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Diabetes mellitus PROFª Me. Lana Raysa S. Araujo Introdução (CUPPARI, 2014) Distúrbio caracterizado por uma elevação do nível de glicose no sangue; - Insulina normalmente produzida pelo pâncreas regula o nível de glicose sanguínea, seu armazenamento e sua produção. Diabetes Mellitus (CUPPARI, 2014) Diabetes Mellitus (CUPPARI, 2014) • Fatores de Risco: - Idade (+ de 65 anos); - obesidade e história familiar; - Glicemia de jejum prejudicada ou tolerância a glicose prejudicada Diabetes Mellitus – fatores de risco (CUPPARI, 2014) • A prevalência de DM encontrada na população adulta brasileira, em 2008, foi de 7,5% • (IC95% 7,02 – 7,95). A ocorrência de DM esteve associada a fatores modificáveis e não modificáveis, com destaque para a idade (≥ 40 anos), a obesidade, o sedentarismo e a presença de outras condições de saúde. Diabetes Mellitus – Epidemiologia (FLOR; CAMPOS, 2017) Diabetes Mellitus • Normal –INSULINA secretada pelas células Beta do pâncreas (Ilhotas de Langerhans); -A insulina é considerado um anabólico porque atua na estocagem de glicose ou da mesma; - Mobiliza a glicose da circulação para o músculo, fígado e células gordurosas; Estimulando o armazenamento da glicose no fígado e músculos (glicogênio); Diabetes Mellitus (FLOR; CAMPOS, 2017) • Insulina • Aumenta o armazenamento de gordura dietética no tecido adiposo; • Acelera o transporte de aminoácidos para as células; • Inibe a degradação da glicose armazenada das proteínas e das gorduras. Diabetes Mellitus Diabetes Mellitus • Tipos: • DM Tipo I (Insulino-Dependente) –5-10%, tratamento Insulina; • DM Tipo II (Não Insulino-Dependente) –90 – 95%, associado a outras condições, tratamento dieta, hipoglicemiantes orais e insulina. Diabetes Mellitus (SILVA;MURA, 2016) • TIPO I –Insulino-Dependente: Diminuição da produção de insulina; - Hiperglicemia de Jejum descontrolada (fígado); - Hiperglicemia pós-prandial (após as refeições); - Tríade do DM –Poliúria, Polidipsia e Polifagia; - Perda ponderal; - Fadiga e fraqueza Diabetes Mellitus (SILVA;MURA, 2016) • TIPO II –Não Insulino-Dependente: - Resistência à insulina (deficiência de insulina); - existe insulina que impede a degradação gorduras; - Pode levar a Síndrome Hiperosmolar Não- Cetótica (SHNC); - + de 30 anos e obesas. Diabetes Mellitus (SILVA;MURA, 2016) - Insulinoterapia - Uso de hipoglicemiante oral - Orientação alimentar, a aquisição de conhecimentos sobre a doença, - Habilidade de autoaplicação da insulina e o automonitorização da glicemia - Manutenção da atividade física regular e o - Apoio psicossocial Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) Atividade física - Diminuía glicose sanguínea; - Aumenta a captação de glicose pelos músculos do corpo; - Eleva os níveis de HDL e diminui os níveis de colesterol e triglicerídeos; - Atentar para doenças cardíacas (macro e microvasculares, neuropatias); - Atentar para risco de hipoglicemia; - Deixar outras pessoas cientes Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) Monitorização da Glicose e Cetonas: - Glicemia Capilar (automonitorização); - Hemoglobina glicosilada (níveis de glicose nos últimos 2 a 3 meses); - Glicosúria e cetonúria. Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) - INSULINOTERAPIA: - Nos períodos de jejum a insulina impede a degradação da glicose, proteínas e lipídios estocados; - Automonitorização, rodízio na sua administração, sinais de Hipo e Hiperglicemia, condicionamento adequado da insulina e da seringa Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) - INSULINOTERAPIA (Tempos de ação): - Ação Curta: insulina regular (início 30min. a 1 hora; pico 2 a 4 horas; duração de 6 a 8 horas) e semi-lenta (início 1 a 2 horas, pico de 4 a 6 horas e duração 8 a 12 horas)- aspecto claro;· - Ação Intermediária: NPH e lenta (início de 3 a 4 horas, pico de 8 a 14 horas e duração 20 a 24 horas) –aspecto leitoso;· - Ação Longa: insulina ultra-lenta ( início de 6 a 8 horas, pico de 14 a 20 horas e duração maior que Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) - INSULINOTERAPIA: - Local: abdome, braços (face posterior), coxa ( face anterior) e quadril. - Rodízio: Recomendado para impedir alterações localizadas no tecido gorduroso ( sentido horário); - A sua não realização prejudica a absorção da insulina; - Evitar aplicação de insulina em locais de exercícios intenso Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) - INSULINOTERAPIA (complicações): - Complicações da Insulina: - Reações alérgicas locais e sistêmicas (raras); - Lipodistrofia (perda da gordura subcutânea e desenvolvimento de massas fibro-gordurosas local); - Resistência a insulina (anticorpo) Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) - HIPOGLICEMIANTES ORAIS: - Sulfoniluréias –tem efeito primário no estímulo direto no pâncreas para secreção de insulina (pâncreas funcional), além de melhorar a ação da insulina a nível celular; - clorpropamida (diabinese), glibencamida (daonil), glicazida (diamicron);- - Biguanidas –guanidina, biguanida, fenformina.Ef. Col.: TGI (anorexia, náuseas e vômitos) e dermatológicos (raros). Tratamento (SALES-PERES et al., 2016) Tratamento - Educação em Saúde: - Autocuidado (dieta, atividades físicas, estresse); - Evitar complicações Tratamento (SILVA;MURA, 2016) - Educação em Saúde: - Educação continuada/Aprofundada: - Dieta (acompanhamento); - Cuidados com pés e olhos; - Higiene geral; - Controle dos fatores de risco (Pressão arterial) Tratamento (SILVA;MURA, 2016) • Complicações do DM: a) AGUDA –HIPOGLICEMIA e a HIPERGLICEMIA Diabetes Mellitus – complicações (SILVA;MURA, 2016) • Hipoglicemia • Causas: excesso de insulina, agentes hipoglicemiantes orais, pouca alimentação e atividade física excessiva • Sintomas e Sintomas: suor, tremores, taquicardia, fome, palpitação, • SNC: dificuldade de concentração, cefaléia, confusão, visão turva, • Progressão: desorientação, convulsão, perda da consciência e coma; • Tratamento: doce, açúcar imediato, suco. • Estágio Grave: - administração de glucagon (células alfa do pâncreas) estimula o fígado a liberar glicose (glicogenólise) Diabetes Mellitus – complicações (SILVA;MURA, 2016) • Hipoglicemia • HIPOGLICEMIACausas: excesso de insulina, agentes hipoglicemiantes orais, pouca alimentação e atividade física excessiv Diabetes Mellitus – complicações HIPERGLICEMIA Diabetes Mellitus – complicações CRÔNICA Doenças Macrovasculares: coronarianas (IAM) , cerebrovascular (derrame) , doença vascular periférica; Doenças Microvasculares: retinopatia e nefropatia; Neuropatias: sensoriomotoras e autônomas (TGI, cardiovascular e geniturinário) Diabetes Mellitus - complicações (SILVA;MURA, 2016) Retinopatias Diabéticas: - É causada por alterações nos pequenos vasos sanguíneos da retina; - Microaneurismas e derrame de líquidos (exsudatos); - Pequenas hemorragias na retina (edema macular - campo visual prejudicado) Diabetes Mellitus - complicações (SILVA;MURA, 2016) Diabetes Mellitus - complicações Nefropatia Diabética: - Aumento da filtração renal (hiperglicemia); - Espessamento da membrana basal e aumento da permeabilidade; - Aumento da pressão nos vasos sanguíneos do rim. - Tratamento: hemodiálise Diabetes Mellitus - complicações (SILVA;MURA, 2016) Neuropatia Diabética: A glicemia alta reduz a capacidade de eliminar radicais livres e compromete o metabolismo de várias células, principalmente dos neurônios. Os principais sinais são: Dor contínua e constante; Sensação de queimadura e ardência; Formigamento; Dor espontânea que surge de repente, sem uma causa aparente; Dor excessiva diante de um estímulo pequeno, por exemplo, uma picada de alfinete; Dor causada por toques que normalmente não seriam dolorosos, como encostar no braço de alguém. Diabetes Mellitus - complicações (SILVA;MURA, 2016) Avaliação do nutricionista (SILVA;MURA, 2016) Avaliaçãodo nutricionista (SILVA;MURA, 2016) Objetivo do tratamento nutricional Restabelecer as funções metabólicas; Evitar complicações agudas; Manter a glicemia o mais próximo da normalidade; Controlar fatores de r isco; Retardar ou evitar complicações crônicas Melhorar qualidade de vida Avaliação do nutricionista (SILVA;MURA, 2016) Avaliação do nutricionista Metas glicêmicas – crianças e adolescentes Terapia Nutricional Frutose Pode resultar em um melhor controle glicêmico se comparada a sacarose. Não deve ultrapassar 12% do VCT. Terapia Nutricional (SILVA;MURA, 2016) Terapia Nutricional Terapia Nutricional Terapia Nutricional Terapia Nutricional Terapia Nutricional Mudança de comportamento alimentar (nutrição comportamental nas doenças crônicas) Referências CUPPARI, L. Nutrição Clinica no Adulto. Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar - Nutrição - Nutrição Clínica no Adulto - 3ª Ed. 2014. MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. ; RAYMOND, J.L. Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 13ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado deAlimentação, Nutrição & Dietoterapia. 3ª ed. SãoPaulo: Payá, 2016. OBRIGADA LANA RAYSA S. ARAUJO Email: lannaraysa@Hotmail.com @lanaraysademorais (86) 99956-8885 PROFESSORA mailto:lannaraysa@Hotmail.com
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