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O ambiente competitivo na Era Industrial, Pós Industrial e Informacional MOSTRAR AO ALUNO QUE A COMPETITIVIDADE ACIRRADA QUE PODEMOS OBSERVAR NO MERCADO TEVE SEU INÍCIO NA ERA INDUSTRIAL, PASSANDO PELA ERA PÓS-INDUSTRIAL E CHEGANDO AOS DIAS ATUAIS NA ERA DA INFORMAÇÃO. AUTOR(A): PROF. MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA AUTOR(A): PROF. VALERIA BORTOLETO LOPES Mudanças e Competitividade Um momento importante que marca historicamente um cenário de mudanças, foi o século XX. Nesse momento histórico, vários eventos afetaram diversos segmentos da sociedade, das nossas organizações e, consequentemente, não poderiam deixar de afetar a gestão de pessoas. Podemos citar como exemplo dessas mudanças as relações de trabalho (empregados e empregadores), a inserção da tecnologia não somente nas empresas, mas também nos lares. Tivemos também como um exemplo importante de mudanças, o novo comportamento do consumidor. Podemos pensar então que, se as exigências globais, em termos de sociedade e organizações se modificam, há uma pressão para que o cenário atual seja também modificado, tornando o ambiente mais competitivo entre as empresas. As empresas precisarão, portanto, desenvolver novas estratégias para manterem-se vivas no mercado, inclusive novas estratégias relacionadas aos seus colaboradores. Vamos a seguir, compreender as passagens históricas que motivaram as mudanças em termos de sociedade, trabalhadores, competitividade de mercados e advento da tecnologia. Legenda: CORRIDA EMPRESARIAL ERA INDUSTRIAL A partir do século XVIII, a industrialização promove a substituição do modelo artesanal pelo modelo industrial de produção. A Era Industrial Em meados do século XVIII, o processo de industrialização substitui um modelo artesanal por um modelo industrial de produção. Surge então uma nova concepção de trabalho a partir da invenção da máquina a vapor por james Watt e sua aplicação a produção de produtos em massa. Em um século ocorreram mudanças extremamente rápidas e maiores do que as ocorridas no milênio anterior. Essa revolução foi a tão famosa Revolução Industrial que se iniciou na Inglaterra (1780 a 1860 carvão e ferro – 1860 a 1914 aço e eletricidade). Foi uma aceleração fantástica nos meios de produção, alcançando seu ímpeto a partir do século XIX. Na história, a chamada 1a. Revolução Industrial ocorreu em 4 fases distintas: a mecanização da indústria e da agricultura, a aplicação da força motriz à indústria, desenvolvimento do sistema fabril e desenvolvimento de transportes e telecomunicações. Na 2a. revolução Industrial, tivemos a fabricação do aço, aperfeiçoamento do dínamo, motor de combustão interna, máquinas automáticas e domínio da indústria pela ciência, transformações nos transportes e comunicações e a importante organização capitalista. 1a. Revolução Industrial 1a. Fase: Mecanização da Industria e da Agricultura Nesta fase importante da revolução industrial, ao final do século XVIII, as grandes invenções que modificaram todo o modo de trabalho foram a máquina de fiar (Hargreaves 1767), o tear hidráulico (Arkwright 1769) e o tear mecânico (Cartwright 1785). Essas máquinas substituíram incrivelmente a força do homem e do animal. 2a. Fase: Aplicação da Força Motriz à Indústria Com a invenção e aplicação da máquina à vapor por Watt (meados de 1776), as oficinas transformaram-se em fábricas no que diz respeito aos transportes, comunicações e agricultura. 3a. Fase: Desenvolviment o do sistema fabril A partir do desenvolvimento do sistema fabril, o pequeno artesão e sua oficina dão lugar aos operários, fábricas e usinas baseados na divisão do trabalho. Uma característica importante é que as pessoas começam a migrar da zona rural para aglomerarem-se em determinados pontos, formando-se então a zona urbana. 4a. Fase: Transportes e Telecomunicaçõ es A navegação à vapor surge como um fantástico e novo meio de transporte, além da locomotiva à vapor (1807 – 1832). Os meios de comunicação também alteram o desenvolvimento econômico, social e tecnológico a partir do telégrafo, selo postal e o telefone (1835-1876). 2a. Revolução Industrial Provocada por fatos importantes Fabricação do aço (1856), aperfeiçoamento do dínamo (1873) e o motor de combustão interna (1873). Máquinas automáticas e domínio da indústria pela ciência. Transformações radicais nos transportes e comunicações. Organização capitalista. Este pequeno resumo sobre a história da Revolução Industrial no mundo nos mostra o início de um grande processo que dispara mudanças significativas em relação ao trabalho, aos relacionamentos, comportamentos, cultura, valores e tantos outros aspectos importantes relacionados ao homem. Essa grande substituição do modelo artesanal pelo industrial citado anteriormente, foi a mola propulsora das mudanças sociais e econômicas que foram se expandindo a partir do século XVIII e se concretizaram claramente no século XX, passando então a chamada sociedade industrial. Toda divisão ou fragmentação do trabalho e toda pressão por produtividade e eficiência, leva a perseguição contínua da ideia de um processo ótimo a ser planejado e percorrido em relação à fabricação de produtos. Além disso, um local exato, e tempos exatos e precisos de produção (Chiavenato, 2007). Os tempos humanos não estarão mais alinhados a partir de então aos tempos naturais ou da natureza. O homem passa então a adotar ritmos baseados nas máquinas. A relações entre os homens também passam a ser afetadas, pois as pessoas classificadas entre empregados e empregadores não fazem mais parte da mesma classe social. Os empregados executam trabalhos e os empregadores detêm o capital. Toda a tranquilidade do trabalho artesanal foi substituída por uma produção através de máquinas e em grandes fábricas. Houve uma grande transformação de artesãos para máquinas e consequentemente maior rapidez e quantidade de produtos fabricados, havendo forte redução de custos. Isso atingiu de forma contundente o homem em relação ao seu trabalho e uma importante ideia que surge do modelo industrial e que afeta as pessoas hoje consideravelmente é a ideia de que o homem nesse incessante conflito com a natureza, deve trabalhar ao máximo para conhecê-la e dominá-la, em nome do progresso. Aqui podemos perceber o homem que surge a partir do processo de industrialização. O quanto todos somos afetados pelas mudanças apresentadas anteriormente. Todas essas mudanças percebidas hoje em dia, tiveram seu início no processo de industrialização a partir do modelo industrial (Godoy et al, 2008). Legenda: INDúSTRIA_2583 A Era Pós-Industrial Na metade do século XX, inicia-se um cenário de mudanças. O processo de industrialização mantém-se em larga escala, porém começam a surgir os empregos nas áreas de serviços. Este foi o aspecto mais marcante da passagem da sociedade industrial para a pós-industrial. A sociedade em que vivemos hoje é justamente a Pós-Industrial e se caracteriza basicamente pelo fato de que a maior parte do esforço físico vem sendo substituído por máquinas e os trabalhos mentais por computadores. Trata-se portanto, de uma sociedade que não está mais baseada exclusivamente na produção agrícola ou industrial. Hoje, no setor de serviços, podemos observar uma absorção de 60% da mão-de-obra. Isso equivale a muito mais do que a indústria e o setor agrícola absorvem no mercado. É o que caracteriza hoje a sociedade pós-industrial, apesar de haver ainda industrialização em larga escala. Neste novo cenário, podemos destacar não só a valorização do produto, passando-se a valorizar a qualidade de vida das pessoas, sua capacidade intelectual, de criação, etc. Há também uma forte valorização da capacidade, na era pós-industrial, de se fazer muitas coisas ao mesmo tempo sem necessariamente estar em todos os lugares. Ao contrário da linha de produção e do trabalhador fixo, estático e sempre fisicamente presente, hoje essa dinamização sobre a execução do trabalho pode serobservada frequentemente. O grande marco histórico da passagem da era industrial para a pós-industrial foi atribuída ao ano de 1956, pois foi neste ano que trabalhadores do setor terciário (serviços) nos EUA superaram os do setor secundário (produtos). Houve então uma grande transferência de emprego para os setores de serviços. Além disso, um outro marco refere-se a importância que as empresas e a sociedade passou a dar aos bens intangíveis (conhecimento, criatividade, transformação, etc) ao invés de valorizar somente os bens tangíveis (meios de produção, matérias-primas, etc). Alguns colaboradores deixaram de ser operários das fábricas para trabalharem em escritórios. Houve também uma reestruturação das empresas na era pós-industrial. Passou-se a um mercado totalmente diversificado e heterogêneo, onde muito diferentemente da era industrial o foco de competitividade não está mais ligado ao produto. Agora competitividade significa inovação, qualidade, baixo custo, etc. O foco também se distancia do trabalho individual e passa ao trabalho em equipe e intelectual. Cada empresa busca sua própria estratégia no mercado e tenta controla suas incertezas através de planejamentos estratégicos. ERA PóS INDUSTRIAL A sociedade pós-industrial mantém a característica da industrialização em larga escala, porém diferencia-se pelo maior emprego de trabalhadores no setor de serviços. A Era Informacional É importante ficar claro que a era informacional faz parte da era pós-industrial. A era da informação surge simultaneamente no cenário apresentado na era pós-industrial. É na verdade uma grande característica da era pós-industrial em que o processamento da informação é o ponto principal da economia. Drásticas transformações na economia e nas tendências sociais ocorreram nos anos 90. Essa nova configuração foi denominada era informacional. O processamento de informações passou a ser o coração das economias industriais. A economia informacional no final do século XX alterou também elementos do sistema econômico. O capital passa a ser gerenciado em tempo integral nos mercados financeiros. Já os recursos humanos na era informacional passaram a ser globais, pois as empresas podem se estabelecer em lugares onde há abundância de trabalhadores, a custos menores. A tecnologia na era informacional configura-se como o ponto crucial do processo de trabalho e da sociedade como um todo. Realmente ela está muito ligada à revolução tecnológica e econômica na Era da Informação. Essa revolução que ocorreu ao longo do tempo e colaborou para um ambiente cada vez mais competitivo. Um, entre tantos exemplos importantes foi o advento da televisão. Um meio de comunicação de massa que ajudou a acelerar a globalização da economia. Temos também a importantíssima internet que altera o conceito de produto, modifica o comportamento do consumidor, gerando e excluindo negócios do mercado. No início dos anos 80 a configuração da informação começaria a ganhar contornos a partir do grego Michael Dertouzos, diretor do laboratório de Ciência da Computação do MIT (Massachussetts Institute of Technology), definindo o Mas e a questão da competitividade? mercado da informação como “O mercado comunitário do século XXI”. Ele visualizou que as pessoas, através de computadores seriam capazes de comprar, vender e trocar informações. Já nas últimas décadas do século XX, pudemos observar imensos avanços tecnológicos que fizeram parte desta revolução. As comunicações passam a ser extremante rápidas, chegando aos mercados instantaneamente. Essas mudanças afetam consideravelmente os negócios e a competitividade das empresas e dos países. As pessoas, cada vez mais podem ter acesso a comunicação na era informacional, além da rapidez e barateamento dos custos. Podemos observar hoje muitas facilidades para o acesso a informação, o que gera muitos desafios, incertezas, riscos, etc, que as empresas estão expostas. Podemos dizer que, com a internet, o mercado é o mundo! Isso vai deixando para traz e até causando um certo saudosismo em relação aos passeios em ruas especializadas em comércio. Hoje, dispomos de comunicação e informação instantânea sobre o produto que desejamos adquirir. Claro que com isso, o poder de barganha dos clientes aumenta vertiginosamente, acirrando a concorrência e competitividade entre as empresas e até mesmo entre as próprias filiais de uma empresa. Até a relação com o tempo é modificada na Era da Informação. O tempo passa a ser valorizado e ganha importância pelas possibilidades de realização que oferece em um mundo rápido, contínuo e incessante. O tempo entre criar e comercializar é encurtado. Se hoje você adquire um produto eletrônico considerado de última geração, não se surpreenda se dias depois encontrar alguém com outro aparelho de modelo e tecnologia mais recente, dando-lhe a impressão de que o seu produto não tem mais o valor que tinha (Godoy et al, 2008). ERA INFORMACIONAL Na era informacional as atividades de processamento de informações passaram a ser o coração das economias industriais, surgindo os empreendimentos em rede. DEPOIMENTO DE UM EXECUTIVO DEMONSTRANDO A COMPLEXIDADE E A COMPETITIVIDADE GERADA NA ERA INFORMACIONAL ATRAVéS DO ADVENTO DA INTERNET. O acesso à informação por parte dos clientes cria um caos...Os grandes clientes cotam os preços na internet nas filiais de venda de vários países. De posse das cotações colocam o pedido e negociam com a filial que mais lhe interessa e solicitam a entrega em países diferentes daquele em que se situa a filial, o que onera os custos, forçando as filiais de uma mesma empresa a disputarem clientes entre si. Sociedade Informacional porque a produtividade e a competitividade dos agentes nessa economia (sejam empresas, regiões ou nações) dependem basicamente da sua capacidade de gerar, processar e aplicar de forma eficiente a informação baseada no conhecimento. É global porque as principais atividades produtivas, o consumo e a circulação, assim como seus componentes (capital, trabalho, matéria prima, administração, informação, tecnologia e mercados) estão organizados em escala global, diretamente ou mediante uma rede de conexões entre agentes econômicos. É informacional e global, porque, sob novas condições históricas, a produtividade é gerada, e a concorrência é feita em uma rede global de interações. CASTELLS, M. A SOCIEDADE EM REDE: A ERA DA INFORMAçãO (A ECONOMIA, SOCIEDADE E CULTURA). SãO PAULO: PAZ E TERRA, 1999. Legenda: TECNOLOGIAS DIGITAIS DE INFORMAçãO Poder perceber e compreender as implicações importantes sobre todas as eras que compõem o processo evolutivo das organizações, o modo como essa evolução impacta no dia-a-dia das pessoas, na forma como as pessoas se comunicam, como todos nós passamos a consumir e nossa relação com o tempo é, ao mesmo tempo poder perceber motivos importantes que levam a competitividade acirrada nos mercados. Além disso, pode trazer a reflexão sobre o quanto todas essas mudanças apresentadas anteriormente afetam o trabalhador e as nossas vidas como cidadãos. Afetem também as empresas e as suas relações com os trabalhadores, levando-nos a repensar todas as possibilidades dentro deste cenário. Essa evolução e reflexão poderá ser capaz de apontar os caminhos pelos quais a questão da competitividade ganhou tanta força e passou a ser um fator chave nas relações de trabalho e entre as pessoas. O surgimento de um ambiente competitivo que se instala a partir do processo evolutivo, que vai de uma sociedade Industrial, passando por uma sociedade Pós-Industrial e chegando a Era da Informação, gera uma série de demandas que todos nos vemos envolvidos e com sentimento de que precisamos lidar com uma situação de permanente pressão. ATIVIDADE O século XX apresentou inúmeras transformações que afetou diversos seguimentos da sociedade. Esse ambiente se caracteriza por estar cada vez mais acirrado no mercado e por estar no centro de todas essas transformações.Portanto esse aspecto está relacionado a: A. Produção B. Competitividade C. Industrialização D. Comportamento ATIVIDADE A sociedade em que vivemos hoje se caracteriza basicamente pelo fato de que a maior parte do esforço físico vem sendo substituído por máquinas e os trabalhos mentais por computadores. Trata-se portanto, de uma sociedade que não está mais baseada exclusivamente na produção agrícola ou industrial. Estamos nos referindo à: A. Sociedade Industrial B. Sociedade de produção C. Sociedade de consumo D. Sociedade pós industrial REFERÊNCIA Chiavenato, I. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007. Godoy, et. al. Gestão do Fator Humano: uma visão baseada em stakeholders - 2a. ed. - São Paulo : Saraiva, 2008. A nova ambiência competitiva, novo consumidor e novo trabalhador APRESENTAR AO ALUNO, DENTRO DO CONTEXTO DO AMBIENTE COMPETITIVO, COMO SE CARACTERIZA O NOVO CONSUMIDOR E O NOVO TRABALHADOR. AUTOR(A): PROF. MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA AUTOR(A): PROF. VALERIA BORTOLETO LOPES O surgimento de um ambiente competitivo que se instala a partir do processo evolutivo, que vai de uma sociedade Industrial, passando por uma sociedade Pós-Industrial e chegando a Era da Informação, gerou um novo consumidor e um novo trabalhador. Todas as mudanças provocadas pelo surgimento de novas tecnologias, novas formas de comunicação, rapidez em todos os sentidos, pressionou e gerou um novo comportamento tanto dos consumidores quanto dos trabalhadores. NOVO CONSUMIDOR: A ameaça ao meio ambiente é vista pelo consumidor como uma anulação à qualidade de vida pessoal, social e global. Legenda: CONSUMIDORA Novo Consumidor A Era da informação pressiona e impacta o comportamento do consumidor de forma bastante significativa. Este cenário exige das empresas mudanças estratégicas em seu próprio comportamento, a fim de conquistar vantagens competitivas. Esse novo consumidor, o qual estamos nos referindo, somos nós. Estamos mais bem informados, com maior capacidade de discernimento, mais cuidadosos economicamente e com maior capacidade de agir de forma mais independente de acordo com nossos próprios interesses. Temos mais tendência a viver de um jeito próprio, buscar o que nos dá prazer muito mais independentes da opinião do outro. Hoje buscamos mais nos sentir bem e por isso somos considerados os novos consumidores com características do nosso tempo. Esse novo consumidor inicia sua trajetória marcada pelas características atuais, a partir da década de 80 (Godoy et. al., 2008). VEJA A SEGUIR UMA DEFINIçãO SOBRE O NOVO CONSUMIDOR NO AMBIENTE COMPETITIVO: ... O novo consumidor apresenta uma tendência ao “encapsulamento” por meio do recolhimento físico e emocional; um desejo de viver a “aventura da fantasia”, vivendo emoções sem correr riscos; de trabalhar no que realmente gosta; e sobreviver tendo como princípio melhor qualidade de vida, descobrindo o prazer e o sentido da vida com longevidade. Grandes períodos marcados pelo Movimento dos Consumidores: 1o. Período Final do século XIX à década de 20. 2o. Período Década de 20 à meados da década de 40. 3o. Período Do término da Segunda Guerra Mundial à finais da década de 60. Em decorrência dessa mudança no comportamento do consumidor, vem-se desenvolvendo, por parte das empresas, um movimento de associar às suas atividades a atuação socialmente responsável, quer seja minimizando prejuízos à sociedade, decorrente de sua operação, quer investindo nas comunidades em que estão inseridas. GODOY ET. AL., 2008 4o. Período Da década de 60 à meados da década de 80. A partir da década de 80, estamos nos referindo à um consumidor muito mais vigilante e que passa portanto, a exigir das empresas não só um excelente produto ou serviço, mas que as empresas tenham um comportamento socialmente responsável.Percebemos que a desconfiança dos consumidores em relação às empresas é muito crescente e que hoje os consumidores tem uma visão de que uma empresa que ameaça o meio ambiente está também ameaçando a qualidade de vida pessoal, social e global. Legenda: GIRL IN WHITE IS DREAMING ABOUT SOMETHING. Tendo em vista as exigências dos consumidores, as empresas começam a perceber que precisam torna-se mais socialmente responsáveis, caso contrário, os prejuízos associados a insistência em práticas ultrapassadas poderão transformar-se em altíssimos custos e grande perda de vantagem competitiva. Na sociedade da informação na qual todos estamos inseridos, não devemos subestimar a capacidade das pessoas em obter informações e conhecimentos. Os consumidores, a qualquer momento podemos obter esses conhecimentos de forma autônoma, além disso todos temos facilidades para obter informações sobre nossos direitos e defendê-los. Essa se constituí também em uma forte ameaça a competitividade das empresas, pois um consumidor com autonomia tem o poder de decisão em suas mãos. O entendimento dessas questões por parte das empresas torna-se hoje uma questão de sobrevivência no ambiente competitivo. Novo Trabalhador E as empresas? O que fazem para lidar com o novo consumidor? Um momento que marca o início de grandes transformações sociais foi a década de 60. Muitos movimentos sociais apontavam para a questão da tomada de consciência da população diante do mundo a sua volta. Nesse contexto, as empresas passaram a ser atacadas e acusadas por estudantes de serem incitadoras de guerras, discriminadoras de pessoas e poluidoras de ambientes. A partir de então travou-se uma batalha entre empresas e sociedade.Os movimentos estudantis movimentaram também os trabalhadores que por sua vez começaram a provocar mudanças importantes. Começa a surgir então, a partir desses movimentos um novo trabalhador....o trabalhador do século XXI. O trabalhador que surge em decorrência de uma grande revolução, comparada a Revolução Industrial: A ERA INFORMACIONAL. Antes de chegar ao século XXI, ocorreram transformações importantes no mundo do trabalho no final do século XX. Foi o início de uma grande jornada que ainda hoje nos coloca diante de uma série de questões fundamentais para nossas vidas pessoais e profissionais. Inicia-se um processo de discussão sobre a deterioração ambiental global, problemas de mudanças climáticas que afetam o mundo e podem tornar-se irreversíveis para a humanidade. Os índices de extinção de animais e plantas, escassez de água, excesso de produtos químicos tóxicos, miséria e fome, problemas sociais, crime, drogas, etc. (Godoy et. al., 2008). Todos esses eventos e tantos outros aqui não citados provocaram uma série de movimentos importantes que se adentraram ao século XXI. Esses movimentos foram sociais e políticos. Movimentos que alavancaram a discussão sobre a democracia, a liberdade, a consciência ecológica, conscientizações dos problemas das mulheres, a paz mundial, justiça social e tantas outras discussões foram suscitadas.Em meio a todas essas discussões, o novo trabalhador passa a ser mais consciente de seus direitos. Os jovens passaram a procurar espaços mais criativos e uma vida profissional que contemplasse também o lazer e a família. O novo trabalhador também incluí as mulheres que conquistaram importância no mercado de trabalho.Para o trabalhador da Era Informacional, o trabalho passa a ser percebido pelo trabalhador não somente como uma forma de sobreviver, mas como um acúmulo de riquezas, passando a ser compreendido como um meio para se desenvolver pessoalmente e profissionalmente. Inicia-se um novo olhar sobre o trabalhador e começa-se uma abertura para vê-lo como “seres em evolução constante” e não mais como um recurso da empresa. Legenda: PESSOA MANUSEANDO PASTAS COM DOCUMENTOS. ESSAS MUDANçAS PROVOCARAM UMA REDEFINIçãO DO TRABALHO QUE PODEMOS OBSERVAR A SEGUIR: Numa sociedade tecnologicamente avançada, na qual a produção de bens e serviços pode ser controlada com facilidade, o empregoexiste antes de mais nada para o auto-desenvolvimento. Isso implica em tudo que enriquece o indivíduo e incluí não apenas o desenvolvimento pessoal e profissional, mas relacionamentos de qualidade e a prestação de serviços significativos. Hoje as pessoas procuram basicamente atividades e relacionamentos significativos. Em países em desenvolvimento é muito comum convivermos de forma muito próxima com características da sociedade informacional, pós industrial e industrial. Todas convivendo ao mesmo tempo nesse processo evolutivo. Mas independente das questões que levam à algumas resistências quanto a essas mudanças, é muito importante que as organizações percebam que, para que possam atender aos interesses de autodesenvolvimento dos colaboradores precisarão tratá-los como o trabalhador da sociedade da informação. Isso porque, em uma sociedade do século XXI, a vantagem competitiva para as empresas passou a ser a qualidade dos trabalhadores. Essa qualidade só poderá ser alcançada se compreendermos essa nova conjuntura, ou seja, o trabalhador que estamos tratando aqui é o trabalhador do futuro. Aquele que, exigirá maior autonomia, envolvimento e participação e a empresa deverá ser mais flexível e cuidar da qualidade de seus produtos e ter custos competitivos.Neste novo contexto do trabalho, que envolve a motivação do trabalhador no seu dia-a-dia organizacional, precisamos compreender que as metas e valores do trabalhador passam a ser fundamentais. Inicia-se um movimento nesses novos ambiente de competitividade de criar condições de melhorar o desempenho do trabalhador sem afetar sua satisfação (Tamayo e Paschoal, 2003). As organizações que não evoluem para atingir essa compreensão, comprometem a qualidade das pessoas e, portanto, não conseguem manter esse trabalhador, que migra para outras possibilidades, já que observamos que ele não é mais satisfeito com “pouco”. A empresa perde competitividade porque não consegue mantê- lo. O novo trabalhador irá buscar organizações que permitam que ele trabalhe com autonomia, que sinta que contribui de alguma forma para a sociedade e que fundamentalmente desenvolva um trabalho que dê sentido à sua vida (Godoy et. al., 2008). VEJA O DEPOIMENTO DE UM GESTOR DA áREA COMERCIAL DE UMA INSTITUIçãO FINANCEIRA BRASILEIRA QUE ILUSTRA ESSA SITUAçãO: “Eu acho que pessoas são uma vantagem competitiva, mas eu não sei se o banco, hoje, está oferecendo a quantidade de treinamento para manter essas pessoas, para elas não irem embora para a concorrência. Então eu não sei se essa vantagem competitiva é sustentável no banco. Mas, na verdade, nós temos pessoas que até fazem a diferença. Tem muita gente boa aqui, mas também tem outras tantas que são muito boas e que estão saindo. Elas não permanecem muito mais por falta de motivação, perspectiva, de incentivos para permanecer, do que, por exemplo um salário baixo. Acho que elas saem do banco mais por encanto do que por um salário mais alto. Eu acho que elas permaneceriam no banco se tivessem mais chances de ascensão”. O depoimento do gestor, demonstra a nova configuração do trabalhador da sociedade informacional. Trabalhador este, onde o sentido à sua vida está incluído nesse processo. A fim de conquistar e manter esse novo trabalhador, as organizações estão revendo suas diretrizes para que estas atendam as metas e valores da pessoas envolvidas. As motivações pessoais e que estão em constante transformação, passam a fornecer elementos que definem novos rumos a serem tomados em relação às pessoas e seus ambientes de trabalho (Godoy et. al., 2008). Esses novos rumos provocaram uma redefinição do trabalho e provocaram uma sociedade tecnologicamente avançada, na qual a produção de bens e serviços pode ser controlada com facilidade, o emprego existe antes de mais nada para o autodesenvolvimento. Isso implica em tudo que enriquece o indivíduo e incluí não apenas o desenvolvimento pessoal e profissional, mas relacionamentos de qualidade e a prestação de serviços significativos. As pessoas procuram basicamente atividades e relacionamentos significativos. Portanto, o trabalhador realmente se caracteriza como a importante vantagem competitiva para as organizações do século XXI. A seguir, leia o material complementar que fala sobre a a relação da motivação para o trabalho com as metas do trabalhador. ATIVIDADE O ambiente competitivo promovido a partir da era da informação, muda uma série de cenários e afeta consideravelmente o comportamento de dois atores importantes estudados: A. empregadores e comércio B. consumidor e trabalhador C. indústrias e comércio D. consumidores e comércio ATIVIDADE Todos os eventos provocados pela sociedade da informação levaram à uma série de movimentos importantes que se adentraram ao século XXI. Esses movimentos foram sociais e políticos. Movimentos que alavancaram a discussão sobre a democracia, a liberdade, a consciência ecológica, conscientizações dos problemas das mulheres, a paz mundial, justiça social e tantas outras discussões foram suscitadas. Em meio à todas essas discussões, o novo trabalhador passa a ser: A. Motivado nas organizações B. Consciente de seus direitos C. Consciente de seus conhecimentos D. Motivado pelo trabalho REFERÊNCIA Godoy, et. al. Gestão do Fator Humano: uma visão baseada em stakeholders - 2a. ed. - São Paulo : Saraiva, 2008. Tamayo, A., Tatiane, P. A relação da motivação para o trabalho com as metas do trabalhador. Revista de Administração Contemporânea, Rev. adm. contemp. vol.7 no.4 Curitiba out./dez. 2003. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 65552003000400003&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 12 dez. 2014. A Organização e a Gestão de Pessoas IDENTIFICAR OS FATORES DO PROCESSO DE GESTÃO DE PESSOAS QUE POSSAM INFLUENCIAR NA BUSCA PELA VANTAGEM COMPETITIVA. COMPREENDER O PAPEL DA GESTÃO DE PESSOAS NO CONTEXTO DA VANTAGEM COMPETITIVA. AUTOR(A): PROF. MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA AUTOR(A): PROF. VALERIA BORTOLETO LOPES Gerir pessoas para a vantagem competitiva O mundo dos negócios está em constante alteração, com diversas mudanças acontecendo, diária e constantemente, no contexto interno das organizações. Sabemos que em relação à área de Gestão de Pessoas - que surgiu com o Departamento Pessoal, passou pelas Relações Industriais, Recursos Humanos, até chegar à Gestão de Pessoas - foram várias transformações, em um processo de aproximação gradativa entre os empregados e os objetivos organizacionais, deixando de ser operacional para ser cada vez mais estratégico. E essas transformações vêm se acentuando no dia a dia das organizações. A gestão de pessoas deve planejar sua força de trabalho e prover talentos humanos que sejam responsáveis no cumprimento de suas atividades e também por resultados organizacionais eficazes. Cabe ao processo de gestão de pessoas desenvolver estratégias que sejam coerentes com os objetivos da empresa e o desempenho dos profissionais que nela atuam. Nesta era da economia digital, da internet e do comércio eletrônico, o relacionamento entre a organização e suas empresas fornecedoras e clientes, o comportamento das pessoas, a gestão do capital intelectual, a gestão de competências e a gestão do conhecimento representam novos conceitos que vieram transformar a tradicional administração de recursos humanos. TACHIZAWA; FERREIRA; FORTUNA (2006, P. 21) Legenda: MUDANçAS NAS ORGANIZAçõES Mas, o que é ter vantagem competitiva? É a capacidade que a empresa tem de utilizar suas competências para estar à frente da concorrência, criando um diferencial competitivo e gerando maior valor econômico. Com a continuidade do processo da globalização, as empresas precisam tornar-se mais competitivas, preocupando-se não somente com seus competidores mais próximos, mas também com os novos mercados. E sabe qual a consequência? Concorrência mais acirrada! Tornar-se cada vez mais competitiva é, fundamentalmente, uma questãode sobrevivência, mais do que uma necessidade. A empresa precisa diferenciar-se. A definição da missão, visão e valores, a condução do processo de gestão, a definição dos objetivos e as estratégias traçadas colaboram para o comprometimento da empresa com a vantagem competitiva. Gerindo Pessoas Na busca pela vantagem competitiva faz-se necessário adequar os processos de gestão de pessoas aos objetivos organizacionais. Selecionar, remunerar, treinar e avaliar o desempenho, por exemplo, precisam ser ações estratégicas direcionadas à conquista da competitividade da organização no mundo dos negócios. Segundo Tachizawa; Ferreira; Fortuna (2006) o planejamento da gestão de pessoas deve considerar a análise do contexto organizacional e das estratégias visando obter os resultados pretendidos, visão de futuro da organização e conter mecanismos que permitam: criar, manter e desenvolver um contingente de recursos humanos com capacidade e motivação para realizar os objetivos da organização; oferecer condições organizacionais propícias ao desenvolvimento e à plena satisfação dos recursos humanos; alcançar níveis de produtividade compatíveis com os das melhores organizações de seu setor econômico de atuação. GESTãO DE PESSOAS E VANTAGEM COMPETITIVA A vantagem competitiva das organizações também depende da atuação estratégica da gestão de pessoas! Selecionando talentos Podemos salientar que, nesta forma de gerir as organizações, torna-se imprescindível que a área de gestão de pessoas busque trabalhadores e líderes melhor preparados. Daí a importância de se recrutar e selecionar pessoas de acordo com as competências necessárias para o desenvolvimento, manutenção e busca de resultados competitivos. É preciso que o profissional que seleciona tenha profundo conhecimento da cultura organizacional, dos aspectos do ambiente em geral e dos objetivos estratégicos, para alinhar e compor, adequadamente, o perfil do candidato selecionado, com todas as competências exigidas, ao perfil do cargo, sempre atrelado aos propósitos da empresa, buscando profissionais talentosos que possam se tornar aliados do processo de desenvolvimento e tragam resultados positivos nos campos individual, grupal e organizacional. Legenda: GESTãO DE PESSOAS É necessário treinar e desenvolver? Sabemos que a área de gestão de pessoas necessita aprimorar permanentemente suas ações, tornando-as mais estratégicas e direcionadas ao negócio da empresa. Treinar é preparar pessoas para a busca de melhorias organizacionais, principalmente em relação ao aumento de produtividade, qualidade e atendimento ao mercado, resultando em profissionais mais competitivos. Um dos grandes desafios com que os gestores se deparam é a necessidade de melhorar a produtividade de sua mão-de-obra, para atender com eficácia seus clientes e suportar pressões dos seus concorrentes, treinando os profissionais para o desempenho esperado quanto ao padrão de qualidade de produtos e/ou serviços oferecidos. O mercado tem se mostrado cada vez mais competitivo e exigente, o que torna o Treinamento e Desenvolvimento um subsistema importante para o sucesso das organizações. Desempenho e competitividade, juntos? Quanto à avaliação de desempenho, justifica-se sua importância em um ambiente competitivo, pois, além de dar condições de se formular programas de melhoria aos avaliados, ainda propicia à organização ferramentas para ajustes do plano de desenvolvimento organizacional, quanto às suas metas, objetivos, estratégias e resultados esperados. A avaliação de desempenho é um instrumento de gestão que complementa os processos de captação de talentos e treinamento, medindo suas eficiências e eficácias e pautando o processo de desenvolvimento, servindo como referência à administração da empresa para analisar resultados da atuação da força de trabalho e prever posicionamentos futuros, conforme Tachizawa; Ferreira; Fortuna (2006). Assim, conhecimentos e habilidades técnicas, que se somam à atitudes pessoais e profissionais, são fatores de contínua avaliação, pois são responsáveis pelo alcance - e ultrapassagem - de metas organizacionais estabelecidas no atual cenário de competitividade. Em qualquer atividade, empresarial ou não, o planejamento deve considerar a existência de indicadores de desempenho e qualidade que permitam prever o futuro e fixar metas a serem atingidas. Para a implementação do processo de planejamento em gestão de pessoas, é indispensável um programa permanente de avaliação, por meio do qual se possa fazer um diagnóstico institucional e acompanhar criticamente as modificações introduzidas no processo. Deve-se levar em conta que qualquer processo de avaliação induz comportamentos adaptados ao tipo de prioridade que focaliza. Por isso é necessário rever e modificar, ao longo do caminho, o próprio programa de avaliação, para evitar que ele induza práticas indesejáveis. TACHIZAWA; FERREIRA; FORTUNA (2006, P. 142) Pessoas e a Remuneração Remunerar pessoas de forma adequada e compatível com o mercado também se constitui em fator estratégico na gestão de pessoas e de suas competências, cabendo às empresas criar formas de incentivos que sejam reconhecidas como agregadoras de valor aos empregados e, por tal motivo, retornem como trabalho com resultados altamente satisfatórios para essas empresas. Legenda: REMUNERAçãO Como parte da remuneração, temos os salários que, tradicionalmente, são compostos a partir do que o ocupante de um cargo faz, o nível de responsabilidade de suas tarefas e outras características específicas. Diversas metodologias compõem a estruturação de um cargo, desde a sua descrição, análise, classificação e avaliação, mas todas têm a referência nas atribuições e responsabilidades desse cargo. Normalmente isso resulta em um plano de cargos e salários, cujo modelo é sustentado por fatores internos, como equilíbrio e justiça, que lhe dão a consistência esperada; além de fatores externos, como a comparação com outras empresas do mercado, que norteiam a competitividade. Embora algumas empresas tenham utilizado suas missões para desenvolver estratégias que criam vantagens competitivas significativas, as missões também podem prejudicar o desempenho corporativo. Por exemplo, algumas vezes a missão da empresa terá foco predominantemente interno e será definida apenas com referência a valores pessoais e prioridades de seus fundadores ou alta gerência, independentemente desse valores e prioridades serem ou não consistentes com a realidade econômica que a empresa enfrenta. Estratégias derivadas de tais missões ou visões provavelmente não serão fontes de vantagens competitivas. BARNEY;HESTERLY (2011, P. 6) Todas essas ações voltadas à gestão de pessoas também convergem, naturalmente, para o papel da liderança, que deve estar preparada para gerir e acompanhar todo esse processo interno, sem perder a visão externa da vantagem competitiva. Sabemos que selecionar, capacitar e reter pessoas de forma adequada são processos estratégicos, que aliados à liderança integradora, com atitudes que facilitem a busca de resultados, reforça a importante participação da gestão de pessoas na busca e manutenção da competitividade das organizações. ATIVIDADE Em relação aos fatores do processo de gestão de pessoas que podem influenciar na busca pela vantagem competitiva, o que serve como referência à administração da empresa para analisar o resultado da atuação da força de trabalho é: A. Recrutamento e Seleção B. Remuneração C. Treinamento e Desenvolvimento D. Avaliação de Desempenho ATIVIDADE Podemos conceituar vantagem competitiva de uma organização, como: A. A capacidade de recrutar e selecionar pessoas de acordo com as competências definidas pela empresa. B. É a capacidade que a empresa tem de utilizar suas competências para estar à frente da concorrência, criando um diferencial competitivo e gerando maior valor econômico C. Avaliar o desempenho de seus profissionais e promoverfeedback. D. Colocar produtos e serviços no mercado com preços baixos. REFERÊNCIA BARNEY, Jay.; HESTERLY, William S. Administração estratégica e vantagem competitiva: conceitos e casos. Trad. Midori Yamamoto. 3. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. TACHIZAWA, Takeshy; FERREIRA, Victor Cláudio Paradela; FORTUNA, Antônio Alfredo Mello. Gestão coom pessoas: uma abordagem aplicada às estratégias de negócios. 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006. Uma empresa tem vantagem competitiva quando cria mais valor econômico do que seus rivais, e valor econômico é a diferença entre os benefícios percebidos pelo consumidor associados à compra de produtos ou serviços de uma empresa e o custo para produzir e vender esses produtos ou serviços. BARNEY; HESTERLY (2011, P. 10) Vantagem competitiva sustentável COMPREENDER O CONCEITO DE VANTAGEM COMPETITIVA SUSTENTÁVEL. AUTOR(A): PROF. MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA AUTOR(A): PROF. VALERIA BORTOLETO LOPES As transformações relacionadas às questões econômicas e mercadológicas, e até mesmo às de âmbito políticossocial, estão desafiando as organizações quanto à sua sobrevivência . São as exigências do consumidor, avanços tecnológicos e as pressões da concorrência. Diante disso, cabe a empresa escolher e implementar estratégias consistentes que auxiliem na busca de resultados e permanência no mundo dos negócios, propiciando vantagem competitiva sustentável. Mas, o que é Vantagem Competitiva? E por que sustentável? Entende-se como vantagem competitiva sustentável a capacidade que a organização tem de se manter competitiva frente ao mercado. Para melhor esclarecermos essa conceituação, vejamos o que Barney; Hesterly (2011) definem: Vantagem Vantagem competitiva quando uma empresa cria mais valor econômico que seu concorrente. As vantagens competitivas podem ser: temporárias vantagens competitivas que duram pouco. sustentáveis vantagens competitivas que duram muito. Paridade Paridade competitiva quando uma empresa cria o mesmo valor econômico que suas concorrentes. Desvantagem Desvantagem competitiva quando uma empresa cria menos valor econômico que suas concorrentes. As desvantagens competitivas podem ser: temporárias desvantagens competitivas que duram pouco. sustentáveis desvantagens competitivas que duram muito. Vários autores têm procurado identificar as fontes para a vantagem competitiva sustentável. Podemos citar os processos industriais, questões de imitabilidade de produtos e/ou serviços, o porte da empresa, o tempo para gerir cada etapa do desenvolvimento, mas devemos salientar que o capital humano - conhecimento, habilidades, poder de inovar, experiências e comprometimento - aliado ao capital organizacional - cultura, imagem e processos produtivos - é que irão efetivamente demonstrar o quanto a empresa é capaz de suportar vantagem competitiva ao longo do tempo. Missão, objetivos... Em relação às questões ambientais externas, Porter propôs o modelo das "cinco forças", entendendo que as empresas constroem a sua vantagem competitiva traçando estratégias de custos, diferenciação e enfoque, tendo como se posicionar perante as cinco forças: 1) o poder de barganha; 2) o poder de barganha dos fornecedores; 3) a ameaça da entrada de novos concorrentes; 4) a ameaça dos produtos substitutos; e 5) a força dos concorrentes existentes. TEIXEIRA; ZACCARELLI (2008, P. 9) E a estrutura é importante? A missão de uma empresa é uma declaração de seus propósitos e valores, razão de ser; seus objetivos são alvos específicos e mensuráveis, para que inclusive possa avaliar até que ponto está cumprindo sua missão. Para analisar seus pontos fortes e fracos, a empresa deve recorrer a análise externa, que irá investigar suas ameaças e oportunidades, e análise interna com suas forças e fraquezas. Daí escolher sua estratégia de negócios, implementá-la adequadamente e buscar a vantagem competitiva. Barney; Hesterly (2011) explicam as cinco forças e salientam que " identificar as ameaças ambientais é apenas metade do trabalho", também devem ser identificadas as oportunidades. Ameaça de entrada Novos entrantes - empresas que inciaram operações em um setor ou que ameaçam operações em breve. Ameaça de rivalidade Intensidade da competição entre os concorrentes diretos de uma empresa. Ameaça de substitutos Os produtos ou serviços oferecidos por rivais de uma empresa atendem praticamente às mesmas necessidades do cliente, da mesma maneira que os produtos oferecidos pela própria empresa. Ameaça de fornecedores Podem ameaçar o desempenho de empresas em um setor aumentando o preço ou reduzindo a qualidade de seus suprimentos. Ameaça de compradores Enquanto os fornecedores agem para aumentar os custos de uma empresa, os compradores agem para reduzir o lucro dela. Quanto às oportunidades: Oportunidades em setores fragmentados A principal oportunidade para as empresas em setores fragmentados é a implementação de estratégias que comecem a consolidar o setor em um pequeno número de empresas. Oportunidades em setores emergentes As empresas de setores recém-criados ou recriados deparam-se com um conjunto único de oportunidades, cuja exploração pode ser uma fonte de desempenho superior durante algum tempo para algumas empresas. Oportunidades em setores maduros Oportunidades para empresas em setores maduros comumente passam do desenvolvimento de novos produtos e novas tecnologias em um setor emergente para uma ênfase maior no refinamento dos produtos e no aumento da qualidade do serviço, com foco na redução de custos de manufatura e no aumento da qualidade por meio da inovação de processos. Oportunidades em setores em declínio Empresas em um setor em declínio deparam-se mais com ameaças do que oportunidades. A rivalidade em um setor em declínio tende a ser muito alta, assim como as ameças de compradores, fornecedores e substitutos. No entanto, existem oportunidades que devem ser exploradas, como liderança, nicho, colheita e alienação. Atrair clientes? A capacidade de atrair e manter clientes pode colocar a empresa em vantagem frente ao seus concorrentes. Permanecer na condição de vantagem competitiva requer mais esforços para sustentar seus diferenciais. Os recursos que contribuem para a competitividade sustentável devem ser de difícil imitação. Quanto à essa questão de imitabilidade, Barney; Hesterly (2011) afirmam que recursos raros e estratégicos só são assim considerados se as empresas que não os possuem tiverem um custo alto para obtê-los ou desenvolvê-los, em comparação às organizações que já os possuem. Legenda: NEGóCIOS E as capacidades internas? Empresas que apresentam produtos e/ou serviços difíceis de serem imitados, raros e que possuam valor econômico competitivo, tendem a desfrutar de um tempo maior de vantagem sustentável. Mas, torna-se válido ressaltar que os recursos organizacionais que incluem planejamento, processos de gestão, cultura organizacional e pessoas, são fundamentais para sua sobrevivência e também necessitam de atenção constante. Conforme comentam Barney; Hesterly (2011) as capacidades "formam um subconjunto dos recurso de uma empresa e são definidas como ativos tangíveis e intangíveis que permitem a empresa aproveitar por completo outros recursos que controla" ou seja, as capacidades de uma organização dependem dos recursos financeiros, físicos, humanos e organizacionais para que as estratégias possam ser implementadas. Os recursos financeiros incluem todo o dinheiro, de qualquer fonte, que as empresas utilizam para suas ações organizacionais. Os recursos físicos incluem toda a tecnologia que tem disponível e também estrutura como equipamentos, localização e acesso a maéria-prima. Quanto aos recursos humanos, incluem toda a gestão de pessoas, os relacionamentos, inteligência e a visão individual de gestores e funcionários e, por fim, os recursos organizacionais, que incluem a estrutura formal, controle ecoordenação, cultura e reputação e as relações com os stakeholders. Aspectos motivacionais ligados à realização do trabalho, transparência comunicacional, encarreiramento, remuneração, saúde, objetivos alcançáveis, metas de desempenho, mantém bom clima organizacional, o que promove o desempenho favorável dos empregados. A durabilidade com que esses critérios se mantém, enfim, a sua sustentabilidade, é componente primordial para a vantagem em relação ao mercado. Isto quer dizer que pessoas bem preparadas são altamente responsáveis por vantagem competitiva que se sustente. Por isso, contratar talentos e mantê-los é parte fundamental do processo e exige competência empresarial para tal. Daí, a estruturação de uma cultura organizacional que privilegie a valorização das pessoas requer ambiente propício ao adequado comportamento no trabalho. Legenda: PESSOAS NA ORGANIZAçãO Cada organização precisa aprender como estruturar seus recursos estratégicos, de modo a serem únicos na relação que mantém com seus colaboradores, formando o capital organizacional, que é a junção do seu capital social e o capital humano. Este último compreende conhecimentos e habilidades únicas que cada colaborador adquiriu e desenvolveu e que se juntam ao capital social, que envolve cultura, reputação e outros ativos, estabelecendo uma estreita relação entre empresa e empregado, criando confiança mútua e base para o aprendizado coletivo. Enfim, vantagem competitiva sustentável é a somatória de esforços e ações dos capitais, humano e organizacional em busca da permanência da empresa no mercado. ATIVIDADE Entende-se por vantagem competitiva sustentável, a capacidade que a empresa tem de: A. Focar suas ações na preservação ambiental e na promoção de ações sociais. B. Manter-se competitiva na busca de sua permanência no mercado. C. Vencer a concorrência em uma determinada venda. D. Manter sua gestão organizacional focada unicamente na produção. REFERÊNCIA BARNEY, Jay B.; HESTERLY, William S. Administração estratégica e vantagens competitivas: conceitos e casos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. TEIXEIRA, Maria Luiza M.; ZACCARELLI, Laura Menegon. A nova ambiência competitiva. In: HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori; TEIXEIRA, Maria Luisa Mendes; ZACCARELLI, Laura Menegon (organizadoras). Gestão do fator humano: uma visão baseada em stakeholders. 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. Definindo Competência ENTENDER O CONCEITO DE COMPETÊNCIA. ANALISAR O PERFIL DE COMPETÊNCIAS. IDENTIFICAR AS COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTAIS. AUTOR(A): PROF. MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA AUTOR(A): PROF. VALERIA BORTOLETO LOPES Tanto se fala em Competência. Vamos refletir um pouco... O que é Competência? Se pensarmos nas atividades que desempenhamos ao longo de nossas vidas, verificaremos que são os nossos conhecimentos, nossas habilidades e atitudes que atuam como diferenciais para apresentarmos resultados de qualidade. Rabaglio (2013) define como: "conhecimentos, habilidades e atitudes que são os diferenciais de cada pessoa e tem impacto em seu desempenho e consequentemente nos resultados atingidos". A palavra competência é utilizada de maneira diferente pelos especialistas em Recursos Humanos. Rabaglio (2013) cita Paul Gren, definindo como: "uma competência individual é uma descrição escrita de hábitos de trabalhos mensuráveis e habilidades pessoais utilizados para alcançar um objetio de trabalho". Mas, nota-se que definir competência como um agrupamento de conhecimetnos, habilidades e atitudes em busca de mehoria do desempenho e consequente resultado, tem sido a definição mais utilizada. Vamos agora falar um pouco sobre o CHA - Conhecimentos, Habilidades e Atitudes! C - conhecimentos - SABER - o que sabemos, mas não necessariamente colocamos em prática. H - habilidades - SABER FAZER - o que praticamos, temos experiência e domínio. A - atitudes - QUERER FAZER - as características pessoais, que nos levam a praticar ou não o que conhecemos e sabemos. EXEMPLO! A área de Recursos Humanos enviou sei profissionais para um treinamento sobre atendimento a cliente. Todos que participaram adquiriram conhecimentos. Entretanto, ao retornarem às suas atividades, somente quatro começaram a colocar em prática as novas habilidades. Por que dois continuaram trabalhando como sempre trabalharam? Porque não tiveram atitudes diferenciadas! Legenda: COMPETêNCIA - CONHECIMENTO, HABILIDADE E ATITUDE Podemos afirmar que para se ter um bom desempenho é necessário que conhecimentos, habilidades e atitudes estejam bem alinhados, para que possamos ter eficácia em nossas atividades. Nada irá adiantar ter conhecimentos se estes não forem utilizados, não fará menor diferença, será preciso praticar! Colocar os conhecimento em prática é desenvolver habilidades. Mas, para isto é preciso querer, então... atitude! Rabaglio (2013) também cita o especialista Scott B. Parry que define competência como "um agrupamento de conhecimentos, habilidades e atitudes correlacionadas, que afeta parte considerável da atividade de alguém, que se relaciona com o seu desempenho, que pode ser medido segundo padrões preestabelecidos, e que pode ser melhorado por meio de treinamento e desenvolvimento". Iniciativa, flexibilidade, criatividade, empreendedorismo, planejamento são atitudes diferenciadas que levam a resultados diferentes, segundo Rabaglio (2013). Portanto, não basta ter competência técnica é preciso desenvolver competências comportamentais que levem o profissional a ter atitudes que possam trazer resultados positivos para a organização e também para sua carreira. Lembremos que, embora as competências técnicas e comportamentais sejam importantes para o desenvolvimento e encarreiramento profissional, são esta últimas, as comportamentais, as maiores responsáveis pelas demissões nas organizações. COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Conhecimentos Habilidades COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS Atitudes Mapeamento das Competências Mapear competências é identificar quais as competências necessárias para se ter bons resultados; no caso, quais as competências essenciais para que a empresa atinja seus objetivos estratégicos. É através de Indicadores de Competências que podemos identificar as competências técnicas e comportamentais. Para cada atividade há o perfil específico que leva o profissional a ter alto desempenho em suas atividades. O primeiro momento para diagnosticar a utilização de competências é durante o processo seletivo de um candidato, onde se pode mapear o perfil de competências técnicas e comportamentais exigidas para o cargo e quais as presentes no repertório desse profissional. Mas sabe-se que não é a realidade de muitas empresas. Muitos funcionários não são selecionados com este critério, sendo este o motivo pelo qual algumas pessoas encontram-se fora do perfil exigido pelo cargo. diante deste cenário, a avaliação com foco em competências é extremamente importante para se identificar quais competências devem ser priorizadas, desenvolvidas e treinadas para que se obtenha sucesso no cargo. A pessoa certa no cargo certo! Como mapear um Perfil de Competências? Aqui será utilizado, como exemplo, o cargo de GERENTE DE UNIDADE. Para mapear o perfil das competências dos cargos ou funções, temos alguns passos, segundo Rabaglio (2013): 1º PASSO Pesquisa dos indicadores de competências do cargo ou função. É preciso ter informações sobre quais são os conhecimentos, habilidades e atitudes imprescindíveis para o bom desempenho no cargo. Para isso não podemos prescindir da descrição do cargo, onde devem constar todas as suas atividades, atribuições e responsabilidades. INDICADORES DE COMPETÊNCIAS São algumas das atribuições do cargo, a partir das quais verificamos as competências necessárias para executá-las adequadamente. 1. Emitir e analisar relatórios administrativos, financeiros e comerciais, obtidos através do sistema de gestão; 2. Administrar a folha de pagamentode seus colaboradores; 3. Recrutar, selecionar os novos colaboradores, substituindo-os quando necessário; 4. Administrar e acompanhar projetos e resultados de todas as equipes. COMPETÊNCIAS TÉCNICAS São os conhecimentos e habilidades necessários para o bom desempenho de cada uma das atribuições. CONHECIMENTOS 1. Conhecimento de técnicas de redação empresarial; conhecimento de gestão comercial e financeira; conhecimento do sistema de gestão; 2. Conhecimento das rotinas de folha de pagamento, normas e leis trabalhistas e cálculos matemáticos; 3. Conhecimento de técnicas de recrutamento e seleção; conhecimento das rotinas dos colaboradores; técnicas de entrevista; 4. Conhecimento das metas e dos procedimentos das equipes. HABILIDADES 1. Prática de gestão comercial e financeira e técnicas de redação e comunicação comercial; 2. Práticas das rotinas de folha de pagamento; 3. Prática de recrutamento e seleção e substituição de falta de colaboradores; habilidade para formular perguntas; 4. Domínio de técnicas de liderança. COMPETÊNCIAS COMPORTAMENTAIS São as atitudes que facilitam a busca de resultados e eficácia. ATITUDES 1. Clareza, objetividade, capacidade de análise e síntese, comunicação verbal, proatividade; 2. Atenção, administração do tempo. clareza, concentração, relacionamento interpessoal, organização, planejamento, foco em resultados; 3. Organização, planejamento, estratégia, empatia, comunicação, relacionamento interpessoal, fluência verbal, saber ouvir, percepção, atenção, concentração, imparcialidade, ética, foco em resultados, bom humor; 4. Clareza, objetividade, empatia, liderança participativa, liderança coach; liderança orientadora, planejamento, relacionamento interpessoal, administração do tempo, foco em resultados, comunicação, flexibilidade, saber ouvir. 2º PASSO - Agrupamento de competências comportamentais No passo anterior, várias competências comportamentais se repetem, já que são necessárias para atender as múltiplas atribuições do cargo. Assim, as competências comportamentais são colocadas em pequenos grupos, agrupadas por similaridade, permitindo criar ferramentas de avaliação para observá-las. Grupo I - Competências orientadas para o cliente Clareza. Objetividade. Comunicação verbal. Fluência Verbal. Bom humor. Empatia. Grupo II - Competências orientadas para a liderança ou gestão de pessoas Administração do tempo. Flexibilidade. Liderança coach. Liderança orientadora. Liderança participativa. Relacionamento interpessoal. Saber ouvir. Grupo III - Competências orientadas para resultados Atenção. Capacidade de análise e síntese. Concentração. Disciplina. Foco em resultados. Imparcialidade. Objetividade. Organização. Percepção. Planejamento. Proatividade. Temos, finalmente, toda a relação das principais competências, técnicas e comportamentais, exigidas para o cargo. 3º PASSO Definição das competências técnicas e comportamentais. Deve ser operacional, traduzindo a prática dessas competências. Competências Técnicas COMPETÊNCIAS TÉCNICAS Definições Conhecimento e prática de técnicas de rdação empresarial. Comunicação escrita. Conhecimento da língua portuguesa e de relatórios, redação e comunicação escrita, usando clareza e objetividade em documentos escritos e informações escritas a clientes internos e externos. Conhecimento e prática de gestão comercial e financeira. Conhecimento de técnicas e gestão de finanças, matemática comercial e financeira, noções de contabilidade para gerir a unidade com foco em resultados. Conhecimento e prática do sistema de gestão específico do cargo. Capacidade de operacionalizar os sistemas formais e informatizados de gestão específica do cargo gerencial. Conhecimento e prática das rotinas da folha de pagamento, normas, leis trabalhistas e cálculos matemáticos. Capacidade e domínio das rotinas de folha de pagamento, legislação trabalhista, normas, regulamentos e políticas utilizadas pela empresa. Conhecimento e prática de técnicas e ferramentas de recrutamento e seleção de pessoal. Habilidade para formular perguntas. Domínio de técnicas e ferramentas consistentes e atualizadas de recrutamento e seleção de pessoas, com o objetivo de trazer para a unidade talentos específicos para o sucesso no cargo. Conhecimento e prática das rotinas dos colaboradores. Domínio das rotinas e atribuições dos colaboradores da equipe com o objetivo de fazer acompanhamento, treinamento e avaliação de performance, na busca de resultados eficazes. Grupo de Competências Comportamentais Nº dos Grupos Grupos de Competências Definições Grupo I - Competências orientadas para o cliente. Clareza. Objetividade. Comunicação Verbal. Comunicação interpessoal. Bom humor. Empatia. Capacidade de criar técnicas eficazes de comunicação com todos os clientes internos e externos, inlfuenciando positivamente e superando necessidades e expectativas. Grupo || - Competências orientadas para a liderança ou gestão de pessoas. Administração do tempo. Flexibilidade. Liderança de Coach. Liderança orientadora. Liderança participativa. Relacionamento interpessoal. Saber ouvir. Capacidade de coordenar, treinar, orientar, integrar e motivas equipes, fornecendo o suporte necessário para a eficácia em resultados. Grupo ||| - Competências orientadas para resultados. Atenção. Capacidade de análise e síntese. Concentração. Foco em resultados. Imparcialidade. Objetividade. Organização. Percepção. Planejamento. Proatividade. Capacidade de estabelecer ordem de prioridade às suas ações, de forma a cumprir sua agenda de compromissos, utilizando-se das melhores práticas do mercado, para atingir excelência em resultados. Com o exemplo apresentado finalizamos o 3º passo e já temos o mapeamento das competências técnicas e comportamentais do cargo, que será utilizado nos processos de seleção, avaliação e treinamento. E agora, como mensurar Competências? A técnica da mensuração se resume em: Identificar a quantidade de indicadores de competências (atividades do cargo constantes na descrição do cargo). Quantos indicadores têm o cargo? No exemplo apresentado, temos quatro indicadores. Verificar nos grupos de competências similares quantas vezes cada indicador de competências citou pelo menos uma competência do grupo. Se indicou a competência, o grupo está indicado. Segundo Rabaglio (2013), nesta ferramenta a mensuração é fornecida pela própria metodologia, não havendo inferência da equipe do projeto ou das lideranças. Retomando o que vimos, definimos alguns indicadores de competências; deles obtivemos as principais competências; agrupamos por similaridade; já que algumas das competências têm características em comum; definimos essas competências de forma prática, indicando onde apareceriam nas atribuições rotineiras do cargo. ATIVIDADE Quanto ao conceito de competência, podemos afirmar que: A. é o resultado de conhecimentos técnicos adquiridos ao longo da carreira profissional. B. são características comportamentais que tornam o profissional diferenciado. C. é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que são os diferenciais de cada pessoa e que tem impacto em seu desempenho. D. é o conjunto de conhecimentos necessários e habilidades essenciais para o desenvolvimento das atividades organizacionais. ATIVIDADE Em relação ao CHA - conhecimento, habilidade e atitude, podemos concluir que: A. conhecimentos são competências comportamentais adquiridos ao longo da carreira profissional. B. clareza, objetividade e comunicação verbal são habilidades que compõem as competências técnicas. C. prática das rotinas da folha de pagamento e técnicas de redação são conhecimentos importantes para a construção da competência do profissional. D. conhecimentos e habilidades compõem as competências técnicas e atitudes, as competências comportamentais. REFERÊNCIA GOMES, Carlos Eduardo. et. al. Competências organizacionaise individuais: o que são e como se desenvolvem. In: HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori; TEIXEIRA, Maria Luisa Mendes; ZACCARELLI, Laura Menegon (organizadoras). Gestão do fator humano: uma visão baseada em stakeholders. 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. RABAGLIO, Maria Odete. Ferramentas de avaliação de performance com foco em competências. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2013. Competências técnicas e comportamentais, organizacionais e individuais. ENTENDER O CONCEITO DE COMPETÊNCIA. ANALISAR O PERFIL DE COMPETÊNCIAS. IDENTIFICAR AS COMPETÊNCIAS TÉCNICAS E COMPORTAMENTAIS. AUTOR(A): PROF. MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA AUTOR(A): PROF. VALERIA BORTOLETO LOPES COMPETÊNCIA ORGANIZACIONAL: O que é? No cenário organizacional, o termo competência aparece atrelado à competitividade empresarial e à vantagem competitiva. Esse assunto pode ser tratado com diferentes nomenclaturas; pode-se falar em competência essencial, competência distintiva, competência crítica, capacidade essencial ou capacidade organizacional. O que existe em comum entre estes termos é que todos se referem a algo que torna as empresas competitivas, exercendo forte influência como fonte de vantagem. Em 1973, segundo Gomes et. al (2008), McClelland desenvolveu o conceito de competência ao concentrar-se no estudo de comportamentos que produzissem resultados práticos e socialmente úteis, como desempenho no trabalho e sucesso profissional. Mirabile (1997) definiu que o conjunto de conhecimentos, habilidades e aptidões, ligado à performance no trabalho, constituir-se-ia em competência. Resultado de uma combinação estratégica de recursos, habilidades e processos organizacionais, os quais são orientados e integrados para o atendimento de uma ou mais necessidades de clientes; e que em virtude de suas propriedades únicas, contribui de Legenda: COMPETêNCIA INDIVIDUAL Ulrich (2000), citado por Gomes et. al (2008), enfatiza que as competências organizacionais estáveis são constituídas pelo conjunto de competências individuais, isto é, pela somatória das competências de cada colaborador que, à medida em que apresentam resultados positivos para as empresas, passam a fazer parte de seu repertório, sendo aplicadas dia a dia. Quais os principais elos e palavras-chave na construção do conceito de competência organizacional? Combinação/integração de habilidades, recursos, atividades, processos, valores e rotinas organizacionais; Geração de valor para os clientes; Fonte de vantagem competitiva; Difícil de ser copiada por concorrentes; Formada gradualmente ao longo do tempo. Diante de tais aspectos, Gomes et. al (2008) definem competência organizacional como: As competências organizacionais, desde a formação das empresas e, ao longo do tempo, vão sendo agregadas à memória delas, passando a fazer parte de sua cultura organizacional. Com o passar dos anos, parte deste patrimônio organizacional é retransferido para os profissionais, para melhor exercerem suas atividades. Quanto às competências individuais, percebemos que os funcionários, por intermédio de suas atividades, também transferem parte dos seus conhecimentos e habilidades para as organizações, em um processo de enriquecimento constante de competências organizacionais e individuais. Há uma troca mútua! forma relevante para a geração de valor e para a formação de vantagem competitiva sustentável. GOMES ET. AL (2008, P. 219) Criação de estrutura, ambiente e culturas corporativas favoráveis ao processo de comunicação, aprendizagem e experimentação. Estratégias de negócios que permitam a identificação e a otimização do uso das competências atuais, bem como na aquisição de outras competências que visem o atendimento de novas necessidades de clientes em compasso com o desenvolvimento de novos produtos e mercados. As competências organizacionais são fontes de vantagem competitiva sustentável e dentro delas encontramos as competências individuais que são difíceis de serem imitadas. Estudam-se as competências individuais para garantir a vantagem competitiva organizacional por meio das pessoas. A vantagem competitiva sustentável se explica pela forma sistêmica com que as competências vão se solidificando, incorporando-se aos processos e rotinas organizacionais, ao longo do tempo. Inclusive, sendo difícil de serem copiadas pelos concorrentes, pois adquirem características únicas e específicas da empresa. O desenvolvimento dessas competências organizacionais pode ser, segundo Gomes et. al (2008), favorecido por diversos fatores, entre eles: Integração, intercâmbio e compartilhamento de competências entre as áreas e as unidades de negócios da organização. O comprometimento dos profissionais que fazem parte das organizações, as competências individuais que geram alto desempenho são a cada dia, mais ressaltadas, sendo diferenciais para as empresas que atuam. Fica evidente a intrínseca relação entre as competências organizacionais e individuais. O bom desempenho da empresa depende do comportamento proativo de seus funcionários. GOMES ET. AL (2008) Desempenho humano é o ato ou efeito de cumprir ou executar determinada missão ou meta previamente traçada. É diretamente proporcional à duas condições do ser humano: o "querer fazer", que explicita o desejo endógeno de realizar (a motivação), e o "saber fazer", isto é, a condição cognitiva e experiencial que possibilita o indivíduo realizar com eficiência e eficácia alguma coisa. MARRAS (2009, P. 173) Mas, como a empresa consegue identificar suas competências? Não é uma tarefa das mais fáceis! Segundo Gomes et. al (2013), pode-se levar muito tempo, mas deve-se considerar alguns aspectos: A atividade de identificação não pode ser delegada a terceiros ou ser tratada somente por técnicos, ou seja, a alta administração da empresa precisa estar envolvida fortemente neste processo; Devem ser formadas equipes com pessoas de diferentes áreas, funções e unidades de negócios; As definições devem ter sempre, como ponto principal, os benefícios que os clientes receberão; As competências não devem ser confundidas com os produtos e serviços finais, e dessa forma os membros das equipes devem mapear e associar quais são as atividades, tecnologias, habilidades e recursos relevantes que estão relacionados com os benefícios gerados aos clientes. E a COMPETÊNCIA INDIVIDUAL? A competência individual é o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que o indivíduo tem, em relação ao desempenho de suas atividades, em busca de bons resultados para si e também para a organização que atua. É a capacidade que o indivíduo tem de resolver, ter iniciativa; sobressaindo-se em suas responsabilidades nas situações que assim exigirem. Para Gomes et. al (2008) as competências estão ligadas ao desempenho humano. Gomes et. al (2008) comentam que, antigamente, o desempenho de uma pessoa era medido por meio de sua inteligência e citam o psicólogo alemão William Stern, que baseou-se no pressuposto do desenvolvimento de aptidões de acordo com a idade e desenvolveu o conceito de QI (quociente de inteligência). Para ele, a inteligência era a capacidade que as pessoas tinham de adaptar-se mentalmente para resolver problemas e situações criadas pela vida, ajustando seus pensamentos para atender esses novos requisitos. As pessoas eram selecionadas por sua inteligência, que era considerada como um conjunto de aptidões gerais e específicas de cada um e eram amplamente utilizados os testes de QI. Legenda: COMPETêNCIA INDIVIDUAL Como alguém ou uma empresa adquire competência? - As pessoas aprendem e as organizações também! Aprender é compreender por meio de experiência, transformando em algo siginificativo a aquisição de novos entendimentos. Vamos adquirindo a nossa "visão do mundo" e o aprendizado individual, então, é mais que simples memorização, é a utilização dos novos conhecimentos em determinadas situações. APRENDIZAGEM Aprendemos desde o momentoem que nascemos. Ao termos o contato com o seio materno temos a primeira experiência de aprendizagem; ali descobrimos a primeira fonte de sobrevivência, o alimento, somado ao afeto e carinho. Nunca paramos de aprender durante toda a nossa vida! As pessoas não aprendem da mesma forma, existindo a variação de modo de aprendizagem, velocidade e forma. Para o sucesso do processo é importante entender os estilos de aprendizagem. O estilo é a combinação da forma como cada um capta a informação, organiza e processa, e quais as condições para se compreender, armazenar e utilizar essas informações. Dessa forma, "pode-se considerar a aprendizagem como um processo de aquisição de habilidades, conceitos e conhecimentos que são armazenados em modelos mentais durante toda a vida, podendo gerar ou não mudança no comportamento" (GOMES et. al, 2008). Tanto o processo de aprendizagem (que envolve a formação e/ou a renovação das competências organizacionais), como a sistematização dos processos e atividades envolvidos nessas competências (que se transformam em rotinas organizacionais) são influenciados pela cultura corporativa e incorporados aos valores da instituição. É isso que essencialmente torna uma competência organizacional uma força com elevado grau de intangibilidade, difícil de ser completamente compreendida pelos observadores externos e, portanto, difícil de ser copiada pelos concorrentes. GOMES ET. AL (2008) Já em relação à aprendizagem organizacional, podemos defini-la como o processo que utiliza para manter ou melhorar seu desempenho, baseando-se na experiência adquirida. A empresa aprende buscando analisar, inclusive, seus próprios erros. Por vezes, repensar e corrigir falhas do passado auxilia na melhoria do desempenho atual e futuro. A aprendizagem organizacional é a capacidade que a empresa tem de adquirir mais conhecimentos, continuamente, baseada nas suas experiências e nas dos outros, sejam eles seus fornecedores, clientes, concorrentes ou funcionários, modificando sua forma de atuação. A organização que aprende pode proporcionar melhores condições de trabalho aos seus funcionários, oferecendo ferramentas para o desenvolvimento de novas competências e gerando crescimento profissional. Também traz resultados organizacionais, podendo oferecer ao mercado produtos mais inovadores, tornando-se mais competitiva e com possibilidades de melhores resultados. ATIVIDADE No cenário das organizações, define-se competência organizacional como: A. resultado de estratégias individuais, previstas em planejamento e que são essenciais para a busca de vantagens comerciais. B. processo estratégico que permite que as organizações mantenham vantagens em relação aos concorrentes, priorizando o clima interno organizacional. C. resultado de uma combinação estratégica de recursos, habilidades e processos organizacionais, os quais orientados e integrados, contribuem para a busca pela vantagem competitiva. D. competências ligadas ao desempenho humano, que pressupõem desenvolvimento de aptidões, através de processos de aprendizagem individual. ATIVIDADE Qual a definição correta para competência individual? A. capacidade que o profissional tem de resolver todas as questões ligadas à empresa, independente de suas habilidades e conhecimentos adquiridos. B. somatória de todo o conhecimento adquirido durante sua carreira profissional. C. conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que o indivíduo tem, em relação ao desempenho de suas atividades. D. resultado dos treinamentos operacionais realizados pelo profissional, nas empresas em que atuou. REFERÊNCIA GOMES, Carlos Eduardo. et. al. Competências organizacionais e individuais: o que são e como se desenvolvem. In: HANASHIRO, Darcy Mitiko Mori; TEIXEIRA, Maria Luisa Mendes; ZACCARELLI, Laura Menegon (organizadoras). Gestão do fator humano: uma visão baseada em stakeholders. 2ª ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Saraiva, 2008. RABAGLIO, Maria Odete. Ferramentas de avaliação de performance com foco em competências. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora, 2013. Gestão do desempenho ENTENDER O CONCEITO DE GESTÃO DO DESEMPENHO. IDENTIFICAR OS OBJETIVOS DO PROCESSO DE GESTÃO. COMPREENDER A RELAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO, A AVALIAÇÃO E A IMPORTÂNCIA DO FEEDBACK. AUTOR(A): PROF. MARCIA APARECIDA DE OLIVEIRA AUTOR(A): PROF. VALERIA BORTOLETO LOPES Como gerir o desempenho? Neste cenário de mudanças constantes a capacidade de conseguir mudar passou a ser um diferencial importante. Mas isso exige capacidade de aprender. As organizações aprendem e as pessoas também! É no processo de aprendizagem que competências despontam e auxiliam no crescimento e desenvolvimento individual e organizacional. Há a necessidade, então, de "aprender a aprender". As organizações esperam ter profissionais que evidenciem suas habilidades, que aumentem a produtividade e que sejam comprometidos com seus propósitos. Mas como avaliar esse profissionais? Como medir suas competências? Como alinhar suas expectativas com os objetivos da empresa? Como gerir o desempenho? Legenda: EXPECTATIVAS, RECURSOS E MOTIVAçãO. O resultado da gestão de desempenho é um dos maiores desafios da gestão de pessoas, pois implica em um processo que alinha as políticas e práticas de recursos humanos, podendo ainda contribuir para o direcionamento estratégico da empresa. Entretanto, esse desafio só poderá ser superado se a pessoa perceber que a sua relação com a empresa agrega valor para si mesma sentir sua importância como parte dela. NASSIF (2008, P. 320) Somente as pessoas são capazes de aprimorar suas habilidades, comportamentos e relacionamentos. Sabemos que alinhar expectativas das empresas com as de seus profissionais não é uma tarefa das mais fáceis, pois devemos considerar as competências envolvidas, habilidades e motivações. Por vezes, o desempenho do funcionário pode ser afetado, em função de mudanças nos objetivos da empresa. Mas não se pode deixar de salientar que o desempenho organizacional também depende do comprometimento das pessoas com o negócio da empresa. É imprescindível reconhecer a importância do desempenho dos profissionais no contexto de uma organização, pois, em um cenário de tanta competitividade, os talentos são extremamente bem vindos e conseguem fazer a diferença na busca de resultados organizacionais. A empresa, entretanto, precisa estimular a cultura da colaboração entre as pessoas, facilitando as relações e propiciando melhores condições de trabalho. Podemos considerar como fator de vantagem competitiva saber gerir pessoas e conseguir por meio delas bons resultados. Nassif (2008) comenta que as organizações devem refletir, antes de mais nada, sobre os fatores ou forças que levam as pessoas a terem bom desempenho em suas atividades profissionais. Deve-se saber que o Homem é o único ser vivo que aprende por vontade própria e que, somente ele é capaz de aprimorar seus conhecimentos e habilidades, além de gerir seus comportamentos e relacionamentos. Forças para a gestão do desempenho As pessoas precisam saber o que se espera delas e associar essas expectativas aos resultados da empresa. As pessoas precisam encontrar um sentido no que fazem dentro da organização e associar isso a uma motivação pessoal. Além disso, as empresas devem entender que os funcionários querem saber o que se espera deles, pois isso os leva a buscar a associação das expectativas organizacionais às suas, ou vice-versa. Paralelamente, todos têm necessidade de encontrar sentido para o que fazem dentro das organizações, senão suas motivações pessoais perdem sentido. Ainda, segundo Nassif (2008) a gestão do desempenho pode ser analisada por meio de três dimensões: expectativas, recursos e motivação. Dimensões da Gestão do Desempenho EXPECTATIVAS Saber RECURSOS Poder MOTIVAÇÃO Querer Saber, poder e querer têm tudo a ver com os componentes básicos conceituais da competência (CHA -
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