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Biossegurança AULA 8 – ISOLAMENTO, INFECÇÃO HOSPITALAR CCIH Isolamento: segregação do paciente do convívio de outras pessoas, durante o período de transmissibilidade da doença infecciosa. 1. assistência adequada ao paciente; 2. Aumentar a segurança e a confiança no trabalho; 3. Diminuir a possibilidade de ocorrência de um surto entre as pessoas que assistem diretamente ao paciente, familiares e a comunidade infecção hospitalar: síndrome infecciosa adquirida após hospitalização ou realização de procedimento ambulatorial. • Obs. 1 Pode ocorrer após a alta, desde que esteja relacionada com algum procedimento realizado durante a internação. • Obs. 2 O diagnóstico de infecção hospitalar só pode ser dado por um profissional treinado (médico ou enfermeiro com qualificação especial em Infecção Hospitalar). Procedimentos ambulatoriais CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar Conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço e definir se a ocorrência destes episódios de infecção está dentro de parâmetros aceitáveis. ➢ Isto significa conhecer a literatura mundial sobre o assunto e saber reconhecer as taxas aceitáveis de infecção hospitalar para cada tipo de serviço. Elaborar normas de padronização para que os procedimentos realizados na instituição sigam uma técnica asséptica (sem a penetração de microrganismos), diminuindo o risco de o paciente adquirir infecção. Colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares. Realizar controle da prescrição de antibióticos, evitando que os mesmos sejam utilizados de maneira descontrolada no hospital. Recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis, quando se trata de pacientes hospitalizados. Oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física das unidades de saúde. RESUMO: Estudo epidemiológico, retrospectivo, documental, realizado em hospital universitário de Fortaleza-CE. Teve por objetivos verificar taxa de prevalência de infecção hospitalar (IH), tipos de infecções, patógenos e seu perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Foram analisadas 512 fichas de notificação de IH ocorridas ao longo de 2007. A taxa de IH anual média foi de 8,2%. As IH reuniram 149 (29,1%) registros de pneumonias, 136 (26,6%) infecções de corrente sanguínea, 87 (17%) infecções do trato urinário, 57 (11,1%) infecções de catéter central, 47 (9,2%) infecções de sítio cirúrgico. Os principais agentes foram: Klebsiella pneumoniae (22%), Staphylococcus aureus (20%), Pseudomonas aeruginosa (14%), Acinetobacter sp (13%), Escherichia coli (10%), Enterobacter sp (9%) e Candida sp. (9%). O perfil de sensibilidade dos dois patógenos predominantes foi: Klebsiella pneumoniae (mais de 50% de sensibilidade ao meropenem, imipenem, gentamicina, amicacina e piperacilina mais tazobactam); Staphylococcus aureus (resistência a eritromicina (66,0%), oxacilina (77,3%), penicilina (84,9%)). Ocorrência de bactérias multirresistentes em um centro de terapia intensiva de hospital brasileiro de emergências RESULTADOS: Totalizou-se 68 pacientes portadores de bactérias multiresistentes dos quais 47 (69,1%) do sexo masculino, com média de idade de 55 anos correspondeu. Todos os pacientes foram submetidos a intubação endotraqueal e a punção venosa central. CONCLUSÕES: O Staphylococcus sp. coagulase- negativo foi a bactéria mais freqüente (36,4%) seguido do Staphylococcus aureus (19%). A classe de antimicrobiano mais utilizado foi a cefalosporina (21,4%). O conhecimento das infecções permitiu refletir sobre a problemática da multiresistência, orientar as ações educativas e favorecer as intervenções de prevenção e controle de situações- problema
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