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Desenvolvimento da Medula: o A medula espinhal se desenvolve da parte caudal da placa neural e da eminência caudal; o TUBO NEURAL CAUDAL ao 4º par de somitos se desenvolve na medula espinhal; o Paredes laterais do tubo neural se espessam – REDUÇÃO DO CANAL NEURAL até sobrar um pequeno buraquinho, o CANAL CENTRAL DA MEDULA ESPINHAL; o Inicialmente a parede do tubo neural é composta por um neuroepitélio ESPESSO, COLUNAR e PSEUDOESTRATIFICADO; o Essas células neuroepiteliais constituem a ZONA VENTRICULAR; o ZONA VENTRICULAR: células neuroepiteliais – CAMADA EPENDIMÁRIA – origem de neurônios e células gliais da medula; o ZONA MARGINAL: partes externas das células neuroepiteliais – se torna gradualmente a substância branca da medula (axônios de neurônios); o Algumas células neuroepiteliais em divisão na zona ventricular se diferenciam em NEUROBLASTOS; o ZONA INTERMEDIÁRIA: camada do manto – diferenciam-se em células neuroepiteliais, os neuroblastos; o GLIOBLASTOS – células de suporte do SNC diferenciam-se do neuropitélio e migram da zona ventricular para as zonas intermediárias e marginais; o Glioblastos se tornam astroblastos, que depois se diferenciam em astrócitos e os oligodendroblastos geram os oligodendrócitos (responsáveis pela formação da bainha de mielina); o Quando as células neuroepiteliais cessão a produção de neuroblastos e glioblastos, diferenciam-se em CÉLULAS EPENDIMÁRIAS; o Essas células ependimárias formam o EPÊNDIMA o qual recobre o canal central da medula espinhal; o OBS: micróglia é derivada das células mesenquimais (participa da população de células fagocíticas mononucleares); o A proliferação e diferenciação do neuroepitélio produz o espessamento da parede e o adelgaçamento das placas do TETO e do ASSOALHO; o Espessamento das paredes laterais produz um sulco longitudinal de cada lado – SULCO LIMITANTE; o Esse sulco separa a parte dorsal – PLACA ALAR – da parte ventral – PLACA BASAL; o Essas placas produzem protuberâncias longitudinais que se estendem através da maior parte da medula; o PLACA ALAR – funções aferentes / PLACA BASAL – eferente; o Os somas das placas alares formam as COLUNAS DORSAIS CINZENTAS que, no corte transversal, formam os CORNOS CINZENTOS DORSAIS; o Neurônios nessas colunas constituem os núcleos aferentes – seu grupo formam as COLUNAS CINZENTAS DORSAIS; o Os somas celulares nas placas basais formam as COLUNAS CINZENTAS VENTRAIS E LATERAIS; o As placas alares aumentam e forma-se os SEPTOS MEDIANOS DORSAIS; o Em cortes transversais, as colunas cinzentas ventrais são os cornos cinzentos ventrais e as colunas laterais são os cornos laterais; o AXÔNIOS das células dos cornos ventrais crescem para fora da medula – formam as RAÍZES VENTRAIS DOS NERVOS ESPINHAIS; o Quando as placas basais aumentam, forma o septo mediano ventral e um sulco profundo que vai formar a FISSURA MEDIANA VENTRAL – região ANTERIOR; Desenvolvimento dos Gânglios Espinais: o Neurônios UNIPOLARES dos gânglios espinais são derivados da CRISTA NEURAL; o Os axônios das células dos gânglios espinhais são primeiramente BIPOLARES, depois mudam e os processos se unem em formato de T; o Células de gânglios espinhais possuem axônio, mas o processo periférico é um dendrito – condução em direção ao corpo celular; o PROCESSOS PERIFÉRICOS – passam nos nervos espinhas às terminações sensoriais somáticas ou viscerais; o PROCESSOS CENTRAIS – entram na medula e formam as RAÍZES DORSAIS DOS NERVOS ESPINHAIS; Desenvolvimento das Meninges Espinhais: o MENIGES – membranas que recobrem a medula espinhal; o Tem origem nas células da CRISTA NEURAL e do MESÊNQUIMA – migram para circundar o tubo neural e formam as meninges primordiais; o CAMADA EXTERNA: se espessa para formar a DURA-MÁTER; o CAMADA INTERNA: PIA-ARACNOIDE é composta pela PIAMATER e a ARACNOIDE – que são leptomeninges; o Os espaços preenchidos por líquido aparecem nas leptomeninges no espaço SUBARACNOIDE; o TRABÉCULAS ARACNOIDES - delicadas e numerosas fibras de tecido conjuntivo que passam entre as duas meninges; o Líquido cerebrospinal começa a se formar na 5ª semana; OBS: desde de o parto até a vida adulta a posição da medula vai se alterando!
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