →73K J(0,8)G →52J I(0,6)F →92I H(0,7)E →54H G(0,3); D → G(0,4)C →43G F(0,5)A →52F Ramo I: (2 5) (0,5) + (2) (9) (0,6) + (2) (10) ) ( (0,9) = 33,8 Ramo II: (5) (3) (0,8) + (5) (3) (0,7) + (4) (5) (0,7) + (3) (7) (0,7) = 51,2 Ramo III: (3) (4) (0,3) + (3) (4) (0,4) + (2) (5) (0,8) + (1) (6) (0,8) = 21,2 Índice global = 33,8 + 51,2 + 21,2 = 106,2 Método Battelle IM P A C T O S A M B IE N T A IS E c o lo g ia C o n ta m in a ç ã o a m b ie n ta l A s p e c to s e s t é t ic o s A s p e c to s d e in t e r e s s e h u m a n o E s p é c ie e p o p u la ç õ e s T e r r e s t r e s ( 1 4 ) P a s ta g e n s ( 1 4 ) S a f r a s (1 4 ) V e g e ta ç ã o n a tu r a l ( 1 4 ) E s p é c ie s d a n in h a s (1 4 ) A v e s d e c a ç a te r r e s t r e A q u á t ic a s ( 1 4 ) P e s c a c o m e r c ia l ( 1 4 ) V e g e ta ç ã o n a tu r a l ( 1 4 ) E s p é c ie s d a n in h a s (1 4 ) P e s c a e s p o r t iv a ( 1 4 ) A v e s a q u á t ic a s C o n ta m in a ç ã o d a á g u a ( 2 0 ) P e rd a s d a b a c ia h id r o g r á f ic a ( 2 5 ) D B O (3 2 ) O x ig ê n io d is s o lv id o ( 1 8 ) C o l i fo rm e s f e c a is ( 2 2 ) C . in o r g . ( 2 5 ) N . in o r g . ( 2 8 ) F o s fa t o in o rg â n ic o ( 1 6 ) P e s t ic id a s ( 1 8 ) p H ( 2 8 ) V a r ia ç ã o d e f lu x o ( 2 8 ) T e m p e r a tu r a ( 2 5 ) S ó lid o s d is s o lv id o s S o lo (6 ) M a te r ia l g e o ló g ic o s u p e r f ic ia l ( 1 6 ) R e le v o e c a r a c te r ís t ic a s t o p o g r á f ic a s (1 0 ) E x te n s ã o e a l in h a m e n to 3 2 V a lo r e s e d u c a c io n a is e c ie n t í f ic o s ( 1 3 ) A r q u e o ló g ic o (1 3 ) E c o ló g ic o (1 1 ) G e o ló g ic o ( 1 1 ) H id r o ló g ic o 4 8 A r ( 3 ) O d o r e v is ib i l id a d e ( 2 ) S o n s V a lo re s h is t ó r ic o s (1 1 ) A rq u i te tu r a e e s t i lo ( 1 1 ) E v e n to s (1 1 ) P e r s o n a g e n s (1 1 ) R e l ig iõ e s e c u l tu ra s (1 1 ) “ F r o n te i r a s ” 2 4 0 4 0 2 1 5 3 2 0 5 ( 1 4 ) A v e s a q u á t ic a s 1 4 0 ( 2 5 ) S ó lid o s d is s o lv id o s to ta is ( 1 4 ) S u b s tâ n c ia s tó x ic a s ( 2 0 ) T u r b id e z 3 1 8 ( 2 ) S o n s 5 ( 1 1 ) “ F r o n te i r a s ”5 5 Á g u a ( 1 0 ) A p a r ê n c ia d a á g u a ( 1 6 ) In te r fa c e s o lo e á g u a ( 6 ) O d o r e m a te r ia is s u s p e n s o s ( 1 0 ) Á r e a d e s u p e r f í c ie d e á g u a s ( 1 0 ) M a r g e n s a r b o r iz a d a s e g e o ló g ic a s 5 2 S e n s a ç õ e s (1 1 ) A d m ira ç ã o (1 1 ) I s o la m e n to /s o l id ã o (4 ) M is té r io (1 1 ) I n t e g r a ç ã o c o m a N a tu re z a 2 8 E s t i lo d e v id a (p a d r õ e s c u l tu ra is ) ( 1 3 ) O p o r tu n id a d e s d e e m p re g o (1 3 ) H a b i ta ç õ e s ( 1 1 ) In t e r a ç õ e s s o c ia is 3 7B io ta (5 ) A n im a is d o m é s t ic o s (5 ) A n im a is s e lv a g e n s (9 ) D iv e r s id a d e d e t ip o s d e v e g e ta ç ã o ( 5 ) V a r ie d a d e d e n t r o d o s t ip o s d e v e g e ta ç ã o 2 4 C u ltu r a s ( 1 4 ) Ín d io s ( 7 ) O u t r o s g r u p o s é tn ic o s ( 7 ) G ru p o s r e l ig io s o s 3 7 O b je to s a r te s a n a is (1 0 ) O b je to s a r te s a n a is 1 0 C o m p o s iç ã o (1 5 ) E fe i to s d e c o m p o s iç ã o (1 5 ) E le m e n to s e s p e c ia is 3 0 C o n ta m in a ç ã o a tm o s fé r ic a ( 5 ) M o n ó x id o d e c a rb o n o ( 5 ) H id ro c a r b o n e to s ( 1 0 ) Ó x id o s d e n i t r o g ê n io ( 1 2 ) P a r t í c u la s s ó l id a s ( 5 ) O x id a n te s fo to q u ím ic o s ( 1 0 ) Ó x id o s d e e n x o f r e ( 5 ) O u t r o s 5 2 C o n ta m in a ç ã o d o s o lo ( 1 4 ) U s o d o s o lo ( 1 4 ) E ro s ã o 2 8 C o n ta m in a ç ã o p o r r u í d o ( 4 ) R u íd o 4 H a b i ta ts e c o m u n id a d e s T e r r e s t r e s ( 1 2 ) C a d e ia s a l im e n ta re s (1 2 ) U s o d o s o lo (1 2 ) E s p é c ie s r a ra s e a m e a ç a d a s (1 4 ) D iv e r s id a d e d e e s p é c ie s A q u á t ic a s ( 1 2 ) C a d e ia s a l im e n ta re s (1 2 ) E s p é c ie s r a ra s e a m e a ç a d a s ( 1 2 ) C a r a c te r ís t ic a s f lu v ia is ( 1 4 ) D iv e r s id a d e d e e s p é c ie s a q u á t ic a s 1 0 0 E c o s s is te m a s S o m e n te d e s c r i t iv a Folha de Balanço Projeto 1 Projeto 2 Benefício Custo Beneficio Custo Custo(-) ou Beneficio (+) Líquido Vantagem Líquida Produtor Trafego aéreo $4,0 $3,0 $4,5 $3,0 +$0,5 Projeto 2 Consumidores Passageiros (a) $4,0 (a) $4,5 - - Residentes nas Residentes nas proximidades 0 $1,2(b) 0 $1,3 -$0,1 Projeto 1 Plantas e animais 0 (c) 0 (c) - - (a) Beneficio não quantificável (b) Efeitos de ruído convertidos em valores monetários pela perda de valor das residências (c) Efeito de ruído e colisão de aviões não quantificado, mas de expectativa significativa Avaliação de um Projeto Hipotético de Aeroporto utilizando Folha de Balanço Matriz de Realização de Objetivos Projeto 1 Objetivo da comunidade: Viagens aéreas Silencio nas imediações Peso dos objetivos: 3 2 Impacto: grande no de vôos Impacto: grande aumento de ruído Grupos afetados Peso Benefício Custo Peso Benefício Custo Passageiros 3 +2 0 1 0 0 Residentes 2 0 0 3 0 -2 Plantas e animais 1 0 -2 2 0 -2 Ponderação total +18 -6 0 -20 Índice global -8 Índice global -8 Projeto 2 Objetivo da comunidade: Viagens aéreas Silencio nas imediações Peso dos objetivos: 3 2 Impacto: grande no de vôos Impacto: grande aumento de ruído Grupos afetados Peso Benefício Custo Peso Benefício Custo Passageiros 3 1 0 1 0 0 Residentes 2 0 0 3 0 -1 Plantas e animais 1 0 -1 2 0 -1 Ponderação total +9 -3 0 -10 Índice global -4 Licenciamento Ambiental Res. CONAMA 237/97 Tipos de Licenças: - Licença Prévia (LP) - concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação; - Licença de Instalação (LI) - autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante; - Licença de Operação (LO) - autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação. Licenciamento Ambiental Res. CONAMA 237/97 Competências: •IBAMA - empreendimentos e atividades com significativo impacto ambiental de âmbito nacional ou regional: – localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União.em terras indígenas ou em unidades de conservação do domínio da União. – localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do País ou de um ou mais Estados; – destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, transportar, armazenar e dispor material radioativo, em qualquer estágio, ou que utilizem energia nuclear em qualquer de suas formas e aplicações, mediante parecer da CNEN; – bases ou empreendimentos militares, quando couber, observada a legislação específica. Licenciamento Ambiental Res. CONAMA 237/97 •Órgão ambiental estadual ou do Distrito Federal - empreendimentos e atividades: – localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito Federal; – localizados ou desenvolvidos nas florestas e demais formas de vegetação natural de preservação permanente relacionadas no artigo 2º da Lei nº 4.771/65 e em todas as que assim forem consideradas por da Lei nº 4.771/65 e em todas as que assim forem consideradas por normas federais, estaduais ou municipais; – cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais de um ou mais Municípios; – delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por instrumento legal ou convênio •Órgão ambiental municipal - ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do Distrito Federal, quando couber, empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e atividades que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio Licenciamento Ambiental Res. CONAMA 237/97 Documentos: A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação. Empreendimentos: - Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades - Estão sujeitos ao licenciamento ambiental os empreendimentos e as atividades relacionadas no Anexo 1, parte integrante da Resolução. - Caberá ao órgão ambiental competente definir os critérios de exigibilidade, o detalhamento e a complementação do Anexo 1, levando em consideração as especificidades, os riscos ambientais, o porte e outras características do empreendimento ou atividade. - A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação. Problemas enfrentados pelo Licenciamentono Brasil • Regulamentação estadual de difícil compreensão e interpretação • Práticas diferenciadas de estado para estado, sendo que alguns apresentam maior aderência com o modelo federal e outros não • Pouca clareza em relação à real repartição de competências entre estados, união e municípios e ao envolvimento de outros agentes públicos agentes públicos • Distribuição de competências diferenciada de estado para estado e participação de diversos órgãos sem que haja, em muitos casos, a devida integração • Demora na execução dos procedimentos • Falta de recursos humanos e financeiros dos órgãos ambientais • Conflitos na interpretação do efetivo objetivo deste instrumento de gestão por parte dos diferentes atores, ou seja, dos órgãos ambientais estaduais, federais e municipais, das empresas, do ministério público, da sociedade civil, etc.
Compartilhar