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ÚLCERAS GENITAIS

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ÚLCERAS GENITAIS 
SAÚDE DA MULHER I -​ ESTHER PIFANO BOECHAT 
 
→ PATOLOGIAS QUE CURSAM COM ÚLCERA: IST’s 
 
● IST’s facilitam a transmissão do HIV 
○ Ruptura da barreira epitelial/mucosa 
○ Aumenta o número de ‘células-alvo’ do HIV no trato genital 
○ Aumenta a expressão de co-receptores do HIV 
○ Induz a secreção de citocinas (aumenta a secreção do HIV) 
○ O HIV altera a história natural de algumas IST 
 
→ ÚLCERAS GENITAIS 
● Ocasionadas por: 
○ Sífilis ​- mais comum 
○ Herpes genital (HSV-1, HSV-2) ​- mais comum 
○ Outras menos comuns: 
■ Linfogranuloma venéreo (LGV) 
■ Cancróide 
■ Granuloma inguinal (donovanose) 
 
→ ÚLCERAS GENITAIS SÃO DOLOROSAS 
● Deve ser a primeira pergunta na anamnese relacionada a úlcera 
● SIM 
○ Cancro mole 
○ Herpes genital 
 
● NÃO OU POUCO SINTOMÁTICA 
○ Sífilis 
○ Donovanose 
○ LGV 
 
→ HERPES GENITAL 
● Transmissão por contato direto - mesmo sem secreções 
 
● A herpes é precedida de vesículas, há também lesões em estágios 
diferentes como vesículas e úlceras 
● HERPES NÃO TEM CURA! 
● Manifestações clínicas 
○ Infecção primária comumente é assintomática, mas pode haver 
manifestações severas, prolongadas e com sintomas sistêmicos 
○ Vesículas ➙ ulcerações dolorosas ➙ crostas 
● Período de incubação 
○ Varia de 13 a 14 dias no caso de primo infecção sintomática 
○ Nos outros casos a média é de 4 dias ​(do sintoma inicial - 
formigamento, desconforto - até a formação da úlcera) 
○ Entra em fases de remissão/latentes, podendo demorar meses/anos 
para demonstrar uma fase ativa 
● Agente etiológico 
○ Herpes simples vírus (HSV) de dupla-hélice de DNA, parte da 
subfamília dos alphaherpesvirinae tipo 1 (predominantemente nas 
lesões orais) ​e ​ tipo 2 (predominantemente nas lesões genitais) 
○ Hoje é possível identificar ambos os tipos tanto em cavidade oral 
quanto em genitália 
● Quadro clínico da manifestação primária 
○ Pode ser assintomática 
○ Normalmente os sintomas são mais graves 
○ Os pródromos ​(o que precede a lesão inicial) incluem prurido, ardência, 
hipersensibilidade, queimação e parestesia 
○ As lesões cutâneas sucedem os sintomas prodrômicos em horas ou 
dias 
○ São transmitidas por contato direto ou fômites ​(troca de calcinhas, 
utilização de vasos sanitários em que foi tocado uma lesão) 
○ Pápulas eritematosas de 3 a 10 mm, seguindo-se de vesículas 
agrupadas com conteúdo citrino 
○ As vesículas se rompem e originam ulcerações dolorosas, com 
bordas lisas, de mínima profundidade 
○ Posteriormente, são recobertas por crosta sero hemáticas 
● Quadro clínico da manifestação recorrente 
○ Pessoas que já tiveram o contato com o vírus, passaram pela 
primo infecção e entraram em fase de latência 
○ As recorrências, independentemente do tipo viral, diminuem com o 
passar do tempo 
○ É mais branda, complica menos, tem uma menor duração (média 
de 9 dias), menor liberação viral e menos lesões clínicas 
○ O risco de recorrência após o episódio inicial de herpes genital é de 
50% para o tipo 1 e 80% para o tipo 2 
○ Geralmente os episódios são mais curtos e mais brandos 
○ A reativação pode estar associada a episódios febris, exposição 
solar, frio intenso, traumatismos, menstruação, estresse físico ou 
emocional, antibioticoterapia prolongada e imunodeficiência 
○ A cicatrização ocorre em torno de 10 dias, sem sequelas estéticas 
● Diagnóstico da herpes genital: 
 
 
 
 
 
 
 
● Tratamento da herpes genital: 
 
● Tem opção de tratamento tópicos com pomadas 
 
→ SÍFILIS 
● A sífilis é uma doença infectocontagiosa, sexualmente transmissível 
 
● Doença sistêmica de evolução crônica 
● Alterna períodos de atividade com características clínicas imunológicas e 
histopatológicas distintas 
● A sífilis tem estágios de manifestações de acordo com o tempo: 
 
● Manifestações clínicas da sífilis primária 
○ Incubação: 10-90 dias (média 3 semanas) 
○ Cancro duro 
■ Fase precoce: 
mácula/pápula ➙ erosão 
■ Fase tardia: fundo limpo, 
indolor, ​borda bem 
delimitada, regular e 
endurecida. Não é 
friável 
■ Não percebida em 
15-30% dos pacientes 
■ Regressão em 1 a 5 
semanas 
■ Altamente infectante 
● Manifestações clínicas da sífilis secundária 
○ Representa a disseminação hematogênica das espiroquetas 
○ Usualmente surgem em 2-8 semanas após o desaparecimento do 
cancro duro 
○ Achados clínicos: 
■ Rash - generalizado (incluindo palmas/plantas) 
■ Placas mucosas 
■ Condiloma lata ou plano - ​altamente infectante 
■ Sintomas constitucionais 
○ Resolução em 2-10 semanas 
 
● Sífilis latente recente 
○ Uma fase latente sem manifestações da doença = assintomática 
● Sífilis tardia terciária 
○ Acontece com mais de um ano desde a última manifestação clínica 
 
○ Manifestação clínica 
■ “Gomas” tuberculosos, neurossífilis assintomática, 
meningovasc, tabes dorsalis, paresia geral, insuficiência 
valvar aórtica, aneurisma da aorta 
● Diagnóstico da sífilis 
○ Apresentação clínica 
○ Microscopia (campo escuro) 
○ Sorologia 
 
● Tratamento da sífilis 
 
 
→ LINFOGRANULOMA VENÉREO (LGV) 
● Etiologia:​ Chlamydia trachomatis ​(L1,L2,L3) 
● É uma infecção invasiva e sistêmica 
● Caracterizada por adenopatia dolorosa inguinal e/ou femoral unilateral, 
com posterior fistulização 
● A úlcera genital (que pode ser precedida por pápula no local da 
inoculação) é autolimitada (pode não ser mais vista no momento da 
consulta) 
● Exposição retal: proctocolite com dor anal, corrimento mucoide ou 
hemorrágico, tenesmo, febre; se não tratada evolui para cronificação com 
fistulas colorretais e estenose retal 
● Infecções secundárias podem ocorrer 
● 3x mais frequente nas mulheres 
● A disseminação ocorre primariamente pela via linfática 
● Período de incubação varia de 3 a 30 dias 
● Quadro clínico 
○ Lesão de inoculação 
■ A lesão inicial é indolor e corresponde a uma pápula, ou 
vesícula, isolada na fúrcula; que desaparece sem sequelas 
■ Na mulher, ocorre na parede vaginal posterior e fúrcula. 
Pode haver formação de úlcera crônica na fúrcula, com 
fundo granulomatoso e friável 
○ Disseminação linfática regional 
■ A adenite pode evoluir em nódulos inguinais superficiais 
dolorosos ou bubões, que frequentemente rompem a pele 
com exsudação de descarga purulenta 
■ A supuração e fistulização por orifícios múltiplos (bico de 
regador) é característica 
■ Ocorre em geral após alguns dias, podendo surgir entre 1 a 6 
semanas após a lesão de inoculação 
■ Geralmente é unilateral (70% dos casos) 
■ Na mulher, o acometimento dos linfonodos é variável, e 
depende do local da inoculação 
○ Sequelas 
■ A terceira fase da doença resulta em estenose e fibrose da 
vagina e do reto 
■ A obstrução linfática crônica na mulher acarreta a elefantíase 
genital 
■ Podem ocorrer fístulas retais, vaginais, vesicais e estenose 
retal 
 
 
● Diagnóstico 
 
● Tratamento 
 
 
→ CANCRO MOLE/CANCRÓIDE 
● Agente etiológico: ​Haemophilus ducreii 
● Incubação: 3 a 5 dias 
● Úlceras irregulares e múltiplas, auto-inoculáveis, dolorosas, secreção 
pio-sanguinolenta 
● Bubão inguinal inflamatório, unilateral, supurativo 
● Quadro clínico 
○ Apresenta-se inicialmente como uma pápula dolorosa que se 
desenvolve 4 a 7 dias após o 
contágio, com halo de eritema; 
em até 48h se torna pústula, 
sofre erosão e, por fim, ulcera 
○ Geralmente as úlceras são 
múltiplas devido a 
auto-inoculação (se a lesão entra em 
contato com uma área sadia da pele, há 
contaminação) 
○ Úlceras com base amolecida​, 
bordo irregular, contorno 
eritematoso e fundo irregular recoberto por exsudato necróticoamarelado, com odor fétido que quando removido revela tecido de 
granulação altamente friável e com sangramento 
○ A localização determina os sintomas: disúria, dor à defecação, 
sangramento retal, dispareunia e corrimento vaginal 
● Diagnóstico 
○ Cultura: lesão, linfonodo 
○ Aspirado ganglionar: Gram 
● Tratamento 
 
 
→ DONOVANOSE/GRANULOMA INGUINAL 
 
● Etiologia: ​Klebsiella granulomatis 
● Doença granulomatosa, crônica 
● Período de incubação é de 30 dias a 6 meses 
● É pouco frequente, e ocorre mais em climas tropicais e subtropicais 
● Doença crônica progressiva de baixo contágio 
● Acomete preferencialmente pele e mucosas das regiões genitais, perianais 
e inguinais 
● A transmissão pode ocorrer por contaminação fecal ou auto-inoculação 
● Sua transmissão provavelmente não é somente sexual 
● A região genital é afetada em 90% dos casos e a inguinal em 10% 
● Quadro clínico 
○ Inicialmente, apresenta-se como uma pápula ou nódulo indolor, 
geralmente nos lábios ou no introito vaginal 
○ Logo após, manifesta-se como uma ​ulceração de borda plana ou 
hipertrófica, bem delimitada, com fundo granulomatoso, 
vermelho-vivo e friável ​(sangramento fácil ao toque)​, que ​evolui 
lentamente para lesão vegetante ou úlcero-vegetante 
○ Tem configuração em espelho, podendo ser única ou múltipla 
○ Quase sempre unilateral 
● Diagnóstico 
○ Biópsia 
○ SWAB 
■ Giemsa ou Wright 
■ Corpos intracitoplasmáticos em células mononucleares 
(corpúsculos de Donovan) 
● Tratamento 
 
● Diferença da donovanose para o condiloma é que este último são lesões 
vegetativas (crista de galo) 
 
 
 
 SÍFILIS HERPES LGV CANCRO 
MOLE 
DONOVANOSE 
AGENTE Treponema 
pallidum 
HSV 1 e 2 Chlamydia 
trachomatis 
Haemophilus 
ducreyi 
Klebsiella granulomatis 
Nº DE 
ÚLCERAS 
Única Múltiplas Única Única/Múltipla
s 
Única/Múltiplas 
ASPECTOS 
DAS ULCERAS 
Bordas 
endurecidas c/ 
superfície lisa 
e limpa 
Bordas 
definidas, 
fundo 
limpo, não 
friável 
Úlcera 
pequena ou 
pápula 
(primeira 
fase) 
Bordas 
salientes e com 
fissuras 
radiadas com 
fundo sujo e 
friável 
Borda hipertrófica 
ou plana, lesão 
úlcero-vegetante 
friável. Auto 
inoculado (em 
espelho) 
SENSIBILIDAD
E 
Indolor Dolorosa Indolor Dolorosa Indolor 
ADENOPATIA Unilateral Bilateral Inguinal, 
crônica, 
unilateral 
dolorosa 
(segunda 
fase) 
Presente em 
50% unilateral 
Não há adenite, 
raramente pode-se 
formar psudobubão 
na região inguinal, 
unilateral 
FISTULIZAÇÃ
O 
Não Não Sim, em 
bico de 
regador 
Presente Não 
PROFUNDIDA
DE 
Moderada Superficial 
(<1mm) 
Superficial Moderada Profunda 
TRATAMENT
O 
○ A
n
e
x
o 
q
u
a
d
r
o 
2 
- 
1º episodio: 
Aciclovir 
400 mg 
8/8hrs, 7 a 
10 dias ou 
fanciclovir 
250 mg 
8/8hrs, 7 a 
10 dias 
2º episodio: 
Aciclovir 
400 mg 
3x/dia/5dias 
ou 800 mg 
2x/dia/5dias 
ou 800 mg 
3x/dia/2dias 
Doxiciclina 
100 mg 
2x/dia por 
3 semanas 
ou 
Eritromicin
a 500 mg 
4x/dia por 
3 semanas 
ou 
Azitromici
na 1g 
1x/semana 
por 3 
semanas 
Azitromicina 
1g dose única 
ou Ceftriaxone 
250 mg IM 
dose única, 
Ciprofloxacino 
(contraindicad
o para 
gestantes e 
lactentes) 500 
mg 2x/dia por 
3 dias ou 
Eritromicina 
500 mg 3x/dia 
por 7 dias 
Doxiciclina 100 mg 
2x/dia por 3 semanas 
ou até cicatrização 
completa das lesões 
ou Azitromicina 1g 
1x/semana por 3 
semanas ou ate 
cicatrização 
completa das lesões 
ou 
Ciprofloxacino 750 
mg 2x/dia por 3 
semanas ou até 
cicatrização total das 
lesões 
PERIODO DE 
INCUBAÇÃO 
Primária: 10 
a 90 dias 
(média de 3 
semanas) 
Secundária: 
surge 2-8 
semanas após 
o 
desaparecime
nto do cancro 
duro 
Tardia 
terciaria: Mais 
de 1 ano 
Varia de 13 
a 14 dias no 
caso de 
primo-infec
ção 
sintomática 
e em outros 
casos a 
media é de 
4 dias. 
Entra em 
fases 
latentes 
podendo 
Varia de 3 
a 30 dias 
3 a 5 dias 30 dias a 6 meses 
 
 
 
 
 
 
 
 
desde a ultima 
manifestação 
clinica 
demorar 
meses/anos 
para 
demonstrar 
fase ativa 
 SÍFILIS PRIMARIA SÍFILIS SECUNDÁRIA SÍFILIS TERCIÁRIA 
MANIFESTAÇ
ÕES CLÍNICAS 
Na fase precoce há 
mácula/pápula que se 
desenvolve e gera uma 
erosão, na fase tardia 
essa erosão se 
caracteriza por um 
fundo limpo, indolor, 
borda bem delimitada, 
regular e endurecida, 
não é friável. Regressão 
em 1 a 5 semanas 
Usualmente surgem em 
2-8 semanas após o 
desaparecimento do 
cancro duro, presença de 
rash generalizado 
incluindo palmas e 
plantas, placas mucosas, 
condiloma lata ou plano, 
sintomas constitucionais. 
Resolução em 2 a 10 
semanas 
Presença de 'gomas' 
tuberculosos, 
neurossífilis 
assintomática, paresia 
geral, insuficiência 
valvar aórtica, 
aneurisma da aorta 
TRATAMENTO 1. Benzatina 
2,4 milhões 
UI, avaliar 
parceria(s) 
e 
seguimento 
clínico-sor
ológico 
(HIV, 
HBV, 
HCV) 
1. Benzatina 4,8 
milhões UI, 
avaliar 
parceria(s) e 
seguimento 
clínico-soroló
gico (HIV, 
HBV, HCV) 
P. Benzatina 7,2 
milhões UI, avaliar 
parceria(s) e seguimento 
clínico-sorológico (HIV, 
HBV, HCV)

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