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Obstrução arterial crônica

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Obstrução arterial crônica
Introdução e definição 
É o estreitamento ou obstrução progressivo 
dos vasos arteriais acomete 10 a 25 % da 
população com > 55 anos, e a grande 
maioria é assintomática. A principal causa de 
morte é IAM e AVE.. 
 
Etiologia 
Aterosclerose é a principal etiologia. Deposito 
de gordura, cálcio e outros elementos na 
parede das artérias desde a infância, doença 
inflamatório degenerativa, progride por 
manutenção continua e também de modo 
abrupto por complicação trombótica de lesão 
preexistente. passou de um modelo de 
doença crônica degenerativa para modelo de 
doença inflamatória crônica subclínica 
presente já na infância. 
 
Lesão na camada intima por fatores como 
HAS, hiperlipidemia, vírus, autoimune, 
tabagismo, levando a resposta a lesão e por 
fim a placa ateroscrlotica. O lipídio forma 
radicais livres que são tóxicos as células. O 
LDL oxidado é citotóxico a célula endotelial. 
Células musculares proliferam devido a 
inflamacao e é formado colágeno para 
estabilizar a placa e não ter rompimento. 
 
Fatores de risco modificáveis: tabagismo, 
sedentarismo, obesidade, estresse, 
hiperlipdemia, HAS e descontrole glicêmico. 
Fatores de risco não modificáveis: DM 1 ou 2 
independente do controle, trombofilias, 
hereditariedade, hiperhomocisteinemia. 
Outras não aterosclerose mas que começam 
com injuria no endotélio que lesa a intima e 
altera a tríade de virshow – radioterapia local, 
doenças reumatológicas (TC, takayasu, LES, 
displasia fibromuscular), 
hiperhomocisteinemia, doenças 
hematológicas com discrasias sanguíneas ( 
anemia falciforme, trombofilias), traumas 
prévio. 
 
Diagnostico 
Clinico, podendo ser assintomático, dor a 
deambulação ( claudicação intermitente), 
claudicação limitante, dor em repouso e lesão 
trófica. 
A claudicação intermitente é a dificuldade 
para caminha com dor no pé e panturrilha e 
até coxa e glúteo do membro acometido e 
que cessa depois de alguns minutos de 
repouso, começa com subida e depois 
progride para menores distancias e sem 
elevação do plano. 
Lesão sempre é acima do grupo muscular a 
onde tem a dor referida. 
 
 
 
 
 Exame físico – ausência ou diminuição da 
amplitude de pulsos, hipotrofia muscular, pele 
fina e pobre em pelos, unhas quebradiças, 
rubor persistente nas extremidades, 
gangrena, ulceras, enchimento capilar 
diminuído, frialdade e perna pendente. 
 
 
 
 
 
Complementar com índice tornozelo braquial, 
USG doppler, angiotomografia, arteriografia e 
angiorresonancia. 
 
Índice tornozelo braquial 
 
 
 
 
Tratamento 
Clinico com controle dos fatores de risco 
modificáveis. Terapia na tiplaquetaria com 
AAS e clopidogrel. Profilaxias dos traumas. 
Vasodilatadores ( Cilostazol) e deambulação. 
Cirúrgico com endarterectomia, By-pass, 
cirurgia endovascular e amputação. 
É um quadro insidioso e crônico tratamento 
necessário dos fatores de risco modificáveis 
e a cirurgia é para melhorar o quadro e não 
curativa. 
 
Correta alternativa A

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