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Organização Morfofuncional I Rita Erika - 1º período - Medicina
Tutoria Unidade SERD
Conceituar os termos técnicos
apresentados
Menarca: é o nome dado a primeira
menstruação da mulher
Amenorréia: A ausência de menstruação
nem sempre é sintoma de uma doença.
Alguns exemplos comuns incluem
menopausa, gravidez, uso de
anticoncepcional, efeitos colaterais de
medicamentos, puberdade tardia e estresse.
Dismenorréia: é a dor uterina por volta do
período menstrual. A dor pode ocorrer com a
menstruação ou precedê-la em 1 a 3 dias
Dispareunia: dor genital persistente ou
recorrente que surge pouco antes, durante
ou após a relação sexual.
Menorragia: sangramento vaginal intenso ou
prolongado com o ciclo menstrual, sem que
se altere a duração habitual da menstruação.
Telarca: é o período que marca o início do
desenvolvimento das mamas e ocorre
geralmente entre 8 e 13 anos de idade
Pubarca: é o período que marca o início do
desenvolvimento dos pelos pubianos.
Feedback positivo: a resposta reforça o
estímulo
Feedback negativo: o corpo produz uma
resposta que reduz o estímulo inicial
Ovulação: é uma das fases do ciclo
menstrual, é a etapa em que o óvulo é
liberado pelo ovário e chega até as trompas
para seguir rumo ao útero e ser fecundado.
AINEs: são anti-inflamatórios não esteroides,
um grupo variado de fármacos que têm em
comum a capacidade de controlar a
inflamação, de analgesia, e de combater a
febre.
Explicar sobre os hormônios
GH
É secretado pela hipófise, liberado na
circulação e liga-se a receptores nos
tecidos-alvo com o objetivo de crescimento
de todo o corpo humano através da sua ação
interventiva na formação proteica,
multiplicação celular e diferenciação celular.
Tem ação anabólica, ao estimular o
crescimento tecidual, e metabólica, alterando
o fluxo, a oxidação e o metabolismo de
praticamente todos os nutrientes na
circulação
GnRH
O hipotálamo secreta o hormônio liberador
de gonadotrofina (GnRH) de forma pulsátil,
para estimular a hipófise a secretar hormônio
luteinizante (LH) e hormônio
folículo-estimulante (FSH).
LH e FSH, então, estimulam os ovários,
resultando no crescimento dos folículos
pré-antrais secundários e na ovulação
LH
Nas mulheres, ele atua aumentando a
captação de colesterol pelas células da teca e
estimulando as células intersticiais da teca
dos folículos ovarianos a secretar
androgênios (androstenediona e
testosterona).
FSH
Nas mulheres, ele atua regulando o
crescimento dos folículos e na produção
crescente de estradiol pelas células da
granulosa.
Estradiol
é produzido pelo folículo ovariano, sendo
uma forma muito importante do hormônio
estrogênio no organismo, que tem o papel
de influenciar no desenvolvimento de
diversas características femininas e essencial
para o controle do ciclo ovulatório
Progesterona
É um hormônio gerado a partir da cascata do
colesterol. O colesterol se transforma em
pregnenolona, que por sua vez vai se tornar a
progesterona
é um hormônio produzido pelas células do
corpo lúteo do útero, sendo responsável por
regular o ciclo menstrual da mulher. Sempre
que o óvulo liberado não é fecundado, ocorre
uma diminuição na produção de
Organização Morfofuncional I Rita Erika - 1º período - Medicina
progesterona que acaba por resultar na
menstruação
no corpo feminino equilibra a proliferação do
endométrio, dando sustentação ao mesmo
para receber uma eventual gestação.
Prostaglandinas
São um grupo de lípidos fisiologicamente
ativos que, nos animais, têm efeitos
semelhante a uma hormona
Nos diferentes tecidos existem diferentes
recetores para as prostaglandinas. Conforme
o receptor, também a sua função é diferente.
Isso significa que as diferentes
prostaglandinas, atuando nos diferentes
receptores podem ter um grande número de
efeitos
Algumas funções no organismo:
● regular a inflamação;
● regulação hormonal;
● controlar as células de crescimento
Entender como é o eixo
hipotalâmico-hipofisário-ovariano
O EIXO HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE-OVARIANO
(HHO) é o centro que é responsável pela
regulação do aparelho reprodutor feminino e
suas inúmeras funções
Principais funções desse eixo:
➔ desenvolvimento e manutenção dos
caracteres sexuais secundários;
➔ garantia da ovulação;
➔ garantia de condições adequadas para
a implantação do embrião;
➔ garantia de condições adequadas para
o desenvolvimento do feto.
Regulação do Eixo
Esse eixo é regulado através do feedback
positivo e negativo dos hormônios ovarianos,
além de envolver as gonadotrofinas (FSH e
LH) e o próprio GnRH no hipotálamo (alça
ultra-curta)
O estímulo inicial é feito pelo HIPOTÁLAMO,
que possui um mecanismo gerador de
PULSOS DE GnRH… O GnRH (ou Hormônio
Liberador de Gonadotrofina) é um
decapeptídeo codificado pelo gene GNRH1,
sendo que sua ação é mediada por
receptores associados à proteína G.
A liberação pulsátil de GnRH faz com que a
HIPÓFISE libere, também de forma pulsátil,
as gonadotrofinas (FSH e LH) que, por sua
vez, estimulam a função ovariana, ou seja,
agem no ovário.
Entender sobre a fisiopatologia da
endometriose
Endometri�s�
É a presença de endométrio (glândula ou
estroma endometrial) em local ectópico, ou
seja, fora do corpo uterino. Ela é uma
patologia benigna e em alguns casos pode
apresentar um comportamento mais
agressivo. É encontrada em pacientes na
menacme, uma vez que ela é hormônio
dependente (o estrogênio) para crescer.
Epidemiologia
- mulheres com infertilidade (20-50%)
- mulheres com dismenorreia (dor na
menstruação mais exacerbada) (50%)
- mulheres com dor pélvica crônica
(20-50%)
Causas
Existem algumas teoria que se
complementam, entretanto nenhuma
explica sozinha todos os casos
➔ Teoria da Menstruação Retrógrada
- fluxo menstrual retrógrado
conteria células endometriais
viáveis que iriam se fixar e
crescer em locais ectópicos
(como se depositando nas tubas
uterinas)
➔ Teoria Imunológica
- células endometriais que
“caíram” na cavidade pélvica
não conseguem ser eliminadas
Organização Morfofuncional I Rita Erika - 1º período - Medicina
pelo sistema imunológico da
paciente
- citocinas e fatores de
crescimento secretados por
células de defesa poderiam
propiciar a proliferação desse
endométrio ectópico
➔ Teoria da Metaplasia Celômica
- metaplasia: transformação de
um tipo celular em outro
- tecido epitelial -----> tecido
endometrial
- fatores genéticos, ambientais ou
imunológicos
➔ Disseminação linfática/hematogênica
- explicaria a presença de lesões
em locais distantes da pelve
- vasos linfáticos e sanguíneos
carregam os fragmentos do
endométrio para locais
distantes
➔ Teoria Iatrogênica
- explicaria a presença de lesões
em locais como cicatrizes de
cesárea e locais de incisão de
trocateres de laparoscopia.
Classificação
● peritoneal: superficial
● endometrioma: ovariana
● lesões infiltradas: profundas
Progressão da Doença
● fatores hormonais
- dependem de estrogênio para
crescer
● fatores genéticos
- múltiplos genes
● fatores ambientais
- nutrição, atividade física
Locais de Acometimento
● ovário
● fundo de saco de Douglas (região atrás
do útero)
● ligamentos útero-sacros
● fossa ovariana
● peritônio pélvico
● intestino (retosigmoide, íleo e
apêndice cecal)
● bexiga
● ureter
● cicatrizes abdominais
● diafragma
Quadro Clínico
● infertilidade
- alterando a anatomia da pelve e
até obstruindo as tubas uterinas
- resposta inflamatória local da
doença pode alterar a qualidade
dos óvulos e da receptividade
endometrial
● quadro álgico= episódios de muita dor
- dismenorreia; cólica menstrual
aumentada, pois as lesões
respondem a estímulos
hormonais e geram respostas
inflamatórias locais mais
intensas no período menstrual
- dor pélvica crônica: pelo menos
6 meses, sendo explicada por
processos inflamatórios locais
ou lesões em nervos pélvicos
- dispareunia: dor na relação
sexual, geralmente de
profundidade, associada a
lesões na região retrocervical,
ligamentos útero-sacros
● assintomática● sintomas urinários
- lesões de bexiga e ureteres
- mimetizando quadro de
infecção urinária
● sintomas intestinais
- constipação ou diarreia
- sangramento intestinal
Organização Morfofuncional I Rita Erika - 1º período - Medicina
- dores abdominais
OBSERVE!!!
a dor não está necessariamente relacionada
à extensão da doença! Pode haver pacientes
com lesões infiltrativas e assintomáticas e
pacientes com lesões mínimas e quadros de
dor incapacitante.
Diagnóstico
Definitivo: com amostra histologia
comprovando a presença de tecido
endometrial nas lesões
● exames de imagem
- ultrassom transvaginal com
preparo intestinal
- ressonância magnética abdome
e pelve
- colonoscopia e cistoscopia
● CA-125
- é um marcador sérico
- não deve ser utilizado para
diagnóstico
- não é sensível e nem específico
● laparoscopia
- magnificação (aumento) das
imagens
- melhor acesso ao abdome e a
pelve
- menos invasiva
- melhor recuperação
pós-operatória
- não é indicada para todos os
casos
Tratamento
● expectante (não fazer nada)
- assintomática
- lesões mínimas
● infertilidade
- cirurgia x técnicas de
reprodução assistidas
● dor
- medicamentos: contraceptivos
combinados, progesterona, DIU
de levonorgestrel, análogos de
GnRH (simulação de
menopausa, pois diminui os
níveis de estrogênio), AINE,
analgésicos.
- cirúrgico: quando há falha do
tratamento clínico. Objetivo:
ressecar todas as lesões
possíveis.

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