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Distúrbios ácido-básicos

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Distúrbios ácido-básicos 1
🧪
Distúrbios ácido-básicos
pH sanguíneo: 7,35-7,45
PCO2: 35-45 mmHg
HCO3: 22-26 mEq/L
Classificação dos distúrbios ácido-básicos
Distúrbios primários:
Qualquer alteração na PCO2 ou no HCO3 vai provocar alteração na concentração 
de hidrogênio:
PCO2 aumentado → acidose respiratória
PCO2 reduzido → alcalose respiratória
HCO3 aumentado → alcalose metabólica
HCO3 reduzido → acidose respiratória
Distúrbios secundários:
Ex: se a PCO2 aumentar, a tendência é que o HCO3 também aumente → tentativa 
compensatória
As respostas secundárias não corrigem totalmente a alteração 
na H+ pelo distúrbio ácido-básico primário
Respostas aos distúrbios ácido-básicos
Acidose metabólica:
Aumento do volume corrente e da frequência respiratória
Distúrbios ácido-básicos 2
Queda na PCO2
Resposta em 30-120min
Manifestações clínicas: Hiperventilação (Kussmaul), vasodilatação, bradicardia 
(não é tão frequente), letargia, coma, hipotensão
A magnitude da resposta pode ser definida por essa equação, assim como a PCO2 
esperada:
Se PCO2 >23 → acidose respiratória secundária
Se PCO2 <23 → alcalose respiratória secundária
Tratamento: tratar a causa base → corrigir HCO3 se pH≤ 7,15 ou HCO3≤15
Total de HCO3 para correção = 0,5*peso (24 - HCO3) → repor 50% agora e 50% de 
4-6h se for preciso (diluído na mesma quantidade de SG por 30')
Alcalose metabólica:
Redução do volume corrente e da frequência respiratória
Aumento na PCO2
A magnitude da resposta pode ser definida por essa equação, assim como a PCO2 
esperada:
→Alcalose salino responsiva:
Cl urinário < 10 mEq/L
Causas: diuréticos, vômitos, diarréia (perda de volume)
Tratamento: Volume (em ml) de Cl para correção = 0,2*peso*(100-Cl sérico)/154
Depois de 30min pedir outra gaso para verificar se é salino responsiva ou resistente
→Alcalose salino resistente:
Distúrbios ácido-básicos 3
Cl urinário > 10 mEq/L 
Causas: intoxicação por corticóide, redução do K (não é por perda de volume)
Tratamento: repor K com espironolactona ou IECA (enalapril)
Acidose respiratória:
Causa: hipoventilação
Aguda X Crônica:
Aguda: a cada aumento de 10mmHg na PCO2, sobe 1mEq/L de HCO3
Crônica: a cada aumento de 10mmHg na PCO2, sobe mais de 1mEq/L de HCO3
Manifestações clínicas: agitação, cefaléia, sonolência, papiledema, arritmia 
cardíaca
Tratamento: causa base (ex.: DPOC, overdose de benzodiazepínico)+ 
Ventilação mecânica
Alcalose respiratória:
Causa: hiperventilação
Aguda X Crônica:
Aguda: a cada diminuição de 10mmHg na PCO2, desce 2mEq/L de HCO3
Crônica: a cada diminuição de 10mmHg na PCO2, desce mais de 2mEq/L de HCO3
Manifestações clínicas: confusão mental, parestesias, tetânia, crises 
convulsivas, arritmia cardíaca
Tratamento: causa base
Respostas aos distúrbios acido-básicos respiratórios
Respostas secundárias a alterações na PCO2 ocorre nos rins → ajuste de 
absorção de HCO3 nos túbulos proximais
Reposta lenta que se complera dentro de 2-3 dias
Distúrbios respiratórios agudos:
Alterações agudas produzem pouco efeito no HCO3 plasmático
Distúrbios ácido-básicos 4
Distúrbios respiratórios crônicos:
Aumento na PCO2 → aumento na reabsorção de HCO3 → aumento da 
concentração plasmática de HCO3
Redução na PCO2 → redução na reabsorção de HCO3 → redução da 
concentração plasmática de HCO3
A magnitude da resposta é semelhante para a acidose e para alcalose, sendo 
analisada por essa equação:
Como diagnosticar distúrbio ácido-básico?
1. Ver se PCO2 ou pH estão fora da faixa normal → Há um distúrbio 
hidroeletrolítico
2. Compare a seta de direção (aumentando/diminuindo) dos dois:
Se PCO2 e pH estão na mesma direção → Distúrbio ácido básico metabólico 
primário
Se PCO2 e pH estão em direções diferentes → Distúrbio ácido básico 
respiratório primário
 Porém o distúrbio pode ser misto:
Se PCO2 anormal e pH normal → a alteração direcional do PCO2 indica o 
distúrbio respiratório e o distúrbio metabólico oposto
Se pH anormal e PCO2 normal → a alteração direcional do pH indica o distúrbio 
metabólico e o distúrbio respiratório oposto
Distúrbios ácido-básicos 5
3. Analisar se há desequilíbrios ácido-básicos adicionais (exceto se já for um 
distúrbio misto)
Em um distúrbio metabólico primário:
Se PCO2 > PCO2 esperado → acidose respiratória secundária
Se PCO2 < PCO2 esperado → alcalose respiratória secundária
Em um distúrbio respiratório primário:
Níveis normais ou quase normais de HCO3 → distúrbio agudo
Em acidose respiratória crônica:
Se HCO3 > HCO3 esperado → alcalose metabólica secundária
Em alcalose respiratória crônica:
Se HCO3 < HCO3 esperado → acidose metabólica secundária
4. Uso de GAPs para avaliar acidose metabólica
Antes era calculado assim:
Hoje é assim:
AG= Na + K - [( Cl + HCO3) + 2*albumina 0,5*fosfato + lactato]
Referência: -2 a +2
Acidose de ânion gap elevado:
Causada pelo acúmulo de ácidos fixos ou não voláteis
Distúrbios ácido-básicos 6
Principais causas: SALUD → Salicilatos (AAS, AZT, metformina, metotrexato); 
Álcool (etilenoglicol, metanol, propilenoglicol, etanol); acidose Latica; Uremia; 
cetoacidose Diabética
Acidose de ânion gap normal:
Também chamada de acidose metabólica hiperclorêmica → tentativa do Cl em 
manter a neutralidade da carga
Causada por perda de bicarbonato
Principais causas: diarréia, insuficiência renal precoce, infusão de solução 
salina isotônica
Na CaD, há inicialmente uma acidose de ânio gap elevado, 
mas se houver infusão agressiva de solução salina isotônica na 
fase inicial de tratamento, o paciente pode evoluir com acidose 
metabólica de ânion gap normal, em substituição ao primeiro 
tipo de acidose.
Por isso, apenas a monitorização de HCO3 vai criar a 
impressão de qua a CaD não está melhorando, mas a relação 
delta-delta fornece a medida certa do status ácido-básico do 
paciente
4. Avaliar se a alcalose é salino responsiva ou salino resistente
Relação delta-delta
É utilizada para avaliar a presença de outro distúrbio ácido-básico metabólico 
(acidose metabólica com ânion gap normal ou alcalose metabólica) quando já se 
tem uma acidose metabólica de ânion gap elevado.
Acidose metabólica com ânion gap elevado e com razões entre deltas <1 → 
coexistencia de acidose metabólica com ânion gap normal (hiperclorêmica)
Acidose metabólica com ânion gap elevado e com razões entre deltas >1 → 
coexistência de alcalose metabólica
Distúrbios ácido-básicos 7

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