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Marcelle Souza – MED 118 Aminoácidos São monômeros constituintes de peptídeos e proteínas. Todos os organismos utilizam os mesmos vinte aminoácidos como blocos construtores para a produção de proteínas, sendo eles chamados de comuns ou padrão. Eles são denominados, com exceção da prolina, como α- aminoácidos, pois possuem um grupo amina primário (NH2) e um grupo carboxila (COOH) ligados ao mesmo carbono (carbono α); a prolina possui um grupo amino secundário. Além desses dois grupos, dois outros substituintes são ligados ao carbono α: um átomo de hidrogênio e uma cadeia lateral R, que varia em estrutura, tamanho e carga elétrica, influenciando a solubilidade dos aminoácidos em água. São sólidos, cristalinos e com solubilidade variável em água, com alto ponto de fusão e ebulição. Aminoácidos encontrados nas proteínas possuem como elementos chaves: C, H, O, N, sendo que alguns podem conter enxofre e fósforo. Em pH fisiológico, o grupo carboxila encontra-se dissociado, formando o íon carboxilato, carregado negativamente (COO - ), e o grupo amino encontra- se protonado (NH3 + ). Portanto, são anfóteros, já que em soluções aquosas apresentam característica ácida e básica (característica dipolar). Nas proteínas, quase todos esses grupos carboxila e amino estão envolvidos nas ligações peptídicas e, em geral, não estão disponíveis para reações químicas, exceto pela possibilidade de formação de ligações de hidrogênio. Nesse sentido, é a natureza das cadeias laterais que determina o papel do aminoácido na proteína. Em 19 dos 20 aminoácidos comuns, o átomo de carbono α é quiral, com exceção da glicina, cujo R é um átomo de hidrogênio. A configuração absoluta é semelhante à apresentada pelo L- gliceraldeído, de modo que o L-α-aminoácido apresenta o grupamento amino voltado para a esquerda. Assim, são formados estereoisômeros (enantiômeros), sendo que todos os aminoácidos encontrados nas proteínas humanas são L-α- aminoácidos (série L). A importância da isomeria reside na determinação da função do aminoácido, assim como sua capacidade de ser aplicado no metabolismo, tendo em vista a estereoespecificidade das enzimas. As células são capazes de sintetizar especificamente os isômeros L de aminoácidos porque os sítios ativos de enzimas são assimétricos, tornando estereoespecíficas as reações por elas catalisadas. 1) QUANTO AO NÚMERO DE GRUPOS BÁSICOS E DE GRUPOS ÁCIDOS Aminoácidos ácidos: possuem mais grupos ácidos do que básicos; carregados negativamente. Ex: ácido glutâmico e ácido aspártico. Aminoácidos neutros: número de grupos ácidos igual ao de básicos; não possuem carga elétrica total. Ex: alanina, glicina, fenilalanina. Aminoácidos básicos: possuem mais grupos básicos do que ácidos; carregados positivamente. Ex: lisina e arginina. 2) QUANTO À CADEIA CARBONADA Aminoácidos aromáticos: possuem anel aromático na estrutura. Ex: fenilalanina, tirosina e triptofano. A tirosina compõe proteínas sinalizadoras; o excesso de fenilalanina pode causar fenilcetonúria, que é quando não há metabolização adequada de fenilalanina; o triptofano é um aminoácido precursor, dando origem à serotonina. Alguns kits utilizados para doseamento de proteínas se dá a partir da detecção da presença desses aminoácidos. Aminoácidos alifáticos: possuem cadeia aberta. Ex: alanina, leucina, glicina, metionina, valina, isoleucina, etc. Marcelle Souza – MED 118 3) QUANTO À PRODUÇÃO PELO ORGANISMO Aminoácidos essenciais: não produzidos pelo organismo ou produzidos em quantidades não suficientes e devem ser adquiridos através da alimentação arginina; fenilalanina; histidina; isoleucina; leucina; lisina; metionina; treonina; triptofano; valina. Aminoácidos não essenciais: organismo produz em quantidades suficientes alanina; asparagina; ácido aspártico; cisteína; glutamina; glicina; prolina; serina; tirosina. Aminoácidos condicionalmente essenciais: não são sintetizados pelo corpo humano em determinadas patologias ou períodos, sendo necessária a sua obtenção pela alimentação arginina; cisteína; glicina; glutamina; prolina; tirosina. Outros aminoácidos não essenciais produzidos: ornitina e citrulina fazem parte do ciclo da ureia. 4) QUANTO AOS GRUPOS SUBSTITUINTES As propriedades das cadeias laterais influenciam grandemente a forma tridimensional, ou a conformação de uma proteína. As cadeias laterais hidrofóbicas de uma proteína lipossolúvel, por exemplo, se dobra em direção ao interior da estrutura dando-lhe uma forma compacta, globular. Aminoácidos apolares alifáticos: alanina, glicina, leucina, isoleucina, metionina, valina. Aminoácidos aromáticos: fenilalanina, tirosina e triptofano. Absorvem a luz UV. O grupo hidroxila da tirosina pode formar ligações de hidrogênio e é um importante grupo funcional em algumas enzimas. Aminoácidos polares neutros (carga líquida total igual a zero em pH neutro): asparagina, cisteína, glutamina, serina, treonina. A cisteína (grupo sulfidrila) é prontamente oxidada para formar a cistina, na qual duas moléculas ou resíduos de cisteína são ligados por ligação dissulfeto reversível. Essa ligação é importante nas estruturas de muitas proteínas, pois ajuda na sua estabilização. Há a criação de ligações covalentes entre partes de uma cadeia polipeptídica ou entre duas cadeias polipeptídicas diferentes. A asparagina e a glutamina são, respectivamente, amidas dos ácidos aspártico e glutâmico. Aminoácidos polares básicos (carregados positivamente em valores fisiológicos de pH): arginina, histidina e lisina. A histidina é o único aminoácido comum que tem uma cadeia lateral ionizável com pK próximo da neutralidade; pode ser positivamente carregada (forma protonada) ou não carregada em pH 7. Seus resíduos facilitam muitas reações catalisadas por enzimas, funcionando como doadores/aceptores de prótons. Aminoácidos polares ácidos (grupos R com carga negativa final em pH 7): ácido aspártico e ácido glutâmico (aspartato e glutamato), que são importantes da degradação de aminoácidos. Aminoácidos que sofrem modificação a partir de uma estrutura pré-existente de aminoácido, com inclusão de novos grupos químicos, por exemplo. São importantes para o desempenho de funções especificas que nem sempre estão relacionadas à formação de novas proteínas. Exemplos: prolina 4-hidroxiprolina (colágeno) lisina 5-hidroxilisina (colágeno); glutamato γ-carboxiglutamato (protrombina); histidina histamina; tirosina epinefrina; selenocisteína glutationa peroxidase; etc. A prolina possui cadeia fechada e sua estrutura é importante biologicamente para a formação do colágeno Marcelle Souza – MED 118 Os aminoácidos são anfóteros: se comportam como base ou ácido a depender do pH. Determinado aminoácido em solução aquosa, ao passar de um meio fortemente ácido para um meio fortemente alcalino, sofre variações em relação à sua carga elétrica. Zwitterion: íon dipolar; estrutura que possui número igual de carga elétrica positiva e negativa e, portanto, carga líquida igual a zero. Aminoácidos com igual número de grupos amino e grupos carboxila são neutros quando dissolvidos em água Em meio ácido, o grupo COO- é protonado e existe como COOH Em meio básico o grupo NH3 + é desprotonado e existe como NH2 Solução tampão neutraliza tanto ácido como base O aminoácido existe na forma neutra (zwitterion) e é influenciado pela natureza da cadeia lateral. O valor de pH onde o número de cargas positivas é igual ao de cargas negativas (carga total zero), portanto, não sãoatraídas por ação de campo elétrico. O aminoácido em pH<pI tem carga positiva, enquanto que em pH>pI, carga negativa. pI pH neutro Exemplo: glicina pI = = 5,97 Em qualquer pH acima de seu pI, a glicina terá carga negativa e moverá em direção ao eletrodo positivo (ânodo) quando colocada em campo elétrico Em qualquer pH abaixo de seu pI, a glicina terá carga positiva e moverá em qualquer direção ao eletrodo negativo (cátodo) De acordo com o pH do meio em que se encontra, o aminoácido isoladamente ou fazendo parte da estrutura das proteínas, se ioniza e exerce função tamponante. O pK é o valor de pH em que existe uma mistura de estruturas derivadas de um mesmo aminoácido, onde uma delas funciona como ácido e a outra como base conjugada (poder tampão). Em pH abaixo de pKa, a forma ácida protonada é predominante (CH3 – COOH). Em pH acima do pKa, a forma básica não protonada é a forma predominante (CH3 – COO - ). Todos os aminoácidos têm pelo menos dois valores de pKa, correspondentes à ionização dos grupos α- carboxila e α-amino. Aminoácido protonado (+1) Aminoácido desprotonado (-1) Zwitterion (0) H R C COOH NH3 + H R C COO - NH2 H R C COO - NH3 + pH baixo pH alto 2,34 9,60 2,34 9,60 H H H Marcelle Souza – MED 118 É a adição controlada de OH - ou H + em soluções aquosas. Envolve a adição ou remoção gradual de prótons. Por hidróxidos: o aminoácido adquire o maior número possível de prótons (H + ) pela adição de OH - . 1) AMINOÁCIDO NEUTRO: 1 grupo carboxila e 1 grupo amina Exemplo: curva de titulação da glicina A glicina não possui grupo lateral ionizável. Os dois grupos ionizáveis da glicina, o grupo amino e o carboxílico, foram titulados a partir de uma base forte, o NaOH. Em pH muito baixo, a espécie dominante de glicina é a forma completamente protonada (H3N + - CH2 – COOH). À medida que o pH da solução é aumentado, no 1° estágio da titulação, o grupo COOH se dissocia, perdendo um próton (desprotonação). No ponto médio desse 1° estágio estão presentes concentrações equimolares de espécies doadoras (H3N + - CH2 – COOH) e aceptoras (H3N + - CH2 – COO - ) de prótons, ou seja, 50% da forma I e 50% da forma II (zwitterion). Esse ponto médio marca o pK1 (2,34). Com o prosseguimento da titulação, é alcançado o pI, que contém a forma isoelétrica da glicina (zwitterion), com carga total igual a zero; (H3N + - CH2 – COO - ). A remoção do primeiro próton está completa e o do segundo apenas começou. O 2° estágio da titulação corresponde à remoção de um próton do grupo NH3 + (desprotonação). No ponto médio desse estágio estão presentes concentrações equimolares da forma II (H3N + - CH2 – COO - ) e da forma III (H2N- CH2 – COO - ). Acima de pK2, em um pH mais elevado, existe a forma totalmente desprotonada da glicina Forma I: (H3N + - CH2 – COOH), totalmente protonada, em pH muito baixo Forma II: (H3N + - CH2 – COO - ), zwitterion, não ocorre deslocamento em campo elétrico, pH = pI Forma III: (H2N- CH2 – COO - ), totalmente desprotonada, em pH muito elevado Pares tampões: o par COOH/COO- pode servir como tampão na região de pH ao redor de pK1 e o par NH3 + /NH2 pode tamponar a região ao redor do pK2 O grupo carboxila da glicina é mais ácido (mais facilmente ionizado) do que o grupo carboxila do ácido acético. O pKa alterado da glicina é porque o grupo NH3 vizinho atrai elétrons da carboxila, favorecendo a perda de prótons desta. Analogamente, o pKa do grupo amino da glicina também é mais baixo que o pKa médio de um grupo amino, já que átomos d oxigênio 1° estágio 2° estágio Forma I Forma III Forma II A separação das proteínas plasmáticas por meio de campos elétricos é realizada tipicamente em pH acima do pI das principais proteínas, de modo que a carga dessas proteínas é negativa. Em um campo elétrico, as proteínas movem-se no sentido do eletrodo positivo, a uma velocidade determinada por sua carga negativa líquida. Variações nos padrões de mobilidade são indícios de certas doenças. Marcelle Souza – MED 118 eletronegativos no grupo carboxila tendem a puxar elétrons na direção deles, aumentando a tendência do grupo amino em perder prótons. Todos os aminoácidos com um único grupo α amino e um α carboxila e um R não ionizável têm curvas de titulação semelhantes à da glicina (pK1 de 1,8 a 2,4 e pK2 de 8,8 a 11,0). Os aminoácidos com um grupo R ionizável têm curvas de titulação mais complexas, com três estágios correspondendo às três etapas possíveis de ionização, possuindo, portanto, três valores de pKa. O estagio adicional para a titulação do grupo R ionizável se funde, em algum grau, com aquele para a titulação do grupo α carboxila, para a titulação do grupo α amino, ou ambos. Os pontos isoelétricos refletem a natureza dos grupos R ionizáveis. 2) AMINOÁCDO ÁCIDO: 2 grupos básicos e 1 grupo básico Exemplo: curva de titulação do glutamato Forma I: totalmente protonada Forma II: desprotonação do 1° grupamento carboxílico Forma III: desprotonação do 2° grupamento carboxílico Forma IV: totalmente desprotonada O pK1 é o valor de pH em que coexistem (50-50%) as formas I e II. O pI é a média dos pK entre grupamento semelhantes e, portanto, entre o pK1 e o pKR, forma II. O pKR é o valor de pH no qual o 2° grupamento com carga é desprotonado (o grupamento carboxila da cadeia lateral R). Nele, coexistem (50-50%) as formas II e III. O pK2 é o valor de pH em que coexistem (50-50%) as formas IV e III. O grupamento amina é menos ionizável que o carboxílico (menor Ka e, portanto, maior pKa). Acima de pK2, há a forma desprotonada do glutamato 3) AMINOÁCIDO BÁSICO: 2 grupos básicos e 1 grupo ácido Exemplo: curva de titulação da histidina Forma I: totalmente protonada Forma II: desprotonação do grupamento carboxila Forma III: desprotonação do 1° grupamento amino (cadeia R) Forma IV: totalmente desprotonada (desprotona a α amina) Forma II Forma I Forma IV Forma III pI = 3,22 Forma I Forma II Forma III Forma IV pI = 7,59 Marcelle Souza – MED 118 O pK1 é o valor de pH em que coexistem (50-50%) as formas I e II. O pKR é o valor de pH da desprotonação da amina da cadeia lateral, em que coexistem (50-50%) as formas II e III. O pI é a média dos pK entre grupamento semelhantes e, portanto, entre o pK2 e o pKR; forma II. O pK2 é o valor de pH em que coexistem (50-50%) as formas III e IV. Acima de pK2, há a forma desprotonada da histidina Sob condição geral de exposição livre e aberta ao ambiente aquoso, apenas a histidina tem um grupo R (pKR = 6) que fornece um poder de tamponamento significativo próximo do pH neutro normalmente encontrado nos líquidos intracelulares e extracelulares da maior parte dos animais e bactérias. Duas classes de neurotransmissores são derivadas dos aminoácidos tirosina e triptofano Tirosina: em geral, derivada da fenilalanina. Converte-se em catecolaminas, com destaque para epinefrina (noradrenalina e adrenalina, hormônio da fuga e luta; libera glicose e outros nutrientes, estimula a função cerebral, cardíaca e pulmonar). Triptofano: se converte em serotonina, com efeito sedativo, proporcionando sensação agradável. Níveis baixos estão associadosà depressão e níveis altos produzem estados maníacos. Doença caracterizada pela forma em foice dos eritrócitos do paciente, resultante da substituição do glutamato, um aminoácido com grupo R polar, pelo aminoácido valina, com grupo R apolar, na posição 6 da subunidade da hemoglobina. As hemácias se tornam rígidas e de difícil circulação pelos vasos, bloqueando vasos com calibre menor. A célula falciforme apresenta menor capacidade de segurar o oxigênio e possui a membrana mais frágil. As hemácias falciformes são naturalmente destruídas pelo organismo, provocando a anemia. Cadeia de aminoácidos formada a partir da união, por ligação peptídica (reação de condensação), de dois ou mais aminoácidos, ocorrida entre o grupo COOH de um aminoácido e um grupo NH2 de outro aminoácido. O grupo α amino de um aminoácido atua como nucleófilo para deslocar o OH do outro aminoácido, formando a ligação peptídica. Os resíduos são unidades de aminoácidos de um peptídeo, o qual varia de tamanho. Resíduo aminoterminal ou N-terminal: resíduo de aa presente na extremidade que apresenta um grupo α amino livre Resíduo carboxilaterminal ou C-terminal: resíduo da outra extremidade que apresenta um grupo carboxila livre Os resíduos de aa são numerados do N para o C-terminal (esquerda para direita), na direção da síntese proteica (nela, o N- terminal é quase sempre uma metionina). Os grupos envolvidos nas ligações peptídicas não têm carga iônica O comportamento ácido base de um peptídeo pode ser previsto a partir de seus grupos α amino e α carboxila livres combinado com a natureza e o número de seus grupos R ionizáveis. Reação de Biureto: a partir de tripeptídeo (2 ligações peptídicas); péptide em presença de uma base reage com o sulfato cúprico, dando um composto de cor violeta Marcelle Souza – MED 118 Enzimática: lenta, porém não destrói a estrutura dos aa. Característica dos processos digestivos. Ácida: completa, rápida em relação à enzimática, porém destrói os aa total ou parcialmente. Alcalina: rápida e completa, comparada com a enzimática, destrói parcialmente alguns aa e racemiza outros. INSULINA - Hormônio produzido pelo pâncreas, com duas cadeias polipeptídicas (30 e 21 resíduos), unidas por pontes dissulfeto (ligação reversível que ocorre entre os grupos – SH do aa cisteína). - A secreção é estimulada pelo aumento do nível de glicose sanguínea. - Ação principal é promover a captação da glicose pela célula, mantendo a concentração de glicose sanguínea quase constante. - Chamado de hormônio hipoglicemiante. Diabetes mellitus é a patologia por defeito da produção ou na ação da insulina. GLUCAGON - Hormônio hiperglicemiante; com ação contrária a da insulina. Produzido pelo pâncreas, com uma cadeia polipeptídica. - Secretado quando a concentração de glicose sanguínea chega a níveis inferiores ao normal. - Aumenta a quebra do glicogênio e acelera a velocidade de liberação de glicose no sangue GLUTATIONA - Tripeptídeo formado por resíduos de glutamato, cisteína e glicina, presente em praticamente todas as células, principalmente nas células do fígado. - Ação provável: manter, no estado reduzido, os grupos sulfidrila das proteínas, o íon ferro do grupo Heme no estado ferroso e remoção de peróxidos tóxicos formados no metabolismo. OCITOCINA, VASOPRESSINA (ADH) E CORTICOTROFINA (ACTH) - Polipéptides; hormônios da hipófise. - Ocitocina e vasopressina: nove resíduos de aa de forma cíclica e ligados por pontes dissulfeto. - ACTH: formado por 39 resíduos e de cadeia linear PENICILINA - Produzido pelo fungo Penicillum notatum, formado pelos aa valina e cisteína. - Protótipo dos antibióticos que têm grande importância no tratamento de infecções. GRAMICIDINA - Antibiótico, polipéptide, formado por 10 resíduos de aa e de cadeia cíclica. BRADICININA - Polipéptide hipotensor, estimulador da musculatura lisa. - Auxilia na regulação da pressão sanguínea. - Resulta da ação de enzimas proteolíticas (veneno de cobra, plasmina ou calicreína) sobre o substrato bradicinogênio. - Formada por nove resíduos de aminoácidos, cadeia linear. ANGIOTENSINA - Substância vasoconstritora e hipertensiva, resultante da ação da renina sobre o angiotensinogênio. - Duas formas: angiotensinogênio I, com 10 resíduos de aa e angiotensinogênio II, com 8 resíduos. ASPARTAME - Dipeptídeo formado pelo ácido aspártico (L- aspartil) e L-fenilalanina. Aproximadamente 200 vezes mais doce que o açúcar. - O éster metil derivado desse peptídeo é o aspartame, comercializado como substituído do açúcar.
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