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Distrofias Cirúrgicas II

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Distrofias Cirúrgicas II 
Abcesso 
- coleção líquida contendo secreção purulenta delimitada por uma cápsula 
- principais bactérias: Streptococcos e Staphylococcos 
- granuloma = causado por bactérias diferentes do abcesso, difíceis de fagocitar e acabam formando células gigantes, não formando pus, podendo possuir caseos 
Sinais clínicos: 
- maduros ou imaturos 
- não apresentam sinais sistêmicos, apenas locais 
- contido por uma cápsula = a gente só vai ter sinal sistêmico quando o abcesso supurou pra dentro do organismo do animal. 
- aumento de volume, temperatura local dor e congestão local 
- pode ser flutuante ou não 
Diagnóstico 
- anamnese, inspeção, palpação, tempo de evolução (agudo) 
- punção aspirativa em abcessos maduros por agulha fina (centese) – enviar pra microscopia 
Diferencial: neoplasia, granuloma (tempo de evolução)
Granuloma em gatos: esporotricose, criptococose, hematoma/seroma 
Tratamento 
Imaturo 
- antibióticoterapia sistêmica 
- promover agudização do processo: aumentar a temperatura do local pra haver mais vasodilatação e maior fagocitose e a resolução com a produção do pus 
- maduro 
- lancetagem: retirada de conteúdo – incisão na parte mais flutuante e puncionar 
- lavagem 
- antibioticoterapia – se for feito certo a lancetagem e a lavagem não é necessário antibiótico pois não teve contato com sistema do animal. 
- curativo 
Flegmão 
- processo infeccioso não totalmente circunscrito por tecido fibroso contendo pus no seu interior 
- necessita de porta de entrada de bactérias 
- áreas firmeas e áreas flutuantes “abcesso espalhado” 
- mesmas causas do abcesso 
- não há formação de cápsula fibrosa
- imunossupressão 
Sinais clínicos 
- locais 
- aumento de volume e de temperatura
- não limitado 
- evolução com mais de uma semana 
- sistêmicos (sepse): febre, anorexia, apatia aumento do FC e FR, mucosa congesta, estupor (choque séptico) 
Diagnóstico 
- histórico de imunossupressão 
- causa 
- tempo de evolução 
- punção no local flutuante 
Tratamento 
- antibiótico terapia = 15 dias (injetável ou oral) 
- cefalexina, amoxicilina, enrofloxacina e metronidazol 
- staphylo, strepto, clostridium, e coli 
- drenagem dos pontos flutuantes 
- não fazer compressas: necessita da agudização mas como não possui capsula a compressa pode causar absorção das bactérias piorando sistemicamente 
- tratar doença de base se houver
Fístulas 
- trajeto fistuloso a partir de um ponto 
Etiologia: processo inflamatório que estimula drenagem de conteúdo 
Fisiológicas: fístulas de teto – comum em grandes associados a lactação 
Patológicas: ocasionadas por corpos estranhos, processo inflamatório 
- trajetos são revestidos por células secretoras. 
Sinais clínicos 
- feridas que não cicatriza com orifício que fica drenando secreção 
- histórico de presença de secreção (serosa, purulenta) 
- tempo de evolução que não cicatriza 
Diagnóstico 
- anamnese 
- sondagem (progressão da sonda) 
- fistulografia 
Tratamento 
- destruir as células secretoras (debridamento químico) 
- retirada da causa 
- exploração cirúrgica (retirada da causa e trajetos fistulosos
- se for purulenta precisa dar antibiótico terapia para que não fique resquício de bactéria 
Gangrena 
- mortificação do tecido decorrente da interrupção arterial ou venosa levando a necrose 
Causas: traumas onde ocorre dilaceração e rupturas de vasos 
Úmida 
- interrupção venosa (evolução de 7-15 dias) -> estase do retorno venoso 
- edema 
- contaminação bacteriana secundária: devido ao aumento de CO2 e de edema 
Sinais locais 
- ferimento úmido
- aumento de volume 
- odor pútrido 
- coloração escurecida 
- aumento de temperatura em alguns pontos dependendo da evolução 
- sulcos de delimitação entre tecido viável e tecido não viável 
Sinais sistêmicos 
- febre 
Tratamento 
- identificar o mais precoce possível 
- angiorrafia (difícil) 
- angiogênese: dependendo da gravidade não da pra esperar 
- antibiótico terapia sistêmica 15 a 21 dias 
- debridamento de tecido necrótico 
- em último caso amputação alta 
Seca
Sinais locais 
- membro ressecado 
- coloração enegrecida 
- temperatura baixa 
- indolor 
- atrofiado 
- sem sinais sistêmicos
Diagnóstico 
- aspecto clínico 
- histórico de traumas 
Tratamento 
- amputação alta

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