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AMINOÁCIDOS 1. INTRODUÇÃO Molécula básica de construção das proteínas Unidos por ligação covalente 20 tipos estão envolvidos na síntese protéica 1º Aminoácido Asparagina em 1806 Último – Treonina em 1938 2. O QUE SÃO E SUAS CARACTERÍSTICAS Os aminoácidos são os monômeros que constituem as proteínas (polímeros). Qualquer aminoácido contém um grupo carboxila (-COOH), que é ácido, e um grupo amina (-NH2), que é básico. A fórmula geral de um aminoácido está representada abaixo: A ligação química entre dois aminoácidos chama-se ligação peptídica, e acontece sempre entre o C do radical ácido de um aminoácido e o N do radical amina do outro aminoácido. Quando a ligação ocorre entre dois aminoácidos, chamamos a molécula formada de dipeptídeo. Quando ocorre com três aminoácidos, chamamos de tripeptídeo. Acima de quatro aminoácidos, a molécula é chamada de polipeptídeo. As proteínas são sempre polipeptídeos (costumam ter acima de 80 aminoácidos). Exemplo : Glicina e alanina podem se ligar por meio da eliminação da molécula de água para produzir um dipeptídeo. Essa ligação pode ser feita de duas maneiras diferentes, resultando, portanto, em dois dipeptídeos diferentes. Existem vinte tipos diferentes de aminoácidos que fazem parte das proteínas. Estes são denominados aminoácidos naturais. Um mesmo aminoácido pode aparecer várias vezes na mesma molécula.Parte desses aminoácidos são essenciais (precisam ser obtidos da alimentação), a partir dos quais o organismo pode sintetizar todos os demais (aminoácidos naturais).Todos os aminoácidos naturais apresentam o grupo amina em posição . Com exceção da glicina, são todos opticamente ativos. O que diferencia um aminoácido de outro é o radical R. Grupos R Diferenciação entre os aminoácidos Estrutura Tamanho Carga elétrica Influência direta sobre a solubilidade em água. 3. Função dos aminoácidos Os aminoácidos são moléculas importantes que atuam como subunidades na construção das proteínas. As proteínas são macromoléculas essenciais para os seres vivos, atuando, entre outras funções, na defesa do organismo, na comunicação celular, no transporte de substância, na movimentação e contração de certas estruturas, e como catalisadores de reações químicas (enzimas). 4. isomerismo Do padrão de a-aminoácidos, mas todas glicina podem existir em qualquer uma das duas enantiómeros, denominadas L ou D dos aminoácidos, que são imagens de espelho um do outro. Enquanto L -aminoácidos representam todos os aminoácidos encontrados nas proteínas durante a tradução nos ribossomas, D -aminoácidos são encontrados em algumas proteínas produzidas por enzimas modificações pós-tradução, após a tradução e a translocação para o retículo endoplasmático, como na exóticos mar-moradia organismos tais como os caracóis cone . Também são abundantes dos componentespeptidoglicano paredes celulares de bactérias, e D -serina pode atuar como um neurotransmissor no cérebro . O L e D convenção para a configuração do aminoácido refere não para a atividade óptica do aminoácido em si, mas sim para a atividade óptica do isómero de gliceraldeído a partir do qual esse aminoácido pode, em teoria, ser sintetizado ( D -gliceraldeído é dextrorotary; L -gliceraldeído é levógiro). De forma alternativa, o (S) e (R) designadores são usados para indicar a absoluta estereoquímica . Quase todos os aminoácidos nas proteínas são (S) no carbono a, com cisteína sendo (R) e glicina não-quirais. A cisteína é invulgar, uma vez que tem um enxofre átomo na segunda posição na sua cadeia lateral, que tem uma maior massa atômica do que os grupos ligados ao átomo de carbono em primeiro lugar, o qual está ligado ao carbono-a nos outros aminoácidos padrão, pelo que a (R) em vez de (S) . 5. Ponto isoelétrico A valores de pH entre os dois valores de pKa, o zwitterion predomina, mas coexiste em equilíbrio dinâmico com pequenas quantidades de líquido e líquido negativos iões positivos. No ponto médio exato entre os dois valores de pKa, a quantidade residual de líquido negativo e vestígios de iões positivos líquidos equilíbrio exatamente, de modo que a carga líquida média de todas as formas de apresentação é zero. Este pH é conhecido como o ponto isoeléctrico de pi, assim pI = ½ (pKa um pKa + 2 ). Os aminoácidos individuais têm valores ligeiramente diferentes de pKa, para ter diferentes pontos isoeléctricos. Por aminoácidos com cadeias laterais carregadas, o pKa da cadeia lateral está envolvido. Assim, para Asp, Glu, com cadeias laterais negativos, pI = ½ (pKa um pKa + R ), em que o pKa R é o pKa da cadeia lateral. Cisteína também tem potencialmente negativa da cadeia lateral com pKa R = 8,14, para pI deve ser calculada como para Asp e Glu, mesmo que a cadeia lateral não é significativamente carregado a pH neutro. Para Sua, Lys, Arg e com positivos cadeias laterais, pi = ½ (pKa R + pKa 2 ). Aminoácidos têm zero a mobilidade em electroforese em seu ponto isoelétrico, embora este comportamento é mais geralmente explorados para péptidos e proteínas do que os aminoácidos individuais. Zwiteriões têm uma solubilidade mínima em seu ponto isolectric e alguns aminoácidos (em particular, não-polares com cadeias laterais) podem ser isolados por precipitação com água, ajustando o pH até ao ponto isoelétrico desejado. Aminoácidos são moléculas anfotéricas ( Ácidos e bases tem propriedades ionizantes em água) 6. Classificação dos aminoácidos Os aminoácidos são agrupados, geralmente, de acordo com as características de suas cadeias laterais. De acordo com essas características, podemos dividi-los em: Aminoácidos com cadeias laterais apolares; Aminoácidos com cadeias laterais polares; Aminoácidos ácidos (aminoácidos que possuem cadeias laterais com carga negativa devido à presença de grupos carboxila); Aminoácidos básicos (aminoácidos que possuem o grupo amino nas cadeias laterais). Além dessa classificação, os aminoácidos podem ser classificados em dois grupos: aminoácidos essenciais e não essenciais. Nesse caso, o critério utilizado é a capacidade do organismo de sintetizar esses aminoácidos. Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que não podem ser sintetizados endogenamente e devem ser obtidos a partir do alimento, já os aminoácidos não essenciais são aqueles que o organismo é capaz de sintetizar. Os aminoácidos podem ser encontrados em diversos alimentos, como carnes vermelhas, ovos, queijo, feijão, lentilha, amêndoas, amendoim e arroz. Aminoácidos essenciais Os aminoácidos chamados essenciais são aqueles que devem ser obtidos por meio da alimentação, devido ao fato de que o organismo não é capaz de sintetizá- los. São considerados aminoácidos essenciais: isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Nas crianças, considera-se ainda mais um aminoácido como essencial: a histidina. Vale destacar que a arginina é considerada um aminoácido condicionalmente essencial. Isso se deve ao fato de que, em condições normais, o organismo é capaz de produzi-lo em quantidade adequada, entretanto, em determinadas situações clínicas, observa-se um consumo aumentado desse aminoácido, de modo que excede a capacidade do corpo de produzi-lo. Essenciais devido alguma patologia Arginina, cisteína, glicina, glutamina, prolina, tirosina. Aminoácidos não essenciais São aqueles que o nosso organismo consegue produzir, mais concretamente, que o nosso fígado sintetiza. Assim, destacamos os seguintes: alanina, ácido aspártico, ácido glutâmico, glicina, glutamina, hidroxiprolina, prolina, serina e tirosina. 7. Classificação dos Aminoácidos Os aminoácidos são classificados, de acordo com a polaridade do grupo R, em duas grandes categorias: aminoácidos apolares (grupo R hidrofóbico) e aminoácidos polares (grupoR hidrofilico). Os aminoácidos apolares (“oleosos”, porque são hidrofóbicos como os lipídeos) têm grupos R constituídos por cadeias orgânicas com caráter de hidrocarboneto, que não interagem com a água. Têm geralmente uma localização interna na molécula de proteína, quando esta é globular (nas proteínas de membrana, ficam mergulhadas na bicamada lipídica). Pertencem a este grupo: glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, metionina, prolina, fenilalanina e triptofano. Os aminoácidos classificados como polares são os que têm, nas cadeias laterais, grupos com carga elétrica líquida ou grupos com cargas residuais, que os capacitam a interagir com a água. São geralmente encontrados na superfície da molécula protéica. Estes aminoácidos são subdivididos em três categorias, segundo a carga apresentada pelo grupo R em soluções neutras: aminoácidos básicos, se a carga for positiva; aminoácidos ácidos, se a carga for negativa; e aminoácidos polares sem carga, se a cadeia lateral não apresentar carga líquida. Os aminoácidos básicos são lisina, arginina e histidina. O valor de pK’ do grupo ionizável presente na cadeia lateral de lisina e arginina (amino e guanidino, com pK’ = 10,54 e pK’ = 12,48, respectivamente) mostra que, em pH neutro, esses grupos estão protonados. As cadeias laterais da histidina (grupo imidazólico, com pK’ = 6,04) estão muito menos ionizadas em pH 7; como o valor de seu pK’ está uma unidade abaixo deste pH, apenas 10% de suas moléculas estarão com o grupo R protonado. Os aminoácidos ácidos são os dicarboxilicos: aspartato e glutamato. O pKa de suas cadeias laterais é 3,90 e 4,07, respectivamente, e, portanto, em pH neutro, estão desprotonadas (dissociadas). Os aminoácidos polares sem carga são serina, treonina e tirosina, com um grupo hidroxila na cadeia lateral; asparagina e glutamina, com um grupo amida; e cisteína, com um grupo sulfidrila. CINCO CLASSES PRINCIPAIS Grupo R apolares alifáticos Glicina – estrutura mais simples, pouca interação nas cadeias Grupo R aromáticos Apolares e todos participam de interações hidrofóbicas. Tirosina – importante AA para a síntese de hormônios tireoidianos. Grupo R polares não carregados Serina e Treonina – polaridade devido ao grupo hidroxil Cisteína – grupo sulfidril Asparagina e glutamina – grupos amina Grupo R carregado positivamente (básicos) . Lisina – possui um 2ª grupo amino Grupo R carregado negativamente (ácidos) 8. ligações peptídicas O termo peptídeo refere-se à união de dois ou mais aminoácidos por intermédio de ligações peptídicas, que ocorrem entre o grupo carboxila de um aminoácido e o grupo amina de outro. Quando esses grupos ligam-se, ocorre a formação de água (reação de desidratação) em virtude da perda de um hidroxila do grupo carboxila e de hidrogênio do grupo amina. Os peptídeos diferem-se uns dos outros pelo número de aminoácidos e pela sequência dessas moléculas. De acordo com o número de aminoácidos que possuem, podemos classificá-los em dipeptídeos, quando são formados por dois aminoácidos; tripeptídeos, quando são formados por três; tetrapeptídeos, quando são formados por quatro aminoácidos, e assim por diante. Quando temos vários aminoácidos ligados, usamos a denominação polipeptídeo. Os peptídeos apresentam importantes funções no nosso organismo. Alguns funcionam como hormônios, outros como neurotransmissores, analgésicos e até antibióticos. Em razão de suas importantes propriedades, os estudos científicos nessa área são amplamente realizados e a síntese desses compostos em laboratório é cada vez mais frequente.Para sintetizar os peptídeos em laboratório, três técnicas são realizadas: síntese com DNA recombinante, síntese biocatalisada e síntese química de peptídeos. Após sua fabricação, os peptídeos sintéticos são levados a um controle de qualidade, posteriormente purificados e novamente analisados. Nesse ponto, o peptídeo pode ser então utilizado de modo seguro em pesquisas.
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