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Doenças das glândulas salivares Introdução São órgãos exócrinos produtores de secreção Parótida, sublingual e submandibular. posterior da traqueia e anterior do esôfago com tosse na clínica e pode fazer radiografia a saliva serve para lubrificação na deglutição, digestão ( amilase), mediação da gustação e limpeza mecânica e imunológica pela IgA. Inervação pelo sistema autonômico com parassimpático predominante pelo controle do fluxo salivar com a acetilcolina, a bradicinina tem efeito vasodilatador, Compostas por acinos que produzem a salina ( protoenzimas e sialomucina) que quando chega na cavidade oral o ducto salivar controla a regulação hidroeletrolítica da saliva. A parótida localizada na fossa retromandibular, ducto de steno cruza o musculo masseter, perfura o musculo bucinador e abre na cavidade oral. Relação próxima ao nervo facial. Submandibulares localizadas no triangulo submandibular. Ducto de Wharton recebe ducto do sublingual que desemboca numa carúncula sublingual ( cavidade oral), relação com o ramo marginal do nervo facial. Sublinguais repousam sobre o musculo milohioideo, ducto maior ou ducto de bartholin abre no ducto da submandibular. Doenças que afetam as glândulas salivares Inflamatórias Sialadenite supurativa aguda com causa bacteriana nas glândulas maiores com aumento rápido e doloroso da glândula, febre, secreção dutal purulenta pode ter trismo, deslocamento anterior do pavilhão quando acomete a parótida Fisiopatologia por infecção ascendente causada por S aureus (adultos) e strep viridas ( crianças) em pacientes desidratados, má higiene oral, imunossupressão e obstrução mecânica. Tratamento com reidratação, analgésicos e anti inflamatórios e ATB, desobstrução e drenagem quando necessário. Parótide viral aguda Caxumba causada pelo paramixovirus com aumento do volume da glândula, trismo, edema dos orifícios de drenagem sem secreção purulenta e na maioria das vezes bilateral, diagnostico clinico com isolamento com sorologia para identificar o vírus, tratamento com sintomáticos e repouso, complicações como encefalite, acometimento do NC vestibulococlear levando a perda auditiva, acometimento do pâncreas, ovários e testiculo ( infertilidade). EF com abaulamento da região. Obstrutivas Sialolitiase são cálculos com matriz orgânica de carboidratos e aminoácidos alternados em camadas com laminas de fosfato de cálcio e hidroxiapatita, na maioria das vezes na submandibular, são cálculos homogêneos e lamelares, diagnostico que pescoço incha unilateralmente ao se alimentar. Acesso cervical, oral e mais recente endoscópico Ranula salivar massa cística azulada no assoalho bucal, se infectada dor, sublingual, secreção mucoide, obstrução, tratamento marsupializacao. Ranula mergulhante: massa cervical anterior flutuante ao invés de crescer pra cavidade oral cresce para cavidade cervical, diagnostico diferencial de massas cervicais, tratamento com remoção cirúrgica da massa cervical e glândula sublingual. Localização no lábio glândula salivar menor Na boca no assoalho gandula sublingual Doenças sistêmicas Sialoadenose por fator hormonal com aumento da parótida no DM, distrófica metabólica com desnutrição proteica, alcoolismo, hipovitaminoses, neurogênica com disfunção do SNA Fibrose cística: herança recessiva, aumento da concentração de sódio, diminuição do fluxo, atrofia acinar e ectasia ductal com maior risco de infecções. Neoplasias Benignos < 45 anos Malignos 53 aos 65 anos Ordem de aparecimento Parótidas Submandibulares Sublinguares Neoplasias benignas Adenoma pleomorfico no lobo superficial da parótida, nas submandibular, menores, sublingual, geralmente unilateral, tratamento com cirurgia mas com risco de recorrência. Neoplasias malignas Carcinoma mucoepidermoide na quinta década de vida, geralmente crescimento rápido, mais comum nas mulheres e na maioria das vezes na parótida, baixo grau ( bem diferenciado), alto grau ( pouco diferenciado com evolução mais rápida), alta recorrência mesmo com a cirurgia. Carcinoma adenoide cístico tumor mais frequente submandibular, parótida, sublingual e menores, mais em mulheres, biopsia define ( na parótida faz PAAF), disseminação neural, pulmão, osso e fígado ( paralisia facial precoce). Neopasias não epiteliais Hemangiomas em crianças e parótida Sarcomas Linfomas >60 anos Metástases comum parótida e submandibular por tumores cutâneos CEC, melanoma, CBC orofaringe e nasofaringe ( linfáticos ), pulmão, mama, rim e GI ( hematogênica). Tratamento cirúrgico com esvaziamento cervical e radioterapia Câncer da cavidade oral Introdução Fatores de risco associado: álcool, tabaco, má higiene oral, prótese dentaria, HPV 16 e 18 e desnutrição. Anatomia da cavidade oral Limite externo os lábios, engloba arcada dentário, palato duro e mole, língua, assoalho da boca e mucosa jugal e trigono reto molar. Objetivos do tratamento: tempo de sobrevida, qualidade da sobrevida, custo do tratamento e seguimento. Fisiopatologia – eventos genéticos Mucusa normal com hiperepressao do EGF- R levando a hiperplasia leve, deleção cr 9p levando a hiperplasia moderada e amplificação cr 11p13 levando a hiperplasia grave, deleções cr 3p8p,13p levando a carcinoma inicial, inativação TP53 levando a carcinoma agressivo e expressão de integrina e colagenase levando a metastatizacao. Lesões da cavidade oral pre maligna Leucoplasia é a mais comum mas com pouca chance de malignizacao, são lesões brancas superficiais, comum em tabagista e alcoolistas. Eritroplasia são lesões avermelhadas, 90% das vezes já tem carcinoma in situ, precisa de biopsia. Carcinoma epidermoide CEC são 90% das neoplasias, extensão local e contaminação da rede linfática , disseminação hematogênica menor, outros tipos de tumores como de glândulas salivares, linfomas e sarcomas. Tirar biopsia com vários fragmentos Tratamento Princípios básicos da cirurgia : reavaliação no centro cirúrgico, margens cirúrgicas – congelação, acesso cirúrgico ( mandibulotomia?) Ressecções endo-orais Pelveglossectomia parcial Pelvectomia camada epitelial da língua Glossectomia tira parte muscular da língua Operações pull troug Operação em monobloco para grandes ressecções de tumores de cavidade oral por entre o arco da mandíbula deixando ele mas tirando um pedaço da mandíbula. E geralmente faz esvaziamento cervical, pode reconstruir mandíbula com pedaços do ilíaco. Ressecções via mandibulotomia Ressecacao de infra-meso estrutura Operação em dibloco para lesões pequenas com linfonodo positivo, T2NOMO fazer esvaziamento cervical seletivo 1,2 e 3. Faze incisão na língua e uma incisão para o esvaziamento cervical, tumor lateral faz esvaziamento cervical do lado acometido, se o tumor for medial faz esvaziamento bilateral. Monobloco faz se o tumor estiver perto da lesão de esvaziamento. Operação tipo retomolar – cirurgia descrita para resseção de tumores do trigono retromolar e para alguns tumores de loja tonsilar composta pela ressecção do ramo da mandíbula com todo o canal do nervo mandibular. Tratamento das metástases cervicais NO acima de T2 faz esvaziamento cervical eletivo e seletivo níveis 1,2 e 3. Diminui risco de mircometastes que não aparece nos exames de imagem N1 a N3 Esvaziamento cervical radical Esvaziamento cervical Lesão lateral esvaziamento cervical do lado acometido, se ultrapassou a linha media faz radical do lado acometido e seletivo do outro. Se for bilateral e radical modificado ou radical dos dois lados. Reconstrução Fechamento primário, retalhos locais, enxertosde pele, retalhos miocutaneos, reconstrução micro cirúrgica, partes moles. Indicações de radioterapia adjuvante Radioterapia após cirurgia Margens exíguas ou comprometidas Invasão perineural Invasão vascular linfática ou vascular sanguínea. N+ que foi feito esvaziamento cervical seletivo e o patologista mandou que tinha sim linfonodos comprometidos. Prognostico: idade, histopatológico, estadiamento, região anatômica Pensar na qualidade de vida do paciente
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