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FACULDADES SANTO AGOSTINHO Bacharelado em Direito Matéria: Jurisdição Constitucional Período: 5º - Noturno Profª.: Ana Paula da Silva Sotero Aluno: Ronaldo dos Santos Costa Júnior Atividade avaliativa Produção de uma peça Ação Direta de Inconstitucionalidade EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL O Partido KKK, com endereço na rua dos Bobos, nº 0, bairro Alegria, local indicado para receber intimações, vem respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no art. 103, art. 102, I, “a” e “p”, da CF/88, art. 2°, e art. 10 da Lei n° 9.869/99, propor em desfavor ao Governador do Estado de Quarentena, a presente: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE COM PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR em face do órgão ou autoridade responsável pela não edição do ato necessário à efetividade da norma constitucional, pelos fatos e fundamentos a seguir aduzidos: I - DOS FATOS O Governador do Estado Quarentena sancionou a Lei 1234/2019, que assim dispõe: “Os postes de sustentação à rede elétrica que estejam causando transtornos ou impedimentos aos proprietários e aos compromissários compradores de terrenos, serão removidos, sem qualquer ônus para os interessados, desde que não tenham sofrido remoção anterior” que a mesma violou dispositivos constitucionais, tais como: artigos 21, XVII, b; 22, IV e 175. . II – DO CABIMENTO DA AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE DO FORO COMPETENTE O art. 102, inciso I, alínea “a” da Constituição Federal de 1988 estabelece que: “Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I – processar e julgar, originariamente: a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal;”. Desse modo, verifica-se que a competência para processamento e julgamento da presente ação de inconstitucionalidade é originária do Supremo Tribunal Federal. III - DA LEGITIMIDADE ATIVA O partido político KKK, com representação em 1 das casas do Congresso Nacional, por meio do seu Diretório Nacional é legitimado para propor a apresente ação, de acordo com art. 103, IX, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988,com pertinência temática para a matéria discutida no decreto, satisfazendo o requisito do art. 2º da Lei nº 9868/99. IV - DA TUTELA ANTECIPADA Uma vez que a Lei sancionada pelo Governador do Estado de Quarentena, da forma como foi elaborada fere a Constituição Federal nos artigos artigos 21, XVII, b; 22, IV e 175, a tutela de natureza antecipada é de caráter liminar, é medida que se impõe como necessária para evitar que a referida Lei esteja em vigor enquanto a presente ação não se conclui. Dessa forma, fica claro que a situação narrada preenche os requisitos do artigo 10 da Lei 9868/99,revelando o fumus boni iuris e o periculum in mora do caso em apreço, sendo o dano demonstradocom a vigência do referido ato normativo, como irreparável. V - DOS FUNDAMENTOS A Lei de nº 1234/2019 padece de vício insanável de inconstitucionalidade, pois viola diretamente dispositivos constitucionais. De acordo o disposto no art. 21, XVII, b; 22, IV e 175 Constituição da República viola tal dispositivo constitucional ao afirmar“Os postes de sustentação à rede elétrica que estejam causando transtornos ou impedimentos aos proprietários e aos compromissários compradores de terrenos, serão removidos, sem qualquer ônus para os interessados, desde que não tenham sofrido remoção anterior”. Tal ação irá interferir no fornecimento de energia elétrica da cadeia de distribuição do Estado de Quarentena, além de onerar os usuários com a possibilidade de novos gastos com a remoção e recolocação dos postes bem como da rede elétrica e toda sua infraestrutura. VI – DOS PEDIDOS Posto isso, requer o Autor que o Supremo Tribunal Federal se digne determinar: Assim, diante do exposto, requer: a) A procedência da presente ação; b) A concessão da tutela de urgência, consoante os ditames do art. 10 da Lei 9868/99; c) A imediata concessão da tutela liminar para sustar a eficácia do Decreto nº 5555; d) A notificação da Autoridade, qual seja o Presidente da República; e) A citação do Advogado Geral da União para manifestação em 15 dias; f) A citação do Procurador Geral da República para se manifestar no prazo legal; g) A declaração de inconstitucionalidade do referido Decreto presidencial; h) A junta de documentos. Dá-se o valor da causa, de acordo com o art. 319 do CPC. Termos em que, pede deferimento. Local... e Data... Advogado (a) ... OAB ...
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