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Gerenciamento de via aérea Introdução e definições Fisiologia respiratória aplicada a IOT O objetivo é manter uma boa saturação do paciente. Para que ele tenha troca gasosa e boa saturação é necessário intubar o paciente. Em ultima instancia visa promover a hematose. Volume corrente é o volume da inspiração e expiração. Volume de reserva na inspiratório Volume de reserva de expiração Volume residual Volume corrente + volume inspiratório = capacidade inspiratória Volume corrente + volume inspiratório + volume expiratório = Capacidade vitall Volume residual + volume de reserva de expiração = Capacidade residual funcional Capacidade residual funcional tem o volume de oxigênio para manter a saturação do paciente durante momentos de apneia.. Ao aplicar as doses de indução anestésica o diafragma relaxa e cada vez cefaliza mais e os alvéolos ficam atelectasiados, isso leva a diminuição da capacidade residual funcional o que leva o paciente a desaturar mais rápido. Curva de dissociação do O 2 Anatomia da via aérea A inserção posterior da língua que se une a epiglote se chama valécula, esse é o alvo da intubação, deve colocar a ponta do laringoscópio entre a valécula e a epiglote. A face posterior da epiglote é inervada pelo vago, se pinçar ela pode levar a bradicardia no paciente. No RN o sistema nervoso é imaturo então pode pinçar a epiglote. Membrana cricotireoideia é o local onde se realiza a traqueostomia. Antes do procedimento deve realizar o exame físico do pescoço com a palpação para facilitar a técnica. A intubação quando chegar na altura da traqueia/ esôfago pode dar uma rodada no tubo para que ele não bata nas aritenoides e então entre na via aérea para intubação correta. Avaliação da via aérea Anamnese: ronco, apneia do sono, dispneia, trauma no pescoço, cirurgia. Exame físico avaliando complacência submandibular, deformidades, largura do pescoço, incisivos. Na urgência regra do 3-3-2 Classificação de ,Mallampati III só vê palato mole IV não vê nada Posicionamento Via aérea composta por 3 eixos: oral, faríngeo e larinfeo No RN coloca o coxim na escapula, crianças e adultos coloca coxim na região suboccipital. O coxim deve alinhar a orelha com o esterno Eixo oral alinha ao estender o pescoço. Indução do paciente para intubação Apneia segura é o tempo que o paciente fica sem respirar sem desaturar. Pré oxigenação já começa com a máscara laranja, na máscara de venturi. Sempre da preferência para uso da bolsa mascara válvula ambu. Drogas – intubação orotraqueal 1 – lidocaína 2% 1,5 mg/kg 2 - fentanil 1,5 a 3 mcg/kg 3 - Hipnótico cetamina 1,5 aa 2 mg/kg paciente instável ou propofol 2 mg/kg paciente estável 4 - Rocuronio 1, 2 mg/kg Manobra de Sellick – compressão cricoide – a alguns anos era discutida hoje já não se usa mais. A compressão dificulta a intubação. Manobra BURB fazendo pressão na cartilagem tireóidea para posterior, para cima e para direita. Ventilação manual Abertura da via aérea Manobra do C e E Cânula de guedel para desobstruir via aérea. Ela pode traumatizar o palato, logo só usa se necessário. O tamanho correto da cânula é da rima bucal até o ângulo da mandíbula. Intubação orotraqueal A mão direita abre a boca e segura o laringoscópio com a mão esquerda. Entra pela rima bucal direita e desloca a língua para a esquerda com o laringoscópio, o tubo deve passar pela direita Desliza o laringoscópio até a ponta encaixar na valécula Esse é o momento de anteriorizar o laringoscópio, quando ele está entre a valécula e a epiglote. Visualiza as pregas vocais Alinhamento dos 3 eixos prossegue com a intubação. Classificação de Cormack-lehane I vê tudo II só vê epiglote e aritenoide III só vê epiglote IV não vê nada Dispositivos supraglóticos São as máscaras laríngeas que ficam acima da glote. Ele desloca fácil, então não é indicado para longos períodos. Não protege o paciente de broncoaspiração. É um dispositivo de resgate, passado as cegas para poder ventilar o paciente. Via aérea difícil Avaliação da VA, tentativa após indução se ventila mas não intuba deve ventilar com mascara facial ou usar outros dispositivos. Se não intuba e não ventila. IOT no COVID-19 EPIs mascara N-95 óculos de proteção planejar o procedimento para um momento adequado profissional mais experiente esteja preparado – material e medicamentos pré oxigenar para evitar ventilação manual intubação em sequência rápida bloqueio neuromuscular para facilitar a intubação não tente demais Casos clínicos Caso clinico 1 paciente masculino 42 anos, 116 kg, 1,78 m , ICM 36 kg/m2, HAS controlado, DMII, apneia obstrutiva do sono moderada ( CPAP). Cirurgia proposta gastroplastia videolaparoscopia Planejamento Posicionamento Pre oxigenação Indução em sequência rápida Laringoscopia direta Intubação com videolaringoscopio.
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