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Semiologia da coluna cervical

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Isabella Kelly Divino @a.estudantedefisio 
Semiologia 
Coluna Cervical
Testes especiais 
Manobra de SPURLING (Radiculopatia Cervical): Dor 
irradiada ou parestesia com a extensão da cabeça 
e rotação leve da mesma (reprodução da dor 
radicular). 
1 – O paciente senta-se com uma postura cervical 
neutra. Avalie se há sintomas em repouso. 
2 – O paciente é instruído a flexionar lateralmente 
sua cabeça para o lado dos sintomas referidos. 
Se houver dor radicular, o teste é positivo. 
3 – Se houver sintomas até este momento, o 
examinador então aplica uma força combinada de 
compressão e flexão lateral no sentido da flexão 
lateral. Se houver dor radicular, o teste é positivo. 
 
Teste de Valsalva: Ocasiona um aumento da 
pressão intratecal; auxílio diagnóstico nas lesões 
expansivas ou pode ser associada às manobras 
acima para sensibilizá-las.. 
1 - O paciente assume uma posição sentada. 
2 – O paciente é instruído a prender a respiração 
fazendo força para baixo, como se quisesse 
evacuar. 
3 – A reprodução da dor concordante durante o 
esforço para baixo é considerada uma resposta 
positiva. 
 
Teste de Jackson (Hiperextensão Cervical): 
1 – O paciente assume uma posição sentada. 
2 – O paciente é instruído a estender o seu 
pescoço até o primeiro ponto de dor. Se houver 
dor, o paciente é instruído a estender o pescoço 
até a amplitude de movimento máxima. 
3 – A reprodução de sintomas é considerada uma 
resposta positiva. 
 
Teste de Compressão Compressão progressiva 
da cabeça pode ocasionar um aumento da dor 
cervical, devido ao estreitamento foraminal. 
Isabella Kelly Divino @a.estudantedefisio 
. 
1 – O paciente assume uma posição sentada. 
2 – O examinador fica atrás do paciente. Com um 
cotovelo em cada ombro, o examinador aplica 
uma força para baixo na cabeça do paciente. 
3 – A reprodução dos sintomas é considerada 
uma resposta positiva. 
Teste de Sharp Purser (estabilidade da parte 
cervical alta da coluna vertebral): 
1 – O paciente assume uma posição sentada. A 
cabeça do paciente deve estar ligeiramente 
flexionada. O examinador avalia os sintomas em 
repouso. 
2 – O examinador fica ao lado do paciente e 
estabiliza o processor espinhoso de C2 usando 
uma pegada em pinça, 
3 – Delicadamente em um primeiro momento, o 
examinador aplica uma força de translação 
posterior com a palma da mão na testa do 
paciente em um sentido posterior. 
4 – Os sintomas são avaliados em ambos os graus 
de deslocamento linear (palpados) ou provocação 
do sistema. 
5 – Em geral, um teste positivo é identificado pela 
reprodução dos sintomas miopáticos. 
 
 
Teste de distração 
1 - Paciente sentado e mãos do examinador no 
queixo e na região posterior da cabeça do 
paciente → realiza-se a distração da região 
cervical = exerce pressão para cima sobre a 
cabeça do paciente 
2 - Vai abrir os forames neurais e aliviar a dor 
consequente da compressão radicular desse nível. 
 
Teste de Lhermitte 
Sensação de choque descendente com 
parestesias em mãos e/ou pernas durante a flexão 
cervical forçada, sugestivo de mielopatia. 
Diagnóstico de irritação meníngea e esclerose 
múltipla. 
1 - Paciente sentado, flete-se a cabeça de encontro 
ao tórax, podendo-se sensibilizar o teste com a 
flexão dos quadris 
2 - Teste positivo quando paciente refere dor ou 
parestesias; dor irradiada para as extremidades.

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